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americano, cujo estudo sobre a escolha racional foi importante para a análise da
dos cidadãos devem ser plenas, com possibilidade de eleger preferências, tanto
eleitores são qualificados para votar, os perdedores não podem criar obstáculos à
2 DOWNS, Anthony. Uma Teoria Econômica da Democracia. São Paulo: Edusp, 1999, p.
45
O Mito do Eleitor Racional. In: RIBEIRO, Marcia Carla Pereira; DOMINGUES,
Victor Hugo; KLEIN, Vinicius. (Org.). Análise Econômica do Direito: Justiça e
Desenvolvimento. 1ed.Curitiba: CRV, 2016, v. 1, p. 23-26.
para afirmar que os indivíduos são egoístas no âmbito privado e são altruístas nas
que sejam eleitos, os partidos políticos devem agir de forma a atender a demanda do
igualmente egoísta. Anthony Downs afirma que, normalmente, ser politicamente bem-
informações sobre seus candidatos, não disporão do tempo para buscar dados sobre
3Anthony Downs salienta que “o termo racional nunca é aplicado aos fins de um agente, mas
somente a seus meios”. E, ainda, “a função política das eleições numa democracia,
presumimos, é selecionar um governo. Portanto, comportamento racional vinculado às
eleições é comportamento orientado para esse fim e nenhum outro”. (DOWNS, Anthony.
Uma Teoria Econômica da Democracia. São Paulo: Edusp, 1999, p. 27-29)
decisões. 5 De outro viés, o custo não compensa o esforço para avaliar os candidatos.
O voto individual tem importância irrisória e não trará nenhum efeito. Por isso, o
eleitor não é irracional, mas é racionalmente ignorante. Escolhe ser ignorante em razão
dos custos envolvidos e dos baixos benefícios auferidos. Diante desse fato,
verdadeiro acusar o eleitor de ser egoísta, da mesma forma que os eleitos, pois não se
segundo Anthony Downs, é mais difícil e mais importante que num sistema bipartidário,
quantidade e o eleitor não tem certeza de quem está apoiando 6. O partido procura
maximização de seus próprios votos, e não da coalizão – o partido não tem intenção
eleitores não são apenas ignorantes, mas piores: são irracionais – além de egoístas. A
não me torna pior se ele, sozinho, não souber nada sobre política. 8
irracional no dia da eleição, não se pode esperar que seja racional nos demais dias do
5 DOWNS, Anthony. Uma Teoria Econômica da Democracia. São Paulo: Edusp, 1999, p.
277
6 DOWNS, Anthony. Uma Teoria Econômica da Democracia. São Paulo: Edusp, 1999, p.
169
7 DOWNS, Anthony. Uma Teoria Econômica da Democracia. São Paulo: Edusp, 1999, p.
179
8CAPLAN, Bryan. The Myth of the Rational Voter. Why Democracies Choose Bad Policies.
Princeton: Princeton University Press, 2007, pos. 1.729 (Kindle Edition).
O Mito do Eleitor Racional. In: RIBEIRO, Marcia Carla Pereira; DOMINGUES,
Victor Hugo; KLEIN, Vinicius. (Org.). Análise Econômica do Direito: Justiça e
Desenvolvimento. 1ed.Curitiba: CRV, 2016, v. 1, p. 23-26.
ano 9. Nessa linha, o eleitor irracional (racionalmente irracional, como nomeia) assume
Na linha de Bryan Caplan, não existe incentivo para o que eleitor seja racional
geral, as pessoas não sabem com exatidão o que querem11 e o grau de preconceito que
9 CAPLAN, Bryan. The Myth of the Rational Voter. Why Democracies Choose Bad
Policies. Princeton: Princeton University Press, 2007, pos. 2.095 (Kindle Edition).
10 CAPLAN, Bryan. The Myth of the Rational Voter. Why Democracies Choose Bad
Policies. Princeton: Princeton University Press, 2007, pos 2278 (Kindle Edition).
1999.
CAPLAN, Bryan. The Myth of the Rational Voter. Why Democracies Choose