INTERNATIONAL NURSING CONGRESS 1

Theme: Good practices of nursing representations

In the construction of society
May 9-12, 2017

Enfermagem Frente à Sepse: uma revisão literária

Lorena Santos Teles (Acadêmica de Enfermagem da Universidade Tiradentes), e-mail:

lorenateles.lt@gmail.com;
Lorena Pina Galdino (Acadêmica de Enfermagem da Universidade Tiradentes) e-mail:
lorena24011@hotmail.com;
Maria Marta Prado Lima (Acadêmica de Enfermagem da Universidade Tiradentes) e-mail:
marta.pradoenf@gmail.com;
Mayara Moura Santos (Acadêmica de Enfermagem da Universidade Tiradentes) e-mail:
mayaracepi@hotmail.com;
Luan Araújo Cardoso (Docente de Enfermagem da Universidade Tiradentes) e-mail:
Luan10cardozo@hotmail.com

Linha Assistencial 01 Modelos e impactos do cuidado de enfermagem nas condições de saúde da

população. Sublinha de pesquisa: Desenvolvimento e avaliação de políticas e modelos de cuidado de
enfermagem em serviços de atenção hospitalar.

INTRODUÇÃO presença dos microorganismo ou através das

Sepse é definida como uma infecção
generalizada, ou seja, atinge todos os
sistemas. Atualmente é definido como uma
síndrome de resposta inflamatória sistemática .
“Esta doença tem sido reconhecida como um
problema de saúde pública e um desafio para
as organizações de saúde por estar entre as
principais causas de morte de pacientes
hospitalizados.” (BARRETO et al., 2016).
Ocorre quando o paciente possui ou adquiri
uma infecção primária, onde está torna-se
resistente aos antibióticos, não é devidamente
tratada.
A sua fisiopatologia começa quando a
infecção é detectada, o que leva a liberação
de moléculas desencadeantes, seguida pela
liberação dos mediadores primários,
ocorrendo à ativação da resposta imune
celular e humoral, acarretando na liberação
dos mediadores secundários, levando o
paciente ao choque séptico. A presença do
patógeno leva a uma complexa interação entre
a infecção e a resposta imune, pró-inflamatória
e pró-coagulante do hospedeiro. O processo
inflamatório começa a ser desencadeado pela
suas toxinas, gerando uma grande produção
de mediadores inflamatórios, levando a
ativação destas células, fazendo com que o
organismo perca o controle desse processo
inflamatório, causando o comprometimento
dos órgãos, evoluindo para a síndrome da
insuficiência de múltiplos órgãos. O sistema
imune libera as células fagocitárias, que são
os macrófagos, monócitos e granulócitos,
quando estas não consegue controlar o
processo infeccioso, as imunoglobulinas, que
são os anticorpos, começam a atuar neste
combate.
É confirmado o quadro de sepse, quando o
paciente apresenta dois ou mais dos seguintes
parâmetros: temperatura maior que 38°C ou
menor que 36°C, frequência cardíaca maior
que 90 bpm, frequência respiratória maior que
20 rpm e leucometria maior que 12.000 ou
menor que 4.000 mm. Sepse grave é
identificada quando há presença de
hipoperfusão, hipotensão e disfunção
orgânica. Desde os últimos anos, os esforços
para o combate da sepse vêm aumentando,
através dos avanços tecnológicos, o maior
entendimento de sua patogênese, melhor
compreensão dos mecanismos de ativação
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das vias inflamatórias e de coagulação e o
desenvolvimento de novos fármacos, porém
ainda podemos ver um aumento do número de
quadros clínicos relacionados a esta
síndrome. “Estudos trazem a sepse como a
principal causa de morte em unidades de
terapia intensiva (UTIs) não cardiológicas,
entretanto, as taxas de letalidade podem diferir
de acordo com as condições socioeconômicas
de cada país.” (MEDEIROS et al., 2015).
“Neste contexto, a atuação da equipe de
enfermagem se faz imprescindível no
atendimento ao usuário com diagnostico
suspeito ou confirmado de sepse grave ou
choque séptico, uma vez que é a equipe que
está mais próxima do usuário durante todo o
momento do cuidado, além de ser aquela que
quando devidamente treinada, é capaz de
identificar precocemente os sinais e sintomas
de alerta para sepse, assim como implementar
as intervenções específicas preconizadas
pelos guidelines e protocolos institucionais.”
(MEDEIROS et al., 2015).
Cabe a equipe de enfermagem, planejar,
coordenar e programar ações com que venha
reforçar a prevenção desta síndrome e
melhora o seu prognóstico. “Para haver
controle eficaz de infecções, é necessária a
convocação de outros setores do âmbito
hospitalar, não se restringindo ao trabalho da
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
(CCIH). Ao se delegar responsabilidades aos
profissionais das demais unidades do hospital,
poderá haver uma coesão de forças, de modo
que cada um ativamente co-participe no
controle e prevenção das infecções.”
(SIQUEIRA et al., 2011).
. necessitam de terapia imunossupressora. A
OBJETIVOS
Realizar uma revisão literária integrativa
sobre a ocorrência dos quadros clínicos de
sepse nas unidades hospitalares e a presença
da enfermagem para o combate e controle
desta síndrome
MATERIAL E MÉTODOS
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Este estudo foi elaborado a partir de uma
análise bibliográfica, utilizando os descritores
(DECNS): Sepse/Sepsis; Cuidados de
Enfermagem/Nursing care; Equipe de
Enfermagem/Nursing team” nas bases de
dados PubMed, Scielo, BSV, Resvista
Eletrônica de Enfermagem. Foi pesquisados
artigos dos anos de 2011 a 2017, onde foram
encontrados doze artigos, dos quais 5 foram
descartados, por ser fora de integra e por não
está no período correspondente.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
De acordo com os artigos pesquisados, os
principais fatores que desencadeante da
sepse nas unidades hospitalares, é a
realização de procedimentos invasivos, maior
tempo de internação, doenças predisponentes,
a falta de lavagem das mãos pelos os
profissionais, deficiência do controle de
infecção, a falta de cuidado na manipulação
de cateteres e nas trocas de curativos, os que
são pacientes internados nas Unidades de
Terapia Intensiva onde possuem um maior
risco de desenvolver esta síndrome e de ir a
óbito, algumas doenças de base, que
ocasionam deficiência da imunidade, o uso de
antibioticoterapia de amplo espectro, entre
outros fatores.
O procedimento invasivo por romper uma
barreira de proteção, a pele, acaba
contribuindo para o reservatório de
microorganismos. De acordos com dados a
alta mortalidade de sepse ocorre com os
pacientes que apresentam hapatopatias
crônicas, que são os pacientes que
enfermagem, para atuar no combate da sepse,
deve está sempre higienizado as mãos antes
e após o contato direto com o paciente,
principalmente após o contanto com sangue,
secreções, excreções, equipamentos
contaminados e após a retirada das luvas,
porém, a equipe de enfermagem, não está
lavando as mãos corretamente, o que leva a
uma infecção cruzada, contribuindo para o
aumento dos números de sepse. Cabe ao
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enfermeiro responsável pelo setor, realizar
uma educação permanente, orientando a sua
equipe a importância da higienização das
mãos e que está deve está sempre presente
antes e após as suas ações, ela também deve
ressaltar que as lavagens das mãos é um
procedimentos simples, mas que é essencial
para interromper a cadeia de transmissão dos
patógenos, ainda durante a educação
permanente, o enfermeiro também deve
treinar a sua equipe a realizar as lavagens das
mãos corretamente. Além da higienização das
mãos, a enfermagem, deve também está
atenta quanto aos procedimentos estéreis,
como a sondagem, a troca de curativo, entre
outros.
É de suma importância que o enfermeiro
saiba manipular os cateteres, como o cateter
de hemodiálise, o cateter venoso central, pois
a manipulação de forma errônea pode levar a
migração de bactérias para a corrente
sanguínea, é necessário também que a equipe
de enfermagem realize as mudanças de
decúbito a fim de evitar a formação das lesões
por pressões, evitando assim que ocorra o
rompimento da barreira mecânica. “Por meio
da observação dos cuidados de enfermagem
frente ao paciente séptico elucida-se a
continuidade de pesquisas nessa área a fim
de prevenir o surgimento de novos casos e
melhorar o seu prognostico.” (SIQUEIRA et
a,.).
CONCLUSÕES
Percebe-se a importância da equipe de
enfermagem no combate a síndrome
inflamatória sistêmica ou sepse. A
enfermagem por está em contato direto com o
paciente durante a assistência tem o dever de
prezar pela esterilidade de técnicas, durante a
manipulação de cateteres e que também
realize a higienização correta das mãos antes
e após o contato com o paciente, é necessário
que o enfermeiro oriente sempre a sua equipe
quanto à importância de realizar a lavagens
das mãos. Durante a avaliação ao paciente, o
enfermeiro deve ter o olhar crítico quanto à
3
presença de algum sintoma relacionado à
infecção, a fim de detectar um quadro
infeccioso de forma precoce, e saber atuar
durante o seu tratamento. É por fim, o
enfermeiro ao ter um caso de sepse
confirmado no seu setor ou ala, ele deve
realizar um levantamento, para identificar a
causa que o levou a este paciente a
desenvolver este quadro. A enfermagem deve
sempre atuar em conjunto com a equipe
multiprofissional, a fim de unir forças no
combate a sepsecemia.
Descritores: Sepse/Sepsis; Cuidados de
Enfermagem/Nursing care; Equipe de
Enfermagem/Nursing team
.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Universidade Tiradentes e a
Coordenação do curso de Enfermagem por
montar este grande evento em na instituição e
no nosso Estado.
REFERÊNCIAS
SILVA, Bruna Lopes da; et al. Morbimortalidade Hospitalar
por Sepse no Sistema Único de Saúde. Rev. Enfermagem
UFPE on line. Recife, 9 de Janeiro, 2013.
CUNHA, Sérgio da. Equipe multidisciplinar do HUPE de
combate a sepse. Rev. HUPE. Rio de Janeiro, vol.2, n.3,
Jul/Set, 2013.
SIQUEIRA, Bruna Franciele; et al. Concepções de
Enfermeiros Referentes a Sepse em Pacientes em Terapia
Intensiva. Rev. Enferm. UFPE on line. Jan/Fev, 2011.
BARRETO, M.F.C.; et al. Sepses em um hospital
universitário: um estudo prospectivo para a análise de
custos da hospitalização dos pacientes. Rev. Esc. Enferm.
USP. São Paulo, vol.50, n.2, Mar/Abr, 2016.
MEDEIROS, Adriane Pinto de; et al. Implementação de um
protocolo clínico gerenciado de sepse grave e choque
séptico. Revista de Qualidade HC. São Paulo, 2015.
OLIVEIRA, Francimar Tinoco de; at al. Desvio positivo como
estratégia na prevenção e controle das infecções da
corrente sanguínea nos cuidados intensivos. Rev. Esc.
Enferm. USP. São Paulp, vol.51, 3 de Abril, 2017.
PERIN, Daniele Cristina; et al. Medidas baseadas em
evidência para prevenir infecções da corrente sanguínea
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associadas a linha central: uma revisão sistemática. Rev.
Latino-Am. Enferm. Ribeirão Preto, vol. 24, 01 de Setembro,
2016.