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Impostos no Brasil
Contribuição de Da Redação
Friday, 07 January 2005
Registro de fatos importantes que afetam as pessoas físicas e jurídicas que pagam tributos no Brasil.
Trata-se de um resumo de artigos publicados, em 2004, na imprensa especializada e que, merecem reflexão por parte
das pessoas e empresas brasileiras.
Artigo de Elvira Lobato, publicado na primeira página e na página B1 do jornal Folha de São Paulo de 25, dez/2004,
mostra o absurdo de impostos que o governo brasileiro cobra sobre os serviços telefônicos.
Com a conversa de que os impostos são para "combate à pobreza" (alguém acredita?), o imposto é de 2 a 3 vezes maior
que o do segundo colocado (Argentina). Tabela comparativa :
- Argentina - 21%
- França - 19,6%
- Inglaterra - 17,5%
- Portugal - 17%
- Venezuela - 16,5%
- Alemanha - 16%
- Espanha - 16%
- México - 15%
- Austrália - 10%
- Coréia - 10%
- EUA - 10%
- Canadá - 7%
Serviço telefônico é serviço público de primeira necessidade. Algum dos políticos em quem V. votou está se esforçando
para baixar tais impostos?
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Fala, Brasil!
Estudo do Banco Mundial, descrito em artigo de Marcelo Carneiro, publicado na Revista Veja nº 1874 de 6 de outubro
de 2004, apresenta dados de levantamento junto a 1642 empresas sobre as razões que limitam os investimentos das
empresas no Brasil. Pela ordem:
- 71,7% - Crédito
- 67,2% - Corrupção
- 52,2% - Crime
- 20,3% - Eletricidade
Artigo de Maria Fineto e Marcelo de Oliveira, publicada no jornal Correio Popular de 1 de agosto de 2004, na pág. B-2,
mostra a incidência de impostos em 84 produtos. O parágrafo 5º do artigo 150 da Constituição Federal determina que o
cidadão seja informado com exatidão e clareza sobre os impostos embutidos nos bens e serviços. Mas essa lei tem 15
anos, os srs. deputados não se preocuparam em regulamentá-la e, portanto, até hoje, essa lei não é aplicada.
A tabela abaixo, preparada pelo Núcleo dos Jovens Empresários de Joinville, mostra a situação:
Cachaça
83,07%
Álcool
43,28%
Cobertor
37,42%
Cigarro
81,65%
Amaciante
43,16%
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Milho Verde
37,37%
Forno de Microondas
56,99%
Ventilador
43,16%
Sapatos
37,37%
Cerveja (lata)
56%
Garfos / Facas
42,70%
Margarina
37,18%
Gasolina
53,03%
Sabão em Pó
42,27%
Óleo
37,18%
Shampoo
52,33%
Sabonete
42%
Molho de Tomate
36,66%
Vídeo Cassete
52,06%
Pasta de Dentes
42%
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Café
36,52%
DVD
51,59%
Aparelho de Barbear
41,98%
Toalha de Banho
36,33%
Casa Popular
49,02%
Brinquedos
41,98%
Travesseiro
36,00%
Desodorante
47,25%
Telefone Celular
41%
36%
CD
47,25%
Sabão em Barra
40,50%
Ervilhas
35,86%
Refrigerador
47,06%
Saponáceo
40,50%
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Macarrão
35,20%
Condicionador
47,01%
Detergente
40,50%
Farinha
34,47%
Refrigerante
47%
Açucar
40,50%
Telha
34,47%
Telefonia
46,65%
Papel Higiênico
40,50%
Tijolo
34,23%
Torradeira
45,89%
Fogão 4 bocas
39,50%
Chocolate
32%
Energia Elétrica
45,81%
Automóvel 1.0
39,29%
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Contas de Água
29,83%
Tinta
45,77%
Biscoito
38,50%
Sal
29,48%
Copos
45,60%
Refreso em Pó
38,32%
Iogurte
24%
Água Mineral
45,11%
Aparelho de Som
38%
Livros
23,75%
Pratos
44,76%
TV
38%
Frutas
22,96%
Panelas
44,47%
Computador
38%
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Ovos
21,79%
Esponja de Aço
44,35%
Desinfetante
37,54%
Leite
19,24%
Ferro de Passar
44,35%
Água Sanitária
37,84%
Carne Bovina
18,67%
Vaso Sanitário
44,11%
Achocolatado
37,84%
Peixe
18%
Batedeira
43,64%
Suco
37,84%
Feijão
18%
Liquidificador
43,64%
Roupas
37,84%
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Arroz
18%
43,63
Lençol
37,51%
Frango
17,91%
Artigo de Maria Finetto e Marcelo de Oliveira publicado na pág. B-2 do jornal Correio Popular, de 1, ago/2004, mostra
que a carga tributária sobre rendimentos do trabalho no Brasil é de 42,2%, menor apenas quea da Dinamarca (43,1%)
onde, como é sabido o estado provê serviços proporcionais ao que cobra. Abaixo estão as cargas tributárias em
diversos países (Brasil, dados de 2003; demais países, dados de 2002):
Dinamarca
43,1%
Brasil
42,2%
Bélgica
41,4%
Alemanha
41,2%
Finlândia
31,7%
Suécia
30,4%
Uruguai
28,4%
França
26,5%
Canadá
25,7%
Estados Unidos
24,3%
Suiça
21,5%
Portugal
16,4%
México
9,1%
Coréia do Sul
8,7%
28.07.04 - Tributos sobre vinhos: Argentina 17% ... Brasil 46% ...
Artigo Vinho argentino popular invade o Brasil, de Vilma Gasques, publicado na pág. B-2 do jornal Correio Popular de
28, jul/2004, cita que a carga tributária sobre vinhos no Brasil é de 46% e, na Argentina, de 17%. Cita também que a
União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra) está solicitando ao Ministério da Agricultura que imponha cotas e tarifas para
restringir a entrada de vinhos argentinos.
Comentários: a Uvibra está na contramão. Em lugar de buscar protecionismo deveria lutar contra a extorsiva carga
tributária brasileira. O Mercosul é um dos meios de se forçar o governo brasileiro a adotar taxas decentes de tributação.,
Artigo publicado na pág. B5 do jornal Folha de São Paulo, em 11 de julho de 2004, cita projeto do deputado Cláudio
Magrão (PPS-SP) apresentado no plenário da Câmara em 28,abr/2004 - e que não recebeu nenhuma emenda -
suprimindo isenção existente desde 1996 sobre a incidência de imposto de renda sobre lucros e dividendos. O
argumento do referido deputado é que os impostos sobre rendimentos do trabalho são superiores aos impostos sobre
lucros e dividendos.
Comentários: aparentemente não ocorreu ao referido deputado propor a redução dos impostos sobre os rendimentos do
trabalho que, como claramente mostrado em outros artigos neste website, estão entre os maiores do mundo.
Artigo de Sandra Balbi, publicado na pág. B1 do jornal Folha de São Paulo, em 7, jul/2004, mostra que as empresas
brasileiras pagam atá 61 diferentes tributos. Simulações feitas pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário,
http://www.tributarista.org.br com base nos balanços de dias grandes empresas, mostra que entre 1999 e 2003 uma dela
pagou impostos equivalentes a 435% do lucro e a outra pagou 889% do lucro.
Artigo publicado na pág. B3 do jornal Correio Popular, em 10, jul/2004 cita estudo da PriceWaterhouseCoopers
indicando que a carga tributária sobre energia elétrica no Brasil, que já era de 34,5%, chegará a 40% em 2004 e em
40,5% em 2005. Na Alemanha essea carga é 13,8%, nos Estados Unidos de 8,2% e na França de 5,2 %.
A coluna de Luís Nassif na pág. B3 do jornal Folha de São Paulo, de 3, jul/2004, mostra que uma medidada provisória
que será apreciada pelo congresso na próxima semana propõe aumento de mais 6% no PIS-COFINS afetando
especialmente produtos da cesta básica como arroz, leite, carne, frango e peixe.
"É impossivel qualquer movimento em direção ao desenvolvimento com essa carga tributária.", diz o conceituado
comentarista econômico.
Reportagem de Marcos Cézari publicada nas páginas A1 e B10 do jornal Folha de São Paulo, em 2, jul/2004, com
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base em estudos do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário mostra que a carga tributária no primeiro trimeste
2004 foi de 40,01% do PIB. Em relação a igual período de 2003 a arrecadação aumentou 56,69% mais do que o PIB.
Comentários: Isso na vigência dos mandatos do Sr. Lula (presidente) e do Sr. Palloci (ministro da fazenda), que
diziam que a carga tributária não aumentaria.
Reportagem publicada na pág. B1 do jornal Folha de São Paulo, em 27, jun/2004, mostra que nos últimos 10 anos o
governo aumentou impostos em 255%. No mesmo período o PIB cresceu apenas 2,2% ao ano, o desmprego aumentou
(2,6 milhões de vagas cortadas) e o comércio teve prejuizo.
Reportagem e artigo publicados na primeira página e na pàg. B1 do jornal Folha de São Paulo, de 23, jun/2004, mostram
que a carga tributária que o governo impõe aos brasileiros chegou a 38,11% do PIB. Os aumentos recentes decorrem
pricipalmente do COFINS:
- Em fevereiro de 2004 o governo aumentou 153,3% o COFINS para determinados tipos de empresas de serviços
Veja o aumento da carga tributária sobre os brasileiros nos últimos anos, até 23, jun/2004 (em % do PIB):
Ano
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
% do PIB
27,47
29,33
31,31
32,84
33,68
35,84
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36,11
38,11
Empresários como Antônio Ermírio de Moraes (Grupo Votorantim) e executivos de entidades como o IBPT (Instituto
Brasileiro de Planejamento Tributário), a CNI (Confederação Nacional da Indústria), a ABIMAQ (Associação Brasileira da
Indústria de Máquinas e Equipamentos), o SINDUSCOM (Sindicato da Construção Civil de São Paulo) e a ABIPLAST
(Associação da Indústria de Plásticos) já se manifetaram contra essa elevada carga tributária.
Comentários: Ainda falta um movimento de pressão da sociedade brasileira para forçar a redução da carga fiscal (que é
das maiores do mundo) e exigir um retorno aceitável dos impostos em serviços e investimentos.
Artigo de Érica Fraga, publicado em 16. jun/2004 na pág. B2 do jornal Folha de São Paulo, mostra que os juros no Brasil
(que estão entre os mais altos do mundo) são em grande parte decorrentes dos elevados tributos diretos e indiretos.
Entre os tributos diretos estão IOF, CPMF, IR na fonte, PIS e Cofins. O tributo indireto é depósito compulsório, isto é, o
dinheiro que o governo obriga os bancos a depositarem no banco Banco Central sem qualquer remuneração. Mesmo que
a taxa básica de juros, as despesas, o lucro dos bancos e o retorno de investidores foeem zero, ainda assim (em razão
dos tributos) o custo anual de uma operação mensal dde crédito seria de 29,4%.
Conforme artigo de Vilma Gasques publicado no jornal Correio Popular, Campinas, 15, jun/2004, pág. B-3, desde 1996
o governo não reajusta a tabela que define o Imposto de Renda que os assalariados são obrigados a recolher na fonte.
Nesse período, enquanto a renda média do trabalhador caiu 0,77%, o Imposto de Renda na fonte cresceu 15%. E, além
de não corrigir a tabela, o governo manteve a alíquota de 27,5%, que já deveria ter sido baixada para 25%
Isso mostra claramente os conceitos de ética e honestidade dos governantes e burocratas que, de 1996 até hoje,
ocuparam cargos relacionados ao tema.
E artigo de Vilma Gasques publicado no jornal Correio Popular, Campinas, 15, jun/2004, pág. B-3, está citado estudo
do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) que mostra carga tributária potencial, em 2003, de 51,48% do
PIB. São 21 tributos.
O artigo cita ainda que o brasileiro trabalha em média 4 meses e treze dias para pagar tributos e ainda trabalha mais
cerca de 3 meses e oito dias para comprar os serviços que o governo deveria lhe dar em troca dos impostos pagos!
Artigo de Antonio Delfim Neto, publicado em 09, jun/2004 na pág. A 2 do jornal Folha de São Paulo, mostra que entre
2003 e 2004 os depósitos de brasileiros no exterior passaram de 7,9 para 16,7 bilhões de dólares (praticamente dobraram).
O artigo aponta como causa principal o aumento das alíquotas do PIS e do Cofins, que resultou no aumento da já
elevada carga fiscal e estimulou as empresas a aplicarem seus excedentes no exterior. E mostra, com a tabela
reproduzida abaixo, a inflûencia da tributação sobre as aplicações financeiras:
Selic
Rendimento
100%
15,80%
-7,60%
-1,2%
COFINS
-1,65%
-0,25%
PIS
Contribuição Social
-9,00%
-1,42%
0,83%
0,13%
Imposto de Renda
2,31%
0,37%
2,31%
0,37%
Rendimento Líquido
59,90%
9,46%
"Com uma taxa de juro Selic de 15,8% ao ano, e considerando uma inflação de 7% neste ano, verifica-se que o
rendimento das aplicações financeiras é, somente, de 230 pontos acima da inflação - contra um risco Brasil de 600 pontos.
A solução não é, evidentemente, elevar os juros, mas, sim, diminuir a tributação."
Boletim Jurídico publicado em mai/2004 pela VSBG Advogados cita que o geverno federal vem cobrando de maneira
ilegal e abusiva o tributo Cofins de clínicas médicas.
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Conforme descreve o boletim, a Súmula nº 276 de 15, mai/2004, da Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ),
por unanimidade, declarou que "as sociedades civis de prestação de serviços profissionais são isentas de Cofins,
irrelevante o regime adotado". Portanto, o pagamente de tal tributo pode e deve ser questionado perante o Poder
Judiciário.
28.04.04 - Carga tributária sobre tarifas públicas é das mais altas do mundo
Artigo publicado na revista Veja, edição 1851 de 28, abr/2004, pág. 34, mostra que o governo brasileiro aplica tributação
exorbitante sobre tarifas públicas como gás de cozinha, telefone e energia elétrica. Há casos em que a tributação fica
de 6 a 10 vezes maios que na Inglaterra ou nos Estados Unidos. O artigo mostrou a tabela abaixo:
Gás de Cozinha
Telefone
Energia Elétrica
Brasil
22%
até 32%
até 31%
EUA
15%
3%
7%
Inglaterra
18%
17,5%
5%
Reportagem publicada no jornal Folha de São Paulo, pág. B3, em 30, mar/2004, informa que o Conselho Monetário
Nacional revogou a proibição que viorava desde 1997 com relação ao parcelamento de compras com cartão de crédito no
exterior.
Tal suspensão, e mais a criação de alíquota de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de 2,5% sobre gastos com
cartão de crédito, foram adotadas para melhorar as contas externas do país que, naquele ano, eram deficitárias em
função do câmbio controlado.
Agora, com o câmbio regularizado, foi retirada a proibição de parcelamento. Mas o imposto fica porque rende R$ 52
milhões por ano ao governo...
Informação publicada na revista Veja de 3, mar/2004, pág. 34, mostra as diferenças entr o comportamento do fisco no
Brasil e nos EUA quando uma empresa entre em concordata:
Nos Estados Unidos 90% das empresas que entram em processo de concordata conseguem se recuperar.
No Brasil só 10% conseguem o mesmo...
O quadro a seguir dimensiona as diferenças entre os dois países, segundo as leis em vigor:
Legislação
Credores
Acordos
Dívidas Passadas
EUA
Induz à recuperação
Os credores podem fazer concessões, como reduzir os juros e espaçar os pagamentos sem participação do juiz.
Quem compra a empresa em concordata não precisa, necessariamente, quitar as dívidas anteriores com o fisco.
Brasil
Induz à falência
Notícia publicada pelo jornal Folha de São Paulo em 25, dez/2003, página B3, informa que o presidente sancionou lei
prorrogando a alíquota de 27,5% do Imposto de Renda das Pessoas Físicas.
Na prática corresponde ao aumento da alíquota de 25% para 27,5% pois a legislação anteriormente em vigor estabelecia
alíquota de 25% a partir de jan/2004.
Artigo de Marcos Cézari publicado em 7, nov/2003 no jornal Folha de São Paulo, página B3, relata conclusões do
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Apenas com impostos sobre valor agregado, IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e ICMS (Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços), as empresas brasileiras pagam 29,8% contra 15,7% da média global.
Os 29,8% de tributação sobre a produção no Brasil só perdem para a taxa da Colômbia. Na Ásia, a média é de apenas 7,5%.
No Japão é 5% e na China é 17%.
Segundo Marcelo Natale, sócio-diretor da Deloitte e cordenador da pesquisa, "ao concentrar a tributação sobre a produção,
o Brasil reforça o modelo regressivo que concentra a renda e não gera empregos". Além de taxar excessivamente a
produção, o Brasil não deixa de taxar pesadamente a renda das empresas, comenta Natale.
A carga fiscal sobre o lucro das empresas também é maior no Brasil (34%) do que a média da América Latina (30,7%)
e a média mundial (32,27%).
Em resumo, o Brasil possui um dos mais complexos e onerosos sistemas tributários mundiais.
Artigo assinado por Luiz Nassif, publicado no jornal Folha de São Paulo em 6, nov/2003, página B3, comenta que a
Medida Provisória que aumentou a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) de 3% para 7,6% vai
arrasar as empresas prestadoras de serviços, escolas e pequenas empresas, além de aumentar a carga tributária de
forma evidente.
E esse não é o único imposto sobre serviços. Em São Paulo uma empresa de serviços pagará 7,6% de Cofins, 1,55 de
PIS e 5% de ISS, diretos sobre o faturamento bruto. Paga-se imposto até sobre o dinheiro não recebido do inadimplente.
Mais uma vez utilizou-se a simplificação do debate público para impinjir uma carga brutal de impostos, especialmente às
empresas que absorvem mais mão de obra (pequenas empresas e empresas de serviços).
(Notícia publicada na pág. B-3 do jornal Correio Popular, de Campinas, em 21, out/2003):
Cálculo feito pela CEFIPE (Centro de Estudos de Finanças Pessoas e Negócios) mostra que o brasileiro em 2003 terá
pago, em média, R$ 3.000,00 em impostos, o equivalente a 38% do PIB.
Marcos Silvestre, coordenador da CEFIPE pergunta: "Dá para enxergar esse valor no retorno dos serviços públicos que
a sociedade obtém? Dá para dizer que esse dinheiro está retornando para nossas mãos na forma de benefícios
públicos, na saúde, educação, infra-estrutura e no social?" O economista defende um amplo trabalho de fiscalização da
utilização dos recursos públicos.
Artigo de Marcos Cézari publicado em 9out03 na Folha de São Paulo (pág. B13) Segundo estudo divulgado em 9.
out/2003 pelo IBPT-Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, no primeiro semestre de 2003 a união, os estados e
os municípios ficaram com 37,5% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Em 1996 a carga tributária era de
27,29% do PIB e vem aumentando continuamente desde então.
Artigo de Alexandre Secco e João Gabriel de Lima publicada nas páginas 36 a 43 da revista Veja, de 3, set/2003,
apresenta cálculos estimativos de 20 impostos diretos, indiretos e despesas provocadas pela ineficiência estatal que
correm em 33,6% a renda da classe média.
12.02.03 - Só crescem países com carga tributária menor que 27% do PIB
Carta de Leitor apresentada na revista Veja de 12, fev/2003 menciona estudo do Banco Mundial que constatou que os
únicos países que conseguiram crescer com taxas significativas nos últimos 30 anos foram aqueles cuja carga
tributária ficou abaixo de 27% do PIB.
Artigo de Denise Neumann publicado em 10, fev/2003 no jornal Valor Econômico, página A5, mostra que entre 1996 e
2002 o peso dos serviços públicos na renda dos brasileiros passou de 13% para 27%. Só no ano de 2002, juntando a
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corrosão inflacionária dos salários e o aumento das tarifas públicas, a renda média caiu entre 6 e 7%.
Artigo de Sandra Balbi publicado em 5, fev/2003 no jornal Folha de São Paulo, página B4, mostra que o brasileiro paga
uma das maiores taxas de tributos ao governo, inferior apenas à da Suécia e à da Alemanha. Entre 1996 e 2002 a carga
tributária passou de 27,29% do PIB para 36,45% do PIB. Em resumo, o brasileiro trabalha 4 meses e 13 dias por ano
para pagar impostos.
multidoc
Alguns Impostos
COFINS: Taxa cobrada pelo governo federal equivalente a 3% da receita bruta mensal das empresas.
Quem paga: Empresas
Onde é aplicado: Os recursos são destinados à Previdência Social.