Atualmente, mais da metade da população mundial vive em áreas
urbanas. Em primeiro lugar, é preciso lembrar que uma cidade é composta por uma sociedade local, na qual cada um contribui com sua própria força para construir e manter a vida e seu espaço. Nesse sentido, “tornar um lugar mais inteligente, humano e criativo” não se refere apenas ao ambiente sem barreiras para as pessoas com deficiência, mas também se refere a um conjunto de ações que visam garantir a igualdade de direitos e aproximar sujeitos e grupos sociais inacessíveis e grupos com mais oportunidades. Uma cidade inclusiva deve primeiro reconhecer os problemas que sua população possui e que podem ser ocasionados pelas diferenças de classe social, educação, idade, deficiência, gênero, preconceito social ou preconceitos étnico raciais, para então desenvolver ações e soluções que necessariamente irão demandar por políticas públicas e boa gestão dos recursos públicos. Acredito que para impulsionarmos as mudanças, o governo deveria investir em melhores infraestruturas, principalmente em espaços públicos de maior circulação, como por exemplo: hospitais, clinicas, escolas e praças. Em Santarém devemos enfatizar o problema das ruas, que se encontram em estado precário e são muito insalubres para os moradores de bairros não pavimentados, já que o saneamento básico não está presente nessas áreas. Além da falta de ruas asfaltadas, também falta atendimento de qualidade nessas comunidades, tanto na educação quanto na saúde. O governo poderia ter um papel maior em suas ações, pois além de não fazer contribuições adequadas para a nossa região, aparecem apenas quando lhes convém, ou seja, no período de eleições. Concluindo, devo dizer que a chave para resolver nossos problemas urbanos é um governo mais justo onde, independentemente da situação financeira das famílias, ofereça educação de qualidade, programas de apoio, campanhas contra drogas mais eficazes, polícia de alta qualidade e infraestrutura completa em toda a região.