Você está na página 1de 9

ANTONIO

DONIZETE
FERREIRA
DA SILVA

COORDENADORIA DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL


ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR CSI n.º 10/2019

1. Finalidade
O presente estudo tem como finalidade encontrar a melhor solução para promover a segurança das
áreas e instalações do TRT da 2ª Região, visando à proteção das pessoas e do patrimônio do
Regional, bem como apoiar na segurança geral, tendo a atividade caráter de complementaridade às
ações promovidas pela Segurança Institucional do Tribunal.
Tem-se que a atividade de vigilância é fundamental no apoio ao cumprimento da missão da
Segurança Institucional, que é a de promover as condições precípuas de segurança a fim de
possibilitar aos magistrados e servidores do TRT 2ª Região o pleno exercício de suas atribuições, e
disponibilizar aos jurisdicionados uma efetiva prestação jurisdicional. Isto posto, contratar empresa
especializada na prestação de serviços de vigilância, desarmada e armada, devidamente credenciada
para exercer serviços de vigilância de áreas e instalações deste Regional, com a finalidade de
garantir a incolumidade física das pessoas e a integridade das instalações e do patrimônio
institucional é extremamente necessário.

2. Histórico
Vige atualmente o Contrato n.º 24/2015, resultante do Pregão n.º 097/2014, com vigência de
01/02/2015 até 31/01/2020 - (PROAD n.º 51805/2018). O acompanhamento de sua execução
apresentou dois aspectos que podem ser aperfeiçoados: 1) redução da força de trabalho terceirizada,
substituindo-a em parte por sistemas de segurança eletrônicos combinados com o monitoramento
remoto com vistas à economicidade; 2) divisão da contratação por lotes, o que aperfeiçoa a
fiscalização da execução mensal, tanto a operacional coma administrativa.

3. Soluções existentes no mercado


Considerando a finalidade da contratação, vislumbra-se quatro opções existentes no mercado:
1) Aumento do quadro de servidores do quadro de Técnico Administrativo – Especialidade
Segurança (Agentes de Segurança Judiciária);
2) Contratação de serviços de vigilância terceirizada;
3) Instalação de sistemas eletrônicos, alarmes e outros equipamentos como sensores de movimento,
sensores de presença, travas e fechaduras automáticas, sistemas biométricos, etc.;
4) Aperfeiçoamento do uso do sistema de CFTV já instalado no Tribunal.
Diante de tais soluções, verifica-se que duas são principais e duas acessórias ou complementares,
porém, não excludentes entre si, sendo válidas a contratação de força de trabalho especializada,
tanto de servidores como terceirizados e a instalação de equipamentos de segurança eletrônicos.
Todavia, para analisar melhor as soluções possíveis, optou-se por dividi-la de duas formas: as duas
primeiras serão analisadas por necessidade de força de trabalho e, as duas últimas, pelo critério da
adequação da tecnologia associada ao tipo de prestação de serviço operacional necessário.
Para a primeira parte, como base de cálculo para a definição da quantidade de postos de serviço,
toma-se como base a Portaria n.º 07, de 13 de abril de 2015, do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão e a Instrução Normativa n.º 5, de 26 de maio de 2017, bem como seu caderno
técnico. Como definições técnicas de métrica, o estudo avaliou a realização dos serviços,
estabelecendo-se o número necessário de pessoas para prover a sensação de segurança desejável, de
modo que se considerou o serviço de segurança como um serviço continuado, que mesmo sendo
auxiliar, é necessário à Administração para o desempenho de suas atribuições, cuja interrupção pode
comprometer a continuidade das suas atividades.
Partindo deste pressuposto, definiu-se que o posto de serviço é a unidade de medida básica, pelo
qual é aferida a prestação de serviços, caracterizado pelo período durante o qual o posto deverá ser
guarnecido por pessoas qualificadas para o desempenho das tarefas exigidas, em determinadas áreas
físicas, internas e externas às unidades judiciais, considerando o tempo de abertura dos prédios para
o atendimento ao público, realização de audiências e demais serviços do Regional.
Este tipo de análise considera ainda a necessidade de maior grau de ostensividade do posto de
serviço, a exposição ao risco do patrimônio, além do aspecto humanista e legal voltados à proteção
da integridade física das pessoas, tanto quanto no aspecto de prevenção e intervenção contra
agressões físicas quanto na prestação de socorro, casos em que a atuação humana é fundamental.
Ante estas necessidades, elegeu-se como unidade de medida para a contratação desses serviços o
“posto/dia”, tendo em vista ainda a maior facilidade da administração no gerenciamento do
contrato, além da consequente padronização prevista no parágrafo 1º, do Art. 1º, da Portaria n.º 07,
de 13 de abril de 2015, do MPOG, bem como o que dispõe o caderno técnico de logística dos
serviços de vigilância, vinculado à Instrução Normativa n.º 5, de 26 de maio de 2017.
Considerando que a abertura dos prédios no Regional, de 2ª a 6ª feira, dá-se às 07h00 e o
encerramento das atividades às 21h00, conforme Resolução GP n.º 01/2008. As audiências e
atendimento ao público iniciam-se às 08h00 e findam às 18h00. Porém, há inúmeros casos de
audiências que chegam até às 20h00. Também se considerou que Magistrados e Servidores
cotidianamente exercem suas atividades até às 21h00.
Considerou-se ainda, para a definição da quantidade de postos de serviço, critério contido no
Procedimento de Controle Administrativo – 0010092 - 71.2017.2.00.0000, do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ), que determina que as revistas em pessoas, bolsas, mochilas e demais pertences seja
realizado por pessoas do mesmo gênero da pessoa revistada. Assim, principalmente nos prédios em
que não há equipamentos de raio-X, torna-se necessário haver um posto de trabalho exclusivo para
profissionais do sexo feminino, além dos postos de trabalho para profissionais do sexo masculino,
durante o período de abertura dos prédios.
Isto posto, a equação para a definição do quantitativo de postos de trabalho é a relação entre: a)
áreas de controle de acesso; b) circulação média de pessoas; c) período de abertura dos prédios; d)
escala dos profissionais; e) revista de pessoas e bolsas pelo mesmo gênero do profissional; f)
quantidade de varas do trabalho por andar por prédio e; g) estrutura física das áreas e instalações.
Tem-se como exemplo que, para um prédio com área pequena e com baixo volume de circulação de
pessoas, são necessários no mínimo três postos de trabalho, sendo um posto de serviço para abertura
do prédio; outro posto para atuação do profissional durante todo o período de abertura do prédio;
outro posto de trabalho para o fechamento do expediente; somando-se a estes tantos postos de
trabalho quanto bastem para atender aos andares dos prédios conforme sua estrutura, de modo que
um profissional não atenda mais de dois andares concomitantemente, respectivas salas de audiência,
áreas de controle de acesso e postos de trabalho para o gênero específico, etc.
Ante ao exposto, tendo estes parâmetros como base, estima-se que para promover a sensação de
segurança necessária, deve haver 272 (duzentos e setenta e dois) postos de trabalho divididos para
todos as unidades do Regional. Definida a métrica, analisa-se as opções:
Quanto à primeira opção, aumento do quadro de servidores do quadro de Técnico Administrativo –
Especialidade Segurança (Agentes de Segurança Judiciária), tal medida apresenta-se como inviável
neste momento, pois a criação de cargos depende de lei específica, bem como a disponibilidade de
recursos orçamentários, o que também depende de normas e autorizações específicas.
Ademais, novas nomeações para o cargo de Agente de Segurança esbarram na Recomendação CSJT
n.º. 21, de 23 de dezembro de 2017, que orienta aos Tribunais Regionais do Trabalho que adotem
providências necessárias ao cumprimento do disposto no artigo 103, da Lei n.º 13.408/2016, que
por sua vez estabelece diretrizes para o provimento de cargos públicos.
Tem-se ainda que as atribuições dos Agentes de Segurança são muito diferentes das dos
profissionais de vigilância, embora atividades complementares, não há que se falar em identidade,
sendo a atividade de vigilância mais propicia a atender a finalidade desta proposta de contratação.
Quanto à segunda opção, contratação de serviços de vigilância terceirizada, por ser uma espécie de
contratação vigente atualmente, testada e que atende perfeitamente a finalidade almejada, aliados ao
custo menor em relação à contratação de Agentes de Segurança, tal opção, apresenta-se como a
mais indicada, devido a diversos fatores.
Tem-se que a atividade de vigilância é regulada por lei (Lei n.º 7.102, 20 de junho de 1983), sendo
autorizada e fiscalizada, em todo território nacional, pela Polícia Federal, que autoriza e fiscaliza o
funcionamento das empresas especializadas na prestação destes serviços, assim, tais serviços, tem
qualidade e regulamentação suficientes para atender a finalidade da contratação. No mesmo sentido,
por equiparação, entende-se a aplicação do Decreto n.º 9.507, de 21 de setembro de 2018, que
dispõe sobre a contratação de serviços com a Administração Pública, incluindo tal atividade.
Constata-se, ainda, que as empresas especializadas empregam profissionais devidamente
capacitados, denominados vigilantes, que atuam em ocorrências diversas em apoio aos Agentes de
Segurança e exercem vigilância ostensiva e preventiva nas instalações do Tribunal, atuam no
controle de acesso operando barreiras físicas, portais detectores de metal, aparelhos de raio-X, de
forma a inibir ou impedir invasão e atos contra pessoas e patrimônio.
A atividade de vigilância é complementar à da Segurança Institucional e tem sido testada e
aperfeiçoada constantemente podendo-se afirmar que tal contratação atende à finalidade proposta, e,
em que pese haver um aparato com diversos equipamentos, a de vigilância deve ser desenvolvida
eminentemente por seres humanos, não podendo ser substituída por outras opções tecnológicas
existentes no mercado, como, por exemplo, instalação de alarmes e sensores de presença. Tem-se
que a atuação humana se faz necessária devido ao tipo de serviço a ser desenvolvido, e assim, os
equipamentos eletrônicos são complementares.
Quanto à terceira opção, a instalação de sistemas eletrônicos, alarmes e outros equipamentos como
sensores de movimento, sensores de presença, travas e fechaduras automáticas, sistemas
biométricos, etc., tem-se que estes equipamentos são importantes, porém não substituem a atuação
humana de forma isolada, funcionando como acessório e apoio apenas, sendo que em apenas alguns
locais e casos específicos podem ser utilizados, o que está sendo considerado para avaliar a
quantidade de redução dos postos de trabalho a serem contratados. Nada impede que haja alarmes,
sensores de presença e fechaduras eletrônicas em determinados ambientes, todavia, para atender a
uma ocorrência de “briga” ou “desinteligência” entre partes, apoiar em primeiros socorros e na
prevenção e combate a incêndio, a ação humana direta é insubstituível.
Quanto à quarta opção, o aperfeiçoamento do uso do sistema de CFTV já instalado no Tribunal, o
raciocínio inicia-se como o mesmo empregado a outros sistemas eletrônicos, porém, neste caso,
além da atuação passiva do sistema de câmeras e sensores dos equipamentos já instalados,
pressupõe-se que haja atuação humana na operação do sistema de câmeras, o que não substitui a
atuação completa dos vigilantes, mas está sendo considerada para a sensível redução do número
destes, mas não a substituição completa, devido ao tipo de segurança que se almeja, não sendo
apenas segurança de patrimônio e sim de pessoas, o que exige atuação presencial. Desta forma,
avalia-se o uso do sistema de CFTV como substituto da atuação de seres humanos considerando-se
a sensível redução da contratação de profissionais.
Por tudo isso, analisando as opções existentes no mercado, conclui-se que a contratação de serviços
de vigilância terceirizada é a melhor opção existente, sem prejuízo do caráter complementar dos
equipamentos eletrônicos e do uso do sistema de CFTV. Desta forma, considerando que há diversas
empresas especializadas que prestam serviços de vigilância, sugere-se que a realização de pregão
eletrônico para ampliar a competitividade, gerando maior economicidade para a Administração.

4. Relação de Dependência com o Contratado


Não há relação de dependência direta com eventual contratado, pois a atividade de vigilância é
regulamentada por lei e encontra limites expressos, exigindo-se do contratado que atenda a diversos
requisitos, como, por exemplo, que aloque nos postos de serviço apenas profissionais que sejam
capacitados em curso específico, tenham plena capacidade física e intelectual, além de requisitos
quanto à idade, formação acadêmica entre outras.
As definições das atribuições específicas dos vigilantes, além das que constam em lei, serão
discriminadas no Termo de Referência e servirão de base para a elaboração de uma espécie de
check-list de obrigações a serem verificadas mensalmente pela fiscalização do Tribunal. Na
prestação deste tipo de serviço, salvo melhor juízo, não se vislumbra a transferência de
conhecimento tecnológico, pois a realização dos serviços consiste basicamente em fornecer a
sensação de segurança aos magistrados, servidores e demais usuários desta Justiça Especializada.

5. Transição Contratual

Considerando a complexidade dos serviços, aliada à difusa estrutura das áreas e instalações do
Regional, bem como a grande área de jurisdição da 2ª Região, deverão ser permitidas visitas
técnicas em tantas vezes quanto bastem para a completa compreensão dos serviços a serem
prestados pelos interessados em participar do processo licitatório, sendo tais visitas acompanhadas
de servidores da segurança institucional, expressamente destacados para a função.

6. Critérios de Sustentabilidade

A proposta de contratação visa ao recomendado pelo Ato GP n.º 07/2011, deste Regional, bem
como pelo Guia de Contratações Sustentáveis do Conselho Superior da Justiça do Trabalho
(Resolução CSJT n.º 103/2012), e, atende ao disposto no Guia Prático de Contratações Sustentáveis
e o Plano de Logística Sustentável do TRT da 2ª Região. Desta maneira, três premissas serão
levadas em conta: redução do quadro de pessoal; redução de uso de combustíveis fósseis, e, redução
do consumo de energia elétrica, água e papel.
Quanto à redução de pessoal, em que pese o contrato vigente já ter sido reduzido, a meta para 2020
é a redução de 20% do número quando comparado ao ano de referência, 2015, conforme consta do
Plano de Logística Sustentável do TRT da 2ª Região.
Como no ano de referência (2015), havia 311 (trezentos e onze) postos, para atender a meta é
necessário chegar o mais próximo possível de 248 (duzentos e quarenta e oito) postos. Atualmente
há 272 (duzentos e setenta e dois) postos. Assim, buscando atingir a meta proposta, o número
almejado como ideal e considerado razoável para atender às necessidades dos serviços é de no
mínimo 248 (duzentos e quarenta e oito) postos, número este revelado como possível de ser
alcançado dentro das premissas de referência.
No cenário proposto serão reduzidos principalmente postos de trabalho noturnos, em número final a
ser definido no Termo de Referência. Porém, os indicativos iniciais apontam que tal redução
alcança 24 (vinte e quatro) postos de serviço, podendo chegar a 30 (trinta) postos de serviço. Assim,
em qualquer cenário, atingir-se-ia a meta proposta sem prejudicar a execução dos serviços.
Pretende-se adicionar em substituição à mão de obra humana, tecnologia do sistema de CFTV,
alarmes e outros equipamentos. Assim, não se perderá qualidade no serviço de segurança e, além
disso, tal redução gera economia considerável de recursos financeiros, em uma estimativa inicial de
cerca de 20%, em comparação aos valores do contrato vigente.
Quanto à redução de uso de combustíveis fósseis, a proposta é que a contratação seja dividida em
cinco lotes, que terão como referência as circunscrições, a saber: Capital, Circunscrição de
Guarulhos, Circunscrição de Osasco, Circunscrição de São Bernardo e Circunscrição de Santos.
Desta maneira, espera-se que os deslocamentos de veículos dentro das áreas seja menor, se
comparado à atual contratação, pois, em lote único, a sede da empresa se encontra na capital, e, seus
respectivos supervisores deslocam-se diariamente da sede para as regiões, por meio de veículos
movidos a combustíveis fósseis. Com a divisão por lotes, espera-se que a(s) empresa(s)
contratada(s) realize(m) menos deslocamentos de veículos dentro das áreas das respectivas regiões.
Quanto à redução do consumo de energia elétrica, água e papel, a presente proposta considera que
com a redução do quadro, menos pessoas utilizarão, por exemplo, os sanitários (descargas) no
período noturno, além de menos luzes para a realização das rondas e, onde ainda houver emprego
de vigilantes, será proposta a instalação de dispositivos eletrônicos do tipo “bastão de ronda”,
assim, não haverá mais necessidade de registros das rondas e relatórios em papel, sendo este tipo de
serviço registrado em dispositivos eletrônicos.

7. Análise de Custo

Levando-se em consideração as soluções levantadas chegou-se as seguintes conclusões:


• O aumento do número de servidores da área de segurança se mostra inviável, tanto pelos
motivos já elencados no item 3, como pelo impacto orçamentário / financeiro que esta solução
causaria, além da dependência de lei e outras normas específicas.
• A melhor maneira de otimizar os procedimentos operacionais de segurança sem perder de
vista a relação custo / benefício seria uma conjunção entre o modelo atualmente adotado
(Contratação de serviços de vigilância terceirizada) aliado ao aprimoramento do sistema de
monitoramento por CFTV (citado no item 12).
• Como referência para análise de custos, considerou-se o Caderno Técnico do Ministério do
Planejamento e Gestão, bem como o Caderno de Estudos Técnicos do Estado de São Paulo, o
CADTERC, que é um site institucional que objetiva divulgar as diretrizes para contratações de
fornecedores de serviços terceirizados pelos órgãos da Administração Pública Estadual.
Atualmente, o contrato de prestação de serviço contempla 272 (duzentos e setenta e dois) postos de
vigilância nas diversas dependências do Regional, gerando um custo anual aproximado de R$
27.214.701,36. Este estudo está propondo uma redução de, no mínimo, 32 (trinta e dois) postos de
trabalho, deixando o futuro contrato com o valor anual aproximado de R$ 21.311.143,85
Conforme explicitado no item 12, está se propondo a contratação de empresa especializada em
monitoramento eletrônico. Tal contratação terá caráter adicional ao serviço de vigilância tradicional,
mais precisamente no período noturno, período em que será feita maior redução do número de
postos físicos. Estima-se que tal contratação tenha valor anual aproximado de R$ 900.000,00.
Vale o destaque para que, ainda que a contratação do monitoramento eletrônico seja realizada em
processo separado, pelo que se apresentou neste estudo, em nada afetará a presente proposta de
contratação, pois, cada uma, embora complementares, possuem requisitos técnicos muito distintos.
Ante ao exposto, levando-se em consideração os valores estimados para os novos contratos de
vigilância e de monitoramento eletrônico, teríamos valor anual aproximado de R$ 22.211.143,85.
Para efeito comparativo, abaixo a descriminação dos valores:
Proposta para o ano de 2020 com contratação
Modelo atual de contrato de vigilância com de 240 postos de vigilância, mais o valor
272 postos de serviços estimado para a contratação de prestadora de
serviço de monitoramento eletrônico
R$ 27.214.701,36 R$ 22.211.143,85
Economia mínima anual esperada (valor aproximado): R$ 5.003.557,51

8. Definição do Objeto
Contratação de empresa especializada na prestação de serviços de vigilância armada e desarmada, a
ser exercida dentro dos limites dos estabelecimentos das Unidades deste regional, com a finalidade
de garantir a integridade física das pessoas e a incolumidade do patrimônio no local.
9. Justificativa de Escolha da Solução
Analisando-se as opções disponíveis, a contratação de empresa especializada para execução dos
serviços de vigilância mostra-se a melhor opção de custo-benefício. Além disso, atende aos critérios
de sustentabilidade, com grande vantagem econômica para a Administração. Destaca-se ainda que
se trata de uma contratação já realizada atualmente, sendo testada e com avaliação geral positiva,
que atende a finalidade a que se destina, apenas carecendo de aperfeiçoamentos a serem indicados
no termo de Referência para uma melhor fiscalização da execução. Por estes motivos, tem-se que a
contratação de empresa especializada para execução dos serviços de vigilância é a melhor opção
para promover a sensação de segurança nas unidades do Regional.

10. Legislação Sobre o Assunto

Lei n.º 8.666/1993; Lei n.º 7.102/1983; Decreto n.º 89.56/1983; Lei n.º 12.694/2012; Portaria nº
3.233/2012-DG/DPF, de 10/12/2012; Resolução CSJT n.º 175/2016; Resolução CNJ n.º 104/2010;
Resolução CNJ n.º 176/2013; Resolução CNJ n.º 239/2016; Portaria n.º 07, de 13 de abril de 2015,
do MPOG, e, a Instrução Normativa n.º 5, de 26 de maio de 2017.

11. Premissas Técnicas


Não há necessidade de adequações técnicas, haja vista que os serviços atualmente são prestados em
caráter contínuo e há nas instalações do Regional, salas e demais estruturas adequadas ao seu
funcionamento e à execução dos serviços a serem contratados.

12. Complementos Adicionais à Contratação


Esta proposta de contratação tem como complemento indireto a proposta de contratação de
monitoramento eletrônico. O estudo está em fase de elaboração em conjunto com as Secretaria de
Infraestrutura, Logística e Administração Predial e a Secretaria de Tecnologia da Informação e
Comunicações. Porém, em que pese complementares, são distintas tecnicamente e possuem
requisitos muito próprios, que justificam contratação em separado, além de haver necessidade de
obras estruturais da sala de monitoramento, o que poderia comprometer os prazos da presente
proposta. Todavia, foram feitos testes pela equipe da SETIC com equipamentos atualmente
instalados e o resultado foi positivo e mostrou que a solução é viável, eficiente e eficaz. Como o
monitoramento eletrônico apresentou-se viável, e, por não comprometer a contratação dos serviços
de vigilância, segue em paralelo, mantendo-se as condições inseridas no Termo de Referência.

Você também pode gostar