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Formação Tecnológica
Disciplina: AENEE
FICHA DE TRABALHO Nº 1
O dia-a-dia na Creche
Os materiais deverão ser diversificados e adequados a cada idade, permitindo que os bebés
possam desenvolver todas as suas capacidades, sem contudo se criar um ambiente demasiado
protector.
A limpeza e higienização do espaço de creche, bem como de todos os brinquedos e objectos
são uma prioridade, por vezes incompatível com a entrada dos pais e de outros adultos na sala;
uma forma de manter o espaço higienizado e permitir que a sala de creche seja um espaço
aberto é optar pelo uso de calçado descartável (usado em meio hospitalar).
À medida que o bebé cresce, os seus horários vão-se organizando, permitindo que as salas se
organizem de acordo com uma rotina semelhante para todo o grupo; esta rotina compreende o
tempo de satisfação das necessidades básicas (alimentação, higiene e repouso) e deverá ser
encarada como um momento privilegiado de relação e afecto, de comunicação e
aprendizagem, conduzindo a uma progressiva autonomia de cada bebé.
Progressivamente, o educador responsável de sala vai introduzindo alguma ordem no
encadeamento dos diversos momentos da sala, sendo esta rotina estruturante para a criança,
propiciando um ambiente educativo tranquilo e securizante, adequado às características de
cada faixa etária. Contudo, não nos devemos esquecer que as rotinas têm que ser flexíveis,
devendo sempre as necessidades das crianças serem uma prioridade em detrimento da
realização da actividade programada.
afecto, para o colinho e festinhas, para o riso, para a brincadeira, para a descoberta de si e do
outro; este envolvimento permite que a criança se sinta amada e com o sentimento de pertença
a um grupo, base indispensável para a construção de uma boa auto-estima.
Avaliação: a avaliação do trabalho numa sala de creche é dada em primeiro lugar pelo grau de
satisfação dos bebés e das famílias. Esta avaliação processa-se diariamente através da troca de
informações sobre os aspectos significativos da evolução das crianças. O ideal é que o educador
organize registos escritos e fotográficos com as evoluções de cada criança e com os momentos
da sala mais significativos que poderão ser expostos na parede e/ou ser compilados num “livro
de vida” ou num CD que será entregue aos pais no final do ano lectivo.
É desejável que sejam efectuadas ao longo do ano reuniões de pais – de grupo e individuais –
que permitam uma constante reflexão e respectivas alterações no sentido de uma constante
melhoria da qualidade da resposta em creche.
A ter em conta…
Neste sentido, os profissionais de creche têm de pensar que a adaptação não é apenas do
bebé, mas também de todos os adultos envolvidos no processo educativo. Essa adaptação deve
ser feita gradualmente: a família e o bebé devem sentir que a creche é um prolongamento do
espaço de casa e a educadora deverá estar disponível – física e emocionalmente – para receber
cada bebé.
Uma boa estratégia é a educadora organizar um horário que lhe permita receber cada família
individualmente, dando tempo para que se criem laços de confiança recíprocos e que permitam
o estabelecimento de uma relação afectiva e securizante com o bebé. Deverá também
preencher em conjunto com os pais uma ficha, previamente elaborada, que permita conhecer
os hábitos, preferências e doenças do bebé. Ao longo do ano a família deve ser sempre bem
acolhida na sala, sentindo o espaço como um espaço aberto e de confiança, facilitador da
comunicação e sentindo a sala como um prolongamento de casa, onde poderá interagir com os
bebés e com os adultos.
5. Tendo em conta que a criança utiliza todos os sentidos para explorar o ambiente que a
rodeia, como se deve organizar o ambiente educativo?
7. Como deve ser feita a organização do dia-tipo à medida que o bebé cresce?
8. Neste processo (da organização do dia-tipo), o educador tem de simultaneamente estar atento
ao grupo e às necessidades individuais de cada criança. Porquê?
11. Que objectivos devem ter-se sempre em conta nas actividades propostas?