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(APREMO)
PREÂMBULO
A APREMO é uma associação de natureza social com bases de suporte alinhados a princípios
constitucionais do Estado moçambicano. Suas bases assentam nos princípios de ordem moral,
social, cultural e humanitário, que não ofendem a Lei-Mãe e demais diplomas legais que
protegem o direito de terceiros e o bem público.
1
Capitulo I
Secção I
Artigo 1
Denominação e Natureza
2. A APREMO é uma pessoa colectiva, de direito privado, apartidária, não de caris religiosa,
dotada de personalidade jurídica e de autonomia financeira, administrativa e patrimonial.
Artigo 2
Sede e Âmbito
A APREMO, é uma associação de âmbito Nacional, tem sua Sede na Cidade de Nampula, Av.
Eduardo Mondlane, Bairro de Namutequeliua, Unidade Comunal 25 de Setembro, Quarteirão
n° 14, Rua dos Quatro Caminhos, podendo estabelecer e manter quaisquer formas de
representação nas Províncias do País, por deliberação em Assembleia-Geral.
Artigo 3
Duração
A APREMO, tem sua duração por tempo indeterminado, contando a partir da data do seu
reconhecimento como pessoa jurídica.
Secção II
Fins e Objectivos
Artigo 4
Fins
1. A APREMO, é uma Associação sem fins lucrativos de caris social, criada com a
seguinte finalidade:
a) Reinvestir no capital humano constituído por professores reformados da educação
para continuarem dando seu contributo no processo de edificação da nação
moçambicana;
b) Estar inserida em diversos ramos da actividades de geração de renda para o seu
auto-sustento, com enfoque para a produção agrícola, pecuária, comercialização,
não obstando a prática de outras actividades desde que sejam lícitas.
2
Artigo 5
Objectivos
1. Objectivo Geral.
2. Manter uma base financeira capaz de abrir uma linha de empréstimo financeiro interno
para os membros associados á APREMO, para implementação de projectos de geração de
rendas sustentáveis e viáveis.
Artigo 6
Visão da APREMO
Artigo 7
(Missão da APREMO)
Artigo 8
(Valores da APREMO)
2. Respeito Mútuo, que nos faz crescer e reconhecer o valor inato de todas as pessoas (que
não resulta de qualquer aprendizagem, após o nascimento);
6. Convicções Corajosas – que exigem dos membros, serem criativos e radicais, atrevidos e
inovadores, sem medo de fracassar no esforço de provocar o maior impacto possível sobre
as causas da sua pobreza;
Capitulo II
Artigo 9
4
Princípio de Livre Adesão
A APREMO, é uma associação cuja adesão é voluntária, aberta a todos professores reformados
ou seus representantes, com aptidão comprovada de usar de suas capacidades mentais,
intelectuais e físicas, e disposto a aceitar as responsabilidades de sócio, sem discriminação
social, racial, política, religiosa e de género.
Artigo 10
1. A APREMO, é uma associação democrática, controlada por seus membros, que participam
activamente no estabelecimento de suas políticas e na tomada de decisões.
2. Homens e mulheres, eleitos como representantes, são responsáveis para com os sócios.
Artigo11
Artigo 12
1. A APREMO, é uma associação autónoma, de ajuda mútua, controlada por seus membros.
Artigo 13
1. A APREMO, deve garantir a educação e formação dos seus membros, dirigentes eleitos e
administradores, de modo a contribuir efectivamente para o seu desenvolvimento
socioeconómico individual e colectivo.
Artigo 14
Princípio de Interacção
Artigo 15
5
Princípio de Interesse pela Comunidade
A APREMO, trabalha pelo desenvolvimento, através de políticas aprovadas por seus membros,
visando contribuir para o desenvolvimento comunitário local e nacional.
Capitulo III
Secção I
Artigo 16
c) Donativos;
Artigo 17
Finalidade
b) Aumentar o seu poder de planificação para ter capacidade de financiar suas próprias
iniciativas;
Secção II
6
Emblema da APREMO e seu Significado
Artigo 18
Emblema da APREMO
1. A APREMO possui o seu Emblema, o qual simboliza no plano interno e externo o propósito
da sua criação no âmbito da implementação dos seus objectivos socioeconómicos e
humanitários.
Uma Estrela;
Um Livro;
Uma Enxada e uma Catana cruzadas entre si;
Um Coração;
Quatro Mãos de pessoas humanas de vários traços sociais abraçadas entre si;
Raios solares à volta do coração;
Uma roda dentada.
Artigo 19
5. Mãos – representam vários traços sociais, sem discriminação de raça, nem origem étnica,
abraçadas entre si, simbolizando a unidade, cooperação e solidariedade entre irmãos,colegas
e membros da APREMO.
6. Raios Solares – simbolizam a luz que ilumina a APREMO para o caminho da construção
do seu desenvolvimento socioeconómico.
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7. Roda Dentada – simboliza o sonho progressivo que reside na APREMO, para o
desenvolvimento individual e colectivo dos seus membros, no âmbito social, económico,
cultural e profissional.
Capitulo IV
Secção I
Dos Membros
Artigo 20
Constituição da APREMO
3. Não ter comportamento de agitador no seio dos colegas, levando-os à desmoralização para
não aderirem aos propósitos da APREMO;
4. Não ter espírito de regionalista, tribalista, racista e individualista, que são factores
determinantes que favorecem para a prática de descriminação racial e social entre colegas
membros.
7. Ser cidadão que tenha exercido a profissão de Professor estando actualmente em situação de
Reformado ou desligado excepto quando é membro de direcção ou membro fundador.
Artigo 21
8
3. Ser cidadão moçambicano de reconhecida idoneidade que esteja inserido em áreas de
assistência técnica da associação;
4. Não estão vedados membros da APREMO independentemente do seu traço social, raça,
sexo, ideologia política, nível de formação académica, desde que aceitem os princípios e
Estatutos da APREMO, a prática de actividades políticas e religiosas no intervalo das
actividades da associação.
Secção II
Artigo 22
3. Membros Beneméritos – são pessoas singulares ou colectivas que estando a favor das
iniciativas da APREMO desejam voluntariamente apoiar e potenciar as capacidades
realizadoras, nos aspectos morais, técnicos e financeiros ao serviço da APREMO.
Secção III
Artigo 23
Direitos do Membro
1. Participar nos encontros restritos e alargados, sempre que lhe for convocado, e em todos os
programas de actividades promovidos pela Associação ou em que ele esteja directamente
envolvido e usufruir dos seus resultados.
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2. Eleger e ser eleito para os cargos directivos da Associação.
3. Exercer o direito de voto em questões suscitadas nas sessões, salvo em questões que ele seja
directamente envolvido.
9. Protestar e não acatar as decisões dos órgãos eleitos da organização, sempre que achá-los
contrários aos objectivos da Associação, da Lei e Ordem Pública.
Artigo 24
Deveres do Membro
7. Promover a ajuda mútua no seio dos membros integrantes, sempre que for possível e
necessário.
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Secção IV
Artigo 25
2. Os que promoverem actos que atentem contra a unidade nacional, inveja, intriga e outros
actos não abonatórios no seio dos membros que possam originar a prática de discriminação
racial, tribal, regional e social entre colegas membros da APREMO.
7. Pela morte.
8. Pelo não pagamento das suas quotas mensais durante doze meses consecutivos.
Secção V
Procedimento Disciplinar
Artigo 26
Infracção Disciplinar
Artigo 28
1. As sanções a serem aplicadas, têm objectivo de educar o membro para um bom civismo.
Assim, o membro que não cumprir os seus deveres e abuse dos seus direitos, de acordo com
a gravidade da infracção, ser-lhe-á aplicado, as seguintes sanções:
a) Advertência/repreensão verbal.
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b) Repreensão registada.
e) Expulsão.
2. A pena disciplinar não deve ser aplicada sem prévia defesa do membro notificado, o qual
tem o prazo de 5 dias para se defender e apresentar provas que julgar pertinentes.
5. A pena de expulsão, será aplicada no caso de renitência do membro visado, nas penas
previstas nas alíneas a), b, c) e d), do número 1 deste artigo.
Artigo 28
2. Nenhuma punição poderá ser aplicada, sem obedecer os trâmites processuais legais, sendo o
procedimento disciplinar instaurado mediante a decisão do Conselho de Direcção da
APREMO.
Capitulo V
Secção I
Artigo 29
1. Assembleia-geral
2. Conselho de Direcção
3. Conselho Fiscal
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Artigo 30
Assembleia-geral
3. A Assembleia-geral reúne-se ordinariamente uma vez por ano, sob convocação do seu
Presidente, com uma antecedência mínima de trinta dias.
5. Não se verificando o quórum numa primeira convocação, a sessão terá lugar 24 horas
depois. Com os convocados presentes, deliberarão validamente em Assembleia-geral.
Artigo 31
Competência da Assembleia-geral
9. Aplicar a pena de expulsão aos membros que não cumpram com os seus deveres, de acordo
com o prescrito nos Estatutos e Regulamento Interno.
10. Apreciar, aprovar ou rejeitar o relatório trimestral, semestral e anual e o processo de conta
do exercício findo da Associação.
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11. Ratificar a admissão de novos membros.
12. Deliberar sobre quaisquer assuntos de interesse da Associação, não compreendidas nas
atribuições e competências de outros órgãos sociais.
13. Exercer as demais competências conferidas pela Lei, pelos Estatutos ou pelo Regulamento
Interno.
14. Decidir sobre a aquisição ou alienação de bens imóveis e sobre a aceitação de heranças,
legados e doações.
Artigo 32
Artigo 33
Votação e Deliberação
4. As deliberações da Assembleia-geral são válidas quando aprovadas por mais de metade dos
seus membros presentes com direito a voto.
14
Artigo 34
Artigo 35
3. Investir ou dar posses aos titulares dos órgãos sociais eleitos em sessão da Assembleia
Geral.
Secção II
Artigo 36
Conselho de Direcção
Artigo 37
11. Dotar a cada serviço com pessoal competente e regulamentar o seu funcionamento e
atribuições.
12. Velar pela ordem e conservação dos bens existentes e providenciar tudo o que respeite a
beneficiação, manutenção e correcta fruição das instalações existentes.
16. Fazer entrega ao novo Conselho de Direcção dos bens, valores, livros e documentos
importantes, logo que cesse o seu mandato, mediante o respectivo auto.
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18. Exercer as demais competências conferidas pela Lei, Estatutos, Regulamento Interno ou
deliberação da Assembleia Geral.
19. Velar pela correcta gestão dos recursos humanos e financeiros da Associação e assegurar
que sejam geridos de forma transparente e eficiente.
25. Assegurar para que haja uma gestão transparente e eficiente dos projectos e/ou programas,
incluindo os recursos humanos e financeiros.
Artigo 38
Artigo 39
Secção III
Conselho Fiscal
Artigo 40
1. O Conselho Fiscal é um órgão que tem por função fiscalizar a gestão administrativa da
Associação, sem poderes deliberativos sobre as decisões que fiscaliza, mas, devendo emitir
uma opinião conjunta a respeito do desempenho do Conselho de Direcção e a sua máquina
administrativa.
2. O Conselho Fiscal é responsável pela emissão de um parecer sobre os demonstrativos
contabilísticos, devendo explicar sobre o seu parecer, sobre os lançamentos feitos pelo
contabilista, relacionados à transacção feita pelo tesoureiro por decisão da direcção
executiva.
Artigo 41
Artigo 42
Competência do Vice-presidente do Conselho Fiscal
Capitulo VI
Administração Interna
Artigo 43
19
1. A Direcção executiva da APREMO é uma estrutura técnica de apoio que assume as tarefas
administrativas e é dirigida por um director executivo, nomeado pelo Presidente do
Conselho de Direcção.
Capitulo VII
Eleições
Secção I
Artigo 44
1. As eleições para os órgãos directivos da APREMO realizam-se de três em três anos, na base
de votos secretos, pessoal e directo.
2. A lista de candidatos deverá ser proposta pelo Presidente do Conselho de Direcção cessante,
ouvido o Conselho Jurídico.
5. Os membros para os cargos directivos têm a duração de três anos, podendo renovar para
igual período, uma única vez.
Artigo 45
No exercício das suas funções, a APREMO estabelecerá uma estreita parceria de cooperação
com outras entidades, quer sejam do governo, quer sejam das ONG,s nacionais e internacionais
e outras instituições similares.
Artigo 46
Secção II
Artigo 47
Dissolução
Artigo 48
Liquidação
a) 70% Para os membros que tenham regularizado em 100% das suas quotizações.
c) Caso todos os membros tiverem regularizado com as suas quotizações, a partilha será
por igual, em 100%.
Secção III
Tratamento Especial
Artigo 49
2. Relativamente ao membro que estiver sido transferido para fora da País, quer por sua livre
vontade, quer por necessidade de serviço, ele não está impedido de continuar de ser membro
e pagar normal e regularmente as suas quotas e gozar normalmente dos seus direitos.
3. A livre renúncia de ser membro, por quaisquer motivos, não tem direito a indemnização
nem retorno das suas quotizações.
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Secção IV
Artigo 50
Obrigatoriedade
2. Enquanto não estiverem criados os órgãos sociais da APREMO, compete aos membros
constituintes pronunciarem-se sobre os órgãos a criar e a sua composição até a realização da
Assembleia-geral Constituinte.
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