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Baudelaire Sara Bernhardt

O mérito de tornar os prazeres da fotografia acessíveis ao público cabe, incontesta-


velmente, a George Eastman, que ambicionou elaborar um sistema fotográfico através
da qual a pessoa simplesmente tirasse a foto e não se preocupasse com mais nada.

Assim nasceu a Kodak.

Era uma máquina pequena, com um rolo de


filme para cem exposições dentro de um chassi,
um obturador armado por um cordão e dispara-
do por meio de botão, tinha apenas uma velo-
cidade (1,25/seg), uma abertura e uma objec-
tiva de foco fixo.

Lançada com o slogan: “Você prime o botão nós


fazemos o resto”, a câmara alcançou um êxito
impressionante.

O seu preço era de 25 dólares e o serviço de


revelação de 10 dólares.





Se bem que a obra de Uelsmann tenha também uma faceta
lúdica próxima da Arte Pop, ele tenta geralmente dar forma
às imagens-arquétipo que vêm do fundo do subconsciente
W. Eugene Smith, o principal fotojornalista dos
nossos dias, era um cínico compassivo que, nas
suas próprias palavras, comentava a condição
humana com uma “paixão racional”.
Tomoko no banho, tirada em 1972, em Minamata,
uma aldeia de pescadores no Japão, mostra uma
criança deformada por intoxicação de mercúrio, a
quem a mãe está a dar banho.
Não é só o tema mas o tratamento que Smith lhe
dá que empresta a esta fotografia um tom
infinitamente comovedor.
Nos Estados Unidos Cindy
Sherman é a figura mais
destacada, considerada
como um dos principais
criadores da Arte Actual.
Costuma trabalhar com
séries, como a magistral
Untitled Films Stills.

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