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Boa Vista – RR
2016
CARMINA JHULLY SOUSA SANTOS
Boa Vista – RR
2016
CARMINA JHULLY SOUSA SANTOS
_________________________________________
Prof. Dr. Getúlio Alberto de Souza Cruz
Orientador / Curso de Economia - UFRR
_________________________________________
Prof. Dra. Ingrid Cardoso Caldas
Curso de Economia - UFRR
_________________________________________
Prof. Msc. Salma Said Rezek Mendoza
Curso de Economia - UFRR
Boa Vista – RR
2016
Dedico este trabalho, primeiramente a
Deus, que me deu força, vida e saúde
durante toda esta caminhada.
A Minha mãe e meu irmão, que sempre
me apoiaram em meus estudos e
ajudaram quando preciso, sem eles não
seria quem sou hoje.
E a todos os Professores que passaram
pela minha vida e com seus
ensinamentos contribuíram para minha
formação acadêmica.
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 13
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.............................................................................. 49
13
1 INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Keynes defendia que o sistema não deveria se basear somente no ouro, mas
em moedas de conversibilidade internacional, administradas por uma autoridade
monetária. Desta forma, possibilitaria uma maior liquidez internacional, que
expandiria o comércio e a produção. Além disso, permitiria uma política monetária
mais ativa na estabilização dos níveis de preços e na ação contra cíclica que
dinamizaria os níveis de renda e emprego. Keynes não acreditava no ajustamento
automático da balança de pagamento (premissa Smithiana) sob o regime padrão
ouro. Para Keynes os mercados não são autorregulados, contrariando as ideias
clássicas de Smith e Say, tendo em vista que a produção gera excessos
necessitando ser corrigida pela intervenção do Estado.
Logo após tomar posse, eu vim até vocês para mapear um plano de quatro
partes para a recuperação da economia nacional: cortes de impostos para
estimular mais crescimento e mais emprego, cortes nos gastos para dar um
fim aos contínuos déficits e alta inflação, alívio regulamentar para afrouxar a
pesada carga de regras governamentais e burocracia e, finalmente, uma
política monetária estável e consistente (REAGAN, 1981b).
Com essa lei e com a transformação que já fiz nos mecanismos das
privatizações, abre-se um enorme espaço para a modificação do Estado
brasileiro. Com o concurso da iniciativa privada, poderemos retomar as
obras de geração de energia elétrica, melhorar nossos portos, nossas
estradas e assim por diante (CARDOSO, 1995b).
À nossa moda, sem fazer alarde, sem fazer barulho, nós já mudamos todas
as regras da privatização. Poucos registraram, mas já mudamos as regras
da privatização, chamamos para o Governo a responsabilidade direta de
levar adiante o processo de privatização e recolocamos, na lista de
privatizações, as empresas que deveriam ser privatizadas, que, para sorte
nossa, são hoje mais valorizadas do que eram antes. E o patrimônio público
terá, portanto, um ganho quando essa privatização vier a ser feita, nesses
próximos meses. Não será problema de anos, será problema de meses - e
é uma lista grande, polpuda. Espero que haja uma forte participação dos
capitais privados, para que efetivamente tenhamos condições de uma
transformação profunda nessa matéria. Vamos privatizar, porque isso é
condição necessária para que haja realmente a confiança no equilíbrio das
contas do Estado e para que haja uma redefinição da própria estrutura do
Estado, das funções, dos objetivos do Estado (CARDOSO, 1995c).
unidade de conta. Assim o valor dos bens em cruzeiros reais seria corrigido
diariamente pela taxa de inflação, além de substituir a moeda oficial
(cruzeiro real), na relação com taxa de câmbio mantendo uma paridade fixa
com dólar de um para um. A última parte do plano quanto todos os preços
estavam expressos em URV o governo introduziu a nova moeda o Real
(R$) cujo valor era igual ao da URV e, por conseguinte ao US$ do dia: CR$
2.750,00. Desta forma todos os preços em CRS eram convertidos em RS,
dividindo-se pelo valor da URV do dia "D" (VASCONCELLOS et. al., 2010).
3.3.1 As privatizações
80
60
Balança comercial
40
Exportações
20 Importações
0
1994 1995 1996 1997 1998
-20
Fonte: IPEADATA
31
externo pela entrada de capitais que se sentissem atraídos pelas elevadas taxas de
juros passou a gerar uma significativa despesa financeira para os cofres públicos.
Christo (2013) afirma que como consequência das altas taxas de juros
praticadas, o Brasil teve seu crescimento freado, uma vez que o cenário de juros
altos direciona o capital para o setor financeiro, em detrimento do setor produtivo.
Juntamente com a disparada das importações, os juros altos represaram a produção
interna e, por consequência, o emprego, o que se traduziu na escalada do
desemprego verificada entre 1995 e 1998.
Diante do exposto, constata-se que entre o final de 1994 e o ano de 1998, o
mercado financeiro internacional foi sacudido por três crises importantes. A primeira
foi a do México, que eclodiu no final de 1994 e afetou fortemente os mercados
emergentes no primeiro semestre de 1995. A segunda foi a dos chamados Tigres
Asiáticos em 1997. E a terceira foi a da Rússia, em 1998. Em todas elas, o Brasil foi
seriamente afetado pela redução dos empréstimos aos países ditos emergentes.
Depois de três ataques especulativos contra o Real (em 1995, 1997 e 1998), no
último deles a alta da taxa de juros não mais se mostrava suficiente para debelar o
problema, além de agravar seriamente a situação fiscal (VILLELA et. al., 2004).
Dessa forma, o primeiro mandato de FHC terminava em meio a um processo de
crise cambial, ocasionado por profundos desequilíbrios gerados nesse período com
a deterioração das contas externas e da situação fiscal. Foi nesse cenário de crise
que FHC iniciou o seu segundo mandato presidencial, em Janeiro de 1999
(VASCONCELLOS, GREMAUD e TONETO JÚNIOR, 2010).
A crise do Estado define-se então (1) como uma crise fiscal, caracterizada
pela crescente perda do crédito por parte do Estado e pela poupança
pública que se torna negativa; (2) o esgotamento da estratégia estatizante
de intervenção do Estado, a se reveste de várias formas: o Estado do bem-
estar social nos países desenvolvidos, a estratégia de substituição de
importações no terceiro mundo, e o estatismo nos países comunistas; e (3)
a superação da forma de administrar o Estado, isto é, a superação da
administração pública burocrática. (...) As distorções e ineficiências que daí
resultaram deixaram claro, entretanto, que reformar o Estado significa
transferir para o setor privado as atividades que podem ser controladas pelo
mercado. Daí a generalização dos processos de privatização de empresas
estatais (PLANO DIRETOR DA REFORMA, P. 10-12, 1995).
(...) Com vistas a garantir a solvência fiscal, a lei estabelecerá, entre outros,
critérios de prudência para o endividamento público; proporcionará estritas
regras para o controle dos gastos públicos; estabelecerá regras
permanentes para limitar os déficits orçamentários bem como proibirá
quaisquer novos refinanciamentos pelo governo federal da dívida estadual e
municipal. Além desses preceitos a lei incluirá mecanismos disciplinares
para o caso de inobservância das suas metas e procedimentos. (BRASIL.
Ministério da Fazenda, 1998).
Em 1999, FHC deu início ao seu segundo mandato, o qual foi marcado por
fortes mudanças. Os direcionamentos da política econômica adotados na época do
Plano Real foram substituídos, pois já não correspondiam às necessidades da
economia brasileira, que vinha sofrendo com os efeitos negativos do câmbio
sobrevalorizado. Houve diminuição no ritmo das privatizações e, como forma de
prevenir a volta do fenômeno hiperinflação, foi adotado o tripé macroeconômico
composto por metas de inflação, metas de superávit primário e regime de câmbio
flutuante.
3.6 METODOLOGIA
3.7 RESULTADOS
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ANDERSON, Perry. Balanço do neoliberalismo. In: SADER, Emir & GENTILI, Pablo
(orgs.) Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1995.
al%20de%20Competitividade%20-%20Brasilia%20-%20DF%20-%2010-02-
95.pdf/view, acesso em 09 de Fevereiro de 2016, às 19h05min.
LACERDA, Antônio Correa et al. Economia Brasileira. 4 ed. São Paulo: Saraiva,
2010.
MORAES, Reginaldo C. Neoliberalismo - de onde vem, para onde vai? Texto integral
do livro publicado pela editora Senac, São Paulo, em 2001.
REAGAN, R. Address to the nation on the program for economic recovery. The
Public Papers of President Ronald W. Reagan. Ronald Reagan Presidential Library,
24 de Setembro de 1981b.
SMITH, Adam. A riqueza das nações - Investigação sobre sua natureza e suas
causas. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
STEWART JR, Donald. O que é o liberalismo. Rio de Janeiro: Instituto Liberal, 1995.