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1.

Introdução

No presente trabalho, abordaremos em torno da classe 5, clssse 8 e demostracao financeira, onde


também iremos debruçar de forma clara, curta e concisa sem ambiguidades e para não enlear o
leitor sobre os resultados operacionais, financeiros e correntes formando o resultado liquido. O
objectivo do presente estudo é de investigar a respeito da 5 e 8 classe. Com isso, o nosso grupo
pretende também, explicar acerca das diferentes movimentações desta conta

Neste capítulo estudaremos a técnica contábil das Demonstrações Financeiras,as sociedades


anônimas devem elaborar e publicar suas Demonstrações financeiras ao término do exercício
social.
As Demonstrações financeiras devem ser elaboradas baseadas nas informações constantes da
escrituração contábil da empresa, apresentando os valores do exercício atual e os do exercício
imediatamente anterior, permitindo a comparação. Devem ser assinadas pelos administradores da
empresa e por contabilista legalmente habilitado. As demonstrações registrarão a destinação do
resultado do exercício no pressuposto de sua aprovação pelos acionistas em assembleia geral.

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1.1. Classe 5

Conta de capital e fundos próprios

5.1- CAPITAL

Destina-se a registar o valor do capital normal subscrito das que revistam a forma societa.

Nas empresas em nome individual, esta conta traduz o capital inicial e o adquirido e, ainda, os
movimentos da natureza financeira com o proprietário.

Serve também para registar o capital das cooperativas.

5.2 Acções ou quotas próprias

A conta 5.2.1- valor nominal é debitada pelo valor nominal das acções ou quotas próprias
adquiridas, sendo registada na conta 5.2.2- Descontos e prémios a diferença entre o custo de
aquisição e o valor nominal.

Posteriormente, se as acções ou cotas próprias forem alienadas, far-se-á o credito na conta 5.2.1-
Valor nominal, pelo valor nominal, e a conta 5.2.2-Descontos e prémios pela diferença entre o
preço de venda e valor nominal. Ao mesmo tempo, far-se-ão os ajustamentos necessários nesta
conta 5.2,2 por contrapartida de reservas para que nela passem a contar os descontos e prémios
relativos às acções ou quotas próprias que permaneçam em carteira.

5.3-Prestações Suplementares

Destina-se a registar as entregas dos sócios que tenham aquela natureza nos termos do código
comercial.

5.4-Prémios de emissão de acções ou quotas

Regista a diferença entre o valor de emissão das acções ou quota subscritas e o respectivo valor
nominal

Regista, o crédito, a diferença entre o valor de subscrição e o valor nominal, quando este é
inferior ao primeiro, por contrapartida 1.6.2 subscritora de capital.

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Debita-se por contrapartida da conta 5.1- Capital, quando o seu valor for incorporado no capital
da empresa.

5.5.1-Reservas de Reavaliação

Destina-se a registar a contrapartida aos ajustamentos monetários de meios imobilizados


corpóreos.

5.5.2-Reservas Legais

Destina-se a registar as reservas impostas por lei

5.5.5-Doações

Destina-se a registar as doações que sejam atribuídas á empresa.

5.9-Resultados Acumulados

Serve de contrapartida a deliberação da cobertura de prejuízo ou da aplicação dos resultados


líquidos do exercício anterior.

Debita-se por contrapartida da conta 8.8-Resultados liquido do exercício anterior, se for


negativo, por transferência do saldo da conta 8.9-dividendos antecipados e pela aplicação de
resultados acumulados positivos de acordo com a deliberação tomada.

Credita-se por contrapartida da conta 8.8-Resuldados líquidos do exercício anterior, se for


positivo, e pelas deliberações que forem tomadas para cobertura de prejuízos acumulados.

2. Classe 8

Contas de Resultados

8.1-Resultados Operacionais

Destina-se a servir de contrapartida no fim do ano, aos custos e proveitos registados nas contas
6.1 a 6.7 e 7.1 a 7.6, bem como a variação de produção.

8.2-Resultados Financeiros

Destina-se a servir de contrapartida os saldos das contas 6.8 e 7.8


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8.3-Resultados correntes

Recolhe os saldos das contas 8.1 e 8.2

8.4-Resuldados extraordinários

Destina-se a servir de contrapartida aos saldos das contas 6.9 e 7.9

8.5-Imposto sobre o rendimento

Reflecte o montante do imposto que se espera venha a iniciar sobre os resultados obtidos, por
contrapartida da conta 4.4.1-Credor-Estado: Imposto sobre o rendimento

8.8-Resultado liquido do exercício

Recolhe, por transferência, os saldos das contas anteriores

8.9-Dividendos antecipados

Regista o valor dos lucros atribuídos durante o ano pelas sociedades, de acordo com os termos
legais e estatutários, por conta dos resultados do exercício em que são atribuídos.

Debita-se, por contrapartida da conta 1.5.2-Devedores:sócios, accionistas ou proprietários:


aditamento sobre lucros no momento da sua atribuição. No inicio do exercício seguinte, credita-
se por contrapartida da conta 5.9-Resuldados acumulados.

3. Demonstrações Financeiras

É fundamental importância entender as demonstrações contabeis ou também chamadas de


demonstrações financeiras para administrar bem o negocio em que a empresa esta inserida. As
demonstrações representam um canal de comunicação da empresa com diversos usuários
internos e externos. Elas permitem uma rápida visão intuitiva da situação da empresa, um ponto
de partida para análises posteriores e também servem de bases para planejar os negócios e
elaborar os orçamentos internos (GITMAN, 2002).

O objetivo das Demonstrações financeiras é fornecer informações sobre a posição patrimonial e


financeira da entidade (Balanço patrimonial), sobre seu desempenho em um determinado
período (Demonstração do resultado) e sobre as modificações na sua posição financeira

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(Demonstração dos fluxos de caixa), informações essas que sejam úteis a um grande número de
usuários em suas avaliações e tomadas de decisão econômica.
As Demonstrações financeiras devem ser preparadas para atendimento às necessidades comuns
da maioria deles. Todavia, elas não fornecem todas as informações que os usuários possam
necessitar para tomar decisões econômicas, considerando que tais demonstrações financeiras
refletem principalmente os efeitos financeiros ocorridos no passado e não contêm
necessariamente informações que não sejam de caráter financeiro.

As Demonstrações devem ser complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos
ou demonstrações que permitam o adequado entendimento sobre a posição patrimonial e
financeira, o desempenho em um determinado período e as modificações na sua posição
financeira, a fim de propiciar uma boa avaliação do que ocorreu no passado e de ajudar nas
projeções sobre o futuro.

3.1. Balanco Patriminial


O Balanço patrimonial é uma demonstração estática que tem por finalidade apresentar,
qualitativa e quantitativamente, a posição patrimonial e financeira da empresa em determinada
data.
O balancete de verificação é o principal demonstrativo que origina as informações apresentadas
no Balanço patrimonial.
O Balanço patrimonial é uma demonstração de elaboração obrigatória pelas empresas e pode ser
considerado o principal demonstrativo contábil, do qual são extraídas as principais análises
acerca da situação patrimonial e financeira da empresa, como níveis de liquidez, solvência e de
endividamento.
3.2. Estrutura e apresentacao
Conforme estudamos no início desta apostila, o Balanço patrimonial é dividido em três grupos:
ativo, passivo e patrimônio líquido. As contas integrantes do ativo são apresentadas em ordem
decrescente do seu grau de liquidez (ordem crescente dos prazos de realização), e as contas
integrantes do passivo são apresentadas em ordem decrescente de exigibilidade (ordem crescente
dos prazos de pagamento).

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Balanco patrimonial

Activo Passivo
Bens Obrigacoes
Caixa Fornecedores
Veiculos Estado

Direitos Patrimoio Liquido


clientes Capital
Luncro acumulado

3.3. Demonstracao do Resultado do Exercicio


A Demonstração do resultado do exercício é uma demonstração dinâmica e de preparação
obrigatória pelas empresas. As receitas e as despesas constantes da conta Apuração do resultado
do exercício são apresentadas na demostracao de resultado do exercicio de forma resumida,
padronizada e estruturada, permitindo que os usuários das informações contábeis compreendam
o resultado das atividades – Lucro líquido do exercício ou Prejuízo do exercício – apurado pela
empresa no exercício social findo.
A demostracao de resultado de exercicio relaciona todas as receitas auferidas e as despesas
incorridas em determinado ano, independentemente de terem sido recebidas ou pagas. Portanto, a
DRE deve incluir as receitas e despesas em obediência ao Princípio da Competência.
3.4. Estrutura e Apresentacao
De maneira geral, a demostracao do resultado do exercicio é apresentada de forma dedutiva
(vertical). Das receitas são deduzidas as despesas, apurando-se, no final, o lucro líquido ou
prejuízo do exercício.
Os grupos de contas de receitas, despesas e de participações que devem constar na DRE
elaboradas pelas sociedades anônimas, bem como, a sua ordem de apresentação.

3.5. Demonstração de Fluxo de caixa


O propósito da demonstração de fluxos de caixa é prestar informação sobre os recebimentos e
pagamentos em dinheiro – numerário ou depósitos à ordem – decorrentes da atividade normal da
empresa. Pretende ainda mostrar de que forma foi aplicado o dinheiro (investimentos ) e de que
modo foi obtido externamente (financiamentos).

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Tendo a noção precisa de onde está a ser empregue o dinheiro, pode fazer-se um

planeamento mais fidedigno sobre os recursos disponíveis e necessários para cada movimentação
financeira. Assim, é possível, por exemplo, evitar atrasos nos pagamentos aos fornecedores.

Com base nesta demonstração, o gestor consegue ainda tomar decisões sobre que aplicações
serão mais vantajosas e o retorno que as mesmas lhe darão, a fim de traçar as metas empresariais
que mais facilmente possam ser cumpridas.

Em Finanças , o fluxo de caixa, refere-se ao fluxo do dinheiro no caixa da empresa, ou seja, ao


montante de caixa recebido e gasto por uma empresa durante um período de tempo definido,
algumas vezes ligado a um projeto específico. O fluxo de caixa refere-se ao movimento de
dinheiro no período passado, enquanto o orçamento é o seu equivalente para períodos futuros.

Fluxo de Caixa é um Instrumento de gestão financeira que projeta para períodos futuros todas as
entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será o saldo de caixa
para o período projetado.

De fácil elaboração para as empresas que possuem os controles financeiros bem organizados, ele
deve ser utilizado para controle e, principalmente, como instrumento na tomada de decisões.

O fluxo de caixa mal feito traz vários problemas para uma empresa, e um dos entraves é o
vencimento das obrigações a pagar em um momento em que o caixa da empresa está desfalcado.
Quando isso ocorre, a empresa se vê, na maioria das vezes, obrigada a contrair empréstimos para
não ficar em débito com os fornecedores e prejudicar transações futuras

O objetivo dessa demonstração é “fornecer um resumo financeiro dos resultados das operações
da empresa durante em período específico” (GITMAN, 2002, p. 71).

3.6. Estrutura e Apresentacao

O Fluxo de Caixa deve ser considerado como uma estrutura flexível, no qual o empresário deve
inserir informações de entradas e saídas conforme as necessidades da empresa. Com as
informações do Fluxo de Caixa, o empresário pode elaborar a Estrutura Gerencial de Resultados,
a Análise de Sensibilidade, calcular a Rentabilidade, a Lucratividade, o Ponto de Equilíbrio e o
Prazo de retorno do investimento. O objetivo é verificar a saúde financeira do negócio a partir de

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análise e obter uma resposta clara sobre as possibilidades de sucesso do investimento e do
estágio atual da empresa

É apresentada de forma dedutiva (vertical), iniciando-se com a Receita Bruta (total), da qual são
deduzidos os custos correspondentes, originando o Resultado Bruto; a seguir, são deduzidas as
despesas operacionais para atingir-se o Lucro Operacional, ao qual serão adicionados ou
subtraídos os valores correspondentes aos resultados não operacionais, apurando o Resultado do
Exercício antes da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e do Imposto de Renda de Pessoa
Jurídica.

Finalmente, é deduzido o valor da provisão para a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido,
da Provisão para o Imposto de Renda e das Participações nos Lucros, chegando-se, assim, ao
Resultado Final, que será denominado Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício.

4. As características qualitativas das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras devem obedecer a uma série de critérios. Os principais são:

4.1. Compreensibilidade

Pretende-se que a informação seja rápida e

facilmente compreensível pelos seus utilizadores. Presume-se que estes possuem um razoável
conhecimento contabilístico. Porém, não deve ser excluída qualquer matéria mais complexa com
o fundamento de que nem todos os utentes terão capacidade para a compreender.

4.2. Relevância

A informação reveste-se desta qualidade quando influencia as decisões económicas dos utentes,
ao permitir-lhes avaliar os acontecimentos e/ou confirmar as suas decisões passadas.

4.3. Materialidade

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Diz-se que a informação é material quando as decisões tomadas com base nas demonstrações
financeiras são afetadas devido à omissão ou distorção da mesma. Porém, a materialidade varia
em função da dimensão do erro, considerando as circunstâncias específicas da sua omissão ou
inexatidão.

4.4. Fiabilidade

Nas demonstrações financeiras, exige-se que a informação seja fiável, isto é, isenta de erros
materiais e preconceitos . Só desta forma os utentes poderão encará-la como um guia para tomar
decisões de máxima importância.

5. Conclusão

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Apos a abordegem em estudo da5,8 classe e as demostracoes financeiras, onde foram apurado o
resultado contabilístico do período. E, este resultado poderá ser desdobrado por naturezas, que
em conjunto formarão o Resultado Líquido do período. Após lavrar o presente trabalho e não
havendo mais nada a abordar, em unanimidade se pode retirar a seguinte conclusão: A classe 8, é
muito usada nas demostrações financeiras para apurar o lucro liquido da empresa em
determinado período. Também, ajuda-nos a apurar em etapas sucessivas, os diversos tipos de
resultados da empresa, de acordo com a sua natureza.
E a 5 classe Destina-se a registar o valor do capital normal subscrito das que revistam a forma
societa, nas empresas em nome individual, esta conta traduz o capital inicial e o adquirido e,
ainda, os movimentos da natureza financeira com o proprietário, Serve também para registar o
capital das cooperativas.

6. Referencia Bibliografico

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PÊGAS, Paulo Henrique. Manual de Contabilidade Tributária. 4ª edição. Rio de Janeiro: Freitas
Bastos Editora, 2006.
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 8ª edição. São Paulo: Editora Atlas, 2006.

Índice
1. Introdução...............................................................................................................................1

1.1. Classe 5................................................................................................................................2

2. Classe 8................................................................................................................................3

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3. Demonstrações Financeiras............................................................................................4

3.1. Balanco Patriminial.....................................................................................................5

3.2. Estrutura e apresentacao............................................................................................5

3.3. Demonstracao do Resultado do Exercicio.................................................................6

3.5. Demonstração de Fluxo de caixa................................................................................6

3.6. Estrutura e Apresentacao...........................................................................................7

4. As características qualitativas das demonstrações financeiras..........................................8

4.1. Compreensibilidade........................................................................................................8

4.2. Relevância........................................................................................................................8

4.3. Materialidade...............................................................................................................9

4.4. Fiabilidade.......................................................................................................................9

5. Conclusão..............................................................................................................................10

6. Referencia Bibliografico......................................................................................................11

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