Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Byte:
Um termo especial, usado para designar palavra de oito bits. Um byte
sempre é constituído de oito bits, sendo este tamanho da palavra da
maioria das máquinas atuais.
Capacidade:
Uma forma de especificar quantos bits podem ser armazenados em
determinada memória. Para ilustrar considere que tenhamos uma
memória que possa armazenar 4096 palavras de 20 bits,
representando uma capacidade de 81920 bits. Podemos também
expressar esta capacidade como 4096 x 20. Ao expressar desta forma,
o primeiro número (4096) é o número de palavras, e o segundo (20), o
número de bits por palavra.
Endereço:
Um número que identifica a posição de uma palavra na memória. Cada
palavra armazenada em qualquer dispositivo ou sistema de memória
possui um único endereço. Endereços são expressos com números
binários, apesar de, em alguns casos, os números octal, decimal e
hexadecimal serem usados por conveniência.
Operação de Leitura:
Operação em que uma palavra binária armazenada em posição
específica de memória (endereço) é identificada e transferida para outro
dispositivo qualquer do sistema.
Operação de Escrita:
Operação na qual uma nova palavra é colocada em determinada
posição de memória. Também chamada de armazenamento. Sempre
que uma nova palavra é escrita numa posição de memória, ela substitui
a palavra que estava anteriormente armazenada naquela posição.
Tempo de Acesso:
Uma medida de velocidade do dispositivo de memória. É a
quantidade de tempo necessária à efetivação de uma operação de
leitura. Mais especificamente é o tempo decorrido entre o momento da
recepção pela memória de um novo endereço, e o instante em que a
informação daquele endereço fica disponível.
Memória Volátil:
Qualquer tipo de memória que necessite de energia elétrica para reter a
informação armazenada. Se a energia for retirada, toda a informação
armazenada na memória será perdida. Muitas memórias e semicondutor
são voláteis, enquanto todas as memórias magnéticas são não-voláteis.
Memória de Acesso Randômico (RAM):
Memória onde a localização física real de uma palavra de memória não
tem efeito sobre o tempo que se leva para ler ou escrever nesta posição.
Em outras palavras, o tempo de acesso é constante para qualquer
endereço da memória.
Memória de Acesso Seqüencial (SAM):
Memória onde o tempo de acesso não é constante, mas depende do
endereço. Para encontrar determinada palavra, devemos passar por
todos os endereços situados entre aquele onde se realizou o último
acesso e o objeto do acesso atual. Isto produz tempos de acesso que
são bem maiores do que os dos dispositivos de acesso randômico.
Memória de Leitura/Escrita (RWM):
Qualquer memória que possa ser lida ou escrita com igual facilidade.
Memória de Leitura (ROM):
Uma classe de memórias a semicondutor projetadas para aplicações
onde a taxa de operações de leitura é infinitamente mais alta do que as
de escrita. Tecnicamente, uma ROM pode ser gravada apenas uma vez,
sendo esta operação quase sempre feita em fábrica. Todas as ROMs
são não-voláteis e continuarão a reter a informação armazenada,
mesmo quando não há fornecimento de energia.
Dispositivos de Memória Estática:
Dispositivos de memória a semicondutor nos quais as informações
armazenadas permanecerão enquanto houver energia elétrica aplicada
à memória, sem que haja necessidade da informação ser
periodicamente reescrita na memória.
Dispositivos de Memória Dinâmica:
Dispositivos de memória a semicondutor nos quais as informações não
permanecerão armazenadas, mesmo em presença da energia elétrica
necessária à alimentação do circuito, a não ser que as informações
sejam reescritas na memória com determinada freqüência. Esta
operação é denominada recarga (REFRESH) da memória.
CONEXÕES DO PROCESSADOR COM A MEMÓRIA
A memória principal de um computador é formada de circuitos
integrados de RAMs e ROMs cujas interfaces com o processador são
realizados por três grupos de sinais ou barramentos.
O retardo de tempo entre t1, quando um novo endereço fica válido, e t3,
quando as saídas de dados ficam estáveis, é o chamado tempo de acesso
tACC.
ROMs bipolares típicas têm acesso na faixa de 30 a 90 ns; já o tACC
de dispositivos NMOS está na faixa de 35 a 500 ns.
Outro parâmetro de tempo muito importante é o tempo de habilitação
da saída, tOE, que representa o retardo entre a aplicação da entrada CS’ e o
instante em que a saída fica estável. Valores típicos para tOE estão na faixa de
10 a 20 ns para ROMs bipolares e de 25 a 100 ns para aquelas fabricadas na
tecnologia MOS.
TIPOS DE ROM
ROM Programada por Máscara (MASK-ROM):
A ROM programada por máscara tem suas posições de memória
escritas pelo fabricante de acordo com as especificações do cliente. Um
negativo fotográfico, denominado máscara, é usado para especificar
as conexões elétricas do chip. A maior desvantagem destas ROMs é o
fato de elas não poderem ser apagadas e reprogramadas, quando uma
mudança qualquer no projeto do dispositivo exigir modificações nos
dados armazenados. Neste caso, a ROM com os dados antigos não
podem ser reaproveitada.
Multiplexação de Endereços:
A matriz de memória DRAM mostrada na figura 15 tem 14 entradas de
endereço. Uma DRAM de 64 K x 1 precisa de 16 entradas de endereço.
Os chips de memória de maior capacidade, como os citados acima,
precisam ter muitos pinos para entrada de endereço, se for mantida a
relação de um pino para cada bit correspondente de endereço.
A fim de reduzir o número de pinos de endereço em chips DRAM de alta
capacidade, alterando a relação dos pinos com os bits de endereço, os
fabricantes usam a técnica da multiplexação de endereços, através da
qual cada pino do integrado pode acomodar dois bits diferentes de
endereço.
TEMPO DE ACESSO
Quando o processador ordena o armazenamento de um dado na
memória, esse armazenamento não é imediato; a memória demora um pouco
para armazená-lo no endereço solicitado. O mesmo ocorre quando o
processador pede que a memória devolva um dado que está nela armazenado.
Essa demora é chamada tempo de acesso e é uma característica inerente a
todas as memórias.
DETECÇÃO DE ERROS
A confiabilidade de um dado armazenado em memória não é muito alta:
basta um “0” ou um “1” trocarem de valor para que o dado perca qualquer
sentido, atrapalhando a execução do programa, seja travando o micro ou
corrompendo dados.
Por esse motivo, os micros utilizam algum esquema de detecção de
erros. O mais rudimentar chama-se paridade e acompanha o PC desde o seu
nascimento. O esquema mais moderno e que está cada vez mais sendo
utilizado chama-se ECC (“Error Correction Code” – Código de Correção de
Erros).
Paridade:
A cada 8 bits (ou seja, a cada byte) de dado armazenado, um nono bit
pode adicionado de forma a acrescentar uma informação de verificação
de erros.
Na hora de armazenar um dado de 8 bits em memória, um circuito
chamado gerador de paridade gera um bit extra – chamado bit de
paridade – de modo que o número total de “1s” seja par.
O esquema de paridade é, contudo, extremamente rudimentar e não
detecta erros mais sérios. Caso dois bits (ou qualquer outro número par
de bits) alterem seus valores, o circuito testador de paridade concluirá,
erroneamente, que não houve erros.
Figura 22 – Módulo de 8K x 8 a partir de 8 K x 4.
REGRAS GERAIS
Linhas de CS’ diferentes indicam aumento da capacidade de
armazenamento.
Linhas de CS’ comuns indicam aumento da palavra de
armazenamento.
MÓDULOS DE MEMÓRIA PARA AMBIENTE PC
Módulos SIPP (“Single In Line Pin Package”):
Esse foi o primeiro tipo de módulo de memória a ser criado e sua
aparência lembrava um pente, daí o apelido “pente de memória” para os
módulos de memória. Os seus terminais eram similares aos utilizados
pelos circuitos integrados. O que causava mau contato, permitia que
terminais dobrassem ou partissem e ainda não impediam que o usuário
encaixasse o módulo.