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APONTAMENTOS SOBRE OBRIGAÇÕES.

Conceitua-se como o vínculo entre dois sujeitos de direitos juridicamente


qualificados no sentido de um dele titularizar o direito (credor,sujeito ativo) de
receber do outro ( sujeito passivo, devedor) uma prestação.

São muitos os exemplos: locador e locatário. Comodante e comodatário,


alimentante e alimentado, fazenda pública e contribuinte, causador de dano por
ilícito e sujeito a ser indenizado, etc.

Se definirmos como vínculo que faz alguém credor de outra pessoa estamos
dando ênfase ao lado ativo. Mas também podemos enfatizar o lado passivo, o
vínculo que faz alguém devedor, obrigado a cumprir uma prestação; ou seja, o
locatário se liga por um vínculo ao locador no qual o primeiro se obriga a pagar
o aluguel. Quem culposamente causa dano a outrem fica ligado pela obrigação
de ressarcir o prejuízo causado.Quem tem imóvel se obriga apagar IPTU,etc

Ambas as formas de conceituação são operacionais, o direito do sujeito ativo


ou o dever do passivo. Porém observamos que para existir a ênfase de um
lado ou outro é necessário a existência de um vínculo, onde se terá pretensão
de um lado e prestação, do outro. Se há uma parte devedora, que se obriga a
pagar, é porque existe uma parte credora ( que titulariza o direito de exigir o
cumprimento da prestação).

Normalmente as relações obrigacionais são entre dois sujeitos, o locatário está


ligado ao locador.Mas há relações onde há união de mais de dois sujeitos. Na
relação locatícia, por exemplo, pode surgir a figura do fiador.De simples, a
relação se torna complexa e se aplicam regras próprias. Desse modo, usar o
conceito de parte é mais operacional do que simplesmente o de sujeito; até
mesmo porque existem titulares de direitos ou obrigados que são despossuídos
de personalidade jurídica ( massa falida, condomínio, empresa irregular).

A parte será identificada pela identidade de interesse na relação.Exemplo: uma


coisa vendida tem diversos donos, é um condomínio, há vários vendedores,
portanto todos são a parte passiva.

Sintetizando: “OBRIGAÇÃO É O VÍNCULO ENTRE DUAS PARTES


JURIDICAMENTE QUALIFICADO NO SENTIDO DE UMA DELAS (A DO
SUJEITO OU SUJEITOS ATIVOS) TITULARIZAR O DIREITO DE RECEBER
DA OUTRA (A DO SUJEITO OU SUJEITOS PASSIVOS) UMA
PRESTAÇÃO”.Definição de Fábio Ulhoa Coelho.
O grande civilista Caio Mario da Silva Pereira, tem uma definição sintética
maravilhosa: “OBRIGAÇÃO É O VÍNCULO JURÍDICO EM VIRTUDE DO QUAL
UMA PESSOA PODE EXIGIR DE OUTRA PRESTAÇÃO ECONOMICAMENTE
APRECIÁVEL”. Operativamente, coloquemos no lugar de “pessoa” a palavra
“parte”. Prático e perfeito.

Em tão poucas linhas encontramos o “iuris vinculum”;os seu elementos


subjetivos, o credor e o devedor, o sujeito ativo e o sujeito passivo, a parte que
pode exigir e a que deve cumprir a prestação; e nela está caracterizado o
requisito objetivo, a prestação, que deve ser dotada de patrimonialidade.
Todos requisitos elementares da OBRIGAÇÃO.

Na visão moderna, a obrigação não pode ser vista como uma relação estática
que visa tão somente a satisfação do credor, ela deve ser vista como uma
relação de cooperação entre as partes, devendo obediência aos valores e
princípios constitucionais, dentre eles a dignidade da pessoa humana e a
solidariedade social.

A OBRIGAÇÃO É UMA RELAÇÃO TRANSITÓRIA. TEM UMA FINALIDADE.


LEMBRANDO A OBRA DO GRANDE ESCRITOR COLOMBIANO GABRIEL
GARCIA MARQUES: É a Crônica de uma Morte Anunciada. HÁ QUE
SER EXECUTADA.

A realização de seus objetivos é a sua execução. No negócio jurídico de


compra e venda uma parte se obriga a entregar a coisa e a outra a pagar o
preço. Isso realizado, houve a execução e o cumprimento da finalidade
pactuada.

Nem sempre o objetivo da obrigação é querido. Quem por culpa atropela


outrem será obrigado a indenizar. Aqui foi a lei que definiu: recomposição do
dano por um ato ilícito.

O normal é o cumprimento voluntário da obrigação. A entrega da prestação de


forma espontânea. A máquina repressora do Estado não atua. Porém, mesmo
sendo minoritária, a obrigação pode não ser cumprida de forma voluntária.
Sendo a sua execução judicial, entrando o aparato constritivo do Estado
acionado pelos meios técnicos do direito processual civil.

A execução judicial visa possibilitar ao credor o recebimento da prestação


devida, concretizando-se o pactuado pelas partes ou o que foi fixado por lei. Se
não houver o cumprimento espontâneo no processo judiciário, bens do devedor
garantirão o devido, sendo expropriados e leiloados, para então satisfazer o
interesse contrariado e cobrir despesas e prejuízos por ventura ocorridos.
( sendo a prestação em dinheiro, casos do contribuinte, mutuário, alimentante,
culpado por danos e comprador, a expropriação do bem do devedor e o leilão
judicial atende a finalidade).

Mas nem sempre é possível fazer o credor, em caso de inadimplemento,


receber o esperado. Ou seja, não receberá a prestação de forma específica.

Isso é possível em face de obrigações que envolvem ações ou omissões ou


quando o bem objeto da prestação tenha perecido. Nesses casos, a lei procura
assegurar o resultado mais próximo do original, de maneira equivalente, ou a
indenização em dinheiro ( são execuções subsidiárias).

Assim temos, além da execução judicial por prestação específica (quando a


prestação é exatamente a pactuada e esperada),a execução judiciária
subsidiária por prestação equivalente e a execução subsidiária por indenização
em dinheiro.

Exemplos:

Execução Judicial específica:

Edu comprou um imóvel de Paulo e pagou todas as prestações. Paulo se


recusou a outorgar a escritura pública de compra e venda necessária para o
registro e transferência. Edu ajuíza ação pedindo ao juízo que substitua a
vontade do inadimplente e realize o ato formal, possibilitando a transferência do
imóvel. Edu recebeu exatamente a mesma prestação, realizando-se
especificamente a obrigação.

Execução Judicial Subsidiária Equivalente: (CDC, art 18, § 1º,I)

Paulo comprou na loja um liquidificador de marca Walita, reclamou em juízo a


substituição do seu produto defeituoso por outro de mesma espécie, embora de
mesmo modelo e espécie.

Execução Judicial Subsidiária Por Indenização em Dinheiro.

Maria contratou Luis Carlos da Vila, excelente sambista carioca, para tocar e
cantar no dia 09 de setembro no aniversário de sua filha. No dia, local e horário
combinado, o sambista não compareceu. A casa estava cheia e Maria
improvisou chamando Edu Neto e o Clube do Samba para que não deixasse a
efeméride em branco. Foi um sucesso para os convidados mas a filha é fã
fanática do carioca. No caso, o juiz não pode decretar um resultado
equivalente, pois a data passou. Assim, a prestação será substituída por
indenização em dinheiro.

ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO:

Sujeitos, prestação e vínculo.

Sendo uma relação jurídica analisa-se num direito subjetivo e num dever.
Como as demais relações jurídicas ela tem sujeitos, objeto, fato jurídico e
garantia. Nos ensina Inocêncio Galvão Teles:”estabelece-se entre pessoas
( sujeitos); traduz-se em poderes e deveres(objeto); nasce e depende na
sua vida de determinados eventos (fato jurídico); é protegida por lei
( garantia)”.

Os sujeitos, o credor e o devedor, que podem ser um ou diversos, portanto


partes(credora e devedora), já abordamos acima, mas repetindo: Credor é
aquele no interesse do qual deve ser executada a prestação e que pode exigir
o seu cumprimento; devedor, aquele sobre o qual recai o dever de a realizar.

Objeto da obrigação: É a prestação. É uma conduta do devedor, uma ação ou


omissão. A conduta do sujeito passivo realiza o estabelecido em acordo de
vontades ou o determinado pela lei. Temos aí um objeto imediato, o conteúdo
do vínculo, os poderes e deveres em que se analisa:o crédito e débito, e,
outrossim, um objeto mediato, que é a prestação devida: a conduta a qual o
devedor fica submetido em função da satisfação de interesse do credor: “quid
debetur?”

A conduta do devedor pode ser positiva ou negativa. Pode ser obrigado a dar
ou fazer algo, como também, ser obrigado a não fazer determinado ato. Na
prestação positiva, o devedor pode dar uma coisa ou se obrigar a fazer um
serviço. Na negativa, se obriga a não ter determinada conduta ou tolerar
passivamente a conduta de outrem.

Não se deve confundir os objetos da obrigação e da prestação. O da obrigação


são as prestações das partes, mormente a do devedor. O da prestação é a
coisa ou a conduta devida pelo sujeito passivo. Assim na compra e venda é
objeto da obrigação as prestações recíprocas de que se obrigam as partes. Já
o objeto da prestação, no caso do comprador de um imóvel, será o dinheiro
correspondente ao preço da coisa e o objeto da prestação do devedor será o
domínio do bem vendido.
O objeto da prestação não pode ser indeterminável e nem impossível, ele tem
que ser determinado ou determinável, a coisa ou a conduta tem de ser possível
de individuação.

O vínculo da relação obrigacional caracteriza-se pela patrimonialidade e pela


submissão do devedor ao credor, não sendo isso, obviamente,
constrangimento à liberdade pessoal do devedor; é uma sujeição meramente
patrimonial.

A garantia do credor é o patrimônio do devedor. Excetuando-se os não


permitidos por lei ( Ver Lei n. 8.009/90, bem de família).

ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO:

Sujeitos, prestação e vínculo. Sendo uma relação jurídica analisa-se num


direito subjetivo e num dever. Como as demais relações jurídicas ela tem
sujeitos, objeto, fato jurídico e garantia. Nos ensina Inocêncio Galvão
Teles:”estabelece-se entre pessoas ( sujeitos); traduz-se em poderes e
deveres(objeto); nasce e depende na sua vida de determinados eventos (fato
jurídico); é protegida por lei ( garantia)”.

Os sujeitos, o credor e o devedor, que podem ser um ou diversos, portanto


partes(credora e devedora), já abordamos acima, mas repetindo: Credor é
aquele no interesse do qual deve ser executada a prestação e que pode exigir
o seu cumprimento; devedor, aquele sobre o qual recai o dever de a realizar.

Objeto da obrigação: É a prestação. É uma conduta do devedor, uma ação ou


omissão. A conduta do sujeito passivo realiza o estabelecido em acordo de
vontades ou o determinado pela lei. Temos aí um objeto imediato, o conteúdo
do vínculo, os poderes e deveres em que se analisa:o crédito e débito, e,
outrossim, um objeto mediato, que é a prestação devida: a conduta a qual o
devedor fica submetido em função da satisfação de interesse do credor: “quid
debetur?”

A conduta do devedor pode ser positiva ou negativa. Pode ser obrigado a dar
ou fazer algo, como também, ser obrigado a não fazer determinado ato. Na
prestação positiva, o devedor pode dar uma coisa ou se obrigar a fazer um
serviço. Na negativa, se obriga a não ter determinada conduta ou tolerar
passivamente a conduta de outrem.

Não se deve confundir os objetos da obrigação e da prestação. O da obrigação


são as prestações das partes, mormente a do devedor. O da prestação é a
coisa ou a conduta devida pelo sujeito passivo. Assim na compra e venda é
objeto da obrigação as prestações recíprocas de que se obrigam as partes. Já
o objeto da prestação, no caso do comprador de um imóvel, será o dinheiro
correspondente ao preço da coisa e o objeto da prestação do devedor será o
domínio do bem vendido.

O objeto da prestação não pode ser indeterminável e nem impossível, ele tem
que ser determinado ou determinável, a coisa ou a conduta tem de ser possível
de individuação.

O vínculo da relação obrigacional caracteriza-se pela patrimonialidade e pela


submissão do devedor ao credor, não sendo isso, obviamente,
constrangimento à liberdade pessoal do devedor; é uma sujeição meramente
patrimonial.

A garantia do credor é o patrimônio do devedor. Excetuando-se os não


permitidos por lei ( Ver Lei n. 8.009/90, bem de família).

CLASSIFICAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES

A fonte mediata de qualquer obrigação é sempre a lei, seja decorrente de


negócio ou atos (lícitos ou ilícitos).

Existem várias classificações, aqui seguimos a proposta por Fábio Ulhoa:

1) Negocial ou não negocial


2) Simples ou complexa
3) Delitual ou não delitual
4) Cumulativa ou alternativa
5) Divisível ou indivisível
6) Real ou pessoal
7) Pura ou condicional
8) Líquida ou ilíquida
9) Principal e acessória
10) Dar, Fazer ou Não fazer

A NEGOCIAL OU NÃO NEGOCIAL.


Quando é constituída pela vontade das partes expressada em negócio jurídico
é negocial. Se decorrente de outro fato jurídico (ato jurídico “strictus senso” ou
ato-fato jurídico) ou ato ilícito é não negocial.

DELITUAL OU NÃO DELITUAL.

Observa-se, de imediato, que as obrigações não delituais são decorrentes de


negócios jurídicos ou atos jurídicos. Enquanto as delituais são decorrentes de
ilícitos e elas equivalem a uma sanção.

SIMPLES E COMPLEXA.

Diz respeito à própria estrutura da obrigação.É simples quando tem um só


credor, um só devedor e uma só prestação. É complexa quando tem
multiplicidade de sujeitos ou de objeto.

CUMULATIVA OU ALTERNATIVA.

Há também aqui uma complexidade, mas a complexidade é no objeto. São


obrigações com objeto complexo, ou seja, de multiplicidade de objetos.

A cumulativa tem mais de uma prestação por objeto ( diversas coisa ou vários
serviços), obrigando-se o sujeito passivo a entregá-las todas.

Na alternativa, o sujeito passivo entregará somente uma das prestações


( normalmente escolhida por ele, mas podendo ser escolhida pelo sujeito ativo).
Este processo de escolha nas obrigações alternativas e nas de dar coisa
incerta ( onde só se sabe de imediato o gênero e quantidade) chama-se
CONCENTRAÇÃO-Desenvolveremos o conceito em lugar próprio.

Assim, na cumulativa o devedor só se libera do vínculo obrigacional se entregar


todas. Na alternativa, sendo sua a concentração ( escolha) libera-se
entregando qualquer uma.

DIVISÍVEL OU INDIVISÍVEL

Aqui a complexidade é em função dos sujeitos.Nisso reside a sua importância,


pois se um objeto indivisível pertence a um só sujeito e ele vender , cumpre a
sua obrigação entregando-o ao credor.Simples.
Desse modo, a natureza da prestação determina se é divisível ou
indivisível.Se o serviço ou bem puder ser material e juridicamente dividido, a
obrigação é divisível. Se não, é indivisível ( um cavalo pertencente duas
pessoas não poderá ser partido no meio; também leis municipais edilícias
impõem limites a divisão de terrenos para edificação).

REAL OU PESSOAL.

Assim como a negocial e a não negocial, o critério é a fonte da obrigação.


Reais são as obrigações cuja fonte é originada da titularidade, do sujeito
passivo, de direito real sobre determinado bem. Pessoais, as demais.

A obrigação real também chamada de “propter rem” é não negocial.


Normalmente advinda da propriedade, em regra, de um bem. É obrigação real
a do condômino de pagar a contribuição condominial, assim como o do
proprietário que paga IPTU. Ela segue a relação do sujeito com o bem.

PURA OU CONDICIONAL.

A pura não se sujeita a qualquer condição. Pode ser exigida pelo sujeito ativo
tão logo constituída ( à vista) ou depois de decorrido o prazo combinado ( a
prazo).

A obrigação é condicional quando só poderá ser exigida após o implemento de


condição. Somente obrigações negociais podem ter essa natureza.

Sob condição, seja suspensiva ou resolutiva,somente com a ocorrência


poderá ser exigida do devedor ou liberá-lo. Assim, se Maria contrata com
Isabel que ela deve pagar certa quantia por algo após formar-se em direito,
somente com o acontecimento poderá exigir. Do mesmo modo, poderá
contratar que alguém será liberado de uma obrigação diante da ocorrência de
certo evento.

LÍQUIDA OU ILÍQUIDA.

A líquida é a obrigação determinada em sua extensão, plenamente


quantificada. Ilíquida é a que, embora existente,não foi devidamente
quantificada.

PRINCIPAL E ACESSÓRIA.
Conforme tenha ou não existência independente a outra. As obrigações são
tratadas com o critério de reciprocidade. Ex: pagar juros é obrigação acessória
ao mútuo. A obrigação do fiador é acessória à do afiançado. Em regra, segue o
destino da obrigação principal.

DAR. FAZER OU NÃO FAZER.

A mais importante. pois diz respeito ao conteúdo da prestação.

Nas de dar o devedor obriga-se a transferir o domínio, entregar ou restituir ao


credor um bem. Nas de fazer obriga-se a certo ato ou prestação de serviço.
Nas de não fazer, a omitir uma conduta.

OBRIGAÇÃO NATURAL E OBRIGAÇÃO IMPERFEITA.

IMPERFEITA.Tem vínculo entre os sujeitos, mas não tem a juridicidade, a


coerção judicial (filantropia, normas de etiquetas, etc). Já na NATURAL, É um
tipo de obrigação imperfeita, o credor não tem em si a ação judicial,mas, se
houver o pagamento, o devedor não terá direito a repetição ( ex: dívidas de
jogo e aposta, empréstimo para o apostador, débito prescrito,, pagamento de
juros não estipulado no mútuo gratuito).

Neste tipo de obrigações temos quase todos os componentes das obrigações


perfeitas. Existem a patrimonialidade (mutações patrimoniais), a expectativa de
pagamento pelo devedor; no entanto não há a possibilidade de acionamento do
aparato judicial para o caso de ocorre a inadimplência. A conseqüência prática
é a irrepetibilidade em caso de pagamento (Art 882 do CC-“Não se pode
repetir o que se pagou para solver dívida prescrita ou cumprir obrigação
judicialmente inexigível”). Também chamada de obrigação natural. A dívidas
de jogo permitidos e toleradas são exemplos.

A obrigação natural é uma espécie de obrigação imperfeita e o titular não tem


direito da ação contra o devedor. No entanto se o devedor pagar
voluntariamente, o credor não pode pedir a devolução ( caso da dívida
prescrita, jogo ou aposta, etc)

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