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Ano lectivo

Escola Básica 2,3 Matilde Rosa Araújo 2008/2009

DATA:___/___/___

Ficha de Trabalho Nome_____________________________ O Professor:


Turma____________ Número__________ Dina Pécurto

Auto da Barca do Inferno


Gil Vicente
CENA DO FIDALGO

1. Atenta na situação cénica inicial. Porque é que o Diabo manifesta tanto contentamento?
2. Qual é o nível de língua que utiliza quando fala com o seu companheiro? Considerá-lo adequado?
3. Lê atentamente a 1ª cena e identifica a personagem que entra em palco, que é interpelada, de imediato,
pelo Diabo.
4. Esta e outras personagens têm aspectos que as inserem numa determinada classe social. Como se
designam as personagens vicentinas, por não se representarem a si próprias?
5. Quais são os símbolos que acompanham a personagem? Que indicações nos transmitem?
6. Que tipos de cómico prevalecem nesta cena? Justifica.
7. Como é que o Diabo recebe D. Henrique? Classifica a sua atitude.
10. O Fidalgo julga que é fácil salvar-se. Refere os argumentos que apresenta para não entrar na Barca do
Inferno.
11. “Mandai meter a cadeira / Que assi passou vosso pai”. Explica a repercussão destes versos.
12. Para se referir ao Inferno, o Diabo usa diferentes expressões. Indica a figura de estilo presente nestes
versos.
13. O Fidalgo resolve tentar a sua sorte junto da Barca da Glória. Como se dirige ele ao Anjo? Porquê?
14. O Anjo, no diálogo que estabelece com o Fidalgo, acusa-o de forma directa. Que acusações lhe faz?
15. Refere os argumentos apresentados pelo Fidalgo em sua defesa. Expressa a tua opinião sobre esses
mesmos argumentos.
19. Nem o Pajem nem a cadeira entram na Barca do Inferno. Porquê?

CENA DO ONZENEIRO

1. O Onzeneiro é a segunda personagem a entrar neste “tribunal”. Qual é o grupo social que representa?
2. Caracteriza a sua profissão, baseando-te no texto.
3. Explica a razão por que o Diabo o considera seu parente.
4. Por que motivo se mostra tão insatisfeito o Onzeneiro, quando entra em cena?
5. Refere quais os argumentos de acusação que lhe são dirigidos pelo Diabo e pelo Anjo.
6. Enumera os seus argumentos de defesa.
7. Identifica o símbolo que ele traz consigo e refere o que este representa.

CENA DO PARVO

1. Joane, o Parvo, entra em cena de forma bem diferenciada relativamente às outras personagens. Como se
apresenta ele?
2. Qual é o percurso cénico que efectua? Porquê?
3. Atenta na linguagem que utiliza. Como a caracterizas?
4. Que efeitos provoca este tipo de linguagem?
5. O Parvo não se faz acompanhar de nenhum símbolo caracterizador. Como interpretas este facto?
1
6. Refere a razão que faz com que o parvo seja um dos “passageiros” da Barca da Glória.
7. Porque fica o Parvo ao lado da Barca da Glória, sem entrar de imediato? Existe alguma
intencionalidade neste tipo de situação?

CENA DO SAPATEIRO

1. O Sapateiro, assim como a maior parte das personagens, faz-se acompanhar de símbolos caracterizadores.
O que representam esses símbolos?
2. Identifica o grupo social que a personagem representa.
3. Caracteriza esse grupo a partir dos comentários proferidos pelo Anjo e pelo Diabo.
4. Quais são os argumentos de defesa que a personagem expõe?
5. Enumera, agora, as razões apresentadas pelo Anjo e pelo Diabo que determinem a condenação do
Sapateiro.
6. Identifica os tipos de cómico presentes nesta cena, dando exemplos ilustrativos.
7. Qual é o duplo sentido atribuído à expressão “A carrega te embaraça” proferida pelo
Anjo?
12. Na parte final da cena, o Sapateiro revela mesmo alguma pressa em entrar na Barca
do Diabo. Porquê?

CENA DO FRADE

1. Um Frade entra em cena. Qual é a intencionalidade de Gil Vicente ao introduzir esta personagem na peça?
2. Atenta nos símbolos de que se faz acompanhar. Consideras que estes estão inteiramente de acordo com a
posição social desta personagem? Justifica a resposta.
3. Repara no modo como se auto caracteriza. Será que este acredita que vai ser condenado? Justifica.
4. Refere os argumentos de condenação apresentados pelo Diabo.
5. Com expressões textuais, mostra que este Frade vivia de facto como um cortesão e que encara a situação
com naturalidade.
9. Compara o percurso cénico desta personagem com o das anteriores e regista-o.
10. O Frade dirige-se, como todos os outros, à Barca da Glória. Por que razão o Anjo não o recebe?
11. Como reage Joane (o Parvo) à presença deste Frade?
15. Qual te parece ser a intenção crítica de Gil Vicente nesta cena?

RESTANTES PERSONAGENS

1. Brízida Vaz é uma Alcoviteira. Descobre e regista a palavra que deu origem a “Alcoviteira”,
relacionando-a com a profissão de Brízida.
2. Justifica o uso que o Corregedor faz de expressões em latim, tendo em conta, por um lado, a crítica
vicentina e, por outro, a sua posição de magistrado.
3. Analisa o discurso do Enforcado e, baseando-te neste, faz a sua caracterização psicológica.
4. Prova, através da cena dos Quatro Cavaleiros, que Gil Vicente defende o espírito de cruzada.

INTERPRETAÇÃO GLOBAL

1. Como pensas que Gil Vicente deu corpo ao princípio latino ridendo castigat mores?
2. De que artifícios se serviu o dramaturgo para pôr a nu os vícios da sociedade do seu tempo.
3. Porque se considera este um auto de moralidade?
4. Porque é que este texto se integra dentro do modo dramático?

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