ª Fase 2017
GRUPO I
Considere dois conjuntos, A e B, ambos constituídos por um ciclista e pela respetiva bicicleta. Estes conjuntos
movem-se numa pista horizontal.
Admita que cada conjunto pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
Pista horizontal.
Peso perpendicular ao deslocamento, a força gravítica não realiza trabalho, ou seja, não contribui
para variar a energia cinética.
4
(C) 𝑣A = √ 𝑣B
3
3
(D) 𝑣A = √ 𝑣B
4
4
𝑣A = √ 𝑣B2
3
4
𝑣A = √ 𝑣B
3
1 http://passarolafq.pt [2017-07-19]
Exame de Física e Química A, 11.º ano 2.ª Fase 2017
Figura 1
3.1. De acordo com o gráfico, no intervalo de tempo [0, t2], os conjuntos A e B
Do gráfico, não é possível conhecer a equação da posição x, uma vez que não há qualquer informação
sobre a posição inicial ou em qualquer outro instante.
O conjunto A está a mover-se para o lado positivo do eixo Ox e no instante inicial, quando se começou
a medir o tempo t, já tinha uma certa velocidade que também apontava para o lado positivo do eixo
Ox. A aceleração aponta para o mesmo lado da velocidade, uma vez que a componente da aceleração
é positiva em Ox.
O conjunto B está a mover-se para o lado positivo do eixo Ox e no instante inicial, quando se começou
a medir o tempo t, também já tinha uma certa velocidade (maior do que a do conjunto B) que
também apontava para o lado positivo do eixo Ox. A aceleração aponta para o lado oposto ao da
velocidade, uma vez que a componente da aceleração é negativa em Ox. A velocidade de B está a
diminuir.
Opção A, errada. Não há informação sobre a posição.
Opção B, correta. Ambos os ciclistas se movem para o lado positivo do eixo Ox.
Opção C, errada. Percorrem igual distância. Essa distância pode ser calculada pela “área” no gráfico
de A e de B.
Opção D, errada. Os declives no gráfico permitem calcular a componente escalar da aceleração, ax.
Esses declives são simétricos, logo têm o mesmo módulo.
2 http://passarolafq.pt [2017-07-19]
Exame de Física e Química A, 11.º ano 2.ª Fase 2017
3.2. Conclua se a soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que atuam no conjunto A,
15 no intervalo de tempo [0, t2], é positiva ou negativa.
Apresente num texto a fundamentação da conclusão solicitada.
3.3. Nos esquemas seguintes, está representado o conjunto B, que se move da esquerda para a direita.
5 Em qual dos esquemas se encontram representados o vetor resultante das forças, 𝐹⃗ , que atuam nesse
conjunto e o vetor aceleração, 𝑎⃗, no intervalo de tempo [0, t2]?
(A) (B) (C) (D)
4. Considere que um dos conjuntos, de massa 80 kg e inicialmente com uma velocidade de módulo 6,0 m s1,
percorre, num outro troço retilíneo da pista, 100 m em 20 s, sob a ação de uma força de travagem
10 constante.
Determine a intensidade da resultante das forças que atuam no conjunto, no intervalo de tempo
considerado. Admita que essa resultante se mantém constante.
Apresente todas as etapas de resolução.
vx = 6,0 + ax t
Ao fim de 20 s, a posição é x = 100 m. Logo
1
100 = 6,0 × 20 + ax × 202
2
3 http://passarolafq.pt [2017-07-19]
Exame de Física e Química A, 11.º ano 2.ª Fase 2017
Donde,
1
100 = 120 + ax × 400
2
1
100 120 = ax × 400
2
20 = ax × 200
−20
= ax
200
ax = 0,10 (m/s)/s
A magnitude da aceleração é, pois, 0,10 m/s2
Como a massa é 80 kg, a resultante das forças é
m a = 80 kg × 0,10 m/s2
= 8,0 N
5. Um dos conjuntos descreve, num outro intervalo de tempo, um arco de circunferência, com velocidade de
módulo constante.
10
Conclua, com base na caracterização do vetor velocidade, relativamente à trajetória descrita, se a
aceleração do conjunto é, ou não, nula, no intervalo de tempo considerado.
Apresente num texto a fundamentação da conclusão solicitada.
Nas condições descritas, o movimento é horizontal, circular, com velocidade de módulo constante v,
tangente à trajetória.
A aceleração é centrípeta, radial, e de magnitude constante igual a v2/r onde r é o raio da trajetória.
Esta aceleração descreve a taxa de variação instantânea da velocidade (que é uma grandeza vetorial).
Como v e r não são nulos, a aceleração centrípeta não é nula.
GRUPO II
Considere amostras puras de gelo fragmentado, à pressão de 1 atm e à temperatura de fusão (0,0 °C).
1. Admita que uma dessas amostras de gelo se encontrava inicialmente a 10 °C.
Qual foi a variação de temperatura, expressa em kelvin, dessa amostra, até ficar à temperatura de fusão?
5
(A) 283 K
(B) 263 K
(C) 10 K
(D) 10 K
4 http://passarolafq.pt [2017-07-19]
Exame de Física e Química A, 11.º ano 2.ª Fase 2017
Durante a fusão, há destruição de ligações intermoleculares (ou entre iões), mantendo-se constante a
temperatura.
A energia fornecida pelo exterior à amostra em fusão é utilizada para destruir essas ligações. A
energia interna aumenta (a amostra recebe energia do exterior…), apesar da temperatura não
aumentar (esta situação de temperatura constante apenas se verifica quando a fusão é lenta, não
tumultuosa).
3. Num recipiente, introduz-se uma amostra de 150 g de gelo, à temperatura de 0,0 °C, e uma amostra de
água, à temperatura de 20,0 °C.
3.1. Determine a massa mínima de água, a 20,0 °C, que será necessário adicionar à amostra de gelo para
10 que esta apenas se funda, ficando a mistura em equilíbrio térmico à temperatura de 0,0 °C. Admita que
não há trocas de energia entre a mistura obtida e a sua vizinhança.
A energia necessária à fusão de 1,0 kg de gelo é 3,34 × 105 J.
Apresente todas as etapas de resolução.
Esta energia vai ser fornecida por uma amostra de água de massa m.
A temperatura dessa amostra vai passar de 20,0 °C para 0,0 °C. Portanto, essa temperatura
diminui 20 °C.
A capacidade térmica mássica da água líquida (o valor está no início do enunciado do exame) é
4,18 J 4,18 J 4,18 × 103 J
= 1 =
g × °C kg × °C kg × °C
1000
O calor Q envolvido nesse arrefecimento da água (igual ao calor envolvido na fusão do gelo) é
Q = m c Δθ
4,18 × 103 J
0,501 × 105 J = m × × 20 °C
kg × °C
Donde,
0,501 × 105 = m × 4,18 × 103 × 20
0,501×105
m=
4,18 × 103 × 20
= 0,599 kg
→ 0,60 kg = 6,0 × 101 kg
5 http://passarolafq.pt [2017-07-19]
Exame de Física e Química A, 11.º ano 2.ª Fase 2017
3.2. Para que a amostra de água adicionada ao gelo ficasse à temperatura de 20,0 °C, forneceu-se-lhe
5 energia com uma fonte de 250 W, durante 1,5 minutos. Neste processo, a energia interna da água
aumentou 1,4 × 104 J.
Qual foi o rendimento do processo de aquecimento da água?
(A) 37 %
(B) 62 %
(C) 2,7 %
(D) 70 %
GRUPO III
Figura 2
1. Explique, com base no gráfico, como varia a velocidade de propagação da radiação eletromagnética no
vidro SF10, à medida que o comprimento de onda da radiação, no vazio, aumenta.
10 Apresente num texto a explicação solicitada.
Do gráfico, conclui-se que, para a gama de valores representados, à medida que aumenta o
comprimento de onda da radiação no vácuo, λ, o índice de refração n do vidro SF10 diminui.
Por definição, tem-se, para o índice de refração no vidro:
velocidade da luz no vácuo
𝑛=
velocidade da luz no vidro SF10
Para n diminuir, mantendo-se constante o numerador (velocidade da luz no vácuo) é necessário que
aumente o denominador.
Portanto, a velocidade da luz no vidro SF10 aumenta à medida que aumenta o comprimento de onda
da radiação no vácuo.
6 http://passarolafq.pt [2017-07-19]
Exame de Física e Química A, 11.º ano 2.ª Fase 2017
2. A Figura 3 representa um feixe de radiação monocromática, de comprimento de onda 588 nm, no vazio,
que, propagando-se inicialmente no interior de um paralelepípedo de vidro SF10, incide numa das faces
desse paralelepípedo. Uma parte desse feixe é refletida nessa face, enquanto outra parte passa a
propagar-se no ar.
Figura 3
2.1. Qual é o ângulo entre o feixe refletido e a face do paralelepípedo na qual o feixe se refletiu?
5
Ângulo de incidência = 25°
Ângulo de reflexão = 25°
Ângulo entre o raio refletido e a superfície de separação vidro-ar:
90° 25° = 65°
2.2. Qual é o ângulo de incidência a partir do qual o feixe será totalmente refletido na face do
paralelepípedo?
5
(A) 35,4°
(B) 42,8°
(C) 46,7°
(D) 90,0°
Na situação descrita, transição de um feixe de luz do vidro para o ar, dá-se uma refração com
afastamento da normal no ponto de incidência.
Para que o feixe seja “totalmente refletido na face do paralelepípedo”, a refração tem de ocorrer a
90°. Assim, parte do feixe refletir-se-á e parte refratar-se-á segundo a superfície de separação. O
ângulo de refração será, pois, de 90° (ângulo limite para aquele par de meios óticos).
Se o comprimento de onda é 588 nm, o índice de refração do vidro é 1,728, de acordo com o gráfico.
De acordo com a lei da refração, vem (considerando que o índice de refração do ar é
aproximadamente igual ao do vazio):
n1 × sin α1 = n2 × sin α2
1,728 × sin α1 = 1,00 × sin 90°
1,728 × sin α1 = 1,00 × 1
1,00
sin α1 =
1,728
α1 = 35,359 ° → 35,4°
7 http://passarolafq.pt [2017-07-19]
Exame de Física e Química A, 11.º ano 2.ª Fase 2017
GRUPO IV
A reação que ocorre na titulação de uma solução aquosa de ácido clorídrico com uma solução aquosa de
hidróxido de sódio pode ser traduzida por
Com o objetivo de obter a curva da titulação ácido-base, um grupo de alunos efetuou a titulação de uma amostra
de uma solução aquosa de ácido clorídrico, HCl (aq), com uma solução aquosa de hidróxido de sódio, NaOH (aq).
Na Figura 4, está representada uma montagem semelhante à que foi utilizada pelos alunos na referida titulação.
Figura 4
No início da titulação, o copo continha 50,0 cm3 de uma solução aquosa de HCl, de concentração 2,00 × 104 mol
por 1,00 cm3 de solução.
A concentração da solução aquosa de NaOH, utilizada como solução titulante, era 0,400 mol dm3.
2. Que volume de solução de NaOH deverá ter sido adicionado à solução de HCl até ao ponto de equivalência
da titulação?
5
(A) 25,0 cm3
(B) 20,0 cm3
(C) 0,500 cm3
(D) 2,00 cm3
Como a solução titulante (NaOH) tem o dobro da concentração da solução a titular (HCl), e a
estequiometria é de 1 mol para 1 mol, o volume da solução titulante (a solução que se adiciona a
partir da bureta) deve ser metade do volume da solução a titular (a solução que está no copo e que,
em regra, tem concentração desconhecida…), para que ambas as soluções tenham a mesma
quantidade no ponto de equivalência…
Ou seja, de modo pormenorizado, no início:
solução a titular, no copo
8 http://passarolafq.pt [2017-07-19]
Exame de Física e Química A, 11.º ano 2.ª Fase 2017
Estequiometria da reação:
HCl (aq) + NaOH (aq) ⇌ NaCl (aq) + H2O (l)
1 mol de HCl para 1 mol de NaOH
A quantidade de NaOH deve ser, pois, igual à quantidade de HCl quando se atinge o ponto de
equivalência:
10,00 × 103 mol de NaOH = 10,00 × 103 mol de HCl
mol
Para obter esta quantidade de NaOH, a partir da solução de concentração 0,400 , é necessário o
L
volume V:
0,400 mol 10,00 ×103 mol
=
1L 𝑉
10,00 ×104 mol
V= ×1L
0,400 mol
= 25,0 × 103 L
= 25,0 mL
= 25,0 cm3
No ponto de equivalência de uma titulação ácido forte – base forte, como é o caso, a quantidade de
H3O+ (aq) é igual à quantidade de OH (aq) e o pH é 7,0, se a temperatura for 25 °C,
4. Para obter a curva de titulação, é necessário continuar a adicionar a solução titulante depois de atingido o
ponto de equivalência da titulação.
15 Considere que, à solução inicial de HCl, foi adicionado um volume total de 40,0 cm3 de solução de NaOH,
admitindo-se, assim, que o volume total da solução resultante era 90,0 cm3.
Determine o pH, a 25 °C, da solução resultante.
Apresente todas as etapas de resolução.
9 http://passarolafq.pt [2017-07-19]
Exame de Física e Química A, 11.º ano 2.ª Fase 2017
Reação de neutralização:
Na solução inicial de HCl (aq), a quantidade de H3 O+ (aq) é (praticamente todo o HCl se ioniza):
solução a titular, no copo
50,0 mL = 0,050 L de HCl com a concentração
2,00 × 10−4 mol 2,00 × 10−4 mol mol mol mol
= 1 = 2,00 × 104 × 103 = 2,00 × 101 = 0,200
1,00 cm3 L L L L
1000
Como a reação ocorreu a 25 °C, o produto iónico da água é 1,00 × 1014 (na Tabela de constantes do
enunciado).
Portanto, podemos calcular a concentração de H3O+ para podemos em seguida calcular o pH:
Kw = [H3 O+ ] × [OH − ]
1,00 × 1014 = [H3 O+ ] × 6,67 × 102
Donde:
1,00 × 1014
[H3 O+ ] =
6,67 × 102
10 http://passarolafq.pt [2017-07-19]
Exame de Física e Química A, 11.º ano 2.ª Fase 2017
GRUPO V
Considere que, num reator com a capacidade de 1,00 L, se misturaram 0,80 mol de um reagente A (g) com
1,30 mol de um outro reagente B (g), que reagiram entre si, formando-se os produtos C (g) e D (g). Esta reação
pode ser traduzida por
A (g) + 2 B (g) ⇌ C (g) + D (g)
Depois de atingido o equilíbrio, à temperatura T, verificou-se que existiam no reator 0,45 mol de C (g).
Reação:
A (g) + 2 B (g) ⇌ C (g) + D (g)
Quantidades n no início e no fim da reação (equilíbrio), tendo em conta os dados da questão:
espécie início no equilíbrio variação
A 0,80 mol
B 1,30 mol
C 0 mol 0,45 mol
D 0 mol
Quantidades n no início e no fim da reação (equilíbrio), tendo em conta a estequiometria da reação:
espécie início no equilíbrio variação
A 0,80 mol 0,35 mol 0,45 mol
B 1,30 mol 0,40 mol 2 × 0,45 mol
C 0 mol 0,45 mol +0,45 mol
D 0 mol 0,45 mol +0,45 mol
Cálculo da constante de equilíbrio, tendo em conta a lei do equilíbrio químico, a estequiometria da
reação e o volume do reator:
[C]eq × [D]eq
Kc =
[A]eq × [B]2
eq
0,45 0,45
× 1,00
= 1,00
0,35 0,40 2
× ( )
1,00 1,00
= 3,6
11 http://passarolafq.pt [2017-07-19]
Exame de Física e Química A, 11.º ano 2.ª Fase 2017
Como a proporção nos reagentes é de 1 mol de A para 2 mol de B, com 1,30 mol de B poderiam ter
reagido 0,65 mol de A, se a reação fosse completa. Note-se que B é o reagente limitante.
Como apenas reagiram 0,45 mol de A, o rendimento da reação é
0,45 mol
× 100 = 69 %
0.65 mol
GRUPO VI
1. Considere uma mistura gasosa constituída por 76,5 % (m/m) de nitrogénio, N2 (g), e por 23,5 % (m/m) de
oxigénio, O2 (g).
Na Figura 5, está representado um gráfico do volume, V, ocupado por um gás ideal (como é o caso da
mistura gasosa considerada) em função da quantidade, n, de gás, a 20 °C e 1 atm.
Figura 5
1.1. Qual é o significado físico do declive da reta representada?
5
A reta passa pela origem.
𝑉
O modelo matemático correspondente é = constante, ou seja,
𝑛
V = constante × n
Esta constante, o declive do gráfico, vale
168 L
= 24,0 L/mol
7,0 mol
Este valor é o volume molar do gás ideal (quociente entre o volume do gás e a quantidade de matéria
do gás), à temperatura de 20 °C e 1 à pressão de atm.
Consideremos, por exemplo, um certo volume dessa mistura gasosa com a massa de 1,00 kg.
Componentes dessa mistura gasosa:
componente percentagem em massa massa
N2 76,5 % 0,765 kg
O2 23,5 % 0,235 kg
12 http://passarolafq.pt [2017-07-19]
Exame de Física e Química A, 11.º ano 2.ª Fase 2017
Tendo em conta a massa molar dos componentes dessa mistura, pode calcular-se a quantidade em
moles de cada componente:
componente percentagem em massa massa massa molar quantidade n
1 mol
N2 76,5 % 765 g 28,02 g/mol 765 g × = 27,30 mol
28,02 g
1 mol
O2 23,5 % 235 g 32,00 g/mol 235 g × = 7,34 mol
32,00 g
Como se considerou uma mistura gasosa de massa 1,00 kg, a massa volúmica ou densidade dessa
mistura é
1,00 kg 1,00 kg
= = 1,20 × 103 kg/dm3
831,36 L 831,36 dm3
3. O nitrogénio, N2 (g), e o oxigénio, O2 (g), reagem entre si a temperaturas elevadas, formando-se óxido de
nitrogénio, NO (g), uma substância poluente.
5 A reação de formação do NO (g) pode ser traduzida por
N2 (g) + O2 (g) ⇌ 2 NO (g)
Nesta reação, o agente redutor é o
(A) N2 (g), sendo a variação do número de oxidação do átomo de nitrogénio +2.
(B) N2 (g), sendo a variação do número de oxidação do átomo de nitrogénio 2.
(C) O2 (g), sendo a variação do número de oxidação do átomo de oxigénio +2.
(D) O2 (g), sendo a variação do número de oxidação do átomo de oxigénio 2.
13 http://passarolafq.pt [2017-07-19]
Exame de Física e Química A, 11.º ano 2.ª Fase 2017
Número de oxidação:
N2 (g) + O2 (g) ⇌ 2 NO (g)
0 0 2 para o oxigénio (é o seu valor mais comum)
+2 para o nitrogénio
O oxigénio oxida o nitrogénio. O oxigénio reduz-se. O número de oxidação diminui de 0 para 2.
O nitrogénio reduz o oxigénio. O nitrogénio oxida-se. O número de oxidação aumenta de 0 para +2.
GRUPO VII
10 eletrões.
2. A energia, transferida como calor, necessária para dissociar 1 mol de moléculas de N 2 (g), a pressão
constante, é 945 kJ.
5 A variação de entalpia associada à obtenção de 4 mol de átomos de nitrogénio, em fase gasosa, a partir de
2 mol de N2 (g) é
(A) + (4 × 945) kJ
(B) (4 × 945) kJ
(C) + (2 × 945) kJ
(D) (2 × 945) kJ
Reação:
14 http://passarolafq.pt [2017-07-19]
Exame de Física e Química A, 11.º ano 2.ª Fase 2017
5. Qual é o elemento do 2.º período da tabela periódica cujos átomos, no estado fundamental, apresentam
5 menor raio atómico?
Ao longo de um período aumenta o número de eletrões mas o raio atómico tende a diminuir ao longo
de um mesmo período, porque:
— os eletrões de valência dos vários elementos estão no mesmo nível;
— aumenta a carga nuclear ao longo do período;
— aumenta a força de atração sobre os eletrões e diminui o tamanho da nuvem eletrónica.
15 http://passarolafq.pt [2017-07-19]