Você está na página 1de 7
> Na bagagem metade pss nda metade do século xX ao, 4 B99 afticana contemporaine? di caracteristicas formais e temsti : icas el y seria tem? de um poema com uae itulo "Gri ri Htonegra jalev ou ‘ouviu algum poema do ‘a mocambicay Ino José Craveir nha? 85 de hoje aks seri aM OS representantes da poesia as trilhas do texto ir, um poema desse autor: 1 carvao! Eu sou me, patrio Ew acendes” porate servi exernamente Como forga motriz nas eteramente niio patrio! Eu sou carvao! E tenho que arder, sim E queimar tudo com a forca da minha combustio Eu sou carvao! Tenho que arde1 ‘Arder até as cinzas ‘Arder vivo como alcatréo, m ‘Até ndo ser mais (ua mina 1+ na exploragio da maldigao cu Irmao Patrao! Eu sou carvao! TTenho que arder E queimar tudo com 0 fogo a combustio- > da minha Sim! Eu serei o teu carvao Patrdo! wo, 500.9 13"4 CCRAVEIRINHA, José. Cel L800 Edicdes Digitalizada com CamScanner 195 9 Marques atual Ma- ; cowrence poemas maoxarnb colonial } som yo negts. OCUHO i airpcang. &m 1991 | pom Ee wet 5 a lin mkt | Pape camo! S = fale j j pra 3? on ye cestacam Niue pene COME an € | | Bewe® so rene wes 2 ste ‘ascria (1988) € jovo vencedr 30 PRO UN A 74), | Beiee ype ns OIE argon que porns i (1964), Cela 1 298% 05 hacnss OPP err ‘onteudo/N12_Parte03_arttopary, spprat iC . serge o se diige’ BB Aquem oeu iirc sagem figurada: Eu sou carviol, ling lieico usa intes versos: DF Parase ape ee rr desse recurso NOS seguin / No caderno, explique 0 U0" ducer rey de sa pew porque este um a opera — a s-me brutalnente do chio Etwar, 196 E faves Putrio! Eu sou carvao! |.) ») roe queima tudo sco patio | amente niorcnpe coma donna Pau Eu sou cando! E tenho que arder, sim E queimar tudo com a forga da minha combustio. Eu sou carvio! Teno que arder na exploragiio Atder até ds cinzas da maldigao Ader vivo como aleatrio, meu Irmio Até ndo ser mais tua mina Patrao! HT Qual é 0 tema do poema? ‘A tomada de consci deescrovaturae a Aberdade éncia do povo negro do proceso decisio de construir ativamente a sua Digitalizada com CamScanner s trilhas do texto ye sseepoema de Ondki Mi Comente com os alunos que, edicatora, O1tUIO do nnn en Endo, Nee peeede i es Chania Eapesene cent icon an watt Wea ponte cea Matern pos a manoel de barros cuspir cast fas gangantadTentrOy mo seja: engolir-me para mvt weochinho a cada vez. um po esi esculpir-me a barra reser chao. muito chao. gpetecesme chitonhe-ser-me, nut Mb press com 0 mais um: arcios, xd0 (O segredo huimido da les : odalesmasoutas desc) Reo de lane. Palas tere 202 ‘Ondjoki, que na lingua umbundu significa ‘guerre forgonome literdrio do poeta, romancista, contista, iets e soc6l0go Ndalu de Almeida. Ele nasceu em 1977, em Luanda, capital de Angola. E autor dos livros de poemas Actu sanguineu (2000) e Ha prendisajens com 0xao (2002), dos romances Bom diacamaradas (2001) e Quantas madrugadas tem anoite (2004), dos livros de contos Momentos de ‘aqui (2001) e E ‘seamanhd o medo (2004), da novela } assobiador (2002) € do livro infantil Ynari:a menina ptscinco trancas (2003), entre outros. mar em chao/terra re-ser chao) ¢ se conhecer ‘Wejpde deiar de ser quem & (des-ser-me); se transfor sugerira busca 1sra do chio (chaonhe-ser-me). Comente que esses VerS0S pparecem suger Ml Opveta brinca com as palavras e cria novas expresso . 5 a me? Ouso das expressdes des-ser-me; re-ser chao, chaonhe-ser-me: siderando a dedicatoria e o contexto do poema, ea barro? £ uma reitera¢ao do deseo de fusso com terra. Sinalizar a infiuencia que teve do poeta brasileito Pode também Manoel de Barts oque pode sugerir 0 ser uma referencia ntertextual pate ® Assista a uma entrevista de Ondjaki no site do programa. Roda Viva. . Para saber mais a respeito da nova poesia de Angola, acesse: . ‘Acessos em: 18 jan. 2016. Gase reconhecer como tak um homem da de rizese a comunho com a tea yes, Que desejo o eu poético expressa com verso: assim escul- Digitalizada com CamScanner ese regan se 60M elements 9 rid de expelit, POE AIg0 para, sera Esto Se}a 0 autor sa nt Ch spar no sentido de engotc "Midas a 0 titulo do livro em Jesma & outras descoisas), Pode Doerr os. 00 POSTKO PAFECE FeCUpENgS prendisajens. xo e hge mus poemas- que fam gecalmante texto alo M. Tavares, que nasceu em 1970e estreou em 2001, tematizg ‘ a 2 Mh Nas trilhas JO Opoetaangolano GON: Gteia: vida? Gongalo M. Tavares A O que é que eu quero para a 198 25. O que é que eu quero para a vida? Oh, essa pergunta. Quando era novo queria ser mais velho Depois comecei a querer ser mais novo. dade em que nao queremos ser mais Se pudéssemos ficar novos nem mais velhos, Mas nem sequer me lembro se essa idade existiu, quanto ceria o ideal. O que é que eu quero para a vida? Logo de manha a fazerem-me essa pergunta. Se ma fizessem de noite eu sabia o que responder: — Quero dormir! Mas, assim, a fazerem-me a pergunta logo pela manha, fico sem palavras. , Voltem logo a noite, esté bem? Eu logo vos respondo, TAVARES, Goncalo M. Ohomem ou é tonto oué ‘multer Ro de Janet: 2s2,a Palavra, 2005, p.47, Digitalizada com CamScanner co, goto Manuel de Albuque,, | Co sa infanca em Aveiro Portage tes (1970, | wee ensaiO, poesia € teatro, 9anhang, " at me seus titulos se destacam: O sen, Premios 18 um homer: Klaus Kump (2003), a Valery (x eenee (2004), O senhor Breche (agg “thor He Fee on te 20, sent Prod técnica , Os amigos (2008), Uma #006) B jp ampreg0 (201 1), CANES mexicanas 011) cal rt, ® em nse em © Vatigg Soa, Py ) q igniormacbes sobTe a Vida ea obra (ee rraldaliteratura.com/autores ph, |: 18 an. 2016. de Gon, \galo MT; Prom teame >. ema do poema? qual eotema' q ms ue dfculdade em resolver questbesexistenciis insat 4 oe forma 0 eu litico trataotemay 42s2humino Bao r Gono voce interpreta 05 versos a seguir? Oeuli : ec Pek eal XDIeSSA que e559 ee Aiiculdade cm reap € 88 Berga recente Po ohn ates fe expressar tio, cansaco pela acfculdade do eu lico em se sentir satseita por nan amt® Mais, 4 Pois nem conseque se lemby al éa diferenca entre os poemas de José Craveiri jak Ge is ferenga entre 0 poema Craveirinha, Ondjaki e sentam diccio poética e Or tereasenciaVenstencilistae, nesse sentido, refleteseherne ae ees aticanas:o ps palavras na lupa Opoema apresenta marcas da literatura contemporanea? Justifi I Identifique caracteristicas da lingua portuguesa de Portugal no poema, {so doinfinitive:"Logo de manha a fazerem-me essa perqunta’s'.]a fazererrmes teraunte r dopronome pessoal:"Se ma fizessem de noite eu sabia o que responder ——— uando fo feliz oncalo M. Tavares? Dem de Goncalo M. Tavares tem gal () A “paasaber mais sobre Literaturas Africanas de Lingua Portuguesa, acesse: Suipta- Revista do Programa de p6s-graduacao em Letras e do Cespuc: ; ‘Sie fal do escrtor José Eduardo Agualusa: ; Pigina do projeto educativo A cor da cultura: . + Keessos em: 18 jan. 2016. Poéticas africanas de lingua portuguesa atizam em suas obras questdes politicas € 0s ‘ fi juesa tem: 5 Poetas africanos de lingua portug de independéncia, as revolucdes e a Sais de seus paises, a heranca colonial, os movimentos ‘Cultural africana. Digitalizada com CamScanner ir, estudat, rest Brasil € muitos ma Alguns deles pass ae se ‘europeus: outros fi AS cwronesyeram sv2 02% 5 ondak nos a “continent afticano, oe Ory | Os poetas José Craveit! ir enciren o ctr aa. Pe ravidd0- ie on seas a = iso ‘angolano Goncalo M, Tear et ‘ : ee juesa- ? = caracteristicas estil 2 f ; " : Ca i em-humorada, questées ex sia dos paises aftic a de vida?" atualiz2- de forma b mae “ wero 3 que é que eu quer’ jaf presentes 2 poesia portugu' fico assume-se como construtor de suai rae ‘Je seu trabalho 20 dizer“Mas eterna ei = aoe Passos largos a urF-AW/2010) Registre no caderno 0s versos que al presentam 0” 9) Eu sou carvao! Ew acendes-me, Para te servir eternament Mas eternamente nao Patrao! patrdo re como forga motriZ José Craveiinha b) Das velas Que conduziam pelas est relas negras O pillido escaravelho Dos mares Cada degredado era um rei Magro insone incolor Oswald de Andrade By (urBA-UFRB/2008 — adoptada) Passado histérico Do agoite da mulata erstica da negra boa de eito ede cama (nenhum registro) trabalhar smaneceram em sei os 5s pe! U Pals de op e publicar em Portugal e em 3 egro como construtor ativo de. Sua li 9 "be Deus ¢ 0 Diabo € que me guiam, m, Todos tiveram pai, todos tiveram a Mas eu, que nunca principio nem ac) Nasci do amor que hd entre Deus a aby Hy, 9) Cantando os homens Perdidos em aventuras da vida Espalhados por todo 0 mundo! Em Lisboa? Na Améric: No Rio? e) Por que chora o homem? Que choro compensa o mal de ser homem? Francisco ang Carlos Drummond d ta FATIMA, Sénia, In: Quilombhoje (Org). Cadernos negros:0 melhores poernas. S40 Paulo: Quitombhoj, 1398 Com base no poema, é verdadeiro o que se afirma na seguinte proposi¢do: Alternatived 2 dliscursolrco se propée fazer um tributo & mulher negra, essaltando, sobretudo, a sua espirtuai: ye roe Bees passado da mulher negra, considerando-o distorcido e, rnesmo assim, sugere eve icdo feminina da mulher negra na atualidade é questionada, negando-lhe o sev carter sensualidade, d)O sujeito poético i i Pe Pode ser considerado uma contravoz a favor da mulher negra e contra a insta hist6ricas do poder, €)Aingénua conduta sexi ual da mulher negra ¢focalzada pelo eu itico como perigosa e mace familia no passado colonial. 5) O luger sociocultural da mulher negra, omitido p. 7 el a historia oficial, é resgatado pela YO" Digitalizada com CamScanner ort? junto 20 v0 uque 50 Magnific aeanesicns do be, minha pobresse 5 meus humildes ritmos 2 rand ‘bos angie poplar snags Eu 0s acompanho estaduridemies, ee teen ene, ee piles nho Gecarter melicsicoe de Chicago do ‘maranhadas Africas andameeta leet, menor South © nosso Rumo. Hote: Dinero de Nowa Yor, ‘obec pre cet Fis — clea e scl do egos ric 0 cetadunidenses da ijormundo egros de todo o mundo ‘South: bur do dito de eto CH Viv0 a nossa hist ‘Marhatan em Now Yok cops fetes ria orients, pipalrente ios itakans. Disponivel em: . Aeswem 3 ma, o lider angolano Agostinho Neto, na década de 1940, e ), evoca 0 pan-africanismo, Pp i ; NosP defesa da unidade do continente africano e ‘i cusHhe de atentiae 0 poem hams os vos rege area Gnico estado soberane, como Apo as as por iualdadee independénea an ctr aluta POF pollticas de agées afirmativas na América e na Aftica | ‘ i ect desiqualdades sociais entre os negros de Angola e dos Estados Unid de pobreza aps i | esrever 0 quadro Pr "2a APOS OS processos de independéncia no continente africano. 1m 2018 d co engajamento dos negros estadunidenses na uta armada pela independ angel it féncia em Angola solicit aras populacdes negras de diferentes paises a apoiar as lutas por igualdade e independénci ia, yen . _G/2013 - adaptada) [jas versos do poeta mogambicano Rui Knopfli (1932-1998), que também foi critico literario Hjecnems. Neate Corenicom uma ue ope em uma yorem pat Na Sten 9: ete bonaubece om rea eee Seales ree ey Na liensdahe aalst testes enn ieneh emed com mavens Naturalidade 5 gentidace aticanay “mas aficano sou’ fumpew, me dizem. Fromme de literatura ¢ doutr cearopeias ecuropeu me chamam. Nia se se 0 que escrevo tem a raiz de algum samento curopeu. rovivel.. Nao. E certo, ‘eivam: contaminam, evam an vc, aliciam. Nturatdade nx BARBETOS, A; DASKALOS M.A (Or oes acon do gears nr at arti “antiga. io de Janeiro Lacerda, 2003p. 210. no caderno a alternativa que melhor explica os versos lidos. «) Reflexdo sobre identidade eg2c3o da cultura europeia. a)Dentincia da opressao colonial a Yu Petioidade da cultura europeia. de atividade complementar na Assessoria Pedagégico- ® Digitalizada com CamScanner

Você também pode gostar