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MÓDULO 2: OS PROBLEMAS FUNDAMENTAIS DA ECONOMIA

E OS SISTEMAS ECONÓMICOS

2.0 INTRODUÇÃO

Para qualquer economia, o objectivo da actividade económica é a satisfação das necessidades


do Homem e da sociedade, cuja razão de ser tem a ver com a escassez de recursos. O princípio
fundamental em que assenta a actividade económica é a maximização da satisfação das
necessidades com um custo mínimo. Como é já do nosso conhecimento, as etapas da actividade
económica passam pela produção, distribuição, troca e consumo.

2.1 PROBLEMAS BÁSICOS DA ECONOMIA

Como já sabemos, a Economia tem a vêr com a questão da adequação de recursos escassos e
com possibilidades de usos alternativos na satisfação das infinitas necessidades da sociedade
em geral e do Homem em particular. Significa que é preciso fazer escolhas, isto é, é preciso
tomar decisões. Mas, que tipo de decisões?

Para responder a esta preocupação, iniciamos agora o estudo dos Problemas Básicos da
Economia também conhecidos por Questões Económicas Fundamentais:

O problema básico da Economia é a escassez. Onde há escassez tem que haver escolha. Para
muitos economistas, a escolha pode ser subdividida em três principais tipos de questões ou de
Problemas Básicos, que afinal são interdependentes entre si:
 O que produzir?
Ou seja: Que tipo de bens produzir? Bens de consumo? Bens capitais? E em que
quantidade? Deve o Governo construir estradas e pontes ou escolas e hospitais com
os escassos recursos orçamentais de que dispõe este ano? Devo utilizar as duas horas
de que disponho para ir às compras ou para estudar? etc.

 Como produzir?
Existem várias tecnologias para combinar os recursos, sendo umas mais eficientes do
que outras, ou até sendo umas mais caras do que outras. Torna-se necessário decidir
com que processos, com que tecnologias, com que insumos, com que equipamentos
se vai produzir, tudo dependendo da disponibilidade dos factores de produção mais
abundantes.

 Para quem produzir?


A quem se destinam os bens produzidos? Ou seja, como dividir pelos diferentes
intervenientes do processo produtivo, o que foi produzido? Como é que o Produto
Nacional é repartido pelos diferentes grupos de que se compõe uma economia?

Há autores que apontam mais dois tipos de Problemas Básicos:


 Quando produzir?
Tem a vêr com o horizonte temporal visto que as necessidades variam com a época
do ano: Produzir no verão ou no inverno? No tempo seco ou no tempo chuvoso?

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 Onde produzir?
Como os recursos estão espalhados no espaço torna-se importante decidir na base
dos custos sobre a melhor localização da produção: Junto da fonte das matérias
primas? Junto da mão-de-obra abundante e, consequentemente, barata? Junto do mar
para permitir uma maior facilidade de acesso ao transporte marítimo, como forma de
escoamento da produção para o mercado internacional, no caso de se tratar de um
produto de exportação? Etc.

O facto é que todos estes Problemas Básicos se levantam no funcionamento de qualquer


economia. Assim, cada sociedade deve decidir sobre qual será a melhor forma para os resolver.

2.2 OS SITEMAS ECONÓMICOS

O que falamos acima, leva-nos ao conceito de sistema económico que não é mais do que a
forma de organização interna de cada sociedade para resolver os problemas fundamentais que
resultam da actividade económica. Assim, dizemos que:

 Sistema económico é o conjunto dos meios institucionais (nomeadamente leis, ética,


tradições e costumes de cada sociedade) através dos quais os recursos escassos
pertencentes a uma dada economia são usados para a satisfação das necessidades do
Homem e da Sociedade.

As vias ou formas de organização para resolver os Problemas Básicos da Economia têm a vêr
com os objectivos que cada sociedade se propõe alcançar e o papel desempenhado pelos
agentes económicos. Referimo-nos ao papel desempenhado pelo Estado, pelo sector Privado e
pelas Famílias (isto é, até que ponto é que cada categoria de agentes económicos intervém ou
influencia o desempenho da economia e as “regras de jogo” no que se refere a leis, impostos,
despesas que resultam no bem estar da sociedade, políticas monetárias, etc)

As formas de organização evoluíram ao longo do tempo e deram origem a diferentes sistemas


de organização interna:
 Sistema Comunitário Primitivo
 Esclavagista
 Feudal

É fácil concluirmos que estes sistemas já não existem. Pertencem ao passado. Actualmente
podemos falar de três sistemas que não existem na sua forma pura mas apresentam um
aspecto predominante que os caracteriza. São os seguintes:

 Sistema de Economia de Mercado, também chamado de Economia


Descentralizada ou Capitalista
 Sistema de Economia de Direcção Centralizada, Planificada ou Socialista
 Sistema de Economia Mista

O sistema de economia de mercado e o de economia centralmente planificada constituem


modelos puros de economia, com soluções diferentes para os problemas económicos. Vamos
vêr de seguida as principais características de cada um deles.

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2.2.1 ECONOMIA DE MERCADO OU DESCENTRALIZADA

Baseia-se no funcionamento do mecanismo dos preços os quais se formam como resultado da


livre actuação da Procura e da Oferta no mercado. Apresenta as seguintes características
principais:

 objectivo de qualquer capitalista é alcançar o lucro máximo


 fundamento do sistema baseia-se na liberdade individual no que respeita à
tomada de iniciativa e actuação dos agentes económicos (laissez-faire);
 São privados os meios de produção.
 Os preços resultam do livre jogo entre a Oferta e a Procura.
 Existe uma multiplicidade de planos sectoriais e individuais de natureza
indicativa.
 Estado existe e tem um papel a desempenhar em matéria de segurança, infra-
estruturas sociais, legislação pertinente para favorecer a actuação dos agentes
económicos (leis anti-trust, leis que impedem a proliferação de monopólios, etc),
porém o centro de decisão está na iniciativa privada, ou seja, o produtor e o
consumidor têm completa liberdade de decisão (laissez-faire);

2.2.2 ECONOMIA DE DIRECÇÃO CENTRALIZADA

 objectivo é a satisfação das necessidades do povo (lema: a cada um segundo as


suas necessidades, de cada um segundo a sua capacidade);
 fundamento é a planificação centralizada da economia por um órgão do Estado;
 Os meios de produção são colectivos e pertencem ao Estado;
 As unidades de produção são as empresas estatais e as cooperativas;
 O preço é fixado centralmente pelo Estado;
 Estado existe e tem um papel a desempenhar no que se refere à política de
distribuição do rendimento que de forma equitativa reduza as diferenças entré os
indivíduos na sociedade.

2.2.3 ECONOMIA MISTA

Nos nossos dias, as economias reais são mistas o que significa que tanto o Estado como os
Privados têm um papel a desempenhar. Quer dizer, trata-se de economias nas quais o sector
privado e o sector governamental dividem entre si as decisões para a resolução dos
problemas básicos da economia.

Deste modo, nas modernas economias de direcção centralizada também se verificam, em


maior ou menor grau, formas de propriedade privada enquanto que, por outro lado, nas
economias de mercado é notória a crescente intervenção do Estado.

A intervenção do Estado faz-se sentir, em especial, na aplicação de medidas de política


económica, nas nacionalizações de sectores económicos de interesse público e no planeamento
económico (que é indicativo para o sector privado mas imperativo para o sector público).

3. OS AGENTES ECONÓMICOS

O Homem e a sociedade procuram organizar-se da forma mais eficiente, com o uso de todos

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os recursos disponíveis e com o uso da melhor tecnologia de maneira a levar a bom termo a
Actividade Económica ou Produtiva que, como já é do nosso conhecimento passa pela
produção, distribuição, troca e consumo de bens e serviços necessários à satisfação das nossas
necessidades.

A Actividade Económica não é mais do que o conjunto de tarefas realizadas pelo Homem
com vista a assegurar a sua sobrevivência.

De facto, a Actividade Económica permite a aproximação de pessoas, de culturas, de


experiências e de vivências e cria condições para o desenvolvimento económico e social,
sobretudo porque as nações ficam beneficiadas dos avanços tecnológicos assinalados noutras
paragens. A Actividade Económica, também cria Rendimento o qual deve ser repartido pelos
diferentes intervenientes dessa actividade.

Mas, quem são, afinal, os intervenientes da Actividade Económica?


Para dar resposta a esta questão, vamos estudar os Agentes Económicos e qual é o seu papel no
processo produtivo.

Podemos classificar os Agentes Económicos nas seguintes cinco categorias:

 Famílias: As Famílias tem duas importantes funções a desempenhar na actividade


económica: Por um lado, elas são as proprietárias dos factores de produção (Terra,
Trabalho, Capital e Capacidade Empresarial) os quais são colocados à disposição das
Empresas em contrapartida de um Rendimento (Salários, Rendas, Lucros e Juros).
Por outro lado, elas participam no Mercado com a designação de Consumidores ou
Compradores, realizando Despesas de Consumo para adquirirem os bens e serviços
produzidos pelas Empresas.
As Famílias são as unidades de consumo por excelência e são o fundamento da função
Procura, numa economia de Mercado.
Nota: Usa-se o termo Famílias em Macroeconomia (para referir o agregado dos
indivíduos a quem se destina a produção de bens e serviços) enquanto que o
termo Consumidores é mais usado em Microeconomia (para designar uma das
mais importantes forças de mercado que influenciam na decisão das Empresas
sobre o que produzir).

 Empresas: A partir dos recursos escassos, passíveis de uso alternativo, as Empresas têm
a função de transformar ou produzir os bens e serviços de que o Homem e a Sociedade
necessitam para a satisfação das necessidades.
As Empresas oferecem o bens e serviços produzidos aos Consumidores que para o efeito
realizam Despesas de Consumo. Estas Despesas de Consumo realizadas pelos
Consumidores correspondem às Receitas das Empresa.
As Empresas são as unidades de produção por excelência e são o fundamento da
função Oferta, numa economia de Mercado. A sua actividade envolve riscos que no fim
de um período de tempo são premiados por Lucros ou penalizados por Prejuízos.

 Instituições Financeiras: As Famílias e ou as Empresas, ou seja, os Particulares, nem


sempre gastam a totalidade dos rendimentos de que dispõem em resultado da sua
participação na actividade produtiva. Neste caso os Particulares, socorrem-se de
Instituições que prestam serviços financeiros, como é o caso dos Bancos comerciais,

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para fazerem o depósito das suas poupanças, mediante o recebimento de uma
compensação, o Juro.
Mas, por outro lado, as instituições financeiras também exercem a função de
intermediação quando os Particulares buscam empréstimos para as suas actividades.
Neste caso, as instituições financeiras cobram Juros.
As instituições financeiras são pois os fiéis depositários das poupanças dos
Particulares a quem também oferecem empréstimos, mediante o pagamento ou o
recebimento de Juros.
 Estado ou a Administração Pública: Todos sabemos, por experiência, que existem
actividades ou serviços não lucrativas que não atraem o investimento do sector privado,
mas que são necessárias para o bem estar social. Por exemplo, escolas, hospitais,
segurança, defesa, infra-estruturas diversas como pontes, estradas, etc. Nestes casos, é o
Estado que investe. O Estado busca financiamento para as suas actividades através da
cobrança de impostos às Famílias e às Empresas e oferece aqueles serviços à sociedade.

 Resto do Mundo: Corresponde ao Sector Externo da economia e envolve actividades


como a Exportação e Importação de bens e serviços e ainda as transacções do capital
financeiro como os depósitos e empréstimos e Investimento estrangeiro. Isto acontece
porque nos tempos que correm, já não existem economias fechadas. Para tirar maior
vantagem dos recursos de que dispõem, as economias tendem a especializar-se para
depois trocarem entre si, no mercado internacional, os bens e serviços produzidos.

São os Agentes Económicos e as relações que se estabelecem entre si, que no seu conjunto fazem
funcionar toda uma economia.

Recapitulando: Até este ponto, estudamos as Grandes Questões ou Problemas Fundamentais


da Economia e vimos que a forma como tais problemas são respondidos levou-nos aos
principais Sistemas Económicos existentes no passado e na actualidade. Estudamos as
características dos sistemas económicos da actualidade e concluímos que modernamente já não
existem sistemas puros mas prevalecem os sistemas de economia mista.
Estudamos também como se classificam e qual o papel dos diferentes intervenientes da
actividade económica, os Agentes Económicos: as Famílias, as Empresas, as Instituições
Financeiras, o Estado e o Resto do Mundo.
Tomando em linha de conta o sistema de economia do Mercado, é agora pertinente aprofundar
como é que evoluiu o papel do Estado na actividade Económica.

3.1 ADAM SMITH E A “MÃO INVISÍVEL”: O FUNCIONAMENTO DO MERCADO

Para muitos economistas, a Economia Moderna data de 1776, ano da publicação do famoso
livro A Riqueza das Nações, da autoria de Adam Smith (1723-1790). A obra de Smith está
escrita em 5 extensos livros e o argumento central é o de que a economia do mercado serve
melhor o interesse público.

O termo "mão invisível" foi dado por Adam Smith, para significar a forma como funciona o
mecanismo de mercado ou o mecanismo de preços ou ainda o sistema de preços, isto é, como
é que tal sistema é capaz de coordenar, em simultâneo, decisões independentes de infinitos
compradores (os compradores querem comprar mais quando o preço baixa) e de infinitos
devedores (os vendedores querem vender mais quando o preço sobe).

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Visto que o mecanismo de preços conduz a um equilíbrio automático, Adam Smith concluiu
que é como se existisse uma "mão invisível" que maximiza o bem-estar individual e a
eficiência económica.

Quanto ao papel do Estado, Adam Smith defende que o Estado não deveria interferir no
funcionamento da economia. O Estado deveria adoptar uma política de "laissez-faire",
deixando tudo à livre iniciativa dos privados. Sendo assim, a intervenção do Estado deveria
ser mínima apenas para garantir as condições para o cumprimento das regras de jogo (Lei
e Ordem, infra-estruturas sociais como estradas e pontes, etc.) no funcionamento do mercado.

3.2 O PAPEL DO ESTADO NA ECONOMIA MODERNA

A filosofia da "mão invisível" de Adam Smith, respeitante à eficiência do mecanismo de


preços, teve a sua credibilidade com o advento do capitalismo liberal que vigorou durante os
séculos XVIII e XIX no chamado mundo ocidental. Vivia-se então a economia de mercado na
sua forma mais pura: a concorrência perfeita.

Foi a partir de situações de grave crise sofridas pelas economias da Europa Ocidental,
nomeadamente, com:
 a 1ª Guerra Mundial (1914-1918);
 a Grande Depressão (1929-1933) que gerou uma crise massiva de desemprego
sem precedentes;
 e a 2ª Guerra Mundial (1939-1945),
durante as quais as forças de mercado mostravam-se incapazes de encontrar o equilíbrio
económico desejável que o Estado foi obrigado a pôr de lado o seu papel neutral para passar
a intervir na actividade económica.

John Maynard Keynes (1883-1946) um famoso economista inglês, é autor do livro sobre A
Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda (1936), do inglês The General Theory of
Employment, Interest and Money no qual conseguiu explicar o que estaria por detrás do
fenómeno de desemprego em massa que ocorreu na Grande Depressão dos anos 30 e lança as
bases para o estudo da Economia Moderna: a Macroeconomia. O que até então se estudava, a
chamada Economia Clássica, desde os tempos de Adam Smith (o Pai da Economia Política)
corresponde ao que modernamente se passou a designar por Microeconomia.

Quer dizer, Keynes saiu dos parâmetros da economia voltada para o estudo da ciência económica
sob um ponto de vista individualizado (o preço do produto, a empresa, o mercado, etc.) para o
estudo de funções agregadas como o Consumo, a Demanda agregada, a Oferta agregada, o
Desemprego, a Inflação e outras que aprenderemos a seu tempo.
Keynes argumentava que face à crise massiva de desemprego sem precedentes, o Estado
deveria intervir uma vez que as forças de mercado, só de per si, não estavam capazes de
produzir no pleno emprego dos factores de produção. A intervenção do Estado dá lugar ao
que se designou por Intervencionismo.

Segundo Keynes, a intervenção do Estado iria estimular a Demanda Agregada e poria fim
ao problema do Desemprego (voltaremos a este assunto no estudo de Introdução à Economia
Política II, no 2º semestre lectivo).

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Importa agora analisar qual é, então, papel do Estado, nos nossos dias?
Numa economia moderna, apontam-se principalmente três objectivos no papel do Estado:
Eficiência: Em Economia nem todas as situações podem ser resolvidas à luz das forças
de mercado, devido a questões culturais, sociais, humanas e outras. Em geral, o Estado
chama a si a responsabilidade de gerir tais situações, dada a sua natureza, regulando-as
por lei (é o caso de uma herança e do matrimónio, por exemplo), ou mesmo proibindo-as
(por exemplo temos o caso da droga, da escravatura, etc.).
Há também as imperfeições no mercado o que significa que os mercados deixaram de
ser perfeitamente concorrenciais. Por exemplo, há fenómenos como o Monopólio, em
que um único vendedor controla todo o mercado, com a tendência para produzir menos
do que seria possível com os recursos disponíveis de modo a poder vender a preços mais
elevados e, consequentemente, ganhar fabulosos lucros. Nesses casos, o Estado intervém
para controlar e corrigir a situação evitando assim que os consumidores e a sociedade
fiquem prejudicados.
Há ainda as externalidades negativas resultantes da actividade económica, como é o
caso da poluição do meio ambiente (os detritos tóxicos de uma fábrica, por exemplo).
Fala-se ainda de bens públicos (jardins, parques, estradas, pontes, escolas, hospitais) que
nunca seriam produzidos pela via do mercado, sem a intervenção do Estado.

Equidade: A maximização do lucro defendida pela economia de mercado nem sempre


responde à melhor distribuição dos bens produzidos. O Estado intervém para corrigir
tais situações, tirando aos que podem para dar aos que não podem. É o chamado
conflito entre eficiência-equidade, pois cabe ao Estado a responsabilidade de fazer
uma redistribuição mais justa do rendimento, utilizando instrumentos tais como
impostos progressivos, subsídios, transferências, isenções etc. para permitir que as
camadas da sociedade com rendimentos mais baixos possam também usufruir de tais
bens e serviços e também para permitir que determinadas empresas de interesse público
possam produzir de forma sustentável, isto é, sem incorrerem em prejuízo (casos da
água, energia, etc).

Estabilidade: O desenvolvimento gera conflitos difíceis de sanar entre os novos métodos


e os velhos. Uma nova tecnologia de ponta pode significar fabulosos lucros para certas
empresas e falência para muitas outras, com consequências dramáticas no que respeita
ao desemprego, à movimentação massiva da mão-de-obra de umas regiões para outras
e insegurança social. É o chamado conflito entre desenvolvimento-estabilidade. Mais
uma vez, caberá ao Estado intervir com imposições legais relativas a subsídios de
desemprego, impostos progressivos para correcção de desequilíbrios sectoriais ou
regionais, legislação para a protecção às pequenas e médias empresas, etc.

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