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CASO PRÁTICO

A instaurou ação declarativa:


1º Contra B, pedindo a sua condenação no pagamento de indemnização
por perda de clientela no montante de € 7.000.000,00 (sete milhões de euros).
2º Contra C e D, pedindo a condenação de ambos na abstenção de
comercialização, em território português, do software K.
Alega:
(a) Ter celebrado com B um contrato de comercialização do software K,
por esta produzido;
(b) Constar do contrato cláusula que lhe conferia a si, A, o direito de
comercializar, com carácter de exclusividade, o software K em território
nacional;
(c) Ter B celebrado contratos de comercialização do software K com C e
D;
(d) Ter sofrido um desvio de clientela para C e D no valor da
indemnização peticionada.
Na contestação:
1º B invoca a incompetência do Tribunal, com fundamento na vigência
da seguinte cláusula contratual:
“Ao presente contrato é aplicada a lei portuguesa, sendo competentes,
para qualquer litígio dele emergente, os tribunais de Barcelona;
2º C invoca a nulidade da cláusula de exclusividade constante do
contrato celebrado entre A e B, pedindo a condenação de A na indemnização
dos danos que a inibição de comercialização do software K lhe venha a
provocar;
3ª D limita-se a juntar procuração emitida a favor de advogado.
Supondo que A, B, C e D são sociedades portuguesas:
Verifique se os pedidos, tal como deduzidos por A, são processualmente
admissíveis.

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