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Engenharia Elétrica

Relatório de Física Geral e Experimental: Mecânica


Tutor presencial: Eng. Patrick José de Santana
Tutora: Havena Louise Pavan
Discente: Reginaldo Rodrigues Magalhães

Aula Pratica – AP2

Minaçu, Junho de 2020


Aula Pratica – AP2

Título: As condições de equilíbrio de um móvel em um plano inclinado


Objetivos:

 Indicar claramente os objetivos de aprendizagem, alinhados às


atividades que os alunos realizarão antes, durante e depois da aula.
 Reconhecer as forças que atuam em um objeto: peso, normal, atrito,
tensão e força elástica.
 Analisar as componentes da força peso em um plano inclinado.
 Determinar a dependência das componentes da força peso em função
do ângulo de inclinação do plano.
 Reconhecer e aplicar o princípio da independência dos movimentos nos
eixos xy, para impor as condições de equilíbrio.
 Reconhecer que a força resultante sobre o corpo deve ser nula para que
ele esteja em equilíbrio.

Materiais utilizados:

 Plano inclinado com ajuste angular regulável (0 a 45°).


 Carro móvel.
 Massas acopláveis de 50g.
 Dinamômetro de 2N.

Procedimentos:

1) Utilizando o dinamômetro, determine o peso P no móvel formado pelo


conjunto carro mais as 2 massas de 50g acopladas. Anote o resultado.
 Inclinar os trilhos em ângulo de 15 graus. (22 divisões)
 Inclinar os trilhos em ângulo de 45 graus. (47 divisões)
 Inclinar os trilhos em ângulo de 90 graus. (81 divisões)
 Peso do bloco de madeira. (34 divisões)
2) Montando o plano inclinado com o móvel, prendendo a cabeceira do
dinamômetro entre os dois fixadores, de forma que fique paralelo à
rampa.
3) Inclinando a rampa até o ângulo desejado girando o manípulo. Anote o
ângulo.
4) Verifique o zero do dinamômetro.
5) Prenda o móvel pela conexão flexível do dinamômetro.
6) Esquematizar o diagrama de corpo livre do móvel.
7) Desconectando o corpo móvel do dinamômetro, o que acontece?
Justifique. Quando o carrinho for solto, no ângulo de 15º, sem a
presença de atrito, ele desceria, devido a gravidade. No plano inclinado,
a força Peso e a força Normal, não possuem a mesma direção, pois a
força Peso, é causada pela aceleração da gravidade, logo a força Peso
tem sempre direção vertical. Gravidade, componente da força peso,
atuando sobre Px.

8) Com cuidado e segurando com a mão a cabeceira do plano inclinado,


aumente a inclinação até 90°.
9) Usando a inclinação de 15 graus, projete e calcule as componentes da
força peso. Calcule a força de tensão aplicada pelo dinamômetro no
móvel. Calcular a força normal. Peso = massa * gravidade

P = m * g = 0,155 * 9,81
P = 1,52N

Px = 1,52 * 0,34 = 0,52N


T = Px = 0,52N

T experimental = 0,50N

10) Avaliar para quais valores tendem as projeções da força peso quando o
plano está inclinado em 90°.
T = Px sendo que P = m*g
P = sen90° = m *g
Sen 90° = 1, logo P * 1 = m * g
Px = P

No plano inclinado, sem atrito, há um bloco de massa m, e as forças que


nele atuam são: a força peso , direcionada para baixo em virtude da
atração da Terra; e a força normal , exercida pelo plano inclinado,
perpendicular à superfície de contato.

11)Incline 30 graus, desenhar o diagrama de corpo livre e calcular a força


que o dinamômetro deve indicar para que o móvel continue em
equilíbrio. Verificar experimentalmente o resultado obtido.

Figura - Modelo plano inclinado (carrinho/dinamômetro cor azul)

 Peso do bloco de madeira. (34 divisões)


Peso do bloco de madeira
Py= P cos 15°
P= 02N/100 x 34 =0.68N
Py = 0,68N (cos 15°)
Px=P seno 15° = 0,68N (sen 15°)
Py= 0,65N
Px=0,17N

Py= P cos 30°


Px=P seno 30° = 0,68N (sen 30°)
Py = 0,68N (cos 30°)
Px=0,34N
Py= 0,58N

Peso Carrinho com Massas 155g ou 0,155kg


Gravidade = 9,81 m/s² ou ~ 10 m/s²

 Inclinar os trilhos em ângulo de 15 graus. (22 divisões)

Ângulo de 15º - 22 divisões  P= 02N/100 x 22=0.44N

Px = 0.44N x sen 15º Px=0,102N

 Inclinar os trilhos em ângulo de 45 graus. (47 divisões)

Ângulo de 45º - 47 divisões  P= 02N/100 x 47=0.94N

Px = 0.94N x sen 45º Px=0,610N

 Inclinar os trilhos em ângulo de 90 graus. (81 divisões)

Ângulo de 90º - 81 divisões  P= 02N/100 x 81=1.62N

Px = 1.62N x sen 90º Px=1,60N

Ao desconectarmos o dinamômetro, a Força (Px) conforme o ângulo de 45º,


exercida sobre o carro para baixo será maior, pois teremos a força da tração no
mesmo sentido. Movimento retilíneo uniforme – constante, quando o ângulo é
maior e a força de atrito é vencida pela força peso do bloco.
Conclusão:

A força de atrito é grande em ângulos menores, observado durante os


experimentos (em toda base), força de oposição. Aumentando o ângulo acima
de 40° a força de atrito passa a ser vencido devido atrito dinâmico, iniciando
movimento da massa. A Força Tração é exercida pelo dinamômetro e sua
influência nos ângulos menores evita o deslocamento da massa. O princípio de
funcionamento do carrinho puxado pelo dinamômetro está na deformação que
a mola sofre, em razão da ação de uma força que é proporcional a esta força
aplicada, sua intensidade é indicada na graduação existente na estrutura do
dinamômetro ideal.
Já a força Normal é a força de reação, e têm origem na superfície onde o
movimento ocorre, logo tem um ângulo igual ao plano do movimento. Também
é possível observar que a aceleração utilizada no plano inclinado sem atrito,
não depende da massa do corpo. O valor de T encontrado experimentalmente
e o valor calculado para Px foram bem próximos, mostrando que as forças são
iguais em módulo.

Bibliografia:

https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/dccec41dc31c4129c6cf33c
c908d140f/ead8f6ac78d7ad3aa51daa6de21f9d7a Aroldo Salviato

SILVA, Domiciano Correa Marques da. "Inércia, massa e força"; Brasil Escola.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/inercia-massa-forca.htm.
Acesso em 23 de junho de 2020.

“Quando uma força resultante externa age sobre um corpo de massa m, a


aceleração que resulta é diretamente proporcional à força 𝑅 e possui um
módulo inversamente proporcional à massa. A direção e o sentido da
aceleração coincidem com a direção e o sentido da força resultante”.

“Os corpos que não estão em equilíbrio se aceleram, pois sobre eles atua uma
força resultante diferente de zero, conforme enunciado pela segunda lei de
Newton.”

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