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Volume: único
Revisão: A
Emissão: 29/09/2017
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PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Sumário
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 9
1.1 Abordagem do Diagnóstico ......................................................................................... 9
1.2 Informações Referentes aos Eixos Identificados nas Escutas Setoriais .................... 10
1.3 Conteúdo deste Relatório (RT 06) ............................................................................. 12
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PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
1 INTRODUÇÃO
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Este foi um ambiente favorável para o surgimento de novas infraestruturas urbanas, como o
plano elaborado pelo Escritório de Planejamento Urbanístico de Salvador – EPUCS nos anos
40, que teve suas proposições implantadas nas décadas seguintes, permitindo uma verdadeira
transformação na infraestrutura viária, por meio da implantação das avenidas de vale, em
complementação às vias de cumeada (as antigas estradas de penetração).
Os impactos dessas infraestruturas na ordem urbana foram multiescalares e um importante
elemento catalisador na realidade local de Salvador e também nos municípios vizinhos,
destacando a BR-324, a Av. Luís Viana (Paralela), BA 099 (Estrada do Coco) e a BA-526 (CIA-
Aeroporto).
Na atualidade, a influência regional exercida pela RMS apesar de ter perdido a força devido ao
enfraquecimento do setor industrial e seus efeitos nos demais setores econômicos, ainda
concentra uma porção bastante significativa da participação na composição do PIB baiano.
Dados do IBGE sintetizados na Tabela 3 para o ano de 2010, indicam a participação da RMS
na composição do PIB do estado da Bahia, concentrando 47% da contribuição e apresentando,
inclusive, um PIB per capita que representa quase o dobro do indicador para o estado.
População Total em
Renda per capita PIB em relação ao
RECORTE TERRITORIAL relação ao estado PIB per capita
(R$) estado (%)
(%)
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Para melhor compreensão acerca das peculiaridades do município de Salvador, a seguir está
caracterizada a ocupação urbana da cidade, separada em três tópicos:
Áreas Consolidadas, resgatando alguns aspectos da conformação destas áreas;
Ocupação do “Miolo”, contendo um panorama geral que possibilite compreender os
processos que orientaram a ocupação desta porção da cidade; e,
Municípios Conurbados, por meio de uma análise das principais relações estabelecidas
entre estes municípios e os principais aspectos de abrangência regional envolvidos
neste arcabouço.
Na sequência há uma análise do Sistema Viário Estruturador do município, que é um elemento
importante para compreender a orientação da própria conformação urbana da cidade e, por
fim, uma seção para analisar o Sistema de Transporte Existente, buscando verificar a trajetória
de consolidação deste serviço, como este sistema está articulado em Salvador e as impressões
acerca de seu atendimento à população residente.
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1940/50 1980
1960 1990
1970 2006
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Vale ressaltar que o Mapa das Regiões de Salvador, teve origem nas zonas censitárias do
IBGE que, agrupadas, geraram as Zonas de Tráfego (ZT’s) utilizadas na Pesquisa
Origem/Destino de 1995.
Estas ZT’s por sua vez também foram agrupadas em Macro Zonas (sub regiões) e, finalmente,
surgiram as regiões de Salvador, conforme Figura 4.
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Áreas Consolidadas
Dentre as áreas urbanizadas do município, destacam-se como áreas consolidadas, a região da
ponta peninsular, abrangendo o centro histórico, e conhecida como a Área Urbana Consolidada
(AUC); o Subúrbio Ferroviário, que já nos anos da década de 1980 apresentava alto grau de
consolidação; e a Orla Atlântica em sua parte extrema da península.
Contendo elevado grau de diversidade, a AUC abriga de maneira predominante o uso
residencial, expresso por meio de uma gama variada de tipologias construtivas, abrangendo
habitações unifamiliares de alto-médio padrão, condomínios horizontais e verticais de alto-
médio padrão, principalmente nas parcelas de terreno menos acidentado, valorizadas para o
mercado de terras. Há a presença de algumas “ilhas” contendo habitações populares e
precárias nas cumeadas, e grande presença de equipamentos de comércio e serviços,
distribuídos ao longo da área, mas que se localizam principalmente na área contemplada pelo
Centro Histórico.
A construção da Estrada de Ferro Bahia ao São Francisco, foi um evento de suporte ao
serviço de transporte que atuou como um indutor do desenvolvimento urbano para a porção
litorânea voltada para a Baía de Todos-os-Santos, singularmente para a porção referente ao
Subúrbio que, se expandiu a partir do centro histórico, no sentido norte da cidade. Sua
expansão se deu devido ao loteamento para habitações populares, bastante marcado por
inúmeras invasões. Por sua vez, parcela significativa de seu território compreende habitações
precárias e, atualmente, concentra baixos indicadores sociais.
Por fim, a Orla Atlântica, uma área privilegiada da cidade, caracteriza-se pela presença de uso
residencial, combinado com uso comercial e serviços, assim como atividades turísticas.
Observa-se também a presença intensa de extensos condomínios residenciais, conformando
grandes barreiras ao longo da orla, em áreas de elevado valor da terra. O desenvolvimento e
consolidação desta área da cidade está bastante atrelado à ligação entre os bairros Amaralina
e Itapuã, assim como a transferência de terras por meio da Lei de Reforma Urbana de 1968,
que viriam a se valer do benefício da abertura da Av. Paralela alguns anos depois. Essa via
recebeu a realocação do Centro Administrativo da Bahia (CAB) e catalisou a nova centralidade
modernizada (o Iguatemi), um produto da instalação do atual Shopping da Bahia atrelado às
transformações proporcionadas para a região, em proveito de outros investimentos realizados
na região.
Ocupação do “Miolo”
Com base em pesquisas de Gilberto Corso Pereira, elaborou-se a caracterização da ocupação
do miolo, resgatando aspectos de seu surgimento.
A ocupação desta região da cidade, compreendida entre a BR-324 e a Av. Luís Viana
(Paralela) se deu por meio de três processos: inicialmente com o loteamento de porções
edificáveis para construção de conjuntos habitacionais financiados pelo BNH tendo como
público alvo, a população da classe média-baixa. Houveram também loteamentos destinados a
habitações populares da classe baixa e, por fim, uma série de invasões em áreas de encostas,
não edificáveis, ocupando terrenos de intensa declividade e de difícil ocupação, originando
áreas de habitação precária, carente de equipamentos públicos e com problemas de acesso
aos serviços urbanos.
Dessa forma, junto à ocupação urbana do Subúrbio Ferroviário, estas duas porções da cidade
conformam duas regiões altamente concentradores de pobreza e carência no acesso a
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Municípios Conurbados
O surgimento de polos industriais nos municípios da RMS, marcaram o efetivo início da
metropolização nos anos 1970, impactando o crescimento da região tanto em termos
populacionais, quanto em representatividade econômica dentro do estado baiano e também no
cenário nacional.
Este momento foi favorável para suscitar novas atividades e modernização de outros setores,
ainda que não relacionados diretamente com o setor petrolífero. Essas atividades tornaram a
região atrativa também para fluxos migratórios de populações sobretudo oriundas do interior do
Estado, dada a crise na agricultura, que resultaram na ocupação intensa das áreas mais
dinamizadas da RMS, formando um significativo contingente populacional (ver Figura 5).
Este fenômeno ocorreu de maneira diversa nos municípios da RMS, como em Lauro de Freitas,
que na passagem de 1970 para 1980 apresentou crescimento de 10.007 habitantes para
35.431, uma grande variação de incremento maior que 254%, sendo o município com
crescimento mais expressivo da RMS no período, seguido por Camaçari (+62%), Simões Filho
(+49%) e Candeias (+36%).
Estes fatores, atrelados à transformação da infraestrutura viária de Salvador a nível regional,
caracterizaram áreas específicas do território com grande potencial para receber este
contingente populacional, como no vetor de expansão da Orla Atlântica, originando a
conurbação com o município de Lauro de Freitas, em razão da rodovia estadual BA-099
(Estrada do Coco).
Outra via que propiciou o processo de conturbação com Salvador, foi a rodovia federal BR-324
na ligação com o município de Simões Filho, que abriga o Centro Industrial de Aratu,
recebendo viagens pendulares, com a capital Salvador, assim como realiza a ligação da
metrópole com outra importante região baiana, Feira de Santana.
Quanto a rodovia estadual BA-535, permite a ligação de Salvador com Camaçari, uma ligação
de relevância, considerando o Polo Petroquímico existente nessa cidade.
Destaca-se ainda a BA-528 no acesso ao Porto de Aratu, localizado em conurbação com os
Municípios de Simões Filho e Candeias ao Norte de Salvador, com seu potencial agregador
para conexão com o transporte marítimo.
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O Trem do Subúrbio
A utilização do Porto de Salvador como o principal elo de ligação da cidade com os demais
centros econômicos do além-mar e das cidades brasileiras, tinham que nele se apoiar para
viabilizar seus negócios com os povoados do interior baiano.
A implantação da ferrovia Bahia ao São Francisco interligando o Porto de Salvador e a cidade
de Alagoinhas e daí em direção ao sertão da Bahia, teve a estação da Calçada como um
importante local de transbordo para conexão dos passageiros do interior com as oportunidades
de negócios oferecidos pela capital.
E essa ferrovia proporcionou o surgimento e a ocupação dos espaços lindeiros a suas
paradas/estações, por uma população de baixa renda, formando bairros auto-implantados, e
assim, desprovidos de toda e qualquer infraestrutura – de saneamento, de traçado viário, de
microacessibilidade, de equipamentos sociais, de atividades geradoras de oportunidades de
trabalho/estudo, p/ex.
Dessa forma, surgiram alguns núcleos urbanos isolados mas dependentes da articulação que a
ferrovia proporcionava – Paripe, PeriPeri, Almeida Brandão/Plataforma, Lobato e a própria
Calçada, quase ao final da linha férrea (Figura 7).
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Vias de Penetração
A pioneira EVA ou Estrada Velha do Aeroporto (atual Av. Aliomar Baleeiro) interligava a capital
com as “distantes praias” do Litoral Norte da Bahia; mas, também permitiu que dela se
derivassem algumas estradas de penetração aos povoados lindeiros.
Com o advento do rodoviarismo, na segunda metade do século passado, essas antigas
estradas de penetração aos povoados periféricos da capital, tornaram-se o percurso natural
das pioneiras linhas de ônibus, que delas se utilizaram para acessar os bairros que surgiam no
entorno das mesmas, garantindo uma capilaridade no atendimento.
Idealizadas a princípio para atender a um povoado extremo, a proliferação de novos
loteamentos e conjuntos habitacionais, nem sempre estruturados e articulados em seus
traçados viários, favoreciam a criação de sub-linhas de ônibus, atendimentos, derivações,
passando a condicionar que cada bairro tivesse suas linhas exclusivas para o atender e, em
geral, interligando-o ao centro tradicional da cidade (Term. Pça. da Sé, Lapa e Barroquinha).
Ampliando, cada vez mais, a ineficiência econômica de todo sistema de transporte coletivo da
cidade; pois, a população de todos esses bairros, queria ter o máximo de atendimento espacial
que lhes pudesse ser proporcionado (ver Figura 8).
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Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
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ÍNDICE DE MOBILIDADE
TIPO MODO PARTICIPAÇÃO
(Viagens/dia/habitante)
Coletivo 0,68 41%
Motorizado
Individual 0,37 22%
Mobilidade Motorizada 1,05 64%
Mobilidade Não Motorizada 0,60 36%
Mobilidade geral 1,65 100%
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
Das 5,9 milhões de viagens realizadas diariamente na RMS, 3,7 milhões (63,8%) eram
realizadas por modo motorizado, sendo que 2,4 milhões (64,9%) pelo modo coletivo e 1,3
milhões (35,1%) pelo modo individual.
Na cidade de Salvador, de acordo com a Pesquisa OD, em 2012 eram realizadas 4,9 milhões
de viagens por dia (77% das viagens da RMS). O índice de mobilidade geral da cidade é de
1,69 viagens por habitante por dia (viagens/hab./dia) sendo o índice de mobilidade motorizada
igual a 1,14 viagens/habitante/dia e o de mobilidade não motorizada de 0,55
viagens/habitante/dia (ver Tabela 8).
ÍNDICE DE MOBILIDADE
TIPO MODO PARTICIPAÇÃO
(Viagens/dia/habitante)
Coletivo 0,75 44%
Motorizado
Individual 0,39 23%
Mobilidade Motorizada 1,14 67%
Mobilidade Não Motorizada 0,55 33%
Mobilidade geral 1,69 100%
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
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4.500.000
4.000.000
3.500.000
3.000.000
2.500.000
2.000.000
1.500.000
1.000.000
500.000
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012.
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Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
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Com relação à população enquadrada na Classe E (renda mensal média familiar menor
que R$ 776,00 em 2012), os índices de mobilidade por modo resultaram similares aos
da Classe C, todavia sem seguir os padrões de correlação indicados acima na
correlação entre renda e mobilidade por modo. Deve ser considerada nesse caso, a
ressalva de que a participação percentual desse estrato socioeconômico é de apenas
0,7% na RMS e 0,6% na cidade de Salvador.
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Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
A B C D E
RMS Salvador
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
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Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
80%
60%
40%
20%
0%
E EeD E, D e C E, D, C e B E, D, C, D e A
RMS 0,7% 16,2% 79,1% 97,8% 100,0%
Salvador 0,6% 14,7% 77,0% 97,4% 100,0%
RMS Salvador
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
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Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
Viagens/dia População
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
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Os índices de mobilidade urbana segundo cada modo e cada estrato de renda é indicado na
Tabela 14.
Tabela 14 - Índice de Mobilidade por classe de renda na RMS (viagens/dia/habitante)
CLASSE DE RENDA
MODO
A B C D E Total
Coletivo 0,28 0,63 0,75 0,54 0,57 0,68
Individual 1,94 1,00 0,20 0,10 0,13 0,37
Ativo 0,18 0,37 0,64 0,78 0,74 0,60
Total 2,40 2,00 1,59 1,42 1,44 1,65
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
Observa-se que o índice de mobilidade geral, que independe do modo de transporte, varia de
forma positiva em relação à classe de renda média familiar (quanto menor a renda menor é a
mobilidade geral).
Na análise do índice de mobilidade por modo de transporte e por classe de renda na RMS fica
bastante evidente que a mobilidade pelo modo individual é maior para as classes A e B,
estratos de renda mais alta. Nesse caso, os resultados da pesquisa OD indicaram que a
mobilidade da classe B é 5 vezes maior do que a da classe C e 2,7 vezes maior do que a
mobilidade geral pelo modo individual. Para a classe A, a mobilidade pelo modo individual é 9,7
vezes a da classe C e 5,2 vezes maior do que a mobilidade geral pelo modo individual.
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No caso do modo coletivo, a mobilidade das classes A e B são menores do que a da classe C,
e menores do que a mobilidade média do modo coletivo.
Por fim, para o transporte ativo, os índices de mobilidade variam de forma negativa com o
estrato de renda. Quanto menor a renda, maior é o índice de mobilidade pelo modo ativo.
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
2.500.000
2.000.000
1.500.000
1.000.000
500.000
-
A B C D E
Viagens/dia População
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
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Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
O perfil de mobilidade geral e de mobilidade por modo, e as variações em relação à renda para
o município de Salvador, são similares aos analisados anteriormente para a RMS.
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MOBILIDADE
ESCOLARIDADE VIAGENS POPULAÇÃO % VIAGENS % POPULAÇÃO
(VIAGENS/POP.)
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
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Viagens População
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
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Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
Viagens População
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
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Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
Os valores e porcentagens acumuladas a partir do menor para o maior grau de instrução, até o
ensino médio correspondem a 83,6% da população da RMS e 81,9% da população de
Salvador. Esse contingente realiza respectivamente 81,1% das viagens diárias na RM, e 79%
das viagens diárias na cidade de Salvador. A Tabela 19 apresenta esses dados acumulados.
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
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Imobilidade e escolaridade:
O índice de imobilidade (ver Tabela 20, Tabela 21, Figura 25 e Figura 26) é relevante entre não
alfabetizados (64,5% na RMS e 61,9% em Salvador). De forma geral existe uma correlação
negativa entre escolaridade e imobilidade.
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
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Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
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Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
2.000.000
1.500.000
1.000.000
500.000
-
Masculino Feminino Masculino Feminino
Motorizado Não Motorizado
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
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PARTICIPAÇÃO NO PARTICIPAÇÃO NO
MODO GÊNERO TOTAL DE VIAGENS/DIA
MODO TOTAL
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
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Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
Masculino Feminino
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
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Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
Homens Mulheres
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
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Imobilidade e gênero:
O índice de imobilidade é maior entre as mulheres do que entre os homens tanto na RMS
quanto na cidade de Salvador (ver Tabela 26 e Tabela 27).
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
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ÍNDICE DE MOBILIDADE
FAIXA ETÁRIA
Motorizado Não Motorizado TOTAL
Até 9 anos 0,42 0,93 1,35
de 10 a 19 anos 0,70 1,15 1,85
de 20 a 29 anos 1,34 0,49 1,83
de 30 a 39 anos 1,35 0,51 1,86
de 40 a 49 anos 1,28 0,46 1,74
de 50 a 59 anos 1,18 0,41 1,59
60 anos ou mais 0,85 0,30 1,14
TOTAL 1,05 0,60 1,65
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
2,00
1,80
1,60
1,40
1,20
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
-
60 anos ou mais
Até 9 anos
de 10 a 19 anos
de 20 a 29 anos
de 30 a 39 anos
de 40 a 49 anos
de 50 a 59 anos
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
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ÍNDICE DE MOBILIDADE
FAIXA ETÁRIA
Motorizado Não Motorizado TOTAL
Até 9 anos 0,44 0,90 1,33
de 10 a 19 anos 0,75 1,11 1,86
de 20 a 29 anos 1,44 0,44 1,89
de 30 a 39 anos 1,45 0,45 1,90
de 40 a 49 anos 1,37 0,42 1,79
de 50 a 59 anos 1,27 0,38 1,65
60 anos ou mais 0,92 0,28 1,20
TOTAL 1,14 0,55 1,69
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
2,00
1,80
1,60
1,40
1,20
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
-
60 anos ou mais
Até 9 anos
de 10 a 19 anos
de 20 a 29 anos
de 30 a 39 anos
de 40 a 49 anos
de 50 a 59 anos
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
63
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
64
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
FAIXA ETÁRIA NÃO REALIZOU VIAGEM REALIZOU VIAGEM TOTAL GERAL TAXA IMOBILIDADE
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
65
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
Figura 34 – Curva de variação horária da demanda ao longo do dia por tipo de transporte
400.000
350.000
300.000
Quantidade de viagens
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
04:00
07:00
10:00
00:00
01:00
02:00
03:00
05:00
06:00
08:00
09:00
11:00
12:00
13:00
14:00
15:00
16:00
17:00
18:00
19:00
20:00
21:00
22:00
23:00
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
66
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
Figura 35 - Distribuição das viagens segundo o motivo (exceto viagens com motivo
retorno à para residência) - RMS
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
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PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
RMS Salvador
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
O transporte escolar e de ônibus fretado são viagens pelo modo coletivo particular.
68
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
SÃO FRANCISCO DO
MATA DE SÃO JOÃO
SÃO SEBASTIÃO DO
LAURO DE FREITAS
MADRE DE DEUS
RMS. Observa-se que o maior número de viagens
SIMÕES FILHO
TOTAL GERAL
DIAS D'ÁVILA
VERA CRUZ
ITAPARICA
CAMAÇARI
SALVADOR
CANDEIAS
EXTERNO
se concentra nos municípios de Lauro de Freitas
POJUCA
MUNICÍPIO DE ORIGEM
CONDE
PASSÉ
(46,4% das viagens geradas por Salvador para os
outros municípios), Camaçari (19,6%) e Simões
Filho (19,1%). Os três municípios totalizam 85%
das viagens externas geradas por Salvador na RMS
(ver Tabela 36 e Figura 37). CAMAÇARI 331.371 2.017 7.554 11.661 633 2.632 388 36.512 17 69 4.392 639 397.886
CANDEIAS 1.939 85.489 408 235 1.756 58 220 8.065 1.781 510 2.668 118 103.247
DIAS D'ÁVILA 6.964 472 75.135 598 85 1.766 351 3.547 345 406 44 89.714
LAURO DE FREITAS 11.118 170 720 205.673 79 655 83.139 64 2.309 284 304.210
MATA DE SÃO JOÃO 2.765 57 1.802 363 40.615 677 2.384 57 55 48.775
SALVADOR 37.755 8.378 3.552 832 89.544 4.322 2.362 1.118 4.386.587 1.829 1.950 36.835 910 3.605 4.579.580
SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ 34 620 277 88 58 94 1.608 35 28.374 137 446 31.772
SIMÕES FILHO 4.224 2.381 552 2.197 135 69 37.359 235 137 138.313 328 185.930
TOTAL GERAL 397.565 103.352 90.427 29.792 310.699 30.188 48.867 51.217 4.571.196 34.159 32.142 185.671 45.710 6.635 5.937.620
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
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PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
Fonte: Elaboração PlanMob (2017) - Dados Pesquisa de Mobilidade na Região Metropolitana de Salvador - Secretaria de
Infraestrutura e Transporte da Bahia – SEINFRA; 2012
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