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PROGRAMA FORMAÇÃO PELA ESCOLA

Marcia Maria

Wetson Vieira dos santos

A EXECUÇÃO DO PROGRAMAFORMAÇÃO PELA ESCOLA

Módulo- Fundeb
2017

Tutora: ROSÂNGELA CARVALHO

Alto Taquari, MT 19 de agosto de 2020


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PROGRAMA FORMAÇÃO PELA ESCOLA.

A EXECUÇÃO DO PROGRAMAFORMAÇÃO PELA ESCOLA

Trabalh
o final de conclusão do curso Fundeb 2020 no
âmbito do Programa Formação pela Escola.

Tutora: Rosângela Carvalho

Cidade, Alto Taquari, MT 19 de agosto de 2020


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Resumo

O FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação


Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) terá a duração de 14 anos
(2006-2019), com o intuito de atender os alunos da educação infantil, do ensino
fundamental e médio e da educação de jovens e adultos. Sua implantação foi
programada de maneira gradativa nos quatro primeiros anos. Está previsto no quarto
ano de vigência atender 47,2 milhões de alunos com investimentos públicos anuais
de R$ 50,4 bilhões, dos quais R$ 4,3 bilhões serão provenientes da União. O
FUNDEB terá a finalidade de aumentar os recursos aplicados pela União, estados e
municípios na educação básica pública e melhorar a formação e o salário dos
profissionais da educação. A vigência do atual FUNDEF de 10 anos, vigora até
2006. A vigência do novo FUNDEB será de 14 anos (a partir do ano seguinte à
promulgação da Emenda Constitucional de criação do Fundo). De acordo com
Anteprojeto de Lei de Regulamentação do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação, na versão preliminar para discussão, o FUNDEB terá vigência até 31 de
dezembro de 2019. Os recursos do FUNDEB serão disponibilizados pelas unidades
transferidoras ao Banco do Brasil S.A., sociedade aberta de economia mista
integrante do Sistema Financeiro Nacional nos termos do art. 1º, III, da Lei no 4.595,
de 31 de dezembro de 1964, que realizará a distribuição dos valores devidos aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, com base nos coeficientes de
distribuição. Os recursos do FUNDEB, inclusive àqueles oriundos de
complementação da União, serão utilizados pelos Estados, pelo Distrito Federal e
pelos Municípios, no exercício financeiro em que lhes forem creditados, em ações
consideradas como de manutenção e desenvolvimento do ensino para a educação
básica pública, conforme disposto no art. 70 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996. O acompanhamento e o controle social sobre a distribuição, a transferência e
a aplicação dos recursos do FUNDEB serão exercidos, junto aos respectivos
governos, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
por Conselhos instituídos especificamente para esse fim. O Ministério da Educação
atuará na capacitação dos membros dos Conselhos.
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Palavras chave: Acompanhamento e fiscalização do Fundeb;


Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização
dos Profissionais da Educação - Fundeb
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO........................................................................................................06

1 FUNDEB: FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO NACIONAL E CACS: OS


CONSELHOS DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE SOCIAL.............................7

1.2IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA ATUAÇÃO DO


CONSELHO SE FOR O CASO...............................................................................9

1.3PROPOSTAS DE SOLUÇÃO PARA AS DIFICULDADES ENCONTRADAS.........9

2 CONCLUSÃO DA ATIVIDADE FINAL DO MÓDULO FUNDEB...........................11

3 REFERÊNCIAS.................................................................................................12
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INTRODUÇÃO

Embora o Governo tenha tomado diversas atitudes para melhorar o


„quadro‟ da educação brasileira, ainda existem muitas deficiências neste setor. Hoje,
a Educação em todas as suas dimensões é um desafio. O financiamento da
educação brasileira através do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica - FUNDEB, a participação dos organismos internacionais, mais
especificamente do Banco Mundial, na política educacional brasileira e o forte
investimento do governo federal na Educação a Distância são algumas das
iniciativas do Governo para que a Educação passe a ser realmente de qualidade e,
que esteja ao alcance de todos.
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1 FUNDEB: FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO NACIONAL E CACS: OS


CONSELHOS DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE SOCIAL

O Brasil investe muito pouco em educação, se comparado a outros


países. Conscientes dessa realidade, que ainda é visível, governantes reuniram-se
com intuito de melhorar os investimentos destinados à educação, reformulando o
fundo da educação, antes chamado de Fundef, para Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação – Fundeb, criado pela EC nº. 53/2006 e regulamentado pela Lei nº.
11.494, de 20 de junho de 2007. Este é um fundo especial, de natureza contábil, de
âmbito estadual, formado por recursos provenientes dos impostos, transferências e
contribuições dos Estados, Distrito Federal e Municípios, e complementado por
recursos federais. Os recursos do fundo são repassados automaticamente para
contas específicas dos Governos Estaduais, do Distrito Federal e dos Municípios.
Sua distribuição leva em conta: critérios definidos na legislação específica do fundo,
os dezenove segmentos da educação básica, os fatores de ponderação, os dados
do censo escolar, os valores por aluno/ano nacional e por Estado, dentre outros.
Sua execução é possível pela atuação de uma rede de parceria ampla, formada pelo
MEC, pelo Ministério Público pelos Tribunais de Conta dos estados, Distrito Federal
e Municípios, pelo Tribunal de Contas da União e a controladoria Geral da União,
pelo Ministério da Fazenda, Ministério da Fazenda e do Planejamento, Instituições
bancárias e pelo Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb. A
aplicação do Fundeb trouxe grandes benefícios à educação. Mas seria está uma
solução ou apenas mais um remendo aos problemas da educação? A criação do
Fundeb teve como pretensão corrigir as falhas do Fundef, que não beneficiava todas
as modalidades de ensino da Educação Básica. Contudo, é certo que diante da
quantidade de impostos que são arrecadados em nosso país, o fundo destinado à
manutenção da educação básica ainda é pouco. Para as escolas públicas
localizadas nos grandes centros, que atendem crianças de classe média baixa, o
fundo destinado pode até ser suficiente. Mas, para as escolas localizadas em bairros
carentes, com população na faixa da pobreza e até mesmo da miséria, esse fundo é
indiscutivelmente baixo. Para Winckler e Santagada (2007):
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O Fundeb, ao atender aos vários níveis de ensino e modalidades da


educação básica, retoma a bandeira da universalização, da gratuidade e da
qualidade do ensino nas diferentes etapas da aprendizagem, apesar de sua lógica
restringir-se a um rearranjo interno dos seus recursos (WINCKLER; SANTAGADA,
2007. p. 44).

Quanto à suposta valorização dos profissionais da educação, o


Fundeb contém vários equívocos e inconsistências. Um é que, embora denominado
de valorização dos profissionais da educação básica, só vincula um percentual para
os profissionais do magistério, não para os profissionais da educação, categoria
mais ampla, que inclui os trabalhadores da educação não envolvidos em funções
tradicionalmente definidas como pedagógicas dentro da escola. Além disso, o
Fundeb, em toda sua instância, jamais irá garantir a igualdade salarial para todos os
profissionais do Brasil, sendo que, em algumas regiões este profissional é mais
valorizado, enquanto em outras não. Conselho é um espaço de participação que
permite aos cidadãos maior proximidade com administração pública, por isso,
constitui-se importante mecanismo de aplicação e de participação política.

Os Conselhos de acompanhamento e controle social se constituem


em canais de comunicação entre a “sociedade civil” e o poder público, e seus
principais papeis são: estimular a participação e formação de novas lideranças;
manter o fluxo de informação com as instituições que representa; alimentar-se
permanentemente das opiniões e vontades daqueles que representa; tornar pública
as decisões políticas e as negociações; respeitar e defender as deliberações;
contribuir na generalização das discussões e dos interesses coletivos; contribuir na
qualificação da participação social; cumprir e fazer cumprir o regimento interno;
buscar maior transparência na utilização dos recursos públicos e consolidar a
democracia e a participação popular no espaço público. Nesse sentido, o Conselho
do FUNDEB é um colegiado, com a principal função de acompanhar toda a gestão
desses recursos, em nosso município o Conselho está representado por todos os
seguimentos, foi criado pela Lei 1.744 de 23/03/07 pelo poder executivo, está em
situação regular junto ao FUNDEB e fez o cadastramento, existe regimento interno
elaborado pelos membros onde cada um tem em seu poder uma cópia. O Conselho
se reúne mensalmente e sempre procura estudar a Legislação para melhor atuar em
sua função, mas nem todos têm o domínio da Legislação e existem muitas
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dificuldades como: espaço para melhor desenvolver suas funções, não tem
participado da elaboração da Programação Orçamentária e não tem conhecimento
da mesma. Neste Módulo FUNDEB tivemos a oportunidade de fazermos um à
reflexão sobre o nosso papel de cidadão na definição dos rumos da educação de
nosso país, mediante a participação e envolvimento nos conselhos dos programas
do FNDE ou conselhos escolares. Os conselhos precisam ter autonomia,
transparência e socialização de informações, visibilidade, integração, articulação e
capacitação continuada dos conselhos. O conselho do FUNDEB exerce uma função
muito importante diante desse recurso que é fiscalizar e acompanhar as aplicações
efetuadas pelo poder executivo. Antes de ser exigida a efetivação dos conselhos, os
dirigentes podiam desviar o fundo sem que ninguém percebesse, hoje além do
tribunal de contas temos o conselho do FUNDEB formado por representantes dos
diversos segmentos da sociedade.

1.2 IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA ATUAÇÃO


DO CONSELHO SE FOR O CASO

Referente ao funcionamento do Fundeb, monitorado por meio de


conselheiros, pôde-se identificar como pontos positivos, que os conselheiros estão
devidamente esclarecidos de suas funções, demonstrando bom relacionamento
entre eles, tendo diversidade de funções dentro da escola. E, a presidente do
conselho, mostra ter conhecimento das leis, demonstrando interesse na função que
exerce.
Como ponto negativo, observou-se que em alguns meses não
acontecerão reuniões do conselho por falta de disponibilidade de alguns
conselheiros para exercer o papel de fiscalizador, demonstrando assim, uma falta de
organização em comissões de trabalho. Quanto à função de presidência, destaca-se
como ponto negativo, o acúmulo de funções atribuídas a mesma.

1.3 PROPOSTAS DE SOLUÇÃO PARA AS DIFICULDADES ENCONTRADAS


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Primeiramente, destaca-se como importante mudança no sistema de


fiscalização do Fundeb, o acúmulo de funções. Quando uma pessoa exerce várias
tarefas ao mesmo tempo, acaba por não conseguir realizar todas com qualidade.
Outra sugestão seria a criação de um calendário anual. Deste modo, todos os
envolvidos poderiam organizar o seu tempo com antecedência, para que as reuniões
realmente aconteçam. Ainda, para incentivar a participação da comunidade escolar
na fiscalização do Fundeb, sugere-se a remuneração desses voluntários, para que a
participação acontecesse ao agrado de todos os envolvidos. Também, sugere-se
momentos de estudo e reflexão sobre o tema, para que mais pessoas despertem a
vontade de atuar como conselheiros.
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CONCLUSÃO

Este módulo foi de suma importância para que obtivéssemos


informações detalhadas a respeito do FUNDEB, podendo assim conhecer melhor
suas etapas de execução, de prestação de contas, sabendo que é necessário que
todos os cidadãos, inclusive os que atuam na educação brasileira participem,
opinem e fiscalizem. Para fazer valer nossos direitos, primeiramente necessitamos
de educação de qualidade, que apenas será possível por meio de nossos esforços
enquanto professores, que necessitam de valorização adequada. A educação só irá
acontecer, se algum mecanismo de investimento financeiro auxilie na ajuda de
custo. Esse mecanismo existe, como vimos neste módulo, porém, necessita de
melhor administração pública e de um aumento significativo de repasse financeiro
para o setor da educação.
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REFÊRENCIAS

WINCKLER, C. R.; SANTAGADA, S. O FUNDEB novos horizontes para a


educação.

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