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Origem do magma
2ºAno/ 1º Semestre
Discentes: Docente:
Origem do magma
Trabalho de investigação em
grupo, de caracter avaliativo a
ser entregue na cadeira de
Geologia aplicada a
Engenharia
Introdução
O presente trabalho da cadeira de Geologia aplicada a engenharia tem como tema Origem do
magma, onde ira se definir o magma, descrever e falar dos seus tipos, mostrar a sua
constituição, a formação desde as camaras magmáticas, também falar-se-á da fusão parcial,
da evolução do magma, a camara magmática e a migração para a superfície onde recebe o
nome de lava, este e outros conceitos serão apresentados, sendo o magma a base e a origem
das rochas que são um elemento muito importante da disciplina e a base de estudo da
Geologia.
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Geologia aplicada a Engenharia 2020
Magma (Definição)
Magma (do grego μάγμα; "pasta") é a designação dada nas geociências às massas de rocha
em fusão total ou parcial que existem debaixo da superfície da Terra e provavelmente de
outros planetas telúricos. Os magmas são constituídos por uma mistura de rocha em estado
variável de fusão com materiais voláteis, composta maioritariamente por silicatos a alta
pressão e temperatura acompanhados por um conjunto variável, em proporção e tipo, de iões
metálicos e compostos voláteis ricos em enxofre, podendo ainda conter cristais em suspensão,
gases dissolvidos e por vezes bolhas de gás. Os magmas acumulam-se em geral dentro de
câmaras magmáticas situadas entre os 15 e os 150 km de profundidade, com temperaturas
que variam entre 650 e 1 200 ºC, mas podendo atingir 1 560 °C. Quando expelido por um
vulcão, o magma dá origem à lava e às rochas extrusivas, que quando ejectadas em erupções
explosivas produzem tefras e outros piroclastos. Quando o magma solidifica em profundidade
dá origem a intrusões nas rochas adjacentes, podendo formar diques e soleiras.
Imagem 1- Magma
Descricao
O magma é uma substância fluida complexa, caracterizada por temperatura que na maioria
dos casos se situam entre os 700 °C e os 1 300 °C, embora alguns raros magmas de
carbonatito possam apresentar temperaturas de apenas 600 °C e os magmas de komatiito
possam atingir mais de 1 600 °C. A vasta maioria dos magmas são misturas de silicatos.
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Os ambientes geológicos e respectivas características ambientais durante o processo de
formação dos magmas e a composição físico-química destes estão correlacionadas,
funcionando como determinantes da sua tipologia. Entre os ambientes geradores de magmas
incluem-se as zonas de subducção, as zonas de rifte continental, as dorsais oceânicas e pontos
quentes.
Apesar dos magmas poderem ser formados em ambientes geológicos tão diversos e em locais
tão díspares, a vasta maioria da crusta e do manto da Terra não estão em fusão. Com
excepção do núcleo externo líquido, a maioria da massa terrestre toma a forma de um reodo
(em inglês rheid), uma forma de material sólido que se deforma por fluxo viscoso, movendo-
se ou deformando-se sob a acção da pressão. O magma, como líquido, forma-se
preferencialmente em ambientes de alta temperatura e baixa pressão situados pouco abaixo da
superfície terrestre, em geral entre 15 e 150 km de profundidade.
Uma rocha e o magma que a origina não têm um limite para mudar de estado, mas apenas um
intervalo delimitado por duas temperaturas. A inferior, chamada ponto de solidus, é aquela à
qual o primeiro componente funde e abaixo da qual todos os materiais estão no estado sólido.
A superior, o ponto de fusão, é aquela que faz com que passe para o estado líquido o último
componente sólido, isto é, o que possui o ponto de fusão mais alto. A partir daí, o magma
estará completamente no estado líquido. Entre essas duas temperaturas, o magma será uma
mistura de materiais fundidos e sólidos, em proporções que dependem da temperatura.
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Formação dos magmas
Quando as rochas fundem, a fusão ocorre de forma incremental e gradual, já que a maioria
das rochas são constituídas por vários minerais, os quais apresentam diferentes pontos de
fusão, e as relações físico-químicas que controlam fusão são complexas. À medida que uma
rocha funde, ocorrem mudanças de volume entre os seus minerais constituintes. Quando uma
porção suficiente da rocha é derretida, os pequenos glóbulos de material em fusão, que
geralmente ocorrem entre grãos minerais, interligam-se progressivamente, um processo que
conduz ao progressivo amolecimento da rocha. Sob as grandes pressões que ocorrem no
interior da Terra, uma fracção de material em fusão parcial de apenas um por cento pode ser
suficiente para permitir que o material em fusão seja espremido, segregando-se a partir da sua
fonte.
Fusão parcial
O principal mecanismo de formação dos magmas é por fusão parcial das rochas que formam
a porção superior do manto terrestre. Essa fusão das rochas sólidas para formar o magma é
controlada por três parâmetros físicos: (1) a sua temperatura; (2) a sua pressão; e (3) a sua
composição. Em qualquer dada pressão e para qualquer composição de rocha, um aumento da
temperatura após o ponto de solidus vai provocar a fusão. No interior da crusta terrestre
sólida, a temperatura de uma rocha é controlada pelo gradiente geotérmico e pelo decaimento
radioactivo no seio da rocha. Os valores médios do gradiente geotérmico oscilam em torno
dos 25 °C/km, com uma vasta gama variação, que vai de um mínimo de 5- 10 °C/km nas
fossas oceânicas e nas zonas de subducção, a um máximo de 30-80 °C/km sob as dorsais
oceânicas e nos ambientes de arco vulcânico.
A pressão é o outro dos factores que determinam a fusão, e por essa via a formação dos
magmas. Quando o material aquecido sobe por convecção que induza flutuação e atravesse a
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barreira solidus-liquidus, a sua temperatura sofre redução por arrefecimento adiabático.
Quando tal acontece, a rocha liquefaz-se por fusão, transformando-se em lava quando atinja a
superfície. A fusão pode também resultar da redução da pressão, num fenómeno conhecido
por fusão por descompressão.
Os tipos de rocha produzidos por pequenos graus de fusão parcial no manto terrestre são
tipicamente alcalinos (Ca e Na), potássicos (K) ou peralcalinos (com alta proporção do teor
em Al em relação à sílica total).
Normalmente, os magmas primitivos, isto é de fusão primária, com esta composição dão
origem a lamprófiros, lamproítos, kimberlitos e, menos frequentemente, rochas máficas ricas
em nefelinas, tais como basaltos alcalinos e gabros essexíticos, ou mesmo carbonatitos.
Pegmatitos podem ser produzidos por baixos graus de fusão parcial da crusta. Alguns
magmas de composição granítica são produtos da fusão eutéctica (ou cotética), e podem ser
produzidos por processos de baixo a alto grau de fusão parcial da crosta bem como por
cristalização fraccionada. Quando ocorrem elevados graus de fusão parcial da crusta, podem
ser produzidos granitóides como os tonalitos, os granodiorito e os monzonitos, mas outros
mecanismos são tipicamente determinantes na sua produção.
Magmatismo das dorsais — a fusão sob as dorsais oceânicas pode dever-se à diminuição da
pressão nas rochas como consequência da sua ascensão devido aos movimentos convectivos,
em estado sólido (reodo), do manto. A ascensão à superfície destes magmas primários, isto é
sem diferenciação, é a origem das imensas massas basálticas dos fundos oceânicos;
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Magmatismo das zonas de subducção — a fusão produz-se pelo aumento da temperatura
causada pela compressão da litosfera que subduz e pela fricção com as rochas do manto, a
que acresce o efeito da água que se liberta e ascende, o que diminui o ponto de solidus das
rochas superiores. Este mecanismo dá origem aos magmas que formam os batólitos típicos
das zonas orogénicas.
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A formação do magma resulta na formação de um volume de rocha em fusão, com volume e
geometria variáveis, rodeado por camadas de rocha mais ou menos amolecida e em equilíbrio
dinâmico com o material em fusão. Estas estruturas, onde se acumula o magma, são as
chamadas câmaras magmáticas. Em função das características do próprio magma, em
especial da sua viscosidade e densidade, e das rochas e estruturas tectónicas encaixantes, o
magma pode:
(1) Permanecer na câmara até que esfrie e cristalize, formando rochas ígneas plutónicas;
(2) Pode alimentar a erupção de um vulcão, dando origem a rochas ígneas vulcânicas; ou
(3) Migrar para outra câmara magmática, eventualmente misturando-se com outros magmas.
Como é compreensível, é muito difícil alterar a composição química global das grandes
massas de rocha, como as que estão na origem dos magmas. Em consequência, a composição
química tende a ser conservada, sendo assim o principal factor que controla a temperatura e a
pressão a que a fusão ocorre e, por essa via, o ritmo dessa fusão. Por sua vez, a temperatura e
pressão controlam a viscosidade do magma gerado, e em consequência a forma como esses
magmas se movimentam e as características das lavas que geram e do vulcanismo que lhes
está associado. Tal implica que a composição química é o controlo de base sobre o processo
de formação do magma e sobre as principais características físico-químicas desses magmas e
das lavas que deles se originem. Na composição da rocha devem também ser consideradas
características que resultam da inclusão de fases voláteis, tais como água, dióxido de carbono
e outros gases.
A presença de fases voláteis numa rocha sob pressão pode estabilizar uma fracção de fusão.
A presença de um teor ponderal de apenas 0,8% de água pode reduzir a temperatura de fusão
em cerca de 100 °C. Por outro lado, quando um magma sofre uma perda de água ou de
materiais voláteis, mesmo que pequena, sofre um rápido aumento da viscosidade, podendo
mesmo solidificar. Após a perda, a subsequente fusão exige um considerável aumento de
temperatura.
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Há também que ter em conta que o maior constituinte do magma é a sílica, um composto de
silício e de oxigénio. O magma também contém gases, que se expandem quando a pressão se
reduz à medida que o magma sobe. Os magmas ricos em sílica são mais viscosos e resistem
ao fluxo, aprisionando no seu interior os gases em expansão. Nessas circunstâncias, a pressão
cresce até que os gases sejam libertados numa explosão violenta, capaz de aumentar em
muito a perigosidade das erupções que envolvam este tipo de magmas. Os magmas
relativamente pobres em sílica fluem facilmente, permitindo que as bolhas de gás se movam
através desses magmas e escapem de forma suave.
Em termos gerais, os magmas mais máficos, como aqueles que originam basaltos, são mais
quentes e menos viscosos do que os magmas mais ricos em sílica, como os que originam os
riolitos. Menor viscosidade leva a erupções vulcânicas de menor violência e explosividade.
Tipos de magma
Os magmas mais comuns podem ser agrupados em três tipos principais: (1) basálticos, (2)
andesíticos e (3) graníticos.[9] Esses tipos de magma apresentam as seguintes características:
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Magmas basálticos — podem ser toleíticos, ricos em sílica e produzidos nas dorsais
oceânicas, ou alcalinos, ricos em sódio e potássio, produzidos em zonas do interior das placas
tectónicas. São os mais comuns;
Magmas andesíticos — são ricos em sílica e minerais hidratados, como anfíbolas ou biotites.
Formam-se nas zonas de subducção, sejam na crusta continental ou oceânica;
Magmas graníticos — apresentam ponto de fusão mais baixo e podem formar grandes
plutões.
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Quando uma rocha entra em estado de fusão, o líquido resultante é um fundido primário.
Estes produtos de fusão primários não foram sujeitas a qualquer diferenciação e representam
a composição inicial de um magma.
Na natureza, é raro encontrar estes magmas primários. Os leucossomas dos migmatitos são
um raro exemplo destes produtos primários, não modificados pelos processos de evolução
magmática.
Por exemplo, se uma série de fluxos de basalto forem considerados com relacionados uns aos
outros, a composição a partir da qual eles poderiam ser razoavelmente produzidos por
cristalização fraccionada é corresponde ao fundido parental (o melt parental) da série. Em
geral são produzidos modelos cristalização fraccionada para testar a hipótese de que
determinados magmas compartilham uma origem parental comum.
Quando ocorrem altos graus de fusão parcial do manto, em geral os produtos parentais levam
à formação de komatiitos e picritos.
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manto dando origem a um plutão. Em ambos os casos a massa magmática arrefece, solidifica
e forma rochas ígneas.
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Conclusão
Com o fim do presente trabalho concluiu-se que o magma e o primórdio das rochas, ou seja e
através do magma que as rochas são formadas, sendo o magma um elemento muito
importante, ele e criado a grandes profundidades nas camaras magmáticas e a grandes
pressões através do derretimento das rochas, o magma e composto de minerais e a certas
vezes gases dissolvidos, também, existem pelo menos 3 tipos de magma, cada um com sua
característica dominante, sendo eles magmas basálticos, são os mais comum, magma
andesiticos ricos em sílica e minerais hidratados e o magma granítico, com o ponto de fusão
muito baixo, o magma e formado abaixo da crosta terreste (das placas tectónicas) e emerge
como lava ma superfície.
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Referencias Bibliográficas
Myron G. Best (1982). Igneous and Metamorphic Petrology. San Francisco CA: W.H.
Freemann & Company. ISBN 0-7167-1335-7
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