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Licenciatura em Engenharia Hidráulica

Geologia aplicada a Engenharia

Origem do magma
2ºAno/ 1º Semestre

Discentes: Docente:

Pekirson Lobo Nordino Machava

Songo, Outubro de 2020


Licenciatura em Engenharia Hidráulica

Geologia Aplicada a Engenharia

Origem do magma

Trabalho de investigação em
grupo, de caracter avaliativo a
ser entregue na cadeira de
Geologia aplicada a
Engenharia

Songo, Outubro de 2020


Índice
Introdução.............................................................................................................................................1
Magma (Definição)................................................................................................................................2
Fusão parcial..........................................................................................................................................4
Câmara magmática e migração..............................................................................................................6
Composição e propriedades físico-químicas dos magmas.....................................................................7
Composição e propriedades físico-químicas dos magmas.....................................................................8
Tipos de magma....................................................................................................................................8
Evolução dos magmas.........................................................................................................................10
Arrefecimento dos magmas................................................................................................................10
Conclusão............................................................................................................................................12
Referencias Bibliográficas....................................................................................................................13
Geologia aplicada a Engenharia 2020

Introdução

O presente trabalho da cadeira de Geologia aplicada a engenharia tem como tema Origem do
magma, onde ira se definir o magma, descrever e falar dos seus tipos, mostrar a sua
constituição, a formação desde as camaras magmáticas, também falar-se-á da fusão parcial,
da evolução do magma, a camara magmática e a migração para a superfície onde recebe o
nome de lava, este e outros conceitos serão apresentados, sendo o magma a base e a origem
das rochas que são um elemento muito importante da disciplina e a base de estudo da
Geologia.

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Magma (Definição)

Magma (do grego μάγμα; "pasta") é a designação dada nas geociências às massas de rocha
em fusão total ou parcial que existem debaixo da superfície da Terra e provavelmente de
outros planetas telúricos. Os magmas são constituídos por uma mistura de rocha em estado
variável de fusão com materiais voláteis, composta maioritariamente por silicatos a alta
pressão e temperatura acompanhados por um conjunto variável, em proporção e tipo, de iões
metálicos e compostos voláteis ricos em enxofre, podendo ainda conter cristais em suspensão,
gases dissolvidos e por vezes bolhas de gás. Os magmas acumulam-se em geral dentro de
câmaras magmáticas situadas entre os 15 e os 150 km de profundidade, com temperaturas
que variam entre 650 e 1 200 ºC, mas podendo atingir 1 560 °C. Quando expelido por um
vulcão, o magma dá origem à lava e às rochas extrusivas, que quando ejectadas em erupções
explosivas produzem tefras e outros piroclastos. Quando o magma solidifica em profundidade
dá origem a intrusões nas rochas adjacentes, podendo formar diques e soleiras.

Imagem 1- Magma

Descricao

O magma é uma substância fluida complexa, caracterizada por temperatura que na maioria
dos casos se situam entre os 700 °C e os 1 300 °C, embora alguns raros magmas de
carbonatito possam apresentar temperaturas de apenas 600 °C e os magmas de komatiito
possam atingir mais de 1 600 °C. A vasta maioria dos magmas são misturas de silicatos.

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Os ambientes geológicos e respectivas características ambientais durante o processo de
formação dos magmas e a composição físico-química destes estão correlacionadas,
funcionando como determinantes da sua tipologia. Entre os ambientes geradores de magmas
incluem-se as zonas de subducção, as zonas de rifte continental, as dorsais oceânicas e pontos
quentes.

Apesar dos magmas poderem ser formados em ambientes geológicos tão diversos e em locais
tão díspares, a vasta maioria da crusta e do manto da Terra não estão em fusão. Com
excepção do núcleo externo líquido, a maioria da massa terrestre toma a forma de um reodo
(em inglês rheid), uma forma de material sólido que se deforma por fluxo viscoso, movendo-
se ou deformando-se sob a acção da pressão. O magma, como líquido, forma-se
preferencialmente em ambientes de alta temperatura e baixa pressão situados pouco abaixo da
superfície terrestre, em geral entre 15 e 150 km de profundidade.

A mistura de materiais e a presença de compostos voláteis permitem uma descida substancial


da temperatura de fusão, quando comparada à que corresponderia aos materiais isolados. A
relação entre a pressão e a temperatura de fusão de um material permite explicar a passagem
ao estado líquido dos materiais quando se dá uma descida substancial destes valores.

Uma rocha e o magma que a origina não têm um limite para mudar de estado, mas apenas um
intervalo delimitado por duas temperaturas. A inferior, chamada ponto de solidus, é aquela à
qual o primeiro componente funde e abaixo da qual todos os materiais estão no estado sólido.
A superior, o ponto de fusão, é aquela que faz com que passe para o estado líquido o último
componente sólido, isto é, o que possui o ponto de fusão mais alto. A partir daí, o magma
estará completamente no estado líquido. Entre essas duas temperaturas, o magma será uma
mistura de materiais fundidos e sólidos, em proporções que dependem da temperatura.

Imagem 2- camara magmática

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Formação dos magmas

Quando as rochas fundem, a fusão ocorre de forma incremental e gradual, já que a maioria
das rochas são constituídas por vários minerais, os quais apresentam diferentes pontos de
fusão, e as relações físico-químicas que controlam fusão são complexas. À medida que uma
rocha funde, ocorrem mudanças de volume entre os seus minerais constituintes. Quando uma
porção suficiente da rocha é derretida, os pequenos glóbulos de material em fusão, que
geralmente ocorrem entre grãos minerais, interligam-se progressivamente, um processo que
conduz ao progressivo amolecimento da rocha. Sob as grandes pressões que ocorrem no
interior da Terra, uma fracção de material em fusão parcial de apenas um por cento pode ser
suficiente para permitir que o material em fusão seja espremido, segregando-se a partir da sua
fonte.

Os materiais em fusão podem permanecer no local de formação o tempo suficiente para


derreter 20% ou mesmo 35% do volume da rocha, mas as rochas raramente são fundidas em
excesso de 50% do seu volume, porque, eventualmente, a massa de rocha fundida se
transforma numa pasta contendo cristais em suspensão que pode então ascender em massa
como um diápiro, o que pode, em seguida, causar ainda mais derretimento por fusão por
descompressão.

Fusão parcial

O principal mecanismo de formação dos magmas é por fusão parcial das rochas que formam
a porção superior do manto terrestre. Essa fusão das rochas sólidas para formar o magma é
controlada por três parâmetros físicos: (1) a sua temperatura; (2) a sua pressão; e (3) a sua
composição. Em qualquer dada pressão e para qualquer composição de rocha, um aumento da
temperatura após o ponto de solidus vai provocar a fusão. No interior da crusta terrestre
sólida, a temperatura de uma rocha é controlada pelo gradiente geotérmico e pelo decaimento
radioactivo no seio da rocha. Os valores médios do gradiente geotérmico oscilam em torno
dos 25 °C/km, com uma vasta gama variação, que vai de um mínimo de 5- 10 °C/km nas
fossas oceânicas e nas zonas de subducção, a um máximo de 30-80 °C/km sob as dorsais
oceânicas e nos ambientes de arco vulcânico.

A pressão é o outro dos factores que determinam a fusão, e por essa via a formação dos
magmas. Quando o material aquecido sobe por convecção que induza flutuação e atravesse a

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barreira solidus-liquidus, a sua temperatura sofre redução por arrefecimento adiabático.
Quando tal acontece, a rocha liquefaz-se por fusão, transformando-se em lava quando atinja a
superfície. A fusão pode também resultar da redução da pressão, num fenómeno conhecido
por fusão por descompressão.

O grau de fusão parcial é crítico na determinação do tipo de magma que é produzido, na


maior parte dos casos controlando efectivamente a sua composição e características físico-
químicas. O grau de fusão parcial requerida para formar uma massa fundida pode ser
estimado considerando o enriquecimento relativo dos elementos incompatíveis face ao teor
de elementos compatíveis. O conjunto de elementos incompatíveis presente nos magmas
geralmente inclui o potássio, o bário, o césio e o rubídio.

Os tipos de rocha produzidos por pequenos graus de fusão parcial no manto terrestre são
tipicamente alcalinos (Ca e Na), potássicos (K) ou peralcalinos (com alta proporção do teor
em Al em relação à sílica total).

Normalmente, os magmas primitivos, isto é de fusão primária, com esta composição dão
origem a lamprófiros, lamproítos, kimberlitos e, menos frequentemente, rochas máficas ricas
em nefelinas, tais como basaltos alcalinos e gabros essexíticos, ou mesmo carbonatitos.

Pegmatitos podem ser produzidos por baixos graus de fusão parcial da crusta. Alguns
magmas de composição granítica são produtos da fusão eutéctica (ou cotética), e podem ser
produzidos por processos de baixo a alto grau de fusão parcial da crosta bem como por
cristalização fraccionada. Quando ocorrem elevados graus de fusão parcial da crusta, podem
ser produzidos granitóides como os tonalitos, os granodiorito e os monzonitos, mas outros
mecanismos são tipicamente determinantes na sua produção.

Cerca de 80 % do magmatismo é produzido nos bordos construtivos das placas tectónicas,


sob as dorsais oceânicas, e a quase totalidade dos restantes 20% em zonas de subducção e em
regiões localizadas no interior das placas onde ocorram os efeitos de pontos quentes. Os
mecanismos de fusão são os seguintes:

Magmatismo das dorsais — a fusão sob as dorsais oceânicas pode dever-se à diminuição da
pressão nas rochas como consequência da sua ascensão devido aos movimentos convectivos,
em estado sólido (reodo), do manto. A ascensão à superfície destes magmas primários, isto é
sem diferenciação, é a origem das imensas massas basálticas dos fundos oceânicos;

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Magmatismo das zonas de subducção — a fusão produz-se pelo aumento da temperatura
causada pela compressão da litosfera que subduz e pela fricção com as rochas do manto, a
que acresce o efeito da água que se liberta e ascende, o que diminui o ponto de solidus das
rochas superiores. Este mecanismo dá origem aos magmas que formam os batólitos típicos
das zonas orogénicas.

Magmatismo intraplaca — esta forma de magmatismo é devido à acção de pontos quentes,


tanto debaixo de crusta continental como oceânica. As grandes fracturas litosféricas
intraplaca também podem produzir magmatismo por fusão de rochas do manto, como se
observa pela associação destas falhas com a presença de vulcões.

Imagem 3- Ciclo evolutivo das rochas

Câmara magmática e migração

Os magmas formam-se no interior das rochas do manto ou da crusta quando as condições de


temperatura e pressão favorecem a transição para o estado de fusão. A ascensão do material
fundido em direcção à superfície da Terra ocorre quando, concomitantemente, este seja
menos denso do que a rocha circundante e existam estruturas geológicas, nomeadamente
fracturas e outros acidentes tectónicos, que criem uma zona estrutural que permita o
movimento.

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A formação do magma resulta na formação de um volume de rocha em fusão, com volume e
geometria variáveis, rodeado por camadas de rocha mais ou menos amolecida e em equilíbrio
dinâmico com o material em fusão. Estas estruturas, onde se acumula o magma, são as
chamadas câmaras magmáticas. Em função das características do próprio magma, em
especial da sua viscosidade e densidade, e das rochas e estruturas tectónicas encaixantes, o
magma pode:

(1) Permanecer na câmara até que esfrie e cristalize, formando rochas ígneas plutónicas;

(2) Pode alimentar a erupção de um vulcão, dando origem a rochas ígneas vulcânicas; ou

(3) Migrar para outra câmara magmática, eventualmente misturando-se com outros magmas.

Composição e propriedades físico-químicas dos magmas

Como é compreensível, é muito difícil alterar a composição química global das grandes
massas de rocha, como as que estão na origem dos magmas. Em consequência, a composição
química tende a ser conservada, sendo assim o principal factor que controla a temperatura e a
pressão a que a fusão ocorre e, por essa via, o ritmo dessa fusão. Por sua vez, a temperatura e
pressão controlam a viscosidade do magma gerado, e em consequência a forma como esses
magmas se movimentam e as características das lavas que geram e do vulcanismo que lhes
está associado. Tal implica que a composição química é o controlo de base sobre o processo
de formação do magma e sobre as principais características físico-químicas desses magmas e
das lavas que deles se originem. Na composição da rocha devem também ser consideradas
características que resultam da inclusão de fases voláteis, tais como água, dióxido de carbono
e outros gases.

A presença de fases voláteis numa rocha sob pressão pode estabilizar uma fracção de fusão.
A presença de um teor ponderal de apenas 0,8% de água pode reduzir a temperatura de fusão
em cerca de 100 °C. Por outro lado, quando um magma sofre uma perda de água ou de
materiais voláteis, mesmo que pequena, sofre um rápido aumento da viscosidade, podendo
mesmo solidificar. Após a perda, a subsequente fusão exige um considerável aumento de
temperatura.

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Há também que ter em conta que o maior constituinte do magma é a sílica, um composto de
silício e de oxigénio. O magma também contém gases, que se expandem quando a pressão se
reduz à medida que o magma sobe. Os magmas ricos em sílica são mais viscosos e resistem
ao fluxo, aprisionando no seu interior os gases em expansão. Nessas circunstâncias, a pressão
cresce até que os gases sejam libertados numa explosão violenta, capaz de aumentar em
muito a perigosidade das erupções que envolvam este tipo de magmas. Os magmas
relativamente pobres em sílica fluem facilmente, permitindo que as bolhas de gás se movam
através desses magmas e escapem de forma suave.

Composição e propriedades físico-químicas dos magmas

Rocha plutónica: batólito granítico

Rocha vulcânica: basalto

As misturas de silicatos em fusão que constituem os magmas são compostas essencialmente


por silício, oxigénio, alumínio, álcalis (sódio, potássio, cálcio), magnésio e ferro. Os átomos
de silício ocorrem em coordenação tetraédrica com os átomos de oxigénio, como em quase
todos os minerais silicatados, mas em produtos em fusão a ordenação atómica apenas é
preservada em curtas distâncias. O comportamento físico dos materiais fundidos depende
tanto das suas estruturas atómicas como da temperatura e pressão e da Composição.

A viscosidade dos produtos de fusão é uma propriedade chave na compreensão do


comportamento físico dos magmas. Magmas mais ricos em sílica são normalmente mais
polimerizados, com maior interligação dos tetraedros de sílica, e por isso mais viscoso. A
presença de água na mistura reduz drasticamente a viscosidade dos produtos de fusão. Os
magmas de elevada temperatura são geralmente menos viscosos.

Em termos gerais, os magmas mais máficos, como aqueles que originam basaltos, são mais
quentes e menos viscosos do que os magmas mais ricos em sílica, como os que originam os
riolitos. Menor viscosidade leva a erupções vulcânicas de menor violência e explosividade.

Tipos de magma

Os magmas mais comuns podem ser agrupados em três tipos principais: (1) basálticos, (2)
andesíticos e (3) graníticos.[9] Esses tipos de magma apresentam as seguintes características:

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Magmas basálticos — podem ser toleíticos, ricos em sílica e produzidos nas dorsais
oceânicas, ou alcalinos, ricos em sódio e potássio, produzidos em zonas do interior das placas
tectónicas. São os mais comuns;

Imagem 4- Rocha vulcânica: basalto

Magmas andesíticos — são ricos em sílica e minerais hidratados, como anfíbolas ou biotites.
Formam-se nas zonas de subducção, sejam na crusta continental ou oceânica;

Magmas graníticos — apresentam ponto de fusão mais baixo e podem formar grandes
plutões.

Imagem 5- Rocha plutónica: batólito granítico

Originam-se em zonas orogénicas, como os andesíticos, mas também se podem formar a


partir de magmas basálticos ou andesíticos que atravessem e fundam rochas ígneas ou
sedimentares metamorfizadas da crusta que, ao incorporarem-se no magma, alteram a sua
composição. Por o lado, segundo a sua composição mineral, os magmas podem ser
classificados em dois grandes grupos: máficos e félsicos. Basicamente, os magmas máficos
contêm silicatos ricos em magnésio e ferro, enquanto os félsicos contêm silicatos ricos em
sódio e potássio.

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Evolução dos magmas

Quando uma rocha entra em estado de fusão, o líquido resultante é um fundido primário.
Estes produtos de fusão primários não foram sujeitas a qualquer diferenciação e representam
a composição inicial de um magma.

Na natureza, é raro encontrar estes magmas primários. Os leucossomas dos migmatitos são
um raro exemplo destes produtos primários, não modificados pelos processos de evolução
magmática.

Os magmas primários derivados do manto são especialmente importantes e são conhecidos


como fundidos primitivos ou magmas primitivos. Ao encontrar a composição do magma
primitivo de uma série magmática é possível modelar a composição do material do manto a
partir do qual a massa fundida foi formada, fornecendo assim importantes conhecimentos
para a compreensão da evolução do manto Terra.

Onde é impossível encontrar a composição do magma primitivo ou primário, muitas vezes é


útil tentar identificar um magma parental, entendendo-se este como um produto de fusão (o
melt parental) com uma composição a partir da qual o intervalo de variação geoquímica do
magma observado possa ser derivado por processos de diferenciação ígnea. Este material não
é necessariamente um fundido primitivo.

Por exemplo, se uma série de fluxos de basalto forem considerados com relacionados uns aos
outros, a composição a partir da qual eles poderiam ser razoavelmente produzidos por
cristalização fraccionada é corresponde ao fundido parental (o melt parental) da série. Em
geral são produzidos modelos cristalização fraccionada para testar a hipótese de que
determinados magmas compartilham uma origem parental comum.

Quando ocorrem altos graus de fusão parcial do manto, em geral os produtos parentais levam
à formação de komatiitos e picritos.

Arrefecimento dos magmas

Conhecem-se apenas dois processos que conduzem ao desaparecimento de um magma: (1) a


transformação em lava por erupção vulcânica; e (2) a cristalização no interior da crusta ou do

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manto dando origem a um plutão. Em ambos os casos a massa magmática arrefece, solidifica
e forma rochas ígneas.

Quando um magma arrefece abaixo do ponto de liquidus iniciasse a formação de fases


minerais sólida, constituídas por materiais com diferentes pontos de fusão. Algumas destas
fases sedimentam para o fundo da câmara magmática, onde formam cumulatos que podem
levar à constituição de intrusões estratificadas máficas.

O magma que sofre um arrefecimento lento no interior da câmara magmática geralmente


acaba por formar massas de rochas plutónicas como gabros, dioritos e granitos, dependendo o
tipo de rocha formado da composição do magma. Em contraponto, pela mesma razão
composicional, se o magma alimentar umas erupções formam-se rochas vulcânicas como
basaltos, andesitos e riolitos (os equivalentes extrusivos do gabro, diorito e granito,
respectivamente).

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Conclusão

Com o fim do presente trabalho concluiu-se que o magma e o primórdio das rochas, ou seja e
através do magma que as rochas são formadas, sendo o magma um elemento muito
importante, ele e criado a grandes profundidades nas camaras magmáticas e a grandes
pressões através do derretimento das rochas, o magma e composto de minerais e a certas
vezes gases dissolvidos, também, existem pelo menos 3 tipos de magma, cada um com sua
característica dominante, sendo eles magmas basálticos, são os mais comum, magma
andesiticos ricos em sílica e minerais hidratados e o magma granítico, com o ponto de fusão
muito baixo, o magma e formado abaixo da crosta terreste (das placas tectónicas) e emerge
como lava ma superfície.

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Referencias Bibliográficas

Anguita, F y Moreno, F. (1991). «Magmas». Processos geológicos internos. [S.l.]: Editorial


Rueda. pp. 73–101. ISBN 84-7207-063-8

Myron G. Best (1982). Igneous and Metamorphic Petrology. San Francisco CA: W.H.
Freemann & Company. ISBN 0-7167-1335-7

Wolfhard Wimmenauer (1985). Petrographie der magmatischen und metamorphen Gesteine.


Stuttgart: Enke Verlag. ISBN 3-432-94671-6

Hans-Ulrich Schmincke (2000). Vulkanismus. Darmstadt: Wissenschaftliche


Buchgesellschaft. ISBN 3-534-14102-4

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