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Cristianismo: Transição

Resumo: O presente artigo tem como objetivo apresentar de forma clara, aspectos relevantes da
transição dos cultos pagãos romanos para o Cristianismo. Teremos como base alguns textos já produzidos
sobre o assunto discutido.

Palavras Chave: Paganismo, Cristo, perseguição, resignação, cristianismo, Cosntantino, Transição.

Olhando para a Igreja de hoje, com bilhões de adeptos, algumas perguntas ficam no ar. Como esta
instituição nasceu e se tornou este verdadeiro "Estado"? Como um pequeno número de pessoas
seguidoras de Cristo, conseguiram convencer a um Estado da estirpe do romano, aceita-los como religião
oficial? Mais ainda, por que alguns se entregaram em "sacrifício", em nome da cristandade?

É lógico que não cabe a este artigo discutir sobre o que concerne a divindade ou não de Cristo, todavia
iremos de forma rápida relacionar alguns dos ensinamentos deste galileu com a história do Cristianismo.

Sobre a antiga religião romana, sabe-se que os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários
deuses. A grande parte dos deuses romanos foram retirados do panteão grego, porém os nomes originais
foram mudados.

Muitos deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos.

A religião romana era politeísta, isto é, adorava-se uma grande quantidade de deuses. Da Grécia, os
romanos importaram diversas divindades, rebatizando-as com nomes latinos, como por exemplo Zeus que
foi rebatizado como Júpiter, outro exemplo é o caso de é Netuno que na religião grega chamava-se
Posêidon. (COTRIM, 1996, p.124).

No entanto havia uma diferença básica entre a religião romana e grega. A religião romana estava mais
voltada para a grandeza do Estado, para aumentar seu poder e prosperidade: as sacerdotisas,
denominadas vestais, guardavam o fogo sagrado que simbolizava o Estado Romano, e o Imperador,
considerado o símbolo da unidade do Império, era cultuado como deus.

Além dos deuses principais, os romanos cultuavam também os deuses lares e penates. Estes deuses eram
cultuados dentro das casas e protegiam as famílias. A gens tinha uma sepultura comum para os seus
mortos, cultos particulares aos seus antepassados míticos e o hábito de reuniões para tomada de decisões
coletivas.

A primitiva religião romana era muito rudimentar. Seu aspecto mais importante era o culto familiar. A
medida que a cidade-Estado foi se desenvolvendo e sofrendo influências de outros povos, a religião
romana apresentou grandes modificações. (LAGE, 1987, p.60).

Havia duas espécies de culto: o culto privado, como citado acima, celebrado pelo chefe da família; e o
culto público, celebrado pelos sacerdotes romanos, com supervisão dos magistrados.

Entre os principais deuses romanos destacam-se: Júpiter, Juno, Apolo, Marte, Diana, Vênus, Ceres e Baco.
A cada um desses deuses era atribuída uma função específica, por exemplo, ao deus Júpiter cabia o
senhorio das guerras, outro exemplo era do deus Baco muito conhecido como deus do vinho. Os deuses
eram antropomórficos, ou seja, possuíam características (qualidades e defeitos) de seres humanos, além
de serem representados em forma humana. Em alguns casos chegava-se a fazer contratos com os deuses,
o que monstra como o povo romana tinha relação mais humana com suas divindades.

Um outro tipo de expressão pessoal popular eram os documentos religiosos descobertos nos templos
romanos. Acreditava-se que, escrevendo-se uma espécie de carta, diretamente aos Deus, seria possível
obter as graças da divindade na obtenção de favores. Um bom exemplo ‚ uma carta, escrita por um certo
Honorato, para o Deus Mercúrio. Esta carta, em uma folha de chumbo, foi encontrada no templo do Deus
Mercúrio, em Uley, na Inglaterra, e deve datar do século segundo ou terceiro d.C. (FUNARI, 1994, p. 98).
O chefe geral da religião romana era o sumo pontífice, cabia a ele todos assuntos relacionados a vida
eclesiástica. Este cargo foi utilizado por políticos para que se perpetua-se na imagem do Imperador a idéia
de que o próprio era o senhor do poder espiritual.

A religião romana, com seus rituais pomposos, era um dos fundamentos do Estado, sendo utilizada em
termos políticos. No período imperial, passou-se a venerar a figura do Imperador, que depois da morte
ocupava lugar entre os deuses tradicionais (apoteose). (COTRIM, 1996, p.125).

Durante o governo de Augusto, numa família humilde de Belém, pequena cidade da Judéia, reino que
pertencia as Império Romano, nascia Jesus. Conforme tinham dito os profetas na Bíblia, um messias, viria
libertar o povo de todo o sofrimento. Como os judeus não aceitavam o domínio romano, muitos achavam
que estava para chegar esse messias, que os libertaria do julgo romano.

Ao completar 30 anos de idade, Jesus percorreu a Palestina, pregando ao povo uma nova doutrina
religiosa , o cristianismo. Jesus anunciou que ele era o messias enviado por Deus. E que todos podiam ter
acesso ao reino de Deus. Pregava ainda que todos eram irmãos, o que para Roma era um perigo
eminente, afinal se todos eram irmãos significava igualdade entre judeus e romanos. Milhares de pessoas
aceitaram as idéias de Jesus e passaram a segui-lo por toda parte.

Jesus apresentou-se como Filho de Deus e foi considerado o messias tão aguardado. Mas em vez de
guerra, ele ensinou que todos os homens são irmãos e que aos bons está reservado a ressurreição e vida
eterna. A mensagem de Jesus sugeria um raciocínio perigoso: se todos eram irmãos, então os judeus
eram irmãos dos romanos. E, aos olhos de Deus, o Imperador tinha mesmo valor que o escravo.
(RODRIGUES, 2002, p.242).

A condenação de Jesus, entretanto, não enfraqueceu o movimento cristão. De Jerusalém, o cristianismo


se irradiou pelo mundo romano graças à pregação dos apóstolos. Surgiram numerosas comunidades
cristãs ou igrejas. Pedro e Paulo foram os maiores divulgadores da nova Religião.

O Governo tolerava as diversas crenças religiosas que existiam no Império. No entanto, fazia uma
exigência: todos deviam respeito ao culto oficial romano e ao Imperador. Os Cristãos não participavam
das cerimônias oficiais, não cultuavam o Imperador, não aceitavam o politeísmo romano e não prestavam
o serviço militar. O que batia de frente com os interesses do Estado, principalmente no que diz respeito
aos serviço militar, uma vez que toda a conquista romana é baseada nas guerras realizadas
principalmente pelos assidues. Para o Governo romano, eram motivos suficientes para condená-los a
diferentes penas: exílio, trabalho forçado, tortura, crucificação, decapitação ou exposição às feras.

O fundador da seita, foi condenado à morte pelo procurador Pôncio Pilatos, no reinado de Tibério. Essa
perigosa superstição, por um momento controlada, em seguida se espalhou não só na Judéia, origem
desse mal, mas também na Roma, para onde confluem de toda parte e encontram acolhida as coisas mais
grosseiras e vergonhosas. (TÁCIO, anais, sec. I d.C in Bettenson, 1967).

A religião cristã foi então declarada: strana et illicita: estranha e elícita (decreto senatorial de 35), exitialis:
perniciosa (Tácito), prava e immodica: malvada e desenfreada (Plínio),nova et malefica: nova e maléfica
(Suetônio), tenebrosa et lucifuga: obscura e inimiga da luz (Octavius de Minucio), detestabilis: detestável
(Tácito); depois foi posta fora da lei e perseguida.

A perseguição aos cristãos foi realmente brutal. Todavia os cristão, na grande maioria dos casos,
enfrentaram com coragem, freqüentemente com heroísmo, a prova das perseguições, mas não a sofreram
passivamente. Defenderam-se com força, confutando tanto a falta de fundamento das acusações que lhes
eram dirigidas de delitos ocultos ou públicos, apresentando os conteúdos da própria fé ("Aquilo em que
acreditamos") e descrevendo a própria identidade ("Quem somos").

Os cristãos pediam nas Apologias dos escritores cristãos do tempo, endereçadas também aos
imperadores, que não fossem condenados injustamente, sem serem conhecidos e sem provas. O princípio
da lei senatorial "Non licet vos esse": "não é lícito que existais" era julgado injusto e ilegal pelos
Apologistas, porque os cristãos eram cidadãos honestos, respeitosos das leis, devotos ao imperador,
industriosos na vida privada e pública. Passou-se então a se realizar tribunais onde os cristãos eram
julgados, e por muitas vezes condenados. Todavia poderiam ser absolvidos caso negassem a condição de
cristãos e retomassem à antiga religião romana, o que pode ser observado na carta Plínio, o jovem:
Tenho por praxe, Senhor, consultar Vossa Majestade, nas questões duvidosas. Quem melhor dirigirá
minha incerteza e instruirá minha ignorância? Nunca tenho presenciado julgamento de cristãos, ignoro
pois, as penalidades e instruções costumeiras, e mesmo as pautas em uso. No entanto, eis o
procedimento que adotei nos casos que me foram submetidos sob a acusação de cristianismo. Aos
incriminados pergunto se são cristãos. Na afirmativa, repito a pergunta Segunda e terceira vez, cuidando
de intimidar a pena capital. Se o persistem, os condeno a morte. Não duvido que sua pertinácia e
obstinação inflexível devem ser punidas, seja qual for o crime que confessem. Recebi uma lista anônima
com muitos nomes. Os que negaram ser cristãos, considerei-os merecedores de absolvição; de fato, sob
minha pressão, devotaram-se aos deuses e reverenciaram com incenso e libações vossa imagem colocada,
para este propósito, ao lado das estatuas dos deuses, e, pormenor particular, amaldiçoaram a Cristo, coisa
que nenhum genuíno cristão jamais aceita fazer. (PLINIO, in Betteson, 1967, p.28)

Com a finalidade de escapar das diversas formas de perseguição os cristãos passaram a viver em
catacumbas (tumbas). O sistema de escavação subterrânea não foi inventado pelos cristãos, e não foi
sequer causado pelas perseguições. As catacumbas eram simplesmente cemitérios coletivos cristãos,
escavados na profundidade do terreno.

Os cristãos adotaram a técnica de escavação preexistente e desenvolveram-na em escala imensa, com


uma vasta rede de galerias em níveis sobrepostos. Foi a solução para os problemas da sepultura para uma
grande comunidade com um número sempre crescente de membros. Explica-se o rápido e enorme
desenvolvimento de algumas catacumbas pelo culto dos mártires que eram aí sepultados, porque os
cristãos insistiam em ter a sepultura junto às suas veneráveis sepulturas, a fim de garantirem para si a
sua proteção, esta pratica recebeu o nome stadium ad sanctos, e foi amplamente utilizada a partir do
século III d.C.

As catacumbas eram cemitérios subterrâneos formados de galeria e passagens com nichos laterais para as
tumbas. As primeiras comunidades cristãs em Roma usavam as catacumbas não apenas para enterrar
seus mortos, mas também para celebrar seus ritos e cultuar seus mártires e santos. As catacumbas
também serviam como esconderijo para os cristãos nas épocas de perseguição. Foram encontradas
catacumbas em todos os países do Mediterrâneo. (RODRIGUES, 2002, p. 243).

Os primeiros cristãos não sepultaram a própria fé e a vida debaixo da terra, mas viveram a vida comum
dos povo na família, na sociedade, em todos os trabalhos, empregos e profissões. Deram testemunho da
própria fé em todos os lugares, mas foi nas catacumbas que esses heróicos cristãos encontraram força e
apoio para enfrentar as provas e perseguições, enquanto rezavam ao Senhor e invocavam a intercessão
dos mártires.

Muitos foram os perseguidores dos cristãos. Um dos maiores foi sem sombra de dúvida o Imperador Nero
(54-68 d.C). No ano de 64, foi acusado de incendiar Roma, culpou os cristãos e mandou persegui-los. No
ano seguinte, descobriu uma conspiração e mandou matar Sêneca, entre muitos outros cidadãos. Com os
exércitos nas províncias rebelados e declarando inimigo público pelo Senado, Nero acabou por suicidar-se.

Até o ano 250, as perseguições eram localizadas. Foi o Imperador Décio que deu início a uma perseguição
geral contra os cristãos em todo o Império, pretendendo com isso exterminar o cristianismo.

A partir do século III, com a intensificação da crise econômica social romana, também elementos da
aristocracia aderiram ao cristianismo. Nesse período, as comunidades cristãs enriqueceram e começaram a
eleger elementos para administrar seus bens: bispos, diáconos etc. Da união das várias comunidades
cristãs surgiu a igreja cristã.

O período de perseguição foi intercalado por tempos de tolerância, porém não era raro que sem mais
explicações o Governo passasse a perseguir os cristãos.

Durante o reinado de Valeriano por exemplo que no início pareceu favorecer o cristianismo (253-260),
uma vez que havia cristãos em seus palácios como foram mencionados no Rescrito, por
exemplo, Caesariani. As palavras do texto a seguir expressa bem esta afirmação.

... Rumores falsos estão circulando; a verdade porém, é esta: Valeriano enviou um Rescrito as Senado
ordenando que sejam castigados, imediatamente os bispos, sacerdotes e diáconos; os senadores,
cavaleiros e fidalgos romanos devem ser privados de suas propriedades e degradados; e, se persistirem
na fé cristã, decapitados; as maratonas, privadas de seus bens e desterradas. Qualquer membro da casa
de César que confessou ou ainda confessa ser cristão, perderá seus bens e será entregue preso para
trabalhos forçados nas terras do Imperador. (CIPRIANO, in Betteson, 1967, p.42).

Talvez pela vida que os cristão levavam e também por resignação, ou seja muitos cristãos se entregavam
à morte, a pensamento romano com relação os mesmo toma outros rumos. Os romanos começaram a
olhar de forma diferente para o grupo de seguidores de Cristo.

"Os cristãos trazem gravadas em seu coração as leis de Deus e observam-nas na esperança do século
futuro. Por isso não cometem adultério, nem fornicação; não dão falso testemunho; não se apossam dos
depósitos que receberam; não desejam aquilo que não lhes diz respeito; honram o pai e a mãe, fazem o
bem ao próximo; e, quando são juizes, julgam com justiça. Não adoram ídolos de forma humana; tudo
aquilo que não querem que os outros lhes façam, eles não o fazem a ninguém. Não comem carnes
oferecidas aos ídolos, porque são contaminadas. Suas filhas são puras e virgens e fogem da prostituição;
os homens abstém-se de qualquer união ilegítima e de toda impureza; suas mulheres igualmente são
castas, na esperança da grande recompensa no outro mundo..." (ARISTIDES, Sec. II, in Bettenson, p.63.).

A história dos cristãos e da igreja em si, começou a mudar com a conversão do imperador Cosntantino.
Apesar de que praticamente Cosntantino não foi um cristão, sendo batizado apenas em seu leito de morte
(Gonzales, 1980), ele contribuiu significadamente para o sucesso da doutrina cristã.

Em 313, Contantino um dos governantes supremos do Império, publicou o Edito de Milão.

Nós, Cosntantino e Licínio, Imperadores, encontrando-nos em Milão para conferenciar a respeito de bem e
da segurança do Império, decidimos que, entre tantas coisas benéficas à comunidade, o culto divino deve
ser a nossa primeira e principal preocupação. Pareceu-nos justo que todos, cristãos inclusive, gozem da
liberdade de seguir o culto e a religião de sua preferencia. Assim Deus que mora no céu ser-nos-á propício
a nós e a todos nossos súditos. Decretamos, portanto, que, não obstante a exigência anteriores instruções
relativas aos cristãos, os que optarem pela religião de cristo sejam autorizados a abraça-la sem estorvo ou
empecilho, e que ninguém os impeça ou moleste... ( BETTENSON, 1967, p.44).

Em 380, Teodósio I, outro imperador romano, transformou o cristianismo em religião oficial do Estado. Em
meio à crise do Império, a igreja cristã se fortalecia e se organizava. O povo e até mesmo as autoridades
romanas buscavam conselho entre os padres e os bispos. Ao se iniciar o século V, a igreja tinha mais
autoridade sobre a população de que o imperador.

Com a oficialização da religião cristã, os rumos da igreja passaram a se fortificar e com isso um maior
número de adeptos aos cristianismo aumentou. Esse fato mais do que simples liberdade religiosa,
significava a inversão de valores. Aqueles que perseguiam os cristãos passaram ser perseguidos, talvez
não pelos próprios, mas pelo Governo que via na cristandade a alternativa de manter o Império.

Com o cristianismo, não só o sentimento religioso se reavivou, mas tomou ainda expressão mais elevada e
menos material. Enquanto outrora se haviam forjado deuses da alma humana ou das grandes forças
físicas, começou-se agora a conceber Deus como sendo, por sua essência, verdadeiramente estranho à
natureza humana, de um lado, e ao mundo, de outro. O divino foi devidamente colocado fora e acima da
natureza visível. Enquanto que outrora cada homem fizera o seu deus, havendo tantos deuses quantas as
famílias e as cidades, Deus apresenta-se agora como um Ser único, infinito, universal, único a dar vida aos
mundos, o único a dever preencher a necessidade de adoração inata que há no homem. Enquanto
antigamente a religião, entre os povos da Grécia e os da Itália, nada mais era que um conjunto de
práticas, uma seqüência de ritos que se repetiam sem ter nenhum sentido, uma seqüência de fórmulas
que muitas vezes já não se entendiam porque a língua envelhecera, uma tradição que se transmitia de
geração a geração e que só tinha de sagrado a sua antigüidade, em vez disso, a religião foi um conjunto
de dogmas e grande objetivo proposto à fé. A religião deixou de ser exterior; limitou-se sobretudo ao
pensamento do homem. A religião deixou de ser exterior; tornou-se espiritual. O cristianismo transformou
no homem a natureza e a forma de adoração; o homem não voltou mais a dar a Deus alimento e bebida;
a oração deixou para sempre de ser fórmula de magia, mas ficou sendo para o futuro ato de fé e de
humilde súplica. A alma passou a manter outras relações com a divindade: o temor aos deuses foi
substituído pelo amor de Deus.

O cristianismo trouxe ainda outras inovações. Deixou de ser a religião doméstica de determinada família, a
religião nacional de uma cidade ou de um povo. O cristianismo não pertencia nem a uma casta, nem a
uma corporação. Desde o início, chamou a si toda a humanidade. Jesus Cristo ensinava aos seus
discípulos: "Ide e ensinai a todos os povos".

Quanto ao governo do Estado, podemos dizer que o cristianismo transformou-o em sua essência,
precisamente porque não se ocupou dele. Nos tempos antigos, a religião e o Estado formavam um todo;
cada povo adorava o seu deus, e cada deus governava o seu povo; o mesmo código regulava as relações
entre os homens e os deveres para com os deuses da cidade. A religião dominava o Estado e, pela voz da
sorte ou dos auspícios, designava-lhe seus chefes; o Estado, por sua vez, intervinha no mundo da
consciência de cada um e punia toda infração aos ritos e ao culto da cidade. Em lugar disso, Jesus Cristo
ensina que o seu reino não é deste mundo. Separa a religião do Estado.

Sendo assim a igreja traçou com muita dificuldade suas história e marcou um civilização como a romana e
ainda continua ditando as normas, costumes e dogmas a todos aqueles que vivem em sociedades.

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