Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
É proibida a utilização de produtos com aditivos no combustível,
tais como os utilizados para limpar ou voltar a metalizar o circuito de combustível.
Introdução
Todas as intervenções no sistema de injecção devem ser efectuadas por pessoal especializado
e conhecedor que respeite as instruções de segurança e as precauções a tomar, de acordo com
as instruções e regulamentações:
- das autoridades competentes em matéria de saúde,
- de prevenção de acidentes,
- de protecção do ambiente.
Tendo em conta as elevadas pressões (até 1500 bares) que podem existir no circuito de combustível,
é necessário respeitar as instruções seguintes:
- proibição absoluta de fumar nas imediações do circuito de alta pressão quando se efectua
qualquer intervenção,
- evitar trabalhar próximo de chamas ou de faíscas,
- após a paragem do motor, esperar 30 segundos antes de qualquer intervenção.
Motor em funcionamento
-2-
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 3
PREFÁCIO
Antes de abordar o princípio de funcionamento do dispositivo HDi Siemens SDI 801, é impera-
tivo dominar o sistema HDi Bosch EDC15C2 e o princípio de multiplexagem nos veículos 607
e 307.
Discriminação do lote:
- Cadernos de curso "HDi BOSCH" CP01239;
- Vídeo de intervenção / apresentação V01239
- Cadernos de curso "apresentação 607" CP015120;
- Cadernos de curso "apresentação 307" CP015124;
Atenção: Todos os valores especificados neste documento são fornecidos a título indicativo.
Para conhecer os valores correspondentes a cada veículo, consultar a documentação
"Métodos e Reparações".
APRESENTAÇÃO
Actualmente, a injecção directa de alta pressão é a resposta mais adaptada às exigências das
motorizações diesel rápidas. Tanto em matéria de potência, de consumo e de conforto de
condução, como de respeito das normas antipoluição.
Nesta óptica, as motorizações "DW10TD" serão equipadas com um novo sistema de injecção
HDi (Alta pressão Diesel Injecção) "SIEMENS SDI 801".
O sistema HDi Siemens SDI 801 é um sistema "HDi" dito de segunda geração.
Caracteriza-se por:
- Injectores comandados pelo actuador "piezo-eléctrico",
- Uma bomba interna de transferência de combustível integrada na bomba de alta pressão,
- Um circuito de baixa pressão em "depressão",
- A presença de um regulador de débito,
- Uma pressão da rampa que pode atingir 1500 bares.
-3-
SINÓPTICA DAS ENTRADAS E SAÍDAS DO CALCULADOR
1261 1220 7306 7308 8007
C001
SISTEMA HDi SIEMENS SID 801
1510 7215
1320 BSI1
-4-
1500
1263 1332 1334 1333 7020 0004
BCP3
11:47
1160
8098
22/02/02
1427_Cpsid801_PO.qxd
BCP3 caixa de comutação de protecção 3 relés
BSI1 Caixa de Serviços Inteligente (BSI)
C001 ficha de diagnóstico
0004 quadrante
SISTEMA HDi SIEMENS SID 801
-5-
1263 electroválvula de borboleta EGR 7308 contactor de segurança do regulador de
1277 regulador de débito velocidade (travão)
1310 debímetro de ar 8007 pressóstato
1313 sensor de regime do motor 8098 aquecimento adicional
Page 5
NOMENCLATURA
Massa de potência
Massa analógica
5V
+ APC
Bus CAN
+ Bateria
-6-
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 7
CALCULADOR
Recorde-se que:
- Os sensores medem as condições de funcionamento actuais e comunicam estes
valores físicos directamente ou após adaptação ao calculador de controlo.
- O calculador recebe os sinais eléctricos dos sensores, trata-os e transforma-os em
ordens ou informações destinadas aos:
• accionadores principais, regulador (pressão, débito), injectores...
• accionadores secundários (electroválvulas de comando da válvula e borboleta EGR ...)
• interfaces com outros sistemas ( ABS, ESP, VAN ...)
ATENÇÃO:
As fichas do calculador de controlo do motor não devem ser desligadas quando o motor está
a trabalhar.
Este calculador é compatível com diferentes modelos de veículos equipados com o mesmo
dispositivo de injecção. Por isso, também é telecodificável para activar funções específicas a
cada veículo e ambiente motor.
-7-
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 8
Função
Ao explorar as informações recebidas pelos diferentes sensores e sondas, o calculador assegura
as funções seguintes:
- Cálculo do débito:
• processo de arranque,
• regulação do regime de ralenti,
• regulação posto a posto.
• repartição do débito: injecção piloto, injecção principal,
• cartografia de conforto de condução/vontade do condutor,
• limitação do débito,
• limitação do regime,
• intervenções externas de débito.
- Dosagem do combustível:
• regulação da pressão da rampa,
• regulação do débito de combustível comprimido,
• cálculo do débito e do início de injecção piloto e de injecção principal
(e pós-injecção),
• correcções dinâmicas.
- Funções auxiliares:
• anti-arranque codificado,
• reciclagem dos gases de escape (EGR),
- Diagnóstico:
• controlo dos sensores,
• diagnóstico das saídas de potência,
• controlo de plausibilidade.
Funções anexas:
Conforme o equipamento ou o veículo:
- regulação da velocidade do veículo,
- gestão CVA (emissões de sinais, redução de binário),
- gestão do ar condicionado,
- gestão pré/pós-aquecimento,
- comando dos motoventiladores e luz avisadora de alerta para a temperatura do motor,
(via BSI),
- aquecimento adicional da água do circuito de arrefecimento,
- informação do conta-quilómetros ao quadrante,
- informação de consumo ao computador de bordo.
-8-
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 9
32V NR
Terminal A1 -
Terminal A2 -
Terminal A3 Rede CAN alta (low)
Terminal A4 Rede CAN baixa (high)
Terminal B1 Comando do aquecimento adicional (circuito de aquecimento 1)
Terminal B2 Comando do relé GMV, velocidade 1
Terminal B3 -
Terminal B4 Linha de diagnóstico (linha K)
Terminal C1 Comando de aquecimento adicional (circuito de aquecimento 2)
Terminal C2 Sensor do pedal do acelerador, sinal 2
Terminal C3 +APC
Terminal C4 Diagnóstico GMV
Terminal D1 -
Terminal D2 -
Terminal D3 -
Terminal D4 Comando do relé GMV, 2ª velocidade
Terminal E1 -
Terminal E2 -
Terminal E3 Sinal do contactor de embraiagem
Terminal E4 Sinal do contactor de travões redundante
Terminal F1 -
Terminal F2 Tensão de alimentação do sensor de climatização
Terminal F3 -
Terminal F4 Massa do sensor de pressão da climatização
Terminal G1 -
Terminal G2 Alimentação do sensor do pedal do acelerador
Terminal G3 Sensor do pedal do acelerador, sinal 1
Terminal G4 Massa de potência
Terminal H1 -
Terminal H2 Sinal do sensor de pressão da climatização
Terminal H3 Massa do sensor do pedal do acelerador
Terminal H4 Massa de potência
-9-
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 10
48V MR
Terminal A1 - Terminal G1 -
Terminal A2 - Terminal G2 Massa do debímetro de ar mássico
Terminal A3 - Terminal G3 -
Terminal A4 - Terminal G4 Mais bateria
Terminal B1 - Terminal H1 Comando do relé de potência
Terminal B2 - Terminal H2 -
Terminal B3 - Terminal H3 -
Terminal B4 - Terminal H4 Massa do sensor de temperatura do
Terminal C1 - combustível
Terminal C2 - Terminal J1 -
Terminal C3 Tensão de alimentação do sensor de Terminal J2 -
árvores de cames Terminal J3 -
Terminal C4 - Terminal J4 Sensor de regime do motor (-)
Terminal D1 Tensão de alimentação do sensor de alta Terminal K1 -
pressão de combustível Terminal K2 Massa de potência
Terminal D2 - Terminal K3 -
Terminal D3 - Terminal K4 Sensor de regime do motor (+)
Terminal D4 - Terminal L1 Comando do injector do cilindro 2 (-)
Terminal E1 Massa do sensor de temperatura da água Terminal L2 Comando do injector do cilindro 3 (+)
do motor Terminal L3 Comando do injector do cilindro 1 (+)
Terminal E2 Comando do relé de pré-aquecimento Terminal L4 Comando do injector do cilindro 2 (+)
Terminal E3 Sinal de temperatura do ar de admissão Terminal M1 Comando do injector do cilindro 4 (-)
Terminal E4 Sinal do sensor de temperatura da água do Terminal M2 Comando do injector do cilindro 1(-)
motor Terminal M3 Comando do injector do cilindro 3 (-)
Terminal F1 Comando do relé principal Terminal M4 Comando do injector do cilindro 4 (+)
Terminal F2 Massa do sensor de alta pressão de
combustível
Terminal F3 Sinal do sensor de temperatura do
combustível
Terminal F4 -
- 10 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 11
32V GR
ALIMENTAÇÃO DO CALCULADOR
- 12 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 13
A caixa de serviços do motor integra dois relés de alimentação do sistema de injecção (no 307).
- O primeiro relé é activado (ligação à massa) pelo calculador de controlo do motor e alimenta
os elementos seguintes:
• regulador de pressão de combustível (PCV),
Em caso de choque (informação fornecida pelo calculador Air-Bag) por ordem da BSI, a BSM34
abre o nível de potência.
Power latch
Para desligar a bateria, é necessário esperar pela passagem ao modo de vigília da BSI (3 minutos
após o corte de contacto) e aguardar o corte do power latch.
- 13 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 14
FUNÇÃO ANTIARRANQUE
O antiarranque com transponder da segunda geração não é compatível com as gerações anteriores.
- 14 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 15
Coroa 60 - 2 dentes
Esquema
sensor
CALCULADOR
Blindagem
Funcionamento
A medição da referência angular e da velocidade de rotação é efectuada por um sensor passivo
fixado no cárter de embraiagem e colocado face a uma coroa de 58 dentes montada no volante
do motor.
Este sensor é constituído por um íman permanente e uma bobinagem que é a sede de uma
força electromotriz induzida por variação de fluxo. Esta última é provocada pela passagem de
cada um dos dentes da coroa sob o sensor.
A frequência a que se produzem os impulsos provocados pelos 58 dentes da coroa representa
a velocidade de rotação do motor.
A passagem a zero da tensão induzida devido aos dois falsos dentes representa a marca de
referência. O flanco descendente da primeira alternância que aparece situa-se a 114° antes do
PMS.
- 15 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 16
Tempo
1 rotação do motor
Tratamento no calculador
Na sequência da sua activação (colocação sob tensão), o calculador espera receber sinais "dentes". Quando
surgirem, o calculador espera que o regime seja significativo, depois procura os dois dentes que faltam.
A cada PMS, o calculador do motor baseia-se no tempo decorrido desde o PMS anterior para calcular
o regime do motor.
Após a sua determinação, o calculador deve estar sincronizado e efectuar todos os seus trabalhos em
instantes precisos do ciclo motor convertidos em "número de dentes".
Marca de referência
Referência
coroa PMS cilindro 1 - 4
114°
3° 3°
57 58 59 60 1 2
(último dente + 2
falsos dentes) Sentido da rotação
- 16 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 17
Sensor
Alvo
A A
S E N
F F
B B
O elemento essencial deste sistema é uma plaqueta com uma espessura ínfima de 1,2 mm de lado.
Esta plaqueta é percorrida por uma corrente entre os seus pontos A e B. Na ausência de qual-
quer campo magnético, não se regista nenhuma tensão entre os pontos equidistantes E e F.
Quando se aplica um campo magnético S-N perpendicularmente à plaqueta, regista-se uma
tensão de efeito “hall” muito fraca de 0,001 volts entre os pontos E e F.
Esta tensão é devida ao desvio das linhas de corrente A.B pelo campo magnético, na medida em
que forem realizadas as duas condições simultâneas de corrente eléctrica e campo magnético.
- 17 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 18
Na nossa aplicação, a plaqueta Hall é submetida ao fluxo magnético quando o alvo da árvore
de cames passa em frente do sensor.
- Alvo face ao sensor ==> posição baixa; sinal de saída igual a 0 volts
- Alvo fora do alcance do sensor ==> posição elevada; sinal de saída igual a 12 volts.
Para que o seu funcionamento seja estável e seguro, é imperativo respeitar um valor de entre-
ferro entre o alvo e o sensor de: 1,2 ± 0,10 mm.
Nota: Os sensores novos estão munidos de um pino de plástico que permite respeitar o entre-
ferro na montagem, sendo destruído ao primeiro arranque do motor.
CALCULADOR
5V sinal 0V
C3 D1 A1
48V MR 32V GR
1 2 3
3V BA
H
Sincronização
No arranque, o calculador assegura-se de que em duas rotações da cambota o sinal do sensor de
referência mudou de estado pelo menos uma vez. Em seguida, o calculador verifica se os picos
do sinal do sensor de referência estão bem posicionados em relação ao sinal do sensor de regi-
me do motor. Ao primeiro PMS, a frente do alvo está na posição elevada (12 volts), tratando-se
então do PMS de compressão do cilindro n.° 1.
Os três PMS seguintes terão um sinal-alvo na posição baixa (0 volts).
114° PMS 180° PMS PMS PMS
1 3 4 2
V
Alvo volante
Sinal
sensor “hall”
Alvo A a C
sentido da rotação
- 18 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 19
Este sensor de efeito "hall" alimentado por 5 Volts está fixo no compartimento motor e é accionado
pelo pedal do acelerador via um cabo de comando.
Nota: Este sensor não é regulável. Regulável é a tensão do cabo de comando (X).
Assim, quanto maior for o ângulo de pressão no pedal do acelerador, maior será o trespasse da
plaqueta Hall por um feixe importante de linhas de campo.
Sendo proporcional ao fluxo magnético a que é submetida a plaqueta, a tensão de Hall será
igualmente proporcional à posição do pedal do acelerador.
De um ponto de vista mecânico, o sensor possui molas de chamada para fazer regressar o pedal
à posição de repouso, bem como para fornecer um esforço sob o pé do condutor e assegurar um
certo conforto e dosagem. O conjunto apresenta-se como um sistema indesmontável.
- 19 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 20
φ(α)
Célula Hall
US1
Íman
US2
Operação Nível de
Filtro
simples saída
CALCULADOR
S1 S2 +5V 0V
32V NR G3 C2 G2 H3
1 2 3 4
4V NR
UA = Tensão de alimentação
1,87 (U2)
0,4
0,2
0 100 Curso em %
O calculador regista os sinais de tensão do sensor U1e U2 e deduz (graças a uma tabela de
conversão), a partir da relação U1 / UA e U2 / UA, uma posição relativa do acelerador sob a
forma: ângulo do pedal em percentagem.
- 20 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 21
Instalado na caixa de saída da água, informa o calculador de controlo do motor sobre a tempe-
ratura do líquido de arrefecimento do motor.
É constituído por uma termistência de tipo CTN (resistência de coeficiente de temperatura negativo),
o valor da resistência diminui à medida que sobe a temperatura do motor.
O calculador de controlo do motor mede a tensão nos terminais da sonda, variando em função
da resistência desta.
- 21 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 22
Ligação do sensor
O circuito da sonda é alimentado pelo calculador de controlo do motor por corrente contínua de cinco volts.
CALCULADOR
Nível de
tratamento
R Temp.
água
+5V 0V
E4 E1 48V MR
1 2V VE
- 22 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 23
2 3 4 5
1 - conduta de chegada AP
2 - elemento do sensor sobre a membrana de aço
3 - fio de ligação do elemento do sensor
4 - circuito integrado com electrónica de exploração dos dados
5 - ficha
- 23 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 24
CALCULADOR
0V P rampa +5V
48V MR F2 D3 D1 48V MR
32V GR
1 2 3
3V RG
4,81
100 1800
- 24 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 25
TERMISTÊNCIA CTN
Esta informação permite compensar a variação de fluidez gerada pela elevação da temperatu-
ra do combustível.
Ligação do sensor
O circuito da sonda é alimentado por cinco volts. O calculador mede a tensão nos terminais da
sonda, variando em função da resistência desta.
CALCULADOR
Nível de
R Temp. tratamento
gasóleo
0V
+5V
48V MR F3 H4
1
2V RG
- 25 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 26
DEBÍMETRO
É composto por dois sensores distintos:
- massa de ar admitida (debímetro),
- temperatura de ar.
Filme quente
Grelha
Ficha
Sonda de
temperatura de ar
Nota: Uma grelha colocada à entrada do debímetro rectifica o fluxo de ar para evitar turbulências.
CALCULADOR
Nível de Informação
tratamento débito de
R
ar mássico
+5V 0V
48V MR G2 E3 A3 B3 32V GR
+APC pela
BSM34
1 3 2 5 6
6V GR
- 26 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 27
Atenção:
Não tocar na película quente, que é muito frágil.
Respeitar o sentido de montagem indicado pela seta.
Sinal de saída em V
Sensor de temperatura de ar
Informa o calculador de controlo do motor acerca da temperatura do ar admitido no motor.
É constituído por uma termistência de tipo CTN.
PRESSÓSTATO DE REFRIGERAÇÃO
Montado no circuito de refrigeração, a montante do evaporador, mede a pressão do líquido fri-
gorígeno.
Trata-se de um sensor de pressão absoluta de tipo capacitivo.
- 27 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 28
Princípio
É um sensor de detecção capacitiva que mede a mudança de capacidade entre dois eléctrodos.
O sensor compreende um módulo de detecção capacitiva em cerâmica e um módulo de
condicionamento dos sinais. Este converte a variação de capacidade em variação de tensão
de saída.
Ficha
Como num condensador, a distância de separação entre eléctrodos influi no valor da capacidade.
Em resposta à pressão aplicada, o valor de separação varia, o que provoca uma variação da
capacidade.
Pressão
Tensão
Placa móvel
Placa fixa
CALCULADOR
Informação Nível de
pressão R tratamento
refrigeração
0V +5V
32V NR F4 F2 H2
3 1 2
- 28 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 29
CALCULADOR
32V NR E4
- 29 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 30
Ligação do sensor
CALCULADOR
32V NR E3
2
+APC BSM34
Observação: No caso de uma CVA, considerar-se-á que ela está "desembraiada" através do
sinal de posição da alavanca de selecção na rede CAN = "Neutro" ou "Parque" (Parking).
- 30 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 31
A informação sobre a velocidade veículo é transmitida pelo calculador ABS ou ESP às redes
multiplexadas.
A BSI informa o calculador de controlo do motor sobre o nível mínimo de combustível via a rede
multiplexada CAN. Esta informação é calculada em função da informação fornecida pelo manómetro
de combustível.
OBSERVAÇÃO: A informação fornecida pela BSI não é a imagem perfeita da medida, pelo que vai
ser submetida a uma filtragem dos limiares para evitar variações geradas pelo perfil da estrada.
- 31 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 32
Durante o arranque:
- Pressão absoluta
Mínimo: 1 bar
ESQUEMA DO CIRCUITO DE COMBUSTÍVEL
Máximo: 1,8 bares
- Débito
Mínimo: 100 ml/min 9 8
Máximo: 330 ml/min
5
6 12
4
3 11 10
13
2 b a
- Pressão absoluta a: entradas do sensor
Mínimo: 0,8 bar
Máximo: 1 bar b: saídas dos accionadores
circuito de baixa pressão
circuito de retorno de
combustível
circuito de alta pressão
Números de peças
Identificação
Designação no esquema
do esquema eléctrico
- 32 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 33
FILTRO DE COMBUSTÍVEL
Participa activamente na protecção do sistema com as características seguintes:
- um cartucho filtrante (a) permutável em serviço pós-venda,
- um limiar de filtragem de 5 µm,
- um reaquecedor de combustível eléctrico (b) integrado,
- um volume de decantação da água (c) de 106 cm3.
Um tubo translúcido entre o filtro de combustível e a bomba de alta pressão permite controlar o
funcionamento do circuito de alimentação:
- presença de micro-bolhas ==> funcionamento normal
- presença de grandes bolhas ==> funcionamento anormal
Ficha do
reaquecedor
de combustível
b
Identificação
de aperto (entre
Mínimo e Máximo)
c
MAXI
MINI
Sensor de presença
de água *
- 33 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 34
REAQUECEDOR DE COMBUSTÍVEL
Este reaquecedor eléctrico (a) é instalado na parte alta do filtro de combustível.
Reaquece o combustível para o elevar à sua temperatura de utilização.
Resistência
de aquecimento
Massa
Combustível + APC
Bilamina Chegada de combustível
c
a
e
b
b d
d
- 34 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 35
a
b
isolante
ARREFECEDOR DE GASÓLEO
As altas pressões que existem no circuito e as reduções de secção nas condutas de retorno
provocam um forte aquecimento do combustível, o que influi na sua viscosidade e na segurança
de funcionamento.
- 35 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 36
c
3
2 4
b
a a chegada de combustível
b saída de alta pressão
c retorno de combustível
Aquando da rotação do rotor, as palhetas que criam câmaras de volume variável asseguram a
aspiração do combustível (através do filtro de combustível) e do refluxo para:
- o regulador de débito de combustível (2),
- a válvula de lubrificação (6).
- 36 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 37
5 7
1
10 2
b
8
9
4
11 c
a
3
6 3
3
a chegada de combustível
b conduta de alta pressão
c retorno de combustível
Números de peças
Identificação
Designação no esquema
do esquema eléctrico
1 bomba de alimentação -
2 regulador de débito de combustível 1277
3 elemento de bombeamento da parte de alta pressão -
4 regulador de pressão de combustível 1322
5 válvula de sobrepressão (4 bares) -
6 válvula de lubrificação -
7 filtro de funil -
8 filtro laminar -
9 rotor -
10 estator descentrado -
11 palhetas -
- 37 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 38
Aspiração do combustível:
Por ocasião do movimento descendente do êmbolo
(1) produz-se uma depressão no cilindro da bomba
2 2'
que abre a válvula de admissão (2) contra a força da
mola (2').
O combustível (a) que vem da electroválvula de
controlo volumétrico é aspirado.
Ao mesmo tempo, a válvula de escape (3) fecha-se
devido à diferença de pressão entre o cilindro da a
bomba e a pressão do combustível na rampa.
3
4 1
Refluxo do combustível:
O excêntrico (4) empurra o êmbolo (1) para cima, a
2
válvula de admissão (2) fecha-se devido à força da
mola e da pressão cada vez maior no cilindro da
bomba.
A válvula de escape (3) abre se a pressão no cilindro
da bomba for superior à pressão do combustível na
rampa (b).
c
3
4 1
- 38 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 39
a b 6
O calculador de controlo do motor comanda este regulador em circuito aberto, aplicando-lhe
uma intensidade modulável sob a forma de RCA.
Esta relação cíclica de abertura (RCA) enviada para o regulador de débito é proporcional à
quantidade de combustível necessária ao sistema.
Quanto maiores forem as necessidades, maior deve ser a RCA.
- 39 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 40
F Magneto
a
a a
R
3
a b
1 a b
F Magneto
O êmbolo (3) repelido pela pressão da mola (1) fecha a ligação entre as condutas "a" e "b".
a
a
a
b
Secção de passagem (s)
A bobinagem deste último induz um campo magnético cuja potência é proporcional à intensidade
de comando.
Desta forma, a abertura (s) entre as duas condutas é proporcional à corrente eléctrica e, por
conseguinte, à relação cíclica de abertura (RCA).
Exemplo: RCA a 30% = débito de combustível máximo.
- 40 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 41
4 5
1 2
Pressão da rampa
Pressão de retorno
6
3
Fases de funcionamento
O calculador de controlo do motor comanda este regulador em circuito fechado através do
sensor de pressão da rampa.
A fim de manter uma pressão na rampa adaptada a cada fase de funcionamento do motor, o
calculador de controlo do motor comanda o regulador através de uma intensidade modulável
sob a forma de RCA.
- 41 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 42
2 F Magneto
4 F Magneto
a
FR
b
A alta pressão existente na rampa exerce-se na esfera de válvula (2) do regulador de pressão.
Como a RCA é de zero, a intensidade de alimentação é nula, logo a força electromagnética tam-
bém é nula.
A esfera de válvula (2) só abrirá se a força gerada pela alta pressão for superior à força da mola.
Uma certa quantidade de combustível voltará então ao depósito pela saída (b).
NOTA:
O papel da válvula e da respectiva esfera (2) consiste em assegurar uma pressão mínima e em
amortecer as pulsações.
Para descolar a esfera (2) da válvula, a pressão na rampa deverá ser superior a 40-50 bares.
Embora a taragem da mola seja fixa, sem comando eléctrico, a pressão pode aumentar com o
regime, devido à diminuta secção de passagem do canal de descarga (efeito injector).
- 42 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 43
a
FR FMagnete
Quando o calculador decide alterar a pressão na rampa, envia corrente ao regulador de pressão
sob a forma de RCA.
A bobinagem deste último induz um campo magnético proporcional ao valor de RCA e, por
conseguinte, à intensidade de comando.
A abertura da esfera da válvula (2) só será efectiva se a força gerada pela alta pressão for
superior aos esforços conjugados do campo magnético e da mola.
Fmola
Fmola + Fmola
V unicamente FMagneto unicamente
Tempo de abertura
RCA = x 100
% Tempo de abertura
+
de fecho
12
0
t
T
- 43 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 44
RAMPA DE ALIMENTAÇÃO
A rampa de alimentação ou "Rail" serve de reserva e de acumulador ao combustível repelido
pela bomba de alta pressão.
3
2
TUBOS DE ALTA PRESSÃO
As condutas de alta pressão em aço ligam a bomba de alta pressão à rampa de alimentação ou
"Rail" e o "Rail" aos injectores.
Conduta de ligação
Cone de estanquecidade
Rampa
- 44 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 45
INJECTOR
Os injectores ligados à rampa são comandados electricamente pelo calculador de controlo do
motor e injectam e pulverizam o combustível necessário às diferentes fases de funcionamento
do motor.
- 45 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 46
a
m a
f
c
g
d
n
h
(a) actuador piezo-eléctrico
(b) porca de aperto
(c) conduta de alta pressão
(d) retorno de combustível
i (e) ficha
(f) alavanca amplificadora
(g) êmbolo de comando
(h) dispositivo de fecho
o (i) êmbolo de comando da agulha
(j) agulha do injector
(k) câmara de alta pressão da agulha
j (l) furo do injector (5)
(m) filtro laminar
k (n)
(o)
volume de comando
mola de chamada
l
OBSERVAÇÃO: O piezo-eléctrico de comando é fixo no corpo do porta-injector por uma porca
grande (b) que serve para segurar o empilhamento das peças.
É formalmente proibido manobrar o injector com uma chave colocada nesta porca (para a descolar,
por exemplo), porque ela conduz à desregulação do conjunto.
- 46 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 47
Os materiais com efeitos piezo-eléctricos foram descobertos pelo casal Curie em 1880.
São cristais que produzem corrente eléctrica quando são deformados.
Inversamente, quando é aplicada uma tensão eléctrica ao cristal, dá-se uma deformação (Dr G.
Lippmann em 1881).
O nome de piezo vem do grego "piezein" que quer dizer "pressionar".
Mais precisamente, se se exercer uma compressão ou uma tracção sobre certas faces de um
cristal, (o quartzo é o mais conhecido), constata-se o aparecimento de cargas eléctricas de
sinais contrários nas faces do cristal opostas (as faces perpendiculares às anteriores no caso
do quartzo).
Inversamente, se se criar uma diferença de potencial, portanto um campo eléctrico, entre duas
faces do cristal, este deforma-se. É o efeito "piezo-eléctrico invertido".
Tensão
G G-
G+
a b
Não apresentando centro de simetria em repouso em (a), quando são submetidos a uma
compressão em (b), os centros de gravidade das cargas positivas e negativas, inicialmente
confundidas separam-se criando um dipolo eléctrico. O efeito piezo-eléctrico aparece.
Convenientemente cortados, estes cristais têm uma frequência de ressonância mecânica bem
definida e estável.
- 47 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 48
Os esquemas abaixo indicados ilustram o efeito "piezo" e "piezo invertido" sobre um cristal:
EFEITO PIEZO
Se se comprimir o material, registar-se-á uma E inversamente, se se traccionar este mesmo material,
certa tensão nos respectivos terminais. haverá uma certa tensão em sentido inverso.
F F
+
-
+ -
F F
EFEITO PIEZO INVERSE
Se for aplicada tensão a este material, segue--se E inversamente, se for aplicada a este material
uma dilatação do cristal. uma tensão de sentido inverso, segue-se uma
contracção do cristal.
P
P
+
-
-
+
P
P
Uma vez deformado, o cristal necessita de um novo impulso de sentido inverso para voltar ao
seu estado inicial. Por isso, aplicando-lhe corrente alterna, o cristal comprime-se e estica-se.
São estas oscilações, por exemplo, que vão produzir o som em aplicações de besouros (ou buzzer).
Por conseguinte, no caso dos injectores piezo-eléctricos, a tensão provoca uma deformação
que por sua vez provoca uma tensão. Assim, passa-se de uma tensão de alimentação de 70
volts para 140 volts e obtém-se uma deformação de cerca de 50 µm.
- 48 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 49
F1
FR
F2
Motor parado
O combustível retido na rampa e nos tubos AP está à pressão atmosférica.
O piezo-eléctrico de comando está em repouso e o dispositivo de fecho (h) obtura o canal
de retorno.
A agulha do injector é aplicada na sua sede pela sua mola de chamada (o).
Neste caso:
- 49 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 50
Sendo a superfície de contacto do êmbolo de comando (i) mais importante que a superfície de
contacto ao nível da ponta da agulha, o injector (j) fica fechado pela sua mola de chamada (o).
Neste caso:
m
h
d
n Z
i
k
- 50 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 51
A agulha do injector (j) abre-se sob uma pressão da rampa de cerca de 160 bares.
Uma vez o injector aberto, o combustível chega à câmara de combustão pelos 5 orifícios de
pulverização.
Neste caso:
F1 = Pressão de retorno no êmbolo de comando.
F2 > F1 + FR Injector aberto
F2 = Pressão da rampa na secção da agulha.
FR = Taragem da mola.
Z FR
Y
F2
- 51 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 52
Observações:
As duas restrições (gicleurs) (Y) e (Z) introduzem o atraso necessário ao bom funcionamento.
O volume repelido pelo êmbolo de comando e o volume que passa através da restrição (Z)
devem escoar pela restrição (Y). Assim, a restrição (Y) é maior que a restrição (Z).
As velocidades de abertura e de fecho dependem destes dois orifícios.
O tempo de injecção e a pressão da rampa podem ser escolhidos livremente pelo calculador de
controlo do motor, sendo os restantes parâmetros do injector determinados na fábrica.
Para simplificar o funcionamento de um injector piezo-eléctrico, substitui-se este último pelo seu
esquema equivalente. Neste tipo de montagem, trata-se de um condensador e de uma resistência
ligados em série.
T1 C1
6,3µF a 20°C
tensão
boost (70V aprox.) 200KΩ
T2
T3
- 52 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:47 Page 53
Abertura do injector
T1 C1
6,3µF a 20°
tensão
boost (70V aprox.) 200KΩ
T2
T3
V
A ≈ 140 V
≈ 10A
injector
fechado
injector (a) T1 e T3 fechados
aberto
a
t
200µs
- 53 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 54
T1 C1
63µF
tensão
boost (70V aprox.) 2Ω
T2
T3
V
A ≈ 140V
≈ 10A
injector injector
fechado aberto
(b) T1 fechado
b
t
200µs
Fecho do injector
O fecho do injector é determinado pelo calculador de controlo do motor, que vai fechar o transístor
T2 no momento oportuno e provocar a descarga do injector e do condensador C1 através do T2
com uma corrente de descarga em sentido inverso de cerca de 10A.
Após um período de descarga muito rápido (cerca de 200 µs), o actuador piezo-eléctrico volta
ao seu estado inicial. A injecção de combustível cessa.
T1 C1
63µF
tensão
boost (70V aprox.) 2Ω
T2
T3
V
A
c d
t
-10 A
- 54 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 55
- 55 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 56
Informação
regime do motor
Débito a Cálculo da
injectar
pressão de ordem de pressão da rampa calculada Regulador
RCA (PVC)
Outros referência calculada de pressão
parâmetros Cálculo da rampa
(predefinida) Pressão da
informação de regulação rampa
Pressão da rampa medida RCA (VCV)
da pressão calculada
da rampa Regulador
de
débito
Para cada fase de funcionamento do motor o calculador controlo do motor determina uma
pressão da rampa ideal. Trata-se da pressão de referência (predefinida).
O calculador de controlo do motor verifica continuamente (90°) a pressão real na rampa, graças
ao sensor de "pressão Rail". Em caso de diferença em relação à pressão de referência (prede-
finida), o calculador mede a diferença e activa os reguladores de débito e de pressão, a fim de
regular a pressão da rampa em função da pressão de referência (predefinida).
Recorde-se que o "regulador de débito" serve para adaptar o débito da bomba de alta pressão
às necessidades do motor e, assim, reduzir a potência absorvida por esta última.
Paragem do motor:
Nota: A ordem de corte é efectuada por uma ordem diferente em cada paragem do motor.
- 56 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 57
bares
Pressão da rampa
B
Regulador de débito
C
Regulador de pressão
Como se pode ver na zona (A), para aumentar rapidamente a pressão de injecção (em caso de
necessidade) o calculador do motor comanda durante um curto instante o regulador de débito
com uma RCA significativa (chegada de combustível importante).
Em seguida, o valor de activação seguirá o valor de activação do regulador de pressão da zona (C).
A pressão da rampa sobe rapidamente na zona (B) para ultrapassar o valor de referência (pre-
definido). O calculador do motor aplica uma redução da RCA aos reguladores de débito e de
pressão para que a pressão da rampa siga o valor de referência (predefinido).
- 57 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 58
Quando se reciclam os gases de escape, priva-se o motor de uma certa massa de gás fresco,
a fim de neutralizar o excedente de oxigénio.
Regime do motor
Pressão atmosférica
Temperatura exterior
INFORMAÇÃO
CONDIÇÕES
Calculador Debímetro
controlo do motor
Regime do motor
Temperatura da água, ar A
Carga do motor COMANDO
d
m
i
Electroválvula EGR
s
Válvula EGR
s
Borboleta EGR
ã
o
- 58 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 59
FUNÇÃO DE PRÉ/PÓS-AQUECIMENTO
A função de pré/pós-aquecimento mantém-se idêntica à gerada pelo sistema HDi Bosch EDC15C2:
CHAMADAS
Objectivo da função:
• facilitar o arranque a baixa temperatura,
• diminuir a poluição do motor a frio.
As velas de pré-aquecimento são comandadas por uma caixa gerida pelo calculador de controlo
do motor. Esta gestão é feita por cartografias:
• tempo de pré-aquecimento,
• tempo de pós-aquecimento,
• acendimento da luz avisadora de pré-aquecimento,
• diagnóstico da função.
A caixa de pré-aquecimento assegura a função de potência que permite o comando das velas
e a função de diagnóstico das mesmas (curto-circuito...).
Esta informação é transmitida ao calculador de controlo do motor que a gere ao mesmo título
que os outros defeitos do sistema.
Caixa de
pré/pós-
aquecimento
8 9 1 3 4 5
Diagnóstico
+12V bateria
Comando
+ APC
A3 A4 E2 C1
BSI CALCULADOR
1320
0004
- 59 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 60
Funcionamento
Estado
Activado
Luz avisadora
no quadrante
Desactivado
Diagnóstico
12 V
Comando
Massa
Pré-aquecimento
Dura enquanto a luz avisadora fica acesa e é função da temperatura da água e da tensão da
bateria.
No entanto, o pré-aquecimento terminará se o regime do motor for superior a 70 rpm durante 0,2 s.
Exemplo de funcionamento:
Nota: Está prevista uma duração mínima calibrada da luz avisadora de controlo (500 ms).
- 60 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 61
Pós-aquecimento
O pós-aquecimento entra em acção quando o motor está em regime de ralenti e dispara por um
período T4 em função da temperatura da água.
O aquecimento suplementar será interrompido desde que seja ultrapassado um destes limiares.
- 61 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 62
Funcionamento
Consoante o veículo e o tipo de equipamento, o calculador de controlo do motor pode
comandar:
- a activação do grupo motoventilador -GMV- (motores de corrente contínua) em função
do equipamento. Ou seja:
• um único grupo motoventilador:
- em mono-velocidade,
ou
- em bi-velocidade, através de uma resistência,
ou
- em tri-velocidade, através de duas resistências. A velocidade intermé-
dia, chamada média velocidade, é comandada pela BSI.
• um único grupo motoventilador cuja corrente de alimentação é cortada por um
conversor electrónico directo,
- a activação - desactivação do compressor de refrigeração,
- a activação das luzes avisadoras e das mensagens de alerta.
Esquema de funcionamento
Configuração do veículo
luz avisadora de alerta
para a
indicador BSI
temperatura da água
tratamento
pressóstato das relé do compressor de refrigeração
solicit. clim. informações e
cálculo da
solicit. CVA velocidade nível
ordem GMV relé GMV
velocidade GMV de referência de GMV
(predefinida) comando
- 62 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 63
k b
n
m
c
l
a
g
d
1
2
3 h 120
c¡
j f
90
60
e
- 63 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 64
+BAT
BSI1
BSM
1500
1320
1510
Duas velocidades
+APC
+BAT
BSI1
BSM 1508
1506
1509
1320
1510
- 64 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 65
Três velocidades
+APC
+BAT
BSI1
BSM
1508
1514
1509
1320
1510
BSI1
Uma caixa electrónica comandada pelo calculador do motor controla em velocidade variável o
motor eléctrico de corrente contínua (GMV).
+BAT
BSI1
1320
XXXX
1510
- 65 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 66
PÓS-VENTILAÇÃO
À paragem do motor, se a temperatura do circuito de arrefecimento atingir 105°C, o calculador
de controlo do motor comanda a pós-ventilação, que consiste em activar o motoventilador em
pequena velocidade após a paragem do motor e durante seis minutos, no máximo.
Se a tensão da bateria for inferior a 10,5 volts, o calculador do motor impede esta pós-ventilação.
- 66 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 67
GESTÃO DO PEDIDO
A BSI elabora o pedido de aquecimento adicional em função das informações da temperatura da
água do motor e da temperatura exterior (sonda do retrovisor exterior) e transmite em seguida o
pedido ao CMM através da rede CAN inter sistema.
- A gestão do pedido de aquecimento adicional é assegurada pela BSI.
- A pilotagem das resistências de reaquecimento da climatização é realizada pelo calculador
de controlo do motor.
T° água
NÃO ACTIVO
ACTIVO
T° ar
Condições de activação
• fora da fase de arranque após pelo menos 1 minuto,
• pós-aquecimento inactivo,
• regime do motor > a 700 rpm
• U bat > 12 volts,
• ausência de defeitos (Temp. motor e Temp. ar)
• estar na zona de activação do balanço térmico.
- 67 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 68
DISPOSITIVOS UTILIZADOS
São utilizados dois dispositivos segundo o veículo e o país de comercialização:
- Resistências de reaquecimento da climatização,
ou
- queimador adicional.
- Resistências de reaquecimento no ar
Resistências de aquecimento (resistências eléctricas) (CTP) instaladas no ar no grupo de aque-
cimento-climatização.
Queimador adicional
O queimador adicional é uma caldeira térmica destinada a melhorar a subida da temperatura do
circuito da água do aerotermo (radiador de chaufagem) e está instalado no compartimento motor.
Exemplo de ligação
CALCULADOR
B1 C1 32V NR
BSM34
+BAT
BCP3
8098
- 68 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 69
FUNCIONAMENTO
Esta função só pode ser activada acima de uma velocidade mínima (exemplo do 307: a velocidade
deve ser superior a 30 km/h).
- 69 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 70
FUNÇÃO DE AUTODIAGNÓSTICO
A função de AUTODIAGNÓSTICO permite ao calculador de controlo do motor identificar os seus
próprios defeitos, memorizá-los e transmitir para o exterior a informação correspondente.
Esta função é associada a "ESTRATÉGIAS DE SOCORRO" que permitem, para certos defeitos,
assegurar um funcionamento eventualmente degradado, evitando a imobilização imediata do veí-
culo e impedindo uma degradação demasiado importante do sistema em termos de segurança,
poluição, conforto...
Sendo a detecção dos defeitos efectuada pelo calculador de controlo do motor, o autodiagnóstico
não pode localizar com precisão a origem do defeito: indica ao reparador uma função defeituosa,
podendo a avaria ter sido provocada pelo elemento em causa, pela cablagem ou pelo próprio
calculador.
O DIAGNÓSTICO é a sequência das operações efectuadas por um reparador com vista a localizar
um elemento avariado.
Falha
A falha de um sistema é a sua incapacidade de cumprir a sua missão.
Zona útil
Valor demasiado fraco,
Sensor em curto-circuito
- 70 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 71
Defeito Confirmado
Este termo aplica-se a um defeito que foi detectado e depois confirmado por um mecanismo de
filtragem.
Associam-se-lhe os qualificativos Presente / Fugitivo consoante a falha tenha sido detectada
presente ou ausente durante um período significativo.
Estado
Defeito detectado
depois Confirmado
Defeito detectado
Defeito Fugitivo
Um valor errado num sinal de entrada é detectado e tratado antes de ser utilizado pela aplicação
para que não provoque qualquer disfunção.
- 71 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 72
FILTRAGEM.
Acontecimentos exteriores ao sistema podem conduzir à detecção de uma falha (mau contacto,
radiação, etc.). É necessário aplicar uma filtragem antes de ter em conta os defeitos.
Frequentemente, o critério baseia-se na duração ou no número de ocorrências sucessivas ou
ainda uma combinação dos dois. A filtragem é ajustada de modo a não fazer falsas detecções
susceptíveis de perturbar o utilizador, mas também a não ocultar demasiado as falhas para per-
mitir uma manutenção preventiva.
Do mesmo modo, existem critérios de filtragem antes de confirmar que o defeito desapareceu.
Funcionamento
- Quando se liga a chave há um processo de inicialização: na presença de defeito, o
contador é inicializado no máximo. Na sua ausência, o contador será inicializado no
mínimo.
- O valor final do contador, "máximo", é fixo (por exemplo 255). É ele que fixa a passagem
do defeito no estado ‘presente’ ao estado ‘ausente’ e que intervém quando o contador
está em 0.
- Os valores de incrementação e de decrementação do contador fixam o tempo de confirmação
de um defeito franco ou a taxa de detecção de um defeito instável.
- Partindo do estado "defeito ausente" e do contador a 0, se o defeito aparecer de forma
permanente, a incrementação vai efectuar-se em contínuo (em cada execução da tarefa)
até ao valor máximo.
- Partindo do estado "defeito presente" e do contador no máximo, se o defeito desaparecer
de forma permanente, a decrementação vai efectuar-se em contínuo (em cada execução
da tarefa) até 0.
Exemplo cronológico
Detecção
Contador no
máximo
Defeito presente
Defeito ausente
- 72 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 73
Especificidades
Memorização
- os defeitos são memorizados mesmo após o corte do mais após o contacto,
- os defeitos são memorizados pela ordem cronológica da sua manifestação,
- podem ser memorizados vários defeitos simultaneamente,
- o estado dos defeitos presentes é memorizado aquando da paragem do motor.
Nota: Se não for possível confirmar durante o ciclo o desaparecimento do defeito, a supressão
é impossível.
- 73 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 74
Paragem do motor
Este modo de funcionamento impede o motor de arrancar ou provoca a sua paragem.
Limp home
Este modo de funcionamento permite manter um regime de motor mínimo em caso de problema
grave (1200 rpm), para que seja possível chegar ao ponto de serviço mais próximo.
- 74 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 75
Funcionamento
A estratégia anti-desferrante é activada quando a informação "nível mínimo" de combustível é recebida
pelo calculador de controlo do motor através da BSI (a luz avisadora do nível de combustível acende).
A partir desse momento, é contabilizada a distância percorrida e a massa consumida.
Distância
D1 D2 M3
M1 M2 Combustível consumido
Pressão da
Acendimento rampa real
S2
da luz avisadora
S1 Contador de bolhas
- 75 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 76
Paragem do motor
O segundo nível da estratégia anti-desferrante é o "retorno ao ralenti e o corte da injecção". É
aplicada se se verificarem as condições seguintes:
Observações:
- O corte do motor não impede novo arranque do motor.
- Se o acréscimo de combustível for insuficiente para sair da zona "nível mínimo", a
vigilância de desnível de circuito mantém-se activada. Por isso, há um risco de corte
do motor se o funcionamento da regulação da pressão vier a ser perturbado por
bolhas de ar.
Nível mínimo
de combustível
atingido e válido
Contador de Contador de
quilómetros consumo
Redução das
performances
Vigilância da Não
regulação de
combustível
Desvio na regulação
da pressão da rampa
RETORNO AO RALENTI
E CORTE DA INJECÇÃO
- 76 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 77
CONTADOR DE QUILÓMETROS
Este contador contabiliza a distância percorrida pelo veículo a partir da activação da estratégia
"anti-desferrante".
Especificidades:
- Se desaparecer a informação "nível mínimo de combustível atingido", este contador
será reposto a zero e parado.
- Aquando do corte do + APC, o valor e o estado do contador são memorizados.
Pode-se, portanto, estar perante dois casos:
• se houver informação "nível mínimo", o contador retoma a partir do último valor
memorizado,
• se não houver informação "nível mínimo", o contador é reposto a zero e parado.
CONTADOR DE CONSUMO
Este contador contabiliza o consumo de combustível pelo motor a partir da activação da estratégia
"anti-desferrante".
Especificidades:
- Quando desaparece a informação "nível mínimo de combustível atingido", este contador
é reposto a zero e parado.
- Aquando do corte do + APC, o valor e o estado do contador são memorizados.
Pode-se encontrar dois casos:
• se a informação "nível mínimo" estiver presente, o contador retoma a partir do
último valor memorizado,
• se a informação "nível mínimo" estiver ausente, o contador é reposto a zero e
parado.
A função será inibida ou desactivada se já não for válida a informação "nível mínimo".
• Se a estratégia não estiver activada, será inibida.
• Se a estratégia estiver activada, será desactivada.
EXEMPLO DE ACÇÃO:
• Acendimento no quadrante da luz avisadora " nível mínimo ":
==> Activação da estratégia anti-desferrante.
• 65 km após o acendimento ou 3,4 litros consumidos após o acendimento:
==> Redução progressiva das performances (possibilidade de percorrer cerca de
35 km a uma velocidade máxima de 90 km/h antes do corte da injecção).
==> Defeito "nível mínimo" registado.
• 35 km após o acendimento ou 1,6 litros consumidos:
==> Retorno ao ralenti e corte da injecção.
- 77 -
EXEMPLO DE MODOS DEGRADADOS GERIDOS PELO SISTEMA SID801
Elemento ou função Defeito detectado pelo Diag 2000 Luz Débito Limp Comentários
Condição de retirada
avisadora reduzido Estratégia de socorro da estratégia de socorro
em causa home
- 78 -
Exemplo: rampa a partir do
- Pressão da rampa demasiado alta desaparecimento
- ao ralenti 344 bares - Excepto no 307
em+APC do defeito
- Comando PCV no seu máximo - Pr. da rampa demasiado fraca
- Controlador de pressão no limite - Comando PCV em circuito aberto
Vigilância de alta
pressão de gasóleo
- Regulador de débito no limite
X X (no seu mínimo)
- Paragem impossível do motor
- Pr. da rampa demasiado fraca
- Débito de combustível insuficiente
- Tensão demasiado fraca - Valor demasiado baixo (6,8V)
Tensão da bateria
Page 78
Elemento ou função Defeito detectado pelo Diag 2000 Luz Débito Limp Estratégia de socorro Condição de retirada
reduzido
Comentários
em causa avisadora home da estratégia de socorro
- Ter em conta a outra via:
*Via 2 > 0% => Limp home
(vontade do condutor=0%) até
- Via n.°1 CC à massa, ou CC+ detecção de desaceleração, depois modo
ou CA débito reduzido.
*Via 2 = 0% => modo débito reduzido.
- Regulação de velocidade em modo espera.
X - Ter em conta a outra via:
- 79 -
- Regulação de velocidade em modo espera.
Sensor do pedal do
- Via indicando o valor de ordem mais baixo
do acelerador - Coerência entre a via 1 e 2 - Plausibilidade entre as 2 vias
- Regulação de velocidade em modo espera
- Evolução vontade
- Valor de ralenti a 1200 rpm condutor.
(via n.°1 e n.°2 defeituosas)
X - Regulação de velocidade em modo espera.
- Vontade do condutor =0%
- Via 1 e via 2 defeituosas
22/02/02
- CC+
regime/carga - 600 kg/h ou 4,99 volts
- 80 -
- Electroválvulas de válvula EGR: - Estratégia EGR desactivada:
- CC+ - No próximo
Válvula EGR * válvula e borboleta EGR = 6% - CC+ ou CC bobinagem
- Circuito aberto arranque.
- CC Massa * Valor de débito ar = débito medido.
Elemento ou função Defeito detectado pelo Diag 2000 Luz Débito Limp Estratégia de socorro Condição de retirada
reduzido
Comentários
em causa avisadora home da estratégia de socorro
- Defeito Epprom ou configuração
- Arranque impossível - Imediato
SISTEMA HDi SIEMENS SID 801
- 81 -
- Regulação de velocidade desactivada - Controlo inibição segurança
RW não plausível
- Queda de pressão da rampa
- Corte do nível de potência do
injector. - Controlo de regime máximo
- Reset do calculador. segurança não plausível
- ESP desactivado.
- Valor do pedal não plausível
Page 81
- Erro sobre o cálculo da posição - Limitação do regime do motor Comparação entre o sinal
do pedal. 1200 rpm e o valor recalculado a partir
do binário.
- CA compreendido entre:
combustível rampa a partir do
- 400 bares e 1400 bares desaparecimento do
(PCV) defeito.
- Limitação da corrente de regulação - Plausibilidade de consumo de
corrente
PCV - Sobre-intensidade > a 2 A
EXEMPLO DE MODOS DEGRADADOS GERIDOS PELO SISTEMA SID801
Elemento ou função Defeito detectado pelo Diag 2000 Luz Débito Limp Estratégia de socorro Condição de retirada
reduzido
Comentários
em causa avisadora home da estratégia de socorro
- CC+, CC- ou CA na parte
Caixa de serviço comando
do motor - CC+, CC- ou CA na parte
potência
SISTEMA HDi SIEMENS SID 801
- 82 -
de temp. água (se temp. água = 118)
- Corte do compressor de refrigeração
(se temp. água= 115)
Função aquecimento
- CC+, CC- ou CA
adicional 1
Função aquecimento
- CC+, CC- ou CA
adicional 2
- CC+, - Comando VCV = 6,7%
Page 82
em causa Defeito detectado pelo Diag 2000 Estratégia de socorro Comentários da estratégia de socorro
avisadora reduzido home
- Dados CAN incoerentes ou - Limitação gradiente do valor do pedal
velocidade máxima ultrapassada. - Velocidade > 220 km/h
do acelerador.
- Regulação de velocidade em modo - Teste de plausibilidade (V = 0)
Velocidade do veículo espera - Desde o regresso às
UNICAMENTE "PARTNER" - Controlo do regime, do débito tolerâncias
- Coerência da velocidade com o - Função de agradabilidade de condução injectado, aceleração em
regime e o débito injectado. e cartografia do pedal específica: vazio e temp. água para
relação de caixa n.°6 detecção de arranque a frio.
- 83 -
temperatura de ar - Valor de substituição = 40°C - Desde o regresso às
de admissão - CC+ ou CA - Limiar > - 40°C ou 4,78 volts tolerâncias
- Paragem do motor.
(Controlador do conversor DC/DC
- Nível de comando dos injectores
defeituoso inibido) - Falha global injector
- Pré-injecção desactivada ou cablagem.
Defeito no circuito - Pós-injecção desactivada ou
- Tensão/corrente/carga
Page 83
dos injectores
cilindro 1 - No próximo
- Injector defeituoso desactivado. - X = 1 ou 2 ou 3 ou 4. arranque após um
- Defeito no injector do cilindro X
ou na cablagem. X X - Regulação posto a posto desactivada.
- Paragem do motor salvo 307.
teste positivo durante
um período de
injecção mínimo
11:48
MANUTENÇÃO DO SISTEMA
SUBSTITUIÇÃO DAS PEÇAS
(Ver a documentação "métodos e reparação" para as evoluções e adaptações em diferentes veí-
culos).
Elementos Operações a efectuar Observações/informações
substituídos necessárias
Injectores Nenhuma
Calculador de injecção
Parâmetros telecodificáveis:
• arrefecimento (grupo motoventilador),
• sensor de pressão de climatização (pressóstato),
• informação velocidade do veículo (ligação filar/multiplexada),
• aquecimento adicional (velas/queimador),
• calculador (ESP/regulação de velocidade).
Manutenção
Sistema de injecção
Purgar a água do filtro de combustível todos os 20000 km.
Substituir o filtro de combustível todos os 60000 km.
NOTA: É aconselhado controlar periodicamente o estado de limpeza do filtro de cada elec-
troválvula.
- 84 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 85
Informações de injecção
Observação: O parâmetro "pressão de combustível medida" deve seguir este valor, para acompanhar
a regulação em "circuito fechado".
Observação: Quanto mais importante for a RCA, mais importantes devem ser os valores de
pressão de combustível e a pressão da rampa.
Observação: Quanto mais importante for a RCA, mais importantes devem ser os valores de
pressão de combustível e a pressão da rampa.
- 85 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 86
Observação: Trata-se de um cálculo de software, que mostra o débito real injectado nos cilindros.
Observação: O parâmetro "Débito de ar medido" deve acompanhar este valor. A fim de acompanhar
a regulação em "circuito fechado".
- 86 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 87
Observação: Trata-se do desvio angular da injecção principal. Este desvio permite injectar o
combustível na câmara de combustão num momento bem preciso do ciclo. É proporcional ao
regime do motor e à quantidade de combustível a injectar.
Informações eléctricas
- 87 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 88
Observação: Consultar o capítulo sobre o calculador para conhecer os números das vias.
Observação: "Activo" indica que o relé é comandado pelo calculador do motor; portanto que as
velas estão a ser comandadas.
Observação: "Sim" indica que o calculador do motor envia à BSI um pedido solicitando a desac-
tivação do compressor de refrigeração. Por conseguinte, o compressor de refrigeração não deve
ser activado.
Observação: "%" indica a velocidade de comando, que deve ser idêntica ao "valor de referência
de velocidade GMV".
- 88 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 89
Observação: Trata-se de um cálculo de software, que mostra o débito real injectado nos cilindros.
Informações diversas
Observação: Nos veículos equipados com uma ligação ABS em filar, como o 206, este parâ-
metro é determinado pelo calculador do motor em função da informação fornecida pelo sensor
de velocidade do veículo (de efeito “hall”) situado na caixa de velocidades na árvore de saída.
Relação da CV (-1, 0, 1, 2, 3, 4, 5)
- Parâmetro teórico determinado pelo calculador do motor em função das informações de
regime do motor e da velocidade do veículo, para os veículos com caixa de velocidades
manual.
- Parâmetro determinado pelo calculador do motor em função da informação fornecida
pelo sensor de posição da alavanca situado na caixa de velocidades, para os veículos
com caixa de velocidades automática.
- 89 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 90
Informações calculador
Observações:
• Calculador não bloqueado:
O funcionamento do motor é autorizado.
• Calculador bloqueado:
- impossibilidade de arrancar,
- possibilidade de realizar as operações de diagnóstico seguintes:
Identificação
Leitura por defeito
Medidas de parâmetros
Telecodificação
Observações:
• Estado de estudo:
O calculador não está bloqueado.
- 90 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 91
NOTAS
- 91 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 92
NOTAS
- 92 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 93
NOTAS
- 93 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 94
NOTAS
- 94 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 95
NOTAS
- 95 -
1427_Cpsid801_PO.qxd 22/02/02 11:48 Page 96
NOTAS
- 96 -