Que tipos de aprendizagem decorrem do uso da experiência de simulação? Ela proporciona ao
estudante experiência, de primeira mão, dos vários processos que ocorrem na vida real: do ato de tomar decisão com base em informação incompleta e mutável, o qual se torna urgente por implemento de prazo; das dificuldades de comunicação, dos resultados às vezes desastrosos dos mal-entendidos e das mensagens cruzadas, ou da discrepância entre a comunicação verbal e o comportamento real; do manejo de relações interpessoais numa negociação, barganha e “transações”. Através da experiência, na qual se envolve a fundo, o estudante não apenas age, mas assume a responsabilidade pessoal pelo que decide fazer e faz. Aí se desenvolve um disciplinado compromisso quanto à coleta de informações, à decisão e à ação. Tal experiência tende a estimular um tipo construtivo e positivo de aprendizagem em vez das características pessoais negativas e criticáveis tantas vezes incrementadas na educação usual. Embora a pesquisa sobre os resultados da simulação se encontre nos seus primórdios, não há dúvida que os estudantes se envolvem entusiasticamente e – numa simulação como a INS – sentem que estão aprendendo muita coisa sobre relações internacionais, sobre as dificuldades de comunicação (Sprague, 1966). Por outro lado, preferem nitidamente este, ao sistema de aula expositiva (Alger, 1963). Outro valor, do meu ponto de vista, reside em que, apesar de ser o professor quem introduz a simulação no grupo, é a classe