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GERAL E INORGÂNICA
ROTEIROS DAS PRÁTICAS
2019
SUMÁRIO
Este guia de Laboratório constitui um resumo que tem como objetivo orientar o trabalho dos
alunos no decorrer das aulas práticas. Daí ser indispensável, por parte de cada aluno, recorrer à
bibliografia abaixo para resolução das questões referentes a cada prática.
1. CONSTANTINO, M.G.; DA SILVA, G.V.J.; DONATE, P.M. Fundamentos de
Química Experimental. São Paulo: Editora Edusp, 2004.
2. SILVA, R.R. da; BOCCHI, N.; ROCHA FILHO, R.C. Introdução a Química
Instrumental. São Paulo: Mcgraw-Hill, 1990.
3. ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio
ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2006.
4. BACCAN, N. ANDRADE, J. C.; GODINHO, O.E.S.; BARONE, J.S. Química
Analítica Quantitativa Elementar. 3. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.
5. ALMEIDA, P.G.V. de (Org.). Química Geral: práticas fundamentais. Viçosa: Editora
UFV, 2009.
6. RUBINGER, M. M. M.; BRAATHEN, P. C. Experimentos de Química com materiais
alternativos de baixo custo e fácil aquisição. Viçosa: Editora UFV, 2009.
1. PRÁTICA 1: IDENTIFICAÇÃO E AFERIÇÃO DE MATERIAL
VOLUMÉTRICO
1.1 Introdução
Para se evitar erro na leitura do volume, é sempre necessário que a leitura seja feita com o
aparelho na posição vertical e na altura dos olhos do observador. Quando o líquido a ser medido
for incolor ou levemente colorido, a leitura do volume é feita observando- se a parte inferior do
menisco. Se o líquido for colorido, de tal modo que impeça a observação do menisco inferior,
observa-se, então, sua parte superior.
Os aparelhos volumétricos devem ser calibrados ou aferidos antes de serem utilizados, a fim de
verificar se os volumes neles indicados correspondem aos volumes reais ou se necessitam de
uma correção nessa graduação. A calibração ou aferição é realizada mediante a pesagem da
quantidade de água nele contida e medida, a uma dada temperatura. O volume real é calculado
através da densidade da água (tabela 1) na temperatura medida.
1.2 Objetivos
1
1.3 Material e Reagentes
Frascos para reagentes, erlenmeyer de 100 ou 150 mL, béquer de 50 ou 100 mL, tubo de ensaio,
pisseta, funil analítico, funil de Buchner, funil de separação, kitassato, balão de fundo chato,
balão de fundo redondo, balão para destilação, vidro de relógio, espátula, cadinho, haste
universal, pêra, bastão de vidro, cápsula, bico de Bunsen, condensador (reto, de bola, de
serpentina), tripé, tela de amianto, garra, mufa, pinça, proveta de 50 ou 100 mL, bureta de 25
ou 50 mL, balão volumétrico de 100 mL, pipeta de 10 mL (graduada e volumétrica).
Observe as vidrarias expostas na bancada e identifique-as, anotando o nome e para quê é usada
cada uma delas.
Encha a pipeta, previamente limpa, com água destilada e acima da sua provável graduação.
Limpe a parte externa da extremidade livre com papel absorvente e acerte o menisco,
controlando a vazão com o dedo indicador. Transfira a quantidade de água em um erlenmeyer,
previamente limpo e pesado em balança analítica. Meça o tempo de escoamento, que deve ser
conforme a tabela 2. Após o escoamento, meça a massa do conjunto erlenmeyer + água. Repita
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a aferição descrita duas vezes. Meça a temperatura da água usada na calibração e verifique o
valor tabelado da sua densidade, nesta temperatura. Conhecendo-se a massa de água escoada e
a sua densidade na temperatura da experiência (tabela 1), calcule o volume da pipeta através da
equação d = m/V.
ATENÇÃO: Utilize uma tira de papel para manusear o erlenmeyer. Se tocá-lo com as mãos, a
gordura depositada no recipiente pode alterar a medida da massa.
ANOTAÇÕES:
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2. PRÁTICA 02: ESTUDO DA REATIVIDADE DOS METAIS
ALCALINOS
Os elementos do grupo 1, lítio (Li); sódio (Na), potássio (K), rubídio (Rb), césio (Cs) e frâncio
(Fr), são denominados de metais alcalinos. Eles formam um grupo bastante
homogêneo e, provavelmente, tenham a química mais simples que qualquer outro grupo da
Tabela Periódica. São excelentes condutores de eletricidade, moles e extremamente reativos.
Apresentam configuração eletrônica externa ns1 e geralmente formam compostos univalentes,
iônicos e incolores. Os hidróxidos e óxidos são bases muito fortes e os oxo-sais são muito
estáveis.
2.2 Procedimentos:
2.2.1 Reatividade
Os metais alcalinos são os metais mais reativos que existem. Reagem facilmente com oxigênio
e com a umidade do ar, por isso são guardados imersos em querosene ou outro líquido não
oxigenado. Reagem também facilmente com o álcool etílico.
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2.2.2 Ensaios na chama do bico de Bunsen
A temperatura da chama do bico de Bunsen é suficiente para excitar uma quantidade de elétrons
de certos elementos que emitem luz ao retornarem ao estado fundamental de cor e intensidade,
que podem ser detectados com considerável certeza e sensibilidade através da observação visual
da chama. A cor é decorrente destas transições eletrônicas, em espécies de vida curta, que se
formam momentaneamente na chama, que é rica em elétrons. Por exemplo, no caso do sódio,
os íons são temporariamente reduzidos a seus átomos.
Na+ + elétron Na
A linha D do sódio, na realidade um dubleto com máximos em 589,0 nm e 589,6 nm, decorre
da transição eletrônica 3s1 3p1, num átomo de sódio formado na chama.
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Estes ensaios são feitos utilizando-se um fio de platina ou níquel-crômio limpo e chama
oxidante de um bico de Bunsen, da seguinte maneira: toca-se com o fio a solução cujo cátion
quer se identificar e coloca-se a ponta do fio na região mais fria da chama oxidante. Caso se
trate de substância sólida, na qual se pretenda identificar o sódio ou qualquer outro íon, convém
primeiro, tocar o fio em ácido clorídrico diluído e, em seguida, tocar a substância. A prova será
positiva se a chama azulada tornar-se apresentar colorações conforme quadro abaixo.
Efetuar os ensaios com soluções dos sais LiCl , NaCl e KCl. Utilizar também os sais no estado
sólido. Verificar a coloração característica de cada íon.
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3. PRÁTICA 03: ESTUDO DA REATIVIDADE DOS METAIS
ALCALINOS TERROSOS
● Verificar a reatividade do magnésio e identificação de alguns cátions, por via seca e via
úmida.
O grupo periódico 2 compreende o berílio (Be), magnésio (Mg), cálcio (Ca), estrôncio (Sr),
bário (Ba) e rádio (Ra) e são chamados metais alcalinos terrosos. Estes elementos formam uma
série bem comportada de metais altamente reativos, mas menos reativos que os metais do grupo
1. Apresentam configuração eletrônica externa ns2 e, geralmente formam compostos
divalentes, iônicos e incolores. Os hidróxidos e óxidos são menos básicos que os dos elementos
do Grupo 1, portanto, seus oxo-sais são mais susceptíveis à decomposição térmica.
São facilmente oxidados, embora com menor facilidade do que os alcalinos, sendo em função
disto, bons redutores. A propriedade redutora é aumentada com aumento de número atômico e
por isso estes metais devem ser armazenados de forma apropriada. O Ra, por ser radioativo,
deve ser guardado em tubo de vidro soldado.
3.2 Procedimentos:
3.2.1 Reatividade
• Aquecer, com auxílio de uma pinça metálica, um pedaço pequeno de magnésio metálico
em fita e adicionar o resíduo da combustão em um tubo de ensaio. Em seguida adicionar água
destilada, agitar e gotejar fenolftaleína. Escrever as equações químicas das reações ocorridas.
OBS: Não fixar o olhar na luz que se desprende, porque a luz emitida na combustão do
magnésio é rica em radiação fotoquimicamente ativa.
• Adicionar aproximadamente 20 mL de água em um béquer, duas ou três aparas de
magnésio metálico e aquecer à ebulição por aproximadamente 5 minutos. Com o auxílio de
um bastão de vidro homogeneizar a solução e adicionar, em seguida, duas gotas de
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fenolftaleína. Se não houver mudança visível continuar o aquecimento e após algum tempo
verificar o ocorrido. Escrever a equação da reação.
Efetuar os ensaios com soluções de CaCl2 , SrCl2 e BaCl2. Utilizar também os sais no estado
sólido. Anotar a coloração característica de cada íon.
Efetuar as reações abaixo e verificar a solubilidade dos sulfatos e cromatos formados. Compare
os resultados com as constantes dos produtos de solubilidade fornecidos.
OBS:
1. Caso não se observe a formação dos precipitados acima, aqueça levemente o tubo de
ensaio até observar a formação dos mesmos.
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4. PRÁTICA 04: PREPARO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÃO
4.1 Introdução
As soluções são definidas como misturas homogêneas de duas ou mais substâncias. Elas são
encontradas em qualquer um dos três estados da matéria: sólido, líquido e gasoso.
Todas as misturas gasosas são soluções porque qualquer mistura de gases é homogênea.
Soluções sólidas, como certas ligas metálicas, são comuns. A grande maioria das soluções,
entretanto, existe no estado líquido. Soluções líquidas são formadas pela dissolução de um gás,
líquido ou sólido em um líquido. Se o líquido é a água, a solução é chamada de solução aquosa.
4.2 Objetivos
Béquer de 50 ou 100 mL, pisseta, funil analítico, vidro de relógio, espátula, pêra, bastão de
vidro, garra, mufa, balão volumétrico de 100 mL, pipeta de 10 mL (graduada e volumétrica),
balança, termômetro, NaCl.
1. Pese o balão volumétrico, previamente seco, numa balança e anote sua massa. Verifique
a temperatura da sala com um termômetro.
2. Na bancada de trabalho encha o balão com água e o auxílio da pisseta fazendo a aferição
correta do menisco. Volte na balança e meça a massa do sistema (balão + água). Meça a
temperatura da água e consulte o valor da densidade na tabela 1 para calcular o volume do balão
(d = m/v).
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4.4.2 Etapa 2: Preparo da solução
1. Prepare 100 mL de uma solução 0,200 mol/L de NaCl. OBS: Deve-se calcular a massa
de NaCl para o preparo desta solução.
2. Meça a massa calculada num béquer e dissolva adequadamente o sólido. Abaixo segue
técnica de preparo:
Figura 1: passos para o preparo de uma solução
Dilua a solução obtida na etapa anterior, com uma pipeta adequada, a fim de obter 100 mL de
uma solução de NaCl de concentração igual 0,04 mol/L. OBS: Deve-se fazer os cálculos
necessários para a diluição desta solução.
5.1 Introdução
5.2 Objetivo
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6. PRÁTICA 06: REAÇÕES QUÍMICAS E PURIFICAÇÃO DE
SUBSTÂNCIAS
6.1 Introdução
Uma reação química é o processo da mudança química, isto é, a conversão de uma ou mais
substâncias em outras substâncias. Os materiais iniciais são chamados reagentes e as
substâncias formadas são chamadas de produtos. As reações químicas são representadas por
equações e podem ser classificadas de acordo com sua natureza: síntese, decomposição ou
análise, deslocamento ou simples troca, dupla troca, exotérmicas, endotérmicas e oxirredução.
Podem ainda, serem divididas em dois grupos: com ou sem transferência de elétrons.
Em especial, o sulfato ferroso ou sulfato de ferro (II) é um sal inorgânico cujas aplicações são
diversas, tais como: utilização na medicina para tratamento de anemia, precursor para síntese
de corantes; catalisador em reações para graduação de contaminantes orgânicos; floculante para
o tratamento de água, etc. No laboratório, é razoavelmente fácil a obtenção desta substância por
meio da reação de ferro e solução de ácido sulfúrico. Entretanto, a obtenção do produto puro
envolve a utilização de algumas técnicas de separação.
6.2 Objetivos
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6.3.2 Separação do FeSO4
➢ Para separar o FeSO4 dissolvido em água do restante da mistura, faça uma filtração
simples, conforme esquema abaixo:
➢ Após obter um material homogêneo adicionar à solução aquosa outro solvente, no qual
FeSO4 seja pouco solúvel, como o álcool etílico.
➢ Adicionar 50 mL de etanol ao béquer contendo a solução de FeSO 4 e agitar com bastão
de vidro.
➢ Filtrar a vácuo, conforme esquema abaixo:
➢ Com o auxílio de uma espátula, pese o produto e o transfira para um frasco devidamente
rotulado.
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7. PRÁTICA 7: DENSIDADE DE SÓLIDOS REGULARES E
IRREGULARES. DENSIDADE DE LÍQUIDOS POR PICNOMETRIA.
7.1 Introdução
As substâncias, de maneira geral, podem ser encontradas nos estados sólido, líquido e gasoso.
Uma das propriedades intensivas que nos auxilia para diferenciar estes estados é a densidade
(d). Numa grande parte dos casos a densidade dos gases é menor que a densidade dos líquidos
que por sua vez é menor que a densidade dos sólidos. Sendo densidade uma grandeza intensiva,
isto é, não depende da quantidade da extensão/massa do corpo, logo a densidade da água pura
contida em um litro ou apenas em 1mL é a mesma. De forma geral, se a substância é
homogênea, então a sua densidade é a mesma em todos os pontos do volume que ocupa. A
densidade depende do tipo de substância, mas é em geral influenciada pela temperatura e pela
pressão (principalmente no estado gasoso).
𝑚
𝜌= 𝑉
A densidade de líquidos pode ser determinada por medidas da massa do líquido que ocupa um
volume conhecido, este é designado como método do picnômetro.
7.2 Objetivo
7.4.1 SÓLIDOS
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7.4.1.1 Cálculo da densidade das amostras de SÓLIDOS REGULARES
1. Utilizando o paquímetro, meça as dimensões dos sólidos apresentados, anotando suas
medidas;
2. Meça a massa do sólido nas balanças;
3. Calcule as densidades de cada sólido – A unidade deverá ser apresentada em g/mL;
7.4.2 LÍQUIDOS
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2. Determinar a temperatura da água destilada.
3. Pesar o picnômetro repleto de água destilada, tomando os seguintes cuidados (PC):
a. Não tocar no picnômetro com a mão (usar papel absorvente).
b. Eliminar as bolhas.
c. Lavar bem o picnômetro na troca de líquidos, usando na última etapa da lavagem
o líquido da pesagem seguinte.
d. Secar o picnômetro externamente, sem tocar na parte superior.
4. Pesar o picnômetro repleto com o líquido em questão.
5. Determinar a massa de água destilada (mágua) subtraindo a massa do picnômetro.
6. Utilizar o volume descrito pelo fabricante do picnômetro para calcular a densidade do
líquido em questão. Considere que o valor fornecido está devidamente correto. Na figura
2 há um esquema simplificado do processo.
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8. PRÁTICA 08: TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE
8.1 Introdução
Na titulação, a solução padrão é adicionada até o ponto em que a quantidade do padrão seja
equivalente a da solução problema, este ponto é denominado ponto de equivalência. Neste
ponto não ocorre nenhuma mudança visual no sistema, fazendo com que usemos um reagente
auxiliar, denominado indicador, para visualizarmos este ponto. O ponto final (ponto em que
ocorre uma mudança visual no sistema e no qual a quantidade da solução padrão ultrapassa um
pouco a da solução problema) não coincide necessariamente com o ponto de equivalência,
sendo esta diferença chamada de erro da titulação. Para este erro ser pequeno, deve-se usar um
indicador adequado, escolhido através das curvas de titulação.
8.2 Objetivos
Determinar a concentração exata de uma solução de um ácido e de uma base, através do método
volumétrico (titulação). Mostrar como se reconhece o ponto final de uma reação de
neutralização ácido-base por meio de um indicador.
Bureta de 25 mL, haste universal, garras, erlenmeyer de 125 mL, béquer de 250 mL, pipeta
volumétrica de 10 mL, solução de NaOH 0,1 mol/L, solução de HCl 0,1 mol/L, solução de
fenolftaleína 1%.
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8.4 Parte experimental
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9. PRÁTICA 9: CINÉTICA QUÍMICA
9.1 Introdução
Toda reação química leva certo tempo para se completar: Reagentes => Produtos. Comparemos
dois fatos relativamente comuns: um palito de fósforo que é aceso e uma fruta que apodrece.
Ambos envolvem reações químicas, mas estas reações químicas tem uma característica que as
distingue naturalmente, além de se relacionarem a substâncias completamente diferentes. É que
uma ocorre de forma explosiva e a outra, muito lenta. Dizemos que essas duas reações
distinguem-se entre si pelas suas velocidades. Enquanto a “explosão” do fósforo é caracterizada
por uma velocidade alta, a decomposição da fruta é uma reação de velocidade bem mais baixa.
A corrosão dos metais é uma reação lenta quando comparada com a neutralização de um ácido
por uma base. Reações diferentes podem ter velocidades diferentes, mas uma mesma reação,
quando realizada em diferentes condições, pode apresentar também diferentes velocidades.
Uma das finalidades da cinética química é o estudo das velocidades das reações químicas e dos
fatores que as modificam, entre os quais se destacam:
O termo velocidade (ou taxa) de reação é usado para expressar a maior ou menor rapidez com
a qual se processa uma reação química e é medida pela quantidade de substâncias transformadas
ou formadas em um determinado intervalo de tempo. A velocidade de uma reação é,
geralmente, definida como a velocidade com que os reagentes são transformados nos produtos
em qualquer instante selecionado, sob um dado conjunto de condições experimentais. Ou seja,
a velocidade de uma reação é a medida da rapidez com que os produtos são formados e os
reagentes consumidos.
A unidade comum de velocidade de reação é o “mol por litro por segundo”, mol/L.s (mol L-1
s-1). Como regra geral, no caso de um sistema que reage à temperatura e pressão constantes, a
velocidade da reação não é constante em relação ao tempo. Na maioria dos casos, a velocidade
tem o seu valor máximo no início da reação, quando os reagentes acabaram de ser misturados;
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depois, a velocidade decresce gradualmente e, finalmente, torna-se constante quando o sistema
atinge o estado de equilíbrio. Apesar disto, pode-se calcular a velocidade média da reação
através da determinação da quantidade total do reagente que foi consumido num certo intervalo
de tempo.
9.2 Objetivos
Identificar os fatores que influenciam na velocidade das reações; determinar a velocidade média
das reações em função das condições experimentais.
➢ Pesar as partes 1, 2 e 3;
➢ A quarta parte (ultimo pedaço), dividir em duas partes aproximadamente iguais;
➢ Uma dessas partes, deixar como está (6) e pesar;
➢ Com o auxílio do almofariz com pistilo, triturar a última parte e pesar o pó;
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9.4.2 procedimento experimental;
De acordo com as observações feitas, preencha o quadro abaixo e calcule a velocidade média
de transformação química que ocorreu com cada comprimido.
1 - - - -
2 - - - -
3 - - - -
6 - - - -
7 - - - -
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9.5 Questões sobre a aula:
1) Pesquise sobre os fatores que influenciam na velocidade das reações e faça um resumo;
estude-o!
2) O que é um catalisador e como ele influencia a velocidade das reações? (pesquisar).
3) Discuta os resultados da aula prática em relação ao que você pesquisou sobre os fatores
que influenciam na velocidade das reações; os resultados estão de acordo.
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10. PRÁTICA 10: EQUILÍBRIO QUÍMICO
10.1 Introdução
O equilíbrio químico ocorre quando, em uma reação reversível, a velocidade da reação direta é
igual à velocidade da reação inversa. Uma vez atingido o estado de equilíbrio, as concentrações
de reagentes e produtos permanecem constantes. Consideremos a equação genérica:
Atingido o estado de equilíbrio, a reação química continua a ocorrer (nível microscópico) nos
dois sentidos, com a mesma velocidade e, portanto, as concentrações de reagentes e produtos
ficam constantes. Por isso, podemos dizer que o equilíbrio é um equilíbrio dinâmico. Ao
considerarmos o sistema como um todo (nível macroscópico), aparentemente a reação “parou”
de acontecer, porque as concentrações de reagentes e produtos permanecem inalteradas
indefinidamente. Para que o estado de equilíbrio possa ser atingido, é necessário que:
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Qualquer fator que altere esta condição (v1 = v2) desequilibra a reação, até se atingir um novo
equilíbrio, no qual as concentrações dos reagentes e produtos se modificaram em relação aos
valores originais. Em resumo, podemos dizer que deslocar o equilíbrio significa provocar
diferença nas velocidades das reações direta e inversa, e, consequentemente, modificações nas
concentrações das substâncias, até que um novo estado de equilíbrio seja atingido. Se, no novo
equilíbrio, a concentração dos produtos for maior que a concentração original, dizemos que
houve deslocamento para a direita (sentido de formação dos produtos), já que v1 foi maior que
v2:
No entanto, se a concentração dos reagentes for maior do que na situação anterior de equilíbrio,
dizemos que houve deslocamento para a esquerda (sentido de formação dos reagentes), já que
v2 foi maior que v1:
Em 1884, Le Chatelier enunciou o princípio geral que trata dos deslocamentos dos estados de
equilíbrio, que ficou conhecido como Princípio de Le Chatelier. “Quando uma força externa
age sobre um sistema em equilíbrio, este se desloca, procurando anular a ação da força
aplicada.” As forças capazes de deslocar o equilíbrio químico são:
10.2 Objetivos
Fio de cobre; ácido nítrico concentrado (HNO3); balão volumétrico de 200 mL com tampa;
pipeta de Pasteur, béquer com gelo e água fervendo. Solução de hidróxido de amônio 5 %
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(NH4OH), bicarbonato de amônio (NH4HCO3); 4 béqueres de 250 mL; espátula; solução de
fenolftaleína; solução de ácido acético 30 %; bicarbonato de sódio; hidróxido de sódio; balão
volumétrico de 100 mL.
✓ Na capela, coloque alguns pedaços de fio de cobre no tubo de ensaio (com tampa) e
adicione aproximadamente 1,5 mL de HNO3 com a pipeta de Pasteur. Tampe o balão
imediatamente e observe a ocorrência da reação química.
✓ Estabelecido o equilíbrio, verifique o princípio de Le Chatelier alterando-se a
temperatura do sistema e visualizando-se as mudanças ocorridas através do
deslocamento do equilíbrio em função dessas mudanças: coloque o balão em contato
com um banho de gelo e observe. Em seguida, coloque o balão em contato com água
quente e observe.
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11. PRÁTICA 11: ELETROQUÍMICA
11.1 Introdução
11.2 Objetivos
Béquer de 50 mL; prego de ferro; lâmina de cobre; lâmina de alumínio; solução CuSO4·5H2O
0,10 mol L-1, solução ZnCl2 0,10 mol L-1, palha de aço; proveta de 25 mL; papel para enxugar
as placas, conta gotas ou seringas.
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11.4.2 Parte 2 - Identificação de cátions através de reações com metais
a) Coloque sobre a bancada duas lâminas metálicas, uma de ferro (prego) e outra de cobre,
devidamente limpas e secas.
b) Adicione uma gota das soluções 1, 2 e 3, a cada lâmina;
c) Aguarde três minutos e observe as lâminas. Em alguma delas ocorreu reação química?
d) Anote os dados em uma tabela indicando a ocorrência da reação com o sinal “+”, e se
não ocorreu a reação com o sinal “-”;
e) Com o auxílio da tabela de potencial de redução, indique os cátions presentes nas
soluções 1, 2 e 3, sabendo que estavam presentes Cu2+, Ag+ e Ca2+, arbitrariamente.
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12. PRÁTICA 12: DESTILAÇÃO SIMPLES
12.1 Introdução
O processo de destilação é uma técnica geralmente usada para remover um solvente, purificar
um líquido, separar os componentes de uma mistura de líquidos, ou ainda separar líquidos de
sólidos. O líquido é aquecido até que haja formação de vapor, o qual é condensado, e recuperado
na forma líquida.
• destilação por arraste de vapor: utilizada para separar substâncias insolúveis ou muito
pouco solúveis em água em qualquer temperatura. Não é necessário que a substância
esteja líquida à temperatura ambiente.
• destilação simples: utilizada para separar líquidos que entram em ebulição abaixo de
150°C (1 atm) de impurezas não voláteis ou de outro líquido miscível cuja temperatura
de ebulição seja pelo menos 25°C superior à do primeiro líquido.
• destilação fracionada: utilizada para separar uma mistura líquida formada por líquidos
miscíveis entre si que entram em ebulição com uma diferença de temperatura menor
que 25°C a 1 atm.
• destilação a vácuo: utilizada para separar um líquido que entra em ebulição acima de
150°C (1 atm) de impurezas não voláteis ou de outro líquido e cuja temperatura de
ebulição seja pelo menos 25°C superior à do primeiro líquido.
12.2 Objetivos
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12.4 Parte experimental
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30