CURSO DE ASTROSOFIA
O conhecimento Astrosófico, no formato escrito, é hermético e conciso.
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ASTROSOFIA
Astrosofia é a “Sabedoria dos Astros”, uma alusão simbólica aos ciclos humanos de
diferentes dimensões e grandezas, empregando os ciclos astrais como analogias de
linguagem dos ciclos humanos, sem a pretensão da influência.
Porque os ASTROS também são regidos pela Primeira Lei do Universo que é o LIVRE-
ARBÍTRIO, embora liberem os seus conteúdos energéticos, não significa que estão
comandando ou condicionando os seres humanos a receberem.
Para tanto existe a Segunda Maior Lei do Universo, que é a do MAGNETISMO, que se
subdivide em SINTONIA E SINCRONICIDADE
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Texto da Tábua de Esmeralda em Português
Uma tradução da Tabula Smaragdina em Português:
2. O que está em baixo é como o que está em cima e o que está em cima é como o que
está em baixo, para realizar os milagres de uma única coisa.
3. E assim como todas as coisas vieram do Um, assim todas as coisas são únicas, por
adaptação.
4. O Sol é o pai, a Lua é a mãe, o vento o embalou em seu ventre, a Terra é sua alma;
8. Sobe da terra para o Céu e desce novamente à Terra e recolhe a força das coisas
Superiores e inferiores.
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14. Esta é a fonte das admiráveis adaptações aqui indicadas.
15. Por esta razão fui chamado de Hermes Trismegisto, pois possuo as três partes da
filosofia universal.
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AS OITO PLANÍCIES DO TEMPO
Cada ser tem o seu Tempo, de acordo com suas necessidades e escolhas, para habitar,
envolver-se, instalar-se nessa planície. Há seres que, por escolha e necessidade, muito
Tempo levam percorrendo a primeira planície do Tempo. Nessa planície, configuram-
se como espírito, muito pouco se revelam.
Homens que ocupam a segunda planície do Tempo são Homens que recebem a
regência dos juízos da Terra, com a responsabilidade de edificar o que os juízos da
Água construíram na primeira planície do Tempo.
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como um edificador. Não é permitido ao Homem destruir, inutilizar, parar de querer a
adaptabilidade.
Na terceira planície do Tempo, o espírito revela-se com a construção da sua alma. Com
os primórdios dessa construção, conquista o Homem a condição de registrar, sentir
saudades, de construir memória, de ter lembranças.
Sobre essa planície regem os juízos do Vento. A velocidade dos Espíritos do Vento faz
com que o Homem, habitando a terceira planície do Tempo, desenvolva a condição de
convivência e cumplicidade.
Sobre essa planície reinam o Homem e o Tempo. Os juízos, os santos juízos de Deus,
afastam-se para que o Homem possa observar, notificar o seu autodesenvolvimento.
Homem e Tempo reinam sobre a quarta planície do Tempo. O próprio Tempo, o
próprio Homem dividem a regência dessa quarta planície.
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O Tempo observa a relação do Homem em seu processo de se humanizar com os seres
inanimados. O Tempo observa e enquanto o Tempo observa o Homem exercita.
A quinta planície do Tempo, toda ela, é regida pelos juízes do Fogo. E os juízes do Fogo
julgam, nessa planície, cada Homem individualmente.
Os juízes do Fogo sabem que não podem destruir edificações. Os juízes do Fogo sabem
que podem destituir a tirania coletiva. E, na quinta planície do Tempo, o Fogo exercita
o seu juízo, julgando cada Homem individualmente, de acordo com as suas obras.
Espírito, alma e consciência inoculam as obras que os Homens apresentam aos juízes
do Fogo e nesse julgamento, não há nenhum contato entre juízes e julgados. Quando
há o contato, o contato é a sentença e, quando há a sentença, a sentença é a queima.
Para que o Homem alcance a sétima planície do Tempo, ele precisa passar sozinho
pela sexta planície. O Homem nu, na sexta planície do Tempo, não é enxergado pelo
único juiz dessa planície e o juiz da sexta planície do Tempo é a Sombra de Deus, é a
Sombra do Tempo. Por essa planície, o Homem precisa passar nu, para não ser
enxergado, visto, notificado, pelo juiz dessa planície.
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A sétima planície do Tempo está sob a regência dos juízos da Terra, que recebem o
Homem como edificador. Nessa planície, juízos e Homem tornam-se um único ser. E os
espíritos santos do Salão dos Espíritos Santos de Deus voltam a inocular o Homem com
a sua evolução. E o Homem aí conhece, desperta para o ato contínuo de Deus.
É na sétima planície do Tempo que o espírito revela para a alma e a alma revela à
consciência, a sua condição de sombria e luminosa.
O Homem que escolhe a esfera sombria da consciência circula pela sexta planície e
pela sétima planície do Tempo, fazendo daí a sua única órbita. Volta a estar nu,
renasce para revestir-se e revestido volta a ficar nu. Homem nu é o Homem que perde
a atitude contínua da continuidade de Deus. Na sétima planície do Tempo, a Terra
edifica a liberdade de escolha.
Há Homens que guardam dores da nudez e quando retornam para ela, levam
memórias do Tempo em que com ela se revestiram. Enquanto houver um reclame de
dor, uma dor reclamada sobre o período da nudez, o Homem percorre essa órbita
revestindo-se na sétima planície do Tempo, levando esse revestimento para a sexta
planície do Tempo em forma de memória. Enquanto o Homem circula por essa órbita,
preocupa-se com o vestir-se para desnudar-se. Cada vez que se desnuda leva a
memória de um tempo, de um tempo de revestimento, buscando cicatrizar dores que
se originaram na sua primeira passagem pela sexta planície do Tempo.
Não há um Homem sequer que, alcançando a quinta planície do Tempo, não venha a
conhecer a sexta planície. Não há um Homem sequer que não renasça na sexta
planície do Tempo destituído de qualquer bem, de qualquer herança.
Na sexta planície do Tempo, o Homem passa nu e nu passa para não ser visto pelo
único juiz dessa planície. E o único juiz dessa planície é a Sombra de Deus, é a Sombra
do Tempo.
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Há Homens que dores sentem nessa passagem e constróem em seu corpo cicatrizes
que precisam ser removidas. Nenhum Homem alcançará a oitava planície do Tempo
enquanto atrelado estiver às remotas memórias da solidão, da orfandade vivida na
sexta planície do Tempo.
Como já foi dito, as obras e conquistas ficam na quinta planície, um dízimo, um tributo,
uma doação, para a conquista da continuidade do ato contínuo da criação. Ora, se até
Deus, ao passar pela sexta planície do Tempo, sozinho e desconhecido também passa!
Não há reconhecimento e precisa não ter para não ser visto pelo único juiz da sexta
planície do Tempo.
Não há Luz na sexta planície do Tempo. Ora, se até Abel, quando passa pela sexta
planície do Tempo, não é visto pelos outros Homens, não é visto por Deus!
De tempos em tempos, Abel se revela a Caos na sexta planície do Tempo. Faz Abel com
seu corpo a ponte para que Homens completem os seus translados. E, de tempos em
tempos, numa renovação cíclica do Tempo, Abel se revela para Caos, transformando
seu corpo em ponte para o translado de outros Homens e outros seres.
São esses tempos especiais. Só nesses tempos, em que Abel se revela para Caos na
sexta planície do Tempo, que a Sombra de Deus se remove para observar Abel, que a
Sombra do Tempo se retira para ver Abel passar.
Na maioria dos tempos, quando passa o Tempo pela sua sexta planície, nem Abel se
revela para Caos e, se Abel não se revela para Caos, a Sombra do Tempo espalha-se
sobre a sexta planície do Tempo e a Sombra de Deus se dilui na sexta planície do
Tempo.
É função de Abel, é função da Luz, quando se revela para Caos, na sexta planície do
Tempo _ Tempos especiais! _ é função da Luz destituir dos Homens heranças, obras,
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atributos que, por interferências outras, não tenham esses Homens plantado as suas
obras, os seus atributos, os seus dízimos na quinta planície do Tempo.
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o volume das Águas, que o auxiliaram até ali e ali completaram o seu auxílio. Na oitava
planície do Tempo, o Homem descobre que deixou como dízimo as cinzas, as suas
próprias cinzas.
Para se chegar à oitava planície do Tempo, chega-se sem dor, não há dor. Num
Homem que habita a oitava planície do Tempo, não há dor: há reconhecimento sobre
o que abdicou. Na oitava planície do Tempo, o Homem descobre que de nada abdicou:
antes aboliu, aboliu-se, abolicionou-se, libertou-se.
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