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Mega Resumo Celula

ESTRUTURAS DE AERONAVES

Extradorso – Superficie Superior ( cambra superior )


Intradorso – Superficie Inferior ( cambra inferior )

Corda – linha reta que lia o bordo de ataque ao bordo de fuga linha de curvatura media -

5 Estresses - Tensão/Compressão/Torção/Cisalhamento/Flexão
O termo estresse é uma força interna em uma substancia que se opõe ou resiste a deformação

*Tensão – força que tende a afastar/esticar


*Compressão – resiste a força de esmagamento
*Flexão – combinação = compressão e tensão

A 2 tipos gerais de fuselagem – TRELIÇA e MONOCOQUE

TRELIÇA - construídos de tubo de aço soldado e todos os membros suportam carga de tensão e compressão
Aeronaves leves – é construída de tubos de liga de alumínio, rebitadas ou parafusadas em uma peça utilizando uma vareta
solida ou tubos

MONOCOQUE - Fuselagem tipo REVESTIMENTO TRABALHANTE ( suporta os estresses primários ) monocoque, semi-
monocoque e revestimento reforçado

*Para superar o problema resistência/peso a modificação semi-monocoque foi desenvolvida

SEMI-MONOCOQUE – Construída de liga de alumínio e magnésio

Cargas primarias de flexão são suportadas pelas longarinas

Membros estruturais verticais = paredes, cavernas e falsas nervuras

As Vigas de Reforço e as longarinas – evitam que a tensão e a compressão flexionem a fuelagem

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O nariz da aeronave pode ser designado – ESTAÇÂO ZERO ( medidas em polegadas )

*Fabricantes consideram a linha central sendo a estação zero – para localizar a estrutura a direia ou a esquerda

DATUM – plano vertical imaginário no/ou proximo ao nariz do avião, a partir do qual todas as distancias são medidas

Linha de Alheta ( Buttock Line ) - medida de largura à esquerda ou à direita da linha central e paralela a mesma

linha Dagua ( Water Line ) - é a medida de altura em polegadas, perpendicularmente ao plano horizontal

Estações de aeronaves de grande porte:


*Estação estabilizador horizontal (H.S.S)
*Estação estabilizador Vertical (V.S.S)
*Estação do grupo motopropulsor ( P.P.S)
Maioria das Asas atuais são – CANTILEVER (sem suporte e estais)

Longarinas – Principal membro estrutural da ASA ( Feita de madeira ou Metal)


Longarina "I" – madeira ou alumínio.

NERVURA – dão a asa a sua curvatura e transmitem os esforços do revestimento para a longarina ( estendem se do bordo de
ataque até a longarina)

Sanduiche (HONEYCOMB) – núcleo de colmeia de folha de alumínio, colada entre 2 chapas de alumínio

NACELES E CASULOS – Compartimentos aerodinâmicos, em aeronaves multimotoras para alojar os motores


*(possui formato arredondado ou esférico e geralmente estão localizados abaixo, acima ou no bordo de ataque das asas)

CARENAGEM – Cobertura removível que requer acesso regularmente. ( motores, seções de acessório áreas de berço e parede
de fogo)

*Em motores de Grande porte ( Carenagem Goma de Laranja – são presos a parede de fogo e montantes que servem como
dobradiças quando é aberta.

EMPENAGEM – Seção de cauda, consiste de um cone de cauda, superfícies fixas e moveis. ( serve para fechar e dar um
acabamento aerodinâmico a maioria das fuselagens)

Caixa de 45º é Parafusada ao fim do cone de Cauda

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MONTAGEM E ALINHAMENTO

SISTEMA DE CONTROLE DE VOO:


3 Tipos de Sistema = Cabo // Hastes Hígidas // Sistema de tubo de torque
*Sistemas de cabos são mais utilizados.

CORROSÂO NO INTERIOR DOS FIOS – Considerado falha e deverá ser trocado


CORROSÂO EXTERNA - Remover com um trapo de pano grosso ou escova de fibra
( nunca usar escovas de fios metálicos ou solventes para limpeza de fios)

RUPTURA DOS FIOS - Ocorre mais frequentemente onde os cabos passam sobre a polias.

*Cabos revestidos devem ser substituído quando a cobertura estiver desgastadas ( quebra, pontos de desgastes causada pelo
atrito com o pinos guias de cabo)

ESTICADOR - Dispositivo usado para ajuste de TENSAO dos cabos ( parte central do esticador possui rosca esquerda interna e
direita também interna)
COMPENSADORES DE MOLA – operados pelo sistema de controle convencional, eram movimentados para que o fluxo de ar
sobre eles , realmente movesse a superfície de controle primário. Para aeronaves que (NÃO OPERAVAM EM ALTA VELOCIDADE
250 – 300m.p.h)

GUIAS DE CABO – consiste de guias , selos de pressurização e polias ( Podem ser feitos de material não metálico FENOL ou
metálico ALUMINIO.

SELOS DE PRESSAO – estão instalados onde os cabos ( ou haste ) se movem através das cavernas de pressão. Evita a perda de
pressão do ar mas não impede o movimento do cabo.

TUBOS DE TORQUE – Quando é necessário um movimento angular ou de torção no sistema de comando. Um tubo de torque é
instalado.

BATENTES (ajustáveis ou não) – limitar o percurso ou o curso de movimento dos ailerons, profunduras e lemes.
AJUSTANDO A AERONAVE
A superfície de controle deve mover se em uma certa distancia na posição NEUTRA, são sincronizados com o controle de cabine.

CABO DE 1/8 POL – 7x19 ( cabo com 7 pernas e 19 fios) e a temperatura ambiente de 25º C (85ºF)

MOLDES E GABARITOS – ferramentas especiais de (precisão) designadas pelo fabricante para medir e controlar o deslocamento
da superfície.

REGUAS – se o deslocamento foi em POLEGADAS, a régua pode ser usada para medir o deslocamento da superfície.

*Antes de verificar a posição ou o ângulo dos componentes principais, a aeronave deve estar nivelada.

*O diedro e o ângulo de incidência são verificados após um pouso duro ou após uma carga de voo anormal, para assegurar que
os componentes não estão torcidos, e que os ângulos estão dentro dos limites especificados.

*O alinhamento da aeronave é verificado usando-se um fio de prumo sobre uma placa graduada ou um teodolito e uma escala
de visada

TRAJETORIA DA PÁ – é o processo de determinar as posições das pontas das pás do rotor relativas uma a outra, enquanto a
cabeça do rotor esta girando, e determinando a necessária correção manter estas posições dentro das tolerâncias certas.

BALANCEAMENTO ESTATIVO – tendência de um objeto de permanecer parado quando sustentado pelo seu próprio centro de
gravidade. 2 tipos desba estático – sub-balanceamento e Sobre-Balanceamento.

BALANCEAMENTO DINAMICO – condição na rotação de um corpo, no qual todas as forças de rotação são balanceadas dentro
dos mesmos, de modo que nenhuma vibração é produzida enquanto o corpo estiver em movimento.
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ENTELAGEM

FIBRAS ORGANICAS – Algodão e linho


FIBRAS SINTETICAS – Fibra de vidro e Fibra termo-retratil.

3 FIBRAS SINTETICAS TERMO - RETRATEIS MAIS UTILIZADAS:

Poliamida = NILON
Fibra de acrílico = ORLON
Poliéster = DRACON

A qualidade e resistência dos tecidos, fitas de superfície, cordéis, linhas e etc – são determinados pelo limite de velocidade da
aeronave e a pressão por pé quadrado na carga na asa

O limite de velocidade para uma determinada aeronave – É aquela que não pode exceder a velocidade de segurança.

CARGA DA ASA – dividindo a área total da asa (pés quadrados) pela carga máxima suportada pela asa.

1. Urdidura ou Urdimento (WARP) - A direção dos fios ao longo do comprimento do tecido.


2. Pontas do Urdimento (WARP END) – Ponta dos fios ao longo do comprimento.
3. TRAMA - A direção do fio através da largura do tecido.
4. “COUNT” - Número de fios por polegada na urdidura ou trama.
5. PREGA - Número de jardas feitas com linha.
6. VIÉS - Um corte feito diagonalmente na urdidura ou na trama.
7. ACETINAR - Processo de amaciar o tecido através de tratamento térmico.
8. MERCERIZAR - Processo de banho do fio de algodão ou tecido, em solução quente de soda-
Caustica. Tratamento submetido ao tecido, para encolhimento do material e aquisição de maior resistência e brilho.
9. ENGOMAR - Ato de colocar goma no tecido e remover dobras.
10.PICOTAR - Arremate feito no bordo do tecido, por máquina ou tesoura, numa série contínua de “V”.
11.OURELA - A borda do tecido para evitar desfiamento.
TECIDOS DE ALGODÃO - Utilizados “A” MERCERIZADO, 4OZ (quatro onça), feito de alta qualidade de algodão de fibra longa.
(termo - 4 OZ – peso do tecido normal acabado)

São requeridos nas aeronaves com carga alar MAIOR que 9 p.s.f e com velocidade abaixo de 160 m.p.h.

FITA DE REFORÇO (CADARÇO) – usado como fita de reforço em tecido e sob LARDAGEM DE NERVURAS. A resistência de outras
larguras na proporção aproximada.

A FITA DE REFORÇO É USADA SOBRE NERVURAS ENTRE O TECIDO DA COBERTURA, prendendo-o para prevenir o rasgo
(ruptura) na costura através do tecido. Ela também é usada para assentamento da nervura transversal. SÃO FABRICADAS DE
ALGODÃO, DACRON, FIBRA DE VIDRO, OU MATERIAIS DE LINHO.

TECIDO DE LINHO – idêntico a tecido de algodão tipo “A”.

TECIDO DACRON – monofilamento muito macio, fabricado pela condensação da fibra poliéster em “dimetheyl terephthalate” e
etileno glicou.

*Tecidos de DACRON são costurados com fios de DACRON

*Peso=3.7 oz/yd2 ( onça por jarda quadrada) /-------------/ médio peso 2.7
*(HEAVY DUTY) Resistência a TENSÃO – 148lbs/pol /-----/ médio 96lbs
*Substituto do algodão “A” e tecido de linho
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TECIDO FIBRA DE VIDRO – fibrila mento de fibra de vidro torcido, os quais são trançados dentro de um forte e resistente tecido.

TECIDOS FIBRA DE VIDRO – não são afetados por umidade, mofo, químicas ou ácidos. São resistente a FOGO.

CLASSES TECIDO DE FIBRA DE VIDRO

CLASSE A – Reforço completo ou parcial do tecido aproveitado para cobertura


CLASSE B – Reforço de uma cobertura de tecido de fibra de vidro, possui fixação direta com a cobertura original
CLASSE C – É uma substituição da cobertura aplicada ou independente, ou sobre uma uma cobertura convencional.

FITA DE SUPERFICIE – FITA DE ACABAMENTO – colada com dope sobre cada nervura ou junção, ponteada, para prover fino
acabamento, alinhamento e uma boa aparência.

FITA DE SUPERFÍCIE DE LINHO é frequentemente usada em revestimentos de fibra de vidro, especialmente usada para cobrir
cabeças de parafusos.

Z – TWIST – linha torcida para esquerda


S – TWIST – Linha torcida para a direita

Para costura a MÃO e CORDEIS devem ser encerados levemente, não deve exceder 20% do peso do cordel de acabamento –
USA CERA DE ABELHA para encerar os fios

*Cordéis são usados para fixar os tecidos nas nervuras.

EMENDAS – consiste numa serie de pontos, unindo duas ou mais peças de material.
(Possuem RESISTENCIA, ELASTICIDADE, DURABILIDADE)

A costura a MAO deve ter um arremate em intervalos de 6 polegadas, e a costura devera terminar com um pesponto duplo e
um nó.

*Antes do REVESTIMENTO aplicamos 2 camadas de DOPE CLARO com uma escova – a primeira camada seque por
aproximadamente 45 minutos antes da segunda camada.
REVESTIMENTO POR COBERTURA – as larguras do tecido de comprimento suficiente são unidas por costura, para formar uma
cobertura ( ou lençol ) sobre a superfície da estrutura.

TIRAS ANTI-RASGO = Aeronaves com Velocidade ACIMA 250 m.p.h, tiras anti-rasgo são recomendadas sob as tiras de reforço da
superfície superior e inferior da asa, NA DIREÇÃO DO FLUXO DE AR DA HELICE

Amarração na fuselagem - A amarração do tecido também é necessária em fuselagens “deep”, e naquelas em que as longarinas
e nervuras modelem o tecido em curvatura.

* Devemos cortar dois remendos de tamanho suficiente para cobrir o rasgo, estendendo se, no mínimo 1.1/2 polegadas além do
rasgo, em todas as direções.

PONTO “BASEBALL”. Antes de costurar, fixamos o remendo com alguns pontos (algo semelhante a alinhavar) temporariamente,
para ajudar na costura das emendas. As bordas são costuradas com ponto “baseball”.

A deterioração máxima permissível para um tecido, já em uso nas aeronaves, baseado num grande número de testes, é de 30%.
Tecido que tenha menos do que 70% da resistência de tensão requerida não é considerado aeronavegável.

Bolhas e gotas (Blisters) - Uma grossa camada de verniz aplicada sobre uma superfície com dope, que não estiver
profundamente seca, tenderá a formar bolhas. (Prevenir secar 10 a 12 horas)

Fragilidade - A fragilidade é causada pela aplicação do dope no tecido muito tencionado, ou pelo
envelhecimento da superfície dopada.

Descamação - A descamação é causada pela falha ao se remover a umidade, óleo ou graxa do tecido
antes da superfície receber a camada. As áreas do tecido afetadas devem ser tratadas com acetona
antes da aplicação da primeira camada.
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PINTURA E ACABAMENTO

3 CLASSES DE ACABAMENTO:
1 - Proteção
2 – Aparência
3 – Decoração

Acabamento decorativo – inclui faixa de acabamento, pintura de emblemas, aplicação de decalques e de números e letras de
identificação.

ACETONA – solvente volátil para DOPE, adequado para remoção de GRAXA de telas antes da dopagem, limpeza de pistolas de
pintura e como ingrediente para removedor de tintas e vernizes. ( não deve ser usado como diluente de DOPE).

ALCOOL BUTILICO (BUTANOL) – Solvente para retardar a secagem da película de DOPE nos dias úmidos, prevenindo a
formação de manchas. Usa se 5% a 10% é o suficiente.

ALCOOL BUTILICO E ETILICO – Diluente para AGUA BASE

ALCOOL DESNATURADO – diluição de GOMA DE LACA ( Verniz)

ALCOOL ISOPROPILICO – diluente para limpeza do sistema de OXIGENIO (não iônicos)

BENZENO – Limpeza de equipamentos no qual esmalte, tinta ou verniz foi aplicado, também usado como removedor de tinta e
verniz.
*DILUIDORES – a maioria desses materiais tem um ponto de fulgor muito baixo, e alem disso poderão danificar superfícies
pintadas existentes.

THINNER – contem ACETONA e TOLUENO, nunca usado para limpeza de superfícies pintadas

DILUIDOR PARA LACA E DOPE NITRATO CELULOSE – sendo uma mistura de acetonas, álcool e hidrocarbonetos

ESSENCIA MINERAL VOLATIL – semelhante aos solventes de limpeza a seco, mas evapora um pouco mais rápido e deixa menos
resíduos após a evaporação.

TOLUENO (Toluol) – Removedor de pintura e acabamento FLOURECENTE ( diluidor para cromato de zinco)

TEREBETINA - Usado como diluente e acelerador de secagem para vernizes, esmaltes e outras tintas a base de óleo.

PLASTIFICADORES – tais como o óleo e o óleo de mamona, usado para produzir uma película durável e flexivel

DOPE - solução coloidal de acetato de celulose ou nitrato, combinada com suficiente quantidade de plastificadores, para
produzir uma película homogênea, flexível e macia.

*O dope confere ao material de revestimento qualidades adicionais de aumento da resistência elástica, hermeticidade,
impermeabilidade e tensão do material de revestimento.

3 TIPOS DE DOPE USADOS:


1 – TRANSPARENTE – acabamento brilhante
2 – SEMI-PIGMENTADO – acabamento revestido com tela
3 – PIGMENTADO – marcação de código e pintura de insígnia

*DOPE não deve ser aplicado sobre tinta ou esmalte, pois tende a remover o material
LACA DE NITROCELULOSE – disponíveis em acabamento BRILHANTE como fosco e na forma TRANSPARENTE ou PIGMENTADA

2 DEMAO SÃO USADAS – 1º - 20 a 30m depois 2ª Demao

*LACA TRANSPARENTE – nunca aplicada sobre tinta, esmalte ou verniz, tende a remover materiais.

*LACA ACRILICA – acabamento mais usado disponível em fosco e brilhante

SECANTE – adicionado a tinta para aumento nas propriedades de secagem é desejado. EXCESSO DE SECANTE – película
quebradiça, rachadura e descascamento.

OLEO DE LINHAÇA – reduzir corantes pastosos, tais como preto e fosco. Revestimento protetor no interior do tubos metálicos.

BASE DE CROMATO DE ZINCO – aplicado em superfícies METALICAS antes da aplicação de esmalte ou laca. Revestimento
resistente a corrosão (tem brilho cor amarela) – diluído com XILENIO.

WASH PRIMER – (AGUA BASE) - Algumas tintas para acabamento em uso geral incluem uma aguada base, também chamada
composto para revestimento metálico com pré-tratamento. Esse composto consiste de duas partes, uma resina e um ácido
fosfórico alcóolico, os quais são adicionados antes da aplicação.

*Os dois componentes devem ser misturados muito lenta e cuidadosamente, e deixados
em repouso por, no mínimo, 30 minutos antes do uso. A base deve ser usada dentro de um tempo máximo de 4 horas.···········.

ESMALTE – tipo especial de verniz, tendo um solvente um componente a base de óleo, ou a base de nitracelulose. Acabamentos
com verniz são brilhantes embora o esmalte fosco esta disponível. ( usado para acabamentos finais da aeronave)

VERNIZ – “SPAR” – acabamento interior e exterior da superfície de madeira, película durável e transparente, onde o alto brilho e
dureza não são os principais requesitos.

VERNIZ ASFALTICO BETUMINOSO – revestimento preto usado para proteção de superfícies em volta de baterias CHUMBO-
ACIDAS ou em locais onde acido ou águas estão presentes.
TINTA A OLEO - usado para pigmentar madeira com a finalidade decorativa

TINTA - A tinta é uma mistura mecânica de um veículo e um pigmento. O veículo é um líquido que mantém o pigmento junto,
fixando-o após a secagem. O pigmento dá solidez, cor e dureza à tinta.

*VEICULO SÃO DIVIDIDOS EM 2 CLASSES:


1 - OLEO SOLIDIFICANTES
2 - OLEO VOTATEIS

REMOVEDOR DE TINTA – material não inflamável lavável a água, usado para remoção de laca e pintura esmaltada de superfície
metálicas, solvente ativos aminas, amônia, diluidores, emulsificantes, um solvente clorado estável e uma mistura de cresol
metilfenol, que pode ser aplicado por pulverização ou à pincel.

ADITIVO CRESOL – levanta a resina enfraquecida por evaporação ( nunca permitido com janelas acrílicas, superfícies plásticas ou
produtos de borracha)

SUBSTITUIÇÃO DA PINTURA EM LACA ACRÍLICA NITROCELULOSE EXISTENTE - Este acabamento inclui uma demão de aguada
base, uma demão de base cromato de zinco modificado, e uma demão final de laca nitrocelulose acrílica.

ACABAMENTO EPOXY – utiliza longo tempo de secagem apresenta brilho UMIDO (se nenhum esmalte tiver disponível para a
finalidade de retoque o material EPOXY pode ser substituído.)

POLIURETANO – usado em aeronaves agrícolas e maritmas, devido a resistência a abrasão e ataques químicos ( SKYDROL –
Phosphate Ester que ataca e amolece outros acabamento – tem um efeito mínimo sobre o poliuretano)

ACABAMENTOS FLUORESCENTES - Tintas fluorescentes estão disponíveis em dois tipos de qualidade, com perda gradual de
coloração e resistência ao tempo:
1) Um acabamento projetado para uma fácil remoção; e
2) Um acabamento permanente, que ordinariamente não pode ser removido sem descascar completamente a pintura até o
metal nu

*Esses acabamentos fluorescentes são aplicados sobre áreas totalmente escondidas, limpas com demão de base branca para
uma máxima reflexibilidade.

IMERSÃO A aplicação de acabamentos por imersão é geralmente restrita a fábricas ou grandes estações
de reparo.

USO DA PISTOLA

“O suprimento de pressão de ar deve ser inteiramente livre de água ou óleo para obtenção
de uma boa pintura”

*jato de pulverização deve ser aplicado em uma camada uniforme e úmida. *

*Para obtenção de bons resultados 40 a 80 PSI

*Distancia da Pintura de 6 a 10 Polegadas

SALPICOS (SPRAY DUST) O salpico é causado pelas partículas atomizadas, que se tornam secas antes de alcançar a superfície que
esta sendo pintada, deixando de fluir como uma película contínua.

A MANCHA pode ser causada pela água, proveniente da linha de suprimento de ar, umidade adversa, corrente de ar ou
mudanças súbitas de temperatura.

DECALQUES EM PAPEL Os decalques em papel são imergidos em água limpa por 1 a 3 minutos. Se deixarmos o decalque
embebido por mais de 3 minutos, causará a separação do suporte do decalque
enquanto imerso. Caso o decalque seja embebido por menos de 1 minuto, o suporte não
se separará do decalque.

*Decalques de papel podem ser removidos esfregando-os com um pano embebido com solvente laca.

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REPAROS ESTRUTURAIS EM AERONAVES

O principal objetivo do reparo de aeronave é restaurar as partes danificadas à sua condição


original.

Na realização de qualquer reparo, certas regras fundamentais são observadas, caso a resistência
original da estrutura deva ser mantida. A chapa do reparo deve ter uma seção transversal igual ou maior que a da seção original
danificada.

Para reduzir a possibilidade de rachaduras que se iniciam nas arestas dos cortes, tentamos fazer cortes circulares ou ovais

Se for necessário substituir por uma liga mais fraca que a original, utilizamos um material de maior espessura.

Se uma liga 2024-T fosse substituída por uma liga 2024-T80, o material substituto deveria ser de maior espessura.

A modelagem deve estar completa no máximo meia hora após o resfriamento rápido, ou o metal ficará muito duro para
modelar.

MÉTODO DE DETERMINAR O TAMANHO DOS REBITES A SEREM USADOS, é multiplicar a espessura do


revestimento por 3 e utilizar o tamanho de rebite logo acima do valor encontrado.

REPRESENTA A QUANTIDADE DE FORÇA REQUERIDA PARA DEGOLAR UM REBITE QUE ESTÁ PRENDENDO DUAS OU MAIS
CHAPAS DE MATERIAL. - Se o rebite estiver segurando duas partes, ele está sob cisalhamento simples; se ele estiver segurando
três chapas ou partes, ele está sob cisalhamento duplo.

PARA DETERMINAR A RESISTÊNCIA A CISALHAMENTO, deve-se conhecer o diâmetro do rebite. Isto é feito, multiplicando-se a
espessura do material por 3.

A RESISTÊNCIA AO APOIO - representa a quantidade de tensão requerida para puxar um rebite através da borda de duas chapas
rebitadas juntas, ou para alongar o furo.

UM POUSO DURO - pode sobrecarregar o trem de pouso, empenando-o - isto seria classificado
como dano por carga.

Brinelamento (brinelling) - Ocorrência de uma depressão esférica, rasa, na superfície de um metal, geralmente produzida por
uma peça pontuda em contato com a superfície sob alta pressão.

Brunidura (burnishing) - Polimento de uma superfície através do atrito com outra lisa e mais dura. Geralmente

Rebarba (burr) - Uma seção pequena e fina do metal, que se estende além da superfície regular, geralmente em cantos ou nas
bordas de um furo.

Corrosão - Perda de metal da superfície por ação química ou eletroquímica.

Rachadura - Uma separação física de duas porções metálicas adjacentes, evidenciada por de uma linha fina através da superfície,
causada por estresse excessivo naquele ponto

Corte- Perda de metal, geralmente até uma profundidade apreciável sobre uma área relativamente
longa e estreita, através de meios mecânicos, como ocorreria com o uso de uma serra, um
cinzel ou uma pedra com aresta cortante que atingisse de um golpe o metal.

Amolgamento (dent) - Amassamento em uma superfície metálica, produzido pela pancada forte de um objeto. A superfície ao
redor do amolgamento ficará ligeiramente elevada.
Erosão - Perda de metal da superfície através da ação mecânica de objetos externos, como pedrinhas
ou areia.

Trepidação - Falha ou deterioração da superfície metálica, através da ação da vibração ou trepidação.


Geralmente não há perda de metal ou rachamento da superfície.

Roçamento- Falha (ou acúmulo) em superfícies metálicas, devido à fricção excessiva entre duas peças que possuam movimento
relativo

Goiva(gouge) - Sulcos, ou falha, de uma superfície metálica devido ao contato com material externo sob alta pressão.

Inclusão - Presença de materiais estranhos totalmente inseridos em uma porção do metal.

Entalhe (nick) - Quebra local ou dente na borda.


Picadas (pitting) - Falha aguda localizada (cavidade pequena e profunda) na superfície do metal, geralmente com bordas
definidas.

Arranhão - Risco ou quebra leve na superfície do metal, devido a um contato momentâneo e suave de um material estranho.

Entalhe - Risco ou quebra mais profunda (que o arranhão) na superfície do metal, devido a um contato sob pressão. Pode
apresentar descoloração devido à temperatura produzida pela fricção.

Mancha - Uma mudança localizada de cor, causando uma mudança de aparência com relação às áreas adjacentes.

Recalque - Deslocamento do material além do contorno normal ou superfície (uma mossa ou saliência local).

Blocos em “v” Os blocos em "V" feitos de madeira dura são largamente usados em reparos de estruturas metálicas, para contrair
ou esticar o metal, particularmente ângulos e flanges.

Sacos de areia - Um saco de areia é geralmente usado como suporte durante o martelamento da peça.

Bloco de contração Um bloco de contração consiste de dois


blocos de metal, e um dispositivo para prender os dois juntos.

O grampo "C" ou sargento, como ele é comumente chamado, tem o formato de um


grande C e possui três partes principais: (1) Um parafuso, (2) a mandíbula, e (3) a cabeça giratória.

Cleco - prendedor de chapa de metal mais comum é usado para prender partes de chapas perfuradas juntas.

GUILHOTINA DE ESQUADRIAR: Pode-se realizar três operações diferentes (1) Corte em linha; (2) esquadriado; e (3) cortes
múltiplos em um tamanho específico.

O VAZADOR ROTATIVO é usado nas oficinas de reparo de célula para fazer furos em partes metálicas. Esta máquina pode ser
usada para cortes circulares em arestas.

Ferramentas motorizadas para o corte de metais


A SERRA ELÉTRICA KETTS - utiliza lâminas de vários diâmetros. A cabeça dessa serra pode ser girada para qualquer ângulo
desejável, e é muito útil na remoção de seções danificadas em vigas de reforço. As vantagens da serra Ketts são:

1) Corta metais até 3/16 de polegada de espessura.


2) Não requer furo inicial.
3) Pode-se iniciar o corte em qualquer ponto da chapa.
4) Consegue cortar raios internos ou externos.
Para evitar

SERRA VAIVEM – opera com pressão 85 a 100p.s.i. utiliza uma lamina de serra padrão e pode fazer cortes em 360º, ou furos
quadrados ou retangulares.
FURADEIRAS PNEUMÁTICAS - são recomendadas para serviços próximos a materiais inflamáveis.
FURADEIRA DE COLUNA - A furadeira de coluna é uma máquina usada para realizar furos de grande precisão. Ela

ÓXIDO DE ALUMÍNIO - é o agente cortante para esmerilhar aço e outros metais com alta resistência a tração.

PERNA OU ALMA. Maior superfície plana de uma dobra.

FLANGE. Menor superfície plana de uma dobra - o oposto da alma.

LINHA DE MOLDE (LM). Linha formada pela extensão das superfícies externas da alma e do flange

TOLERÂNCIA DA DOBRA (TD). Quantidade de material gasto na curva

RECUO (SB) O recuo é a distância da linha de tolerância da dobra até o ponto de molde.

LINHA DE DOBRA (também chamada Linha de Visada). A linha do desenho, no material sendo moldado, que é alinhada com a
ponta da viradeira e serve como um guia na dobragem.

PARTE CHATA. A parte chata de uma peça é a porção não incluída na dobra. Ela é igual à medida da base menos o recuo.

ÂNGULO FECHADO. Ângulo menor que 90º quando medido entre as almas, ou maior que 90º quando a quantidade da dobra é
medida.

ÂNGULO ABERTO. Ângulo maior que 90º quando medido entre as almas, ou menor que 90º quando a quantidade da dobra é
medida.

Nº "K". Um dos 179 números na tabela "K" correspondente a um dos ângulos entre 0 e 180º, no qual o metal pode ser dobrado.

FUROS DE ALIVIO – evitam a formação de pontos de fadiga nas intercessões das linhas internas de tangência de dobra, o que
faria com que o metal rachasse.

O CURVAMENTO DE UMA PEÇA em ângulo, moldada ou extrudada através de contração,


pode ser realizado através de dois métodos; através do bloco “V” ou do bloco de contração.

Como regra geral, o diâmetro do rebite não deve ser maior que três vezes a espessura da
chapa mais grossa.

O rebite 2117-T é geralmente usado em serviços gerais de reparo, uma vez que não requer tratamento térmico, é macio e forte
resistente, e principalmente à corrosão quando usado com a maioria dos tipos de ligas.

O rebite 2024-T é o rebite mais forte dos da liga de alumínio, e é utilizado em peças sujeitas a grandes estresses. Contudo, ele
deve ser macio na aplicação. Nunca substituímos rebites
2024-T por rebites 2117-T.

Barras de Apoio Uma barra de apoio é uma ferramenta que é apoiada contra a extremidade do corpo do rebite, enquanto a
cabeça de fixação é amassada.

Escareadores - O escareador é uma ferramenta que faz uma depressão em forma de cone ao redor do furo do rebite, para
permitir que a cabeça do rebite fique alinhada com a superfície da chapa.

ESCAREAMENTO POR REBAIXAMENTO pode ser realizado utilizando um dos dois métodos,
usando punções, ou com rebite e um puxador. Em qualquer dos casos, o metal imediatamente ao redor do furo é pressionado
para encaixar-se na cabeça do rebite. A depressão formada, tal como no uso da broca, também é conhecida como "ninho".
Rebites "Cherrylock" Os rebites Cherrylock são instalados através de ferramenta hidráulica ou mecânica.

RIVNUT” Rivnut é a marca do rebite cego oco de liga de alumínio 6053 rebaixado e roscado na
parte interna. Os Rivnuts são geralmente colocados com uma ferramenta especial que assenta o
rebite pelo lado cego do material .

REBITES “DEUTSCH” O rebite Deutsch é um rebite cego de alta resistência com resistência, ao cisalhamento mínimo de 75.000
p.s.i., e pode ser instalado por uma só pessoa. Esse rebite compõe-se de duas partes, uma luva de aço inoxidável e um pino guia
de aço endurecido. O pino e a luva são revestidos com um lubrificante e um inibidor de corrosão.

REBITES “HI-SHEAR” Os rebites Hi-Shear são essencialmente parafusos sem rosca. O pino possui uma cabeça em uma
extremidade e é ranhurado ao redor da outra.
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SOLDAGEM DE AERONAVES

Soldagem (welding) - Há 3 tipos gerais:


(1) gás,
(2) arco voltaico, e
(3) resistência elétrica.

A JUNTA SOLDADA OFERECE: rigidez, simplicidade, baixo peso e alta resistência.

2 TIPOS DE SOLDAGEM A GAS:


1 – Oxiacetileno
2 – Oxi-Hidrogenio

*Partes de aeronaves fabricadas em aço-cromo-molibdênio ou aço-carbono fraco são geralmente soldadas a gás.

SOLDAGEM POR RESISTENCIA ELETRICA – é um processo pelo qual baixa voltagem e alta amperagem são aplicados aos metais a
serem soldados atravez de m condutor pesado de cobre, de baixa resistência.

3 TIPOS DE SOLDAGEM POR RESISTENCIA ELETRICA:


1 – Extremidade
2 – em PONTO
3 – em FENDA

EQUIPAMENTO PARA SOLDAGEM A OXIACETILENO - Ele pode ser estacionário ou portátil.

GÁS ACETILENO - É um gás inflamável, incolor, que possui um odor desagradável, prontamente identificável, mesmo quando o
gás está bem diluído em ar.

*Quando misturado ao oxigênio nas proporções adequadas e, quando queimado, o resultado é uma chama branco-azulada com
temperaturas que variam entre 5.700º e 6.300ºF. Sob baixas pressões, em uma temperatura normal, o acetileno é um composto
estável.
*Porém, quando comprimido em um cilindro, a pressões maiores que 15 p.s.i, ele se torna perigosamente instável.

CILINDROS DE ACETILENO - São geralmente reservatórios de aço inteiriços, com aproximadamente 12 polegadas de diâmetro e
36 pol. de comprimento.

*Um cilindro com estas dimensões totalmente carregado, comporta aproximadamente 225 pés cúbicos
de gás a pressões até 250 p.s.i. Em caso de fogo ou aumento excessivo de temperatura, há fusíveis instalados no cilindro que se
derreterão permitindo o alívio da pressão,
*Os cilindros de acetileno nunca devem ser completamente esvaziados, ou poderá ocorrer perda do material de enchimento.

CILINDROS DE OXIGÊNIO - O oxigênio jamais deverá entrar em contato com óleo ou graxa. Na presença de oxigênio puro, essas
substâncias tornam-se altamente inflamáveis.
*Nos equipamentos e encaixes do sistema de oxigênio usa-se normalmente cera-de-abelhas como lubrificante.
MAÇARICOS PODEM SER DIVIDIDOS EM DUAS CLASSES:
(1) Tipo Injetor e
(2) Tipo Pressão- Balanceada.

MAÇARICO DE PRESSÃO BALANCEADA, o oxigênio e o acetileno são supridos ao maçarico na mesma pressão (Este tipo de
maçarico geralmente é mais adequado para soldagem de aeronaves devido à facilidade de ajuste.)

BICOS DE MAÇARICO - O bico do maçarico fornece e controla o fluxo final dos gases.
quantidade de calor que ele gera.

*Os bicos de maçarico são feitos de cobre ou liga de cobre, e são fabricados de forma a serem bem encaixados manualmente.
(orifício de 0,040 pol).

*O bico deve ser limpo com um limpador de bico de tamanho adequado, ou com um pedaço de arame de cobre ou latão macio.

*Nunca se deve usar fósforos para acender o maçarico.

VARETAS DE SOLDAGEM - podem ser classificadas: em ferrosas e não-ferrosas.


1 - As ferrosas incluem as varetas de carbono e liga de aço, bem como as de ferro fundido.
2 - nãoferrosas incluem as de solda forte “brazing” e bronze, alumínio e ligas de alumínio, magnésio e ligas de magnésio, cobre e
prata.
*Elas são fabricadas no comprimento padrão de 36 polegadas, e com diâmetros de 1/16 a 3/8 polegadas:

PARA ACENDER O MAÇARICO - abrimos a válvula de acetileno do maçarico de 1/4 a 1/2 volta. Colocamos a ponta do maçarico
para longe do corpo e acendemos o maçarico com um isqueiro.
A chama de acetileno puro é longa e espessa, e possui coloração amarelada.

PROCESSO DE SOLDAGEM (WELDING) COM OXIACETILENO - É um método no qual os gases são usados para produzir a chama
de soldagem. A temperatura dessa chama fica em torno de 6.300ºF, o que é suficiente para derreter qualquer metal. (formam
uma peça solida)

HÁ 3 TIPOS DE CHAMAS GERALMENTE USADAS NAS SOLDAGENS.


1 - neutra, ( pena de ave ) - azul
2 - redutora ou carburante, - branco esverdeado
3 - oxidante. – branco azulado

RETORNO DE CHAMA é a queima dos gases dentro do maçarico, o que é perigoso. É


geralmente causado por conexões soltas,
*causa do retorno de chama deve ser sempre determinada, e o problema remediado antes de reacender o maçarico.

COMO APAGAR O MAÇARICO - O maçarico pode ser apagado simplesmente fechando-se as duas válvulas de agulha; porém, é
melhor desligar primeiro o acetileno, e deixar que o gás residual seja queimado. Só então, a válvula de agulha do oxigênio
poderá ser fechada.
MAÇARICO DEVERÁ SER SEGURO - de forma que o bico fique alinhado com a junta a ser soldada, e inclinado em ângulo de 30º
a 60º.

POSIÇÕES DE SOLDAGEM - Há 4 posições gerais nas quais a soldagem:


1 - chata ou plana,
2 - horizontal,
3 - vertical e
4 - sobre-cabeça.
*Sempre que possível a soldagem será feita na POSIÇÃO CHATA, uma vez que a poça é muito mais fácil de ser controlada nesta
posição.

PARA EVITAR A POÇA - O bico deve ser inclinado de 45º a 60º, sendo que o ângulo exato dependerá do balanço desejado entre
a penetração correta e o controle da poça. A vareta é adicionada por cima e em frente à chama.
JUNTAS SOLDADAS - 5 tipos fundamentais de juntas soldadas:
1 - junta de topo;
2 - ângulo em "T"; a
3 - junta sobreposta;
4 - ângulo em "Quina"; e a
5 - junta de aresta.

CORTE DE METAIS UTILIZANDO O OXIACETILENO - Este processo consiste fundamentalmente


na queima ou oxidação rápida do metal em uma área localizada. O metal é aquecido ao rubro
(1400º a 1600ºF),

MÉTODOS DE BRASAGEM - O termo "brasagem" refere-se a um grupo de processos de junção de metais, nos quais o material
adesivo é um metal não-ferroso ou uma liga, com ponto de fusão maior que 800ºF, porém menor que o ponto de fusão do
metal a ser soldado.
A brasagem inclui a solda de prata, também chamada soldagem dura, brasagem de cobre e brasagem de alumínio.

*Como a definição de brasagem pede, as partes dos metais da base não são fundidas. O metal de brasagem adere aos metais
base por atração molecular e penetração intergranular, ele não se fundirá, se amalgamará com eles.

SOLDA DE PRATA - O principal uso da solda de prata em aviação é na fabricação de linhas de oxigênio de alta pressão, e outras
partes que devem suportar vibração e altas temperaturas. A solda de prata é usada extensivamente para unir cobre e suas ligas,
níquel e prata, bem como várias combinações desses metais, e peças finas de aço.

*A solda de prata produz juntas mais fortes que as produzidas por outros processos de brassagem.

SOLDAGEM POR ARCO VOLTAICO -


É um processo de fusão baseado no princípio e geração de calor através de um arco elétrico, saltando através do ar para
completar um circuito elétrico.
Em algumas aplicações, ele alcança a temperatura de aproximadamente 10.000ºF.

SOLDAGEM DE TUNGSTÊNIO A GÁS INERTE (TIG) eletrodo quase não-consumível de tungstênio. Na soldagem TIG, o eletrodo é
usado apenas para criar o arco. Se for preciso um metal adicional, usa-se uma vareta de enchimento do mesmo modo que na
soldagem a oxiacetileno.

*O tipo de gás usado na soldagem TIG depende do metal a ser soldado. Usa-se argônio, hélio, ou uma mistura destes dois gases.
O argônio é mais usado que o hélio por ser mais barato. Além do custo, o argônio é preferido por outros motivos. Por ser mais
pesado provê uma proteção melhor.

*O HÉLIO é usado primariamente em máquinas de soldagem TIG, ou durante a soldagem


de peças pesadas com alta condutividade
.

SOLDAGEM A ARCO METÁLICO COM GÁS INERTE (MIG) – Eletrodo Consumivel

O argônio é o gás mais comumente usado. Alguns metais utilizam pequenas quantidades de hélio ou oxigênio. O aço com baixo
carbono utiliza dióxido de carbono ou argônio, mais 2% de oxigênio.

REPAROS EM BERÇOS DE MOTOR - Todas as soldagens em um berço de motor devem ser da melhor qualidade, uma vez que a
vibração tende a acentuar qualquer pequeno defeito.

*Berços reparados devem ser checados quanto ao seu alinhamento correto.

SOLDAGEM POR BOMBARDEAMENTO ELETRÔNICO ("ELECTRON BEAM") Concentra-se um feixe de eletrons de alta energia
sobre a junta a soldar, realizando a fusão localizada com características inusitadas

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PROTEÇÃO CONTRA CHUVA E GELO

OS DOIS TIPOS DE GELO ENCONTRADOS DURANTE O VÔO SÃO: o gelo OPACO e o VÍTREO

O GELO OPACO forma uma superfície áspera nos bordos de ataque da aeronave, porque a temperatura do ar é muito baixa e
congela a água antes que ela tenha tempo de espalhar-se.

O GELO VÍTREO forma uma camada lisa e espessa sobre os bordos de ataque da aeronave.

*A formação de gelo aumenta a resistência ao avanço (arrasto) e reduz a sustentação.

*Ele causa vibrações destrutivas e dificulta a leitura verdadeira dos instrumentos.

*As superfícies de controle ficam desbalanceadas ou congeladas.

Evitar a formação de gelo (antigelo) ou para eliminar o gelo que foi formado (degelo)

Prevenção contra a formação de gelo


Vários meios de evitar ou controlar a formação de gelo são usados hoje em dia em aeronaves:
(1) aquecimento das superfícies usando ar quente,
(2) aquecimento por elementos elétricos,
(3) remoção da formação de gelo, feito normalmente por câmaras infláveis (boots), e
(4) álcool pulverizado.

SISTEMAS PNEUMÁTICOS DE DEGELO usam degeladores de borracha chamados de POLAINAS ou BOTAS, presos ao bordo de
ataque das asas e dos estabilizadores.

*Os tubos de degelo são inflados por uma bomba girada pelo motor (bomba de vácuo), ou pelo ar sangrado do compressor de
um motor a turbina de gas.

*As polainas são fixadas ao bordo de ataque da asa e superfícies da empenagem com cola especial, tiras de metal e parafusos,
ou uma combinação de ambos.

A válvula de alívio da pressão mantém na linha uma pressão de 17 p.s.i.

COMPONENTES DO SISTEMA DE DEGELO


Bomba de ar girada pelo motor é do tipo DESLOCAMENTO POSITIVO, quatro palhetas, rotativa, e está montada na caixa de
engrenagens dos acessórios do motor.

A VÁLVULA DE SEGURANÇA elimina o ar em excesso durante a alta rotação da bomba, quando uma predeterminada pressão é
atingida.

Separador de óleo
Um separador de óleo está previsto para cada bomba de ar do tipo "molhado".

*Como a bomba de ar é lubrificada internamente, há necessidade de fornecer meios de separar o óleo do ar pressurizado.
*O separador remove aproximadamente 75% do óleo contido no ar.

Cada válvula distribuidora incorpora uma abertura para a entrada da pressão, uma para a saída de sucção, duas aberturas
(Pressão “A" e Sucção "B")

Remoção de geada Depósitos de geada podem ser removidos pela colocação da aeronave em um hangar aquecido, ou usando
um removedor de geada ou fluido degelador.

Remoção de depósitos de neve e gelo - o depósito mais difícil de ser removido é a neve úmida, quando a temperatura
ambiente está ligeiramente acima do ponto de congelamento.
*Esse tipo de depósito deverá ser removido com uma escova ou rodo.
*Devemos ter cuidado para evitar danos nas antenas, suspiros, mecanismos de aviso de estol, gerandores de vortex, etc. os
quais podem estar ocultos pela neve.

SISTEMAS DE ELIMINAÇÃO DOS EFEITOS DA CHUVA - repelentes de chuva.


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SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

Os sistemas hidráulicos combinam as vantagens de pouco peso, facilidade de instalação, simplicidade de inspeção, e requisitos
mínimos de manutenção.

VISCOSIDADE – Um líquido como a gasolina escoa facilmente (tem viscosidade baixa) enquanto que, um líquido como o alcatrão
escoa lentamente (tem alta viscosidade). A viscosidade aumenta com a diminuição da temperatura. (viscosímetro universal de
Saybolt)

PONTO DE IGNIÇÃO (FLASH POINT) - Ponto de ignição ("Flash point") é a temperatura na qual um líquido libera vapor em
quantidade suficiente para ignizar-se momentaneamente,

PONTO DE FOGO (FIRE POINT) - Ponto de fogo é a temperatura na qual uma substância libera vapor em quantidade suficiente
para ignizar-se e para continuar a queimar,

FLUIDO HIDRÁULICO À BASE DE VEGETAL - O fluido hidráulico à base de vegetal (MIL-H-7644) é composto essencialmente de
óleo de mamona e álcool. Ele tem um odor alcoólico penetrante e geralmente pigmentado em azul.

FLUIDO HIDRÁLLICO À BASE DE MINERAL O fluido hidráulico à base de mineral (MIL-H-5606) é processado do petróleo. Ele tem
um odor similar ao óleo penetrante e a pigmentação vermelha.

ESTER FOSTATO – PURPURA CLARO

Na forma de vapor ou névoa, o SKYDROL é ligeiramente irritante às vias respiratórias, e geralmente produz tosse e espirro.

CONTAMINAÇÃO DO FLUIDO HIDRÁULICO.


1) Abrasivos, incluindo partículas tais como grão de areia, salpico de solda, rebarbas de usinagem e ferrugem.
2) Não abrasivos, incluindo aqueles resultantes da oxidação do óleo e fragmentos ou partículas provenientes do desgaste dos
selos e outros componentes orgânicos.

*Os filtros, na maioria dos sistemas, são projetados para remover partículas estranhas que são visíveis a olho nu.

*Antes da montagem de quaisquer componentes hidráulicos, lava-se todas as partes com um solvente para limpeza a seco
aprovado.

*A maioria dos filtros usados nas modernas aeronaves são do tipo em linha

FILTROS DO TIPO MICRÔNICO Esse filtro utiliza um elemento feito de um papel especialmente tratado que é dobrado em rugas
verticais

*O elemento micrônico é projetado para prevenir a passagem de sólidos maiores que 10 ( desvia o fluido após uma pressão
diferencial de 50 p.s.i.

CILINDRO ATUADOR converte a pressão do fluido em trabalho útil através de um movimento mecânico linear ou recíproco,

AS BOMBAS SÃO acionadas elétrica ou mecânicamente.


A VÁLVULA SELETORA é usada para dirigir o fluxo do fluido.

O FILTRO remove as partículas estranhas do fluido hidráulico, prevenindo contra a entrada de poeira, areia, ou outros materiais
indesejáveis no sistema.
REGULADOR DE PRESSÃO descarrega ou alivia a bomba mecânica quando a pressão desejada
é alcançada. Então, ele é freqüentemente mencionado como uma válvula de descarregamento.

O ACUMULADOR
(1) age como um amortecedor ou absorvedor de choque pela manutenção de uma pressão constante no sistema, e
(2) estoca fluido suficiente sob pressão, para prover certas unidades quando em operação de emergência.
*Os acumuladores são projetados com uma câmara de ar comprimido que está separada do fluido
por um diafragma flexível ou um pistão móvel.

A VÁLVULA DE ALÍVIO é uma válvula de segurança instalada no sistema para desviar o fluido para o de retorno ao reservatório,
nos casos de uma pressão excessiva ocorrer no sistema.

REGULADORES DE PRESSÃO O termo “REGULADOR DE PRESSÃO” são pressurizados pelas bombas do tipo de fluxo constante.
Uma finalidade do regulador de pressão é controlar a saída da bomba para manter a pressão de operação do sistema dentro de
uma faixa pré-determinada.

VALVULAS UNIDERECIONAIS - permite o livre fluxo do fluido em uma direção, mas não o permite no outro sentido,ou o faz com
restrição.

VÁLVULA UNDIRECIONAL DO TIPO ORIFÍCIO é usada para permitir uma velocidade normal de operação de um mecanismo pelo
fornecimento de um fluxo de fluido em uma direção, enquanto permite uma velocidade limitada de operação através de um
fluxo restrito na direção oposta.

VÁLVULAS DE ALÍVIO - Elas atuam como unidades limitadoras de pressão, e previnem contra pressões
excessivas, que poderiam romper as linhas e destruir os selos.

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SISTEMAS DE TRENS DE POUSO

AMORTECEDOR PNEUMÁTICO/ HIDRÁULICO usa ar comprimido combinado com fluido hidráulico para absorver e dissipar as
cargas de choque, e é frequentemente chamado de um “ar e óleo” ou “amortecedor óleo-pneumático”.

CÂMARA INFERIOR é sempre CHEIA DE ÓLEO e a SUPERIOR contém AR COMPRIMIDO.

A PRESENÇA DE AR É INDICADA pela ação “ESPONJOSA” dos pedais do freio.

Existem dois métodos de sangria dos freios:


1 - sangrando de cima para baixo (método por GRAVIDADE)
2 - sangrando de baixo para cima (método por PRESSÃO).

A MAIORIA DOS AMORTECEDORES ESTÁ EQUIPADA com BRAÇOS DE TORQUE, fixados aos cilindros superior e inferior, para
manter o correto alinhamento da roda.

*Alguns amortecedores possuem dispositivos para instalação de um eliminador externo de vibração (shimmy).

As pressões de ar devem ser inspecionadas quando os pneus estão frescos.


É aguardado pelo menos duas horas após o vôo antes de inspecionar as pressões (três horas em tempo quente).

ALINHAMENTO - As tesouras de torção mantêm - as pernas de força direcionadas para a frente;

Gerador do controle de derrapagem O gerador de controle de derrapagem é a unidade que mede a velocidade de rotação da
roda. Ele sente também qualquer mudança de velocidade.

PARA CHECAR O NÍVEL DO FLUIDO, O AMORTECEDOR DEVE ESTAR SEM PRESSÃO DE AR E NA POSIÇÃO TOTALMENTE
RETRAÍDO.
CARCAÇA - São camadas diagonais de cordonéis de nylon cobertos por borracha, montadas em ângulos opostos, cuja função é
dar forma e resistência ao pneu.

TALÕES Feitos de arame de aço cobreado, incrustado em borracha e cobertos com tecido

COBRE-TALÃO Estas camadas de cordonéis e borracha isolam a carcaça dos arames do talão e aumentam a durabilidade do
pneu.

BANDA DE RODAGEM Feita de um composto de borracha natural, para oferecer resistência e durabilidade, a rodagem é
modelada de acordo com os requisitos operacionais da aeronave.

ANTIFRICÇÃO São camadas de tecido e borracha que protegem a carcaça de danos durante a montagem e desmontagem.

LINHA DO TALÃO É a borda interna do talão, próxima à linha central do pneu.

CALCANHAR DO TALÃO É a borda externa do talão, que se ajusta ao flange da roda.

COSTADO Os costados são primariamente coberturas sobre as laterais dos cordóneis do corpo para protegê-los de danos e
exposição à luz, calor, frio etc.

TIRAS DE ENCHIMENTO A tira de enchimento é um adicional, formado de borracha ao redor do talão para dar contorno à
ancoragem da amarração.

REMOVA A CONEXÃO DO COMPRESSOR DE AR E INSTALE A CAPA DA VÁLVULA. Aperte a capa da válvula apenas com os dedos.

SUPORTES SUGERIDOS PARA PNEU - Sempre que possível, os pneus devem ser estocados em suportes regulares, que os
mantenham na vertical.

FREIOS DE DUPLO DISCO - Os freios de duplo disco são usados em aeronaves quando for desejada uma maior fricção de
frenagem.

FREIOS DE MÚLTIPLOS DISCOS - Os freios de múltiplos discos são indicados para trabalho pesado, e projetados para serem
usados com válvulas de controle do freio de força ou cilindros mestre de reforço de força.

FREIOS DE ROTOR SEGMENTADO - Os freios com rotores segmentados são freios para trabalhos pesados, especialmente
adaptados para uso em sistemas hidráulicos de alta pressão.

RODAS DE AERONAVES - Rodas bipartidas - é o tipo mais popular. (figuras 9-43 e 9-44 com rodas para aeronaves pesadas e as
figuras 9-45 e 9-46 com rodas para aeronaves leves).

*Na junta de vedação, um anel limpador - manter a superfície de deslizamento do pistão ou cilindro interno livre de lama, gelo
ou neve.

SUPORTE - Para prender a perna de força principal na estrutura da aeronave, normalmente é empregado um munhão e
suportes

QUANDO LIMPAMOS O ROLAMENTO DAS RODAS - utilizamos um solvente suave de limpeza


(gasolina com chumbo não deverá ser usada).
* Seca-se o rolamento pelo direcionamento de jatos de ar seco entre os roletes.

*TODOS OS TIPOS DE TRAVAS DE SOLO EM USO TÊM FAIXAS DE TECIDO VERMELHO permanentemente presas a elas, para
imediatamente indicarem quando estão ou não instaladas.

maiores diferença entre o LIQUIDO e o GAS – o LIQUIDO e pouco Compressível

EXCESSO DE USO NA FAIXA LATERAL DO PNEU é uma indicação de baixa pressão.


EXCESSO DE USO NO CENTRO DO PNEU sugere alta pressão.
A MAIORIA DOS AMORTECEDORES EMPREGA UM PINO MEDIDOR- para controlar a razão do fluxo do fluido da câmara inferior
para a superior.

TRÊS TIPOS DE SISTEMAS DE FREIO SÃO GERALMENTE USADOS:


(1) sistemas independentes;
(2) sistemas de controle de força; e
(3) sistemas de reforço de força

SISTEMAS DE FREIO INDEPENDENTE - Em geral, o sistema de freio independente é usado em pequenas aeronaves.

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SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA FOGO

Uma "ZONA DE FOGO" é uma área ou região da aeronave, designada pelo fabricante, que requer detecção e/ou equipamento
de extinção e um alto grau de essencial resistência ao fogo.

O termo "FIXO" significa um sistema permanentemente instalado,

O FOGO É DETECTADO NAS AERONAVES COM MOTORES CONVENCIONAIS, USANDO UM OU MAIS DOS SEGUINTES ITENS:
(1) Detectores de SUPERAQUECIMENTO.
(2) Detectores de AUMENTO DA RAZÃO DE TEMPERATURA.
(3) Detectores de CHAMA.
(4) Observação pela TRIPULAÇÃO.

UM SISTEMA COMPLETO DE PROTEÇÃO CONTRA FOGO, DA MAIORIA DAS GRANDES AERONAVES COM MOTOR À TURBINA,
INCORPORAM VÁRIOS DESTES MÉTODOS DE DETECÇÃO:
(1) Detectores de aumento da razão de temperatura.
(2) Detectores sensores de radiação.
(3) Detectores de fumaça.
(4) Detectores de superaquecimento.
(5) Detectores de monóxido de carbono.
(6) Detectores de vapores de combustível.
(7) Detectores de fibra ótica.
(8) Observação pela tripulação ou passageiros.

OS TRÊS TIPOS DE DETECTORES MAIS USADOS PARA RÁPIDA DETECÇÃO DE FOGO SÃO:
1 - razão de aumento de temperatura,
2 - sensores de radiação e
3 - detectores de superaquecimento.

SISTEMAS DE DETECÇÃO DE FOGO


TRÊS SISTEMAS DETECTORES DE USO MAIS COMUM SÃO O
1 - sistema de interruptor térmico,
2 - sistema de par térmico e o
3 – sistema detector de circuito contínuo.

SISTEMA DE INTERRUPTOR TÉRMICO


Um sistema de interruptor térmico consiste de uma ou mais lâmpadas energizadas pelo sistema de força da aeronave, e
interruptores térmicos que controlam a operação da lâmpada (ou lâmpadas).

*Esses interruptores térmicos são unidades sensíveis ao calor que completam os circuitos elétricos a uma determinada
temperatura.
SISTEMA DE PAR TÉRMICO
O sistema de aviso de fogo, por par térmico, opera por um princípio completamente diferente do sistema de interruptores
térmicos.

*Um par térmico depende da razão de aumento da temperatura e não dará o alarme quando um motor superaquecer
lentamente, ou quando ocorrer um curto-circuito.

*O sistema consiste de uma caixa de relés, luzes de aviso e pares térmicos.

A FIAÇÃO DO SISTEMA DESSAS UNIDADES PODE SER DIVIDIDA ENTRE OS SEGUINTES CIRCUITOS:
(1) circuito detector,
(2) circuito de alarme e
(3) circuito de teste.

DETECTORES FENWAL SPOT


Os detectores Fenwal Spot são ligados em paralelo entre dois circuitos completos da fiação. Assim, o sistema pode resistir a uma
falha, que pode ser uma abertura no circuito elétrico ou um curto para a massa, sem indicar um falso alarme de fogo.

*O sistema detector Fenwal Spot opera sem uma unidade de controle.


*Quando uma condição de superaquecimento ou de fogo causar o fechamento de um interruptor do detector, o alarme soará e
uma lâmpada de aviso indicando a área afetada será acesa.

O PAR TÉRMICO É CONSTRUÍDO COM DOIS METAIS DIFERENTES QUE SÃO o CROMEL E O CONSTANTAM.
*O ponto de junção dos dois metais, que será exposto ao calor, é chamado de junção quente.

OS DOIS TIPOS DE DETECTORES USADOS NOS SISTEMAS SENSORES CONTÍNUOS SÃO: OS SISTEMAS
1 - Kidde
2 - Fenwal.

No sistema contínuo Kidde dois fios são envolvidos com uma camada de cerâmica especial, formando o núcleo de um tubo de
Inconel.

Outro sistema contínuo, o Fenwal, usa um fio simples envolvido em uma camada de cerâmica, dentro de um tubo de Inconel.

SISTEMA DE ELEMENTOS CONTÍNUOS


O sistema LINDBERG de detecção de fogo é um detector do tipo elemento contínuo, que consiste de um tubo de aço inoxidável
contendo um elemento discreto.
*Esse elemento foi processado para absorver gás em proporção ao ponto selecionado da temperatura de operação.

*Quando uma condição de superaquecimento ocorrer na área de um detector, o sistema


ocasiona o acendimento da luz de aviso no painel de controle de fogo

TIPOS DE FOGO
A Associação Nacional de Proteção Contra Fogo é classificada em três tipos básicos:

Classe A - é definida como um fogo em materiais combustíveis ordinários como MADEIRA, PANO, PAPEL, ESTOFADOS ETC.

Classe B - é definida como fogo em produtos INFLAMÁVEIS DE PETRÓLEO OU LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS, GRAXAS, SOLVENTES,
TINTAS ETC.

Classe C - é definida como fogo envolvendo EQUIPAMENTO ELÉTRICO ENERGIZA-DO, onde a não-condutividade do meio de
extinção não tem importância. Na maioria dos casos onde o equipamento elétrico está desenergizado, o extintor adequado para
uso nos fogos de classe A ou B podem ser empregados efetivamente.
CLASSIFICAÇÃO DAS ZONAS DE FOGO

Zona classe A - São as zonas que têm uma grande quantidade de fluxo de ar passando entre arranjos com obstruções de
formatos semelhantes.

Zona classe B - São as zonas que têm uma grande quantidade de fluxo de ar passando aerodinamicamente sem obstruções.

Zona classe C - São as zonas que têm relativamente pouco fluxo de ar.

Zona classe D - São as zonas que têm pouco ou nenhum fluxo de ar.

Zona classe X - São as zonas que têm uma grande quantidade de fluxo de ar passando através delas e são de construção
complicada.

OS AGENTES SÃO CLASSIFICADOS EM DUAS CATEGORIAS GERAIS, BASEADAS NO MECANISMO DA AÇÃO DE EXTINÇÃO:
1 - HIDROCARBONO HALOGENADO
2 - GÁS FRIO INERTE.

SISTEMAS DE EXTINÇÃO DE FOGO


Sistemas de Alta-Razão-de-Descarga. Esse termo, abreviado para HRD (High-Rate-of- Discharge), é aplicado para os sistemas
altamente eficientes mais correntemente em uso.

SISTEMAS EXTINTORES DE FOGO, DE CO2, DOS MOTORES CONVENCIONAIS

O sistema extintor de fogo é projetado em torno de uma garrafa de CO2 e uma válvula de controle remoto operada da
cabine.

*Alarmes de fogo e luzes de aviso acesas podem ocorrer mesmo quando não houver fogo no motor ou condição de
superaquecimento.
*Esses falsos alarmes podem ser mais facilmente localizados pela desconexão do sensor contínuo do motor da fiação da
aeronave.

PESQUISA DE PANES DO SISTEMA DE DETECÇÃO DE FOGO

Garrafas de dióxido de carbono A pressão normal de estocagem do gas é de 700 a 1.000 libras por polegada quadrada. No
entanto, o estado da carga da garrafa é determinado pelo peso do CO2 no estado líquido.

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SISTEMAS ELÉTRICOS DE AERONAVES

FIO CONDUTOR Para efeito deste manual, um fio é apresentado como um condutor singelo e rígido ou como um condutor
retorcido

O TERMO CABO, COMO É USADO NAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DA AERONAVE INCLUI:


(1) Dois ou mais condutores isolados separadamente e no mesmo invólucro (cabo multicondutor).
(2) Dois ou mais condutores isolados separadamente e torcidos juntos (par torcido).
(3) Um ou mais condutores isolados, revestidos com uma blindagem trançada metálica (cabo blindado).
(4) Um condutor central singelo isolado, com um condutor externo de revestimento metálico (cabo de radiofreqüência).
A concentricidade do condutor central e do condutor externo é cuidadosamente controlada durante a fabricação para assegurar
que eles sejam coaxiais (cabo coaxial).

BITOLA DE FIO O fio é fabricado em bitola de acordo com o modelo padrão especificado pelo AWG (American Wire Gage).
*Diâmetros do fio tornam-se menores à medida que os números do calibre tornam-se maiores.
*A maior bitola do fio mostrado na é o número 0000, e a menor é o número 40.
UM CALIBRE DE FIO: serve para medir a bitola do 0 a 36
*Os fios maiores são geralmente trançadospara aumentar sua flexibilidade.
FATORES QUE AFETAM A SELEÇÃO DA BITOLA DO FIO Diversos fatores devem ser considerados na seleção da bitola do fio para
transmissão e distribuição de força elétrica.
1 - primeiro fator é a perda da energia permitida (perda I2R) na linha.
2 - segundo fator é a queda de voltagem permitida (queda IR) na linha.
3 - terceiro fator é a capacidade do condutor para conduzir corrente.

Fatores que influenciam na seleção do material condutor

*O COBRE possui maior condutibilidade; ele é mais dúctil (pode ser estirado), possui relativamente alta resistência à tração e
pode ser facilmente soldado.
*Ele é mais caro e pesado do que o alumínio.

QUEDA DE VOLTAGEM NOS FIOS E NOS CABOS DE UM AVIÃO - É recomendado que a queda de voltagem dos cabos principais
da fonte de força de geração do avião ou da bateria para a barra não deve exceder 2% da voltagem regulada,

É CONSIDERADO SATISFATÓRIO A MEDIDA DE RESISTÊNCIA DE 0,005 OHM de um ponto massa do gerador ou da bateria, até o
terminal massa de qualquer componente elétrico,

ISOLAMENTO DO CONDUTOR As duas propriedades fundamentais dos materiais isolantes (borracha, vidro, amianto ou
plástico, etc.) são:
1 - resistência do isolamento e;
2 - força dielétrica.

A resistência do isolamento é a resistência da passagem de corrente, através e ao longo da superfície dos materiais isolantes.
A RESISTÊNCIA DO ISOLAMENTO pode ser medida com um MEGGER (medidor)

A força dielétrica é a propriedade que o isolante possui de suportar a diferença de potencial e, é, geralmente, expressa em
termos de voltagem, na qual o isolamento não funciona devido à tensão eletrostática.
A FORÇA DIELÉTRICA MÁXIMA PODE SER MEDIDA, aumentando-se a voltagem de uma amostra de teste até que o isolamento
seja rompido.

*O tipo de material de isolamento do condutor varia com o tipo de instalação.


*Tais tipos de isolantes como a borracha, seda e papel não são mais usados nos sistemas do avião.
*OS MAIS COMUNS HOJE EM DIA SÃO: o vinil, o algodão, o náilon, o teflon e o amianto mineral.

*Um sistema de identificação (figura 11- 9) mostra o espaçamento usual na marcação de um fio.
O número 22 no código refere-se ao sistema no qual o fio acha-se instalado, isto é, o sistema de vôo automático.
*O próximo conjunto de números, 013 é o número do fio, e o 18 indica a bitola do fio (AWG).

*OS FIOS SÃO GERALMENTE ESTAMPADOS com intervalos de até 15 polegadas de extensão, e
dentro de 3 polegadas de cada junção ou ponto terminal.

INSTALAÇÃO DE FIAÇÃO ELÉTRICA


1) FIAÇÃO DESCOBERTA - qualquer fio, grupo de fios ou chicote não envolvido por conduíte.
2) GRUPO DE FIOS - dois ou mais fios indo para o mesmo local amarrados juntos para reter a identidade do grupo.
3) CHICOTE - dois ou mais grupos de fios amarrados juntos, porque eles estão indo na mesmo direção para um ponto onde a
amarração está localizada.
4) FIAÇÃO PROTEGIDA ELETRICAMENTE - fios que incluem (no circuito) proteção contra sobrecarga tais como fusíveis,
disjuntores ou outros dispositivos de limitação.
5) FIAÇÃO SEM PROTEÇÃO ELÉTRICA - fios (geralmente dos geradores até os pontos de distribuição da barra principal) que não
possuem proteção tais como fusíveis, disjuntores ou outros dispositivos limitadores de corrente.

Grupos de fios e chicotes


Os chicotes geralmente devem ser constituídos em menos de 75 fios, ou ter de 1½ a 2 polegadas de diâmetro, onde possível.
FIOS TRANÇADOS
Quando especificados em desenhos de engenharia, ou quando realizados como uma prática local, os fios paralelos devem, às
vezes, ser trançados.
1) Fiação nas vizinhanças de bússola magnética ou da válvula de fluxo.
2) Fiação de distribuição trifásica.
3) Certos fios (geralmente na fiação para o sistema rádio) como especificado nos desenhos de engenharia.

A FROUXIDÃO ENTRE OS SUPORTES NÃO DEVE, NORMALMENTE, EXCEDER UMA DEFLEXÃO MÁXIMA DE ½ POLEGADA

RAIO DE CURVATURA
As curvaturas nos grupos de fios ou chicotes não devem ser inferiores a 10 vezes o diâmetro externo dos grupos.

PROTEÇÃO CONTRA FRICÇÃO


*Os fios e os grupos de fios devem ser protegidos contra fricção ou roçamento nos locais onde o contato com superfícies
pontiagudas, ou outros fios, danificariam o isolamento.
*Os danos ao isolamento podem provocar curto circuito, mau funcionamento ou operação indevida do equipamento.

AS BRAÇADEIRAS DE CABO DEVEM SER USADAS para sustentar os chicotes em cada orifício através de um.
*SE OS FIOS SE APROXIMAREM MAIS DE ¼ DE POLEGADA DA BORDA DO ORIFÍCIO, usa-se um GROMETE adequado.

PROTEÇÃO CONTRA ALTA TEMPERATURA


*Para evitar deterioração do isolamento, os fios devem ser mantidos afastados de equipamentos de alta temperatura, tais como
resistores, tubos de descarga ou dutos de aquecimento.
*A distância de separação é normalmente especificada pelos desenhos de engenharia.
* Alguns fios devem invariavelmente passar através de áreas quentes.
*Esses fios devem ser isolados com material de alta temperatura tal como amianto, fibra de vidro ou teflon.

PROTEÇÃO CONTRA SOLVENTES E FLUIDOS


Os fios não devem ser instalados em áreas onde fiquem sujeitos a estragos por fluidos, a menos de 4 polegadas da parte mais
baixa da fuselagem do avião, com exceção daqueles que devem atingir aquela área.

Se houver possibilidade do fio ser molhado com fluidos, deverá ser usada uma TUBULAÇÃO PLÁSTICA PARA PROTEGÊ-LO.

SE O FIO POSSUIR UM PONTO BAIXO ENTRE AS EXTREMIDADES DA TUBULAÇÃO, é feito um orifício de dreno de 1/8 de
polegada,

PROTEÇÃO DOS FIOS NA ÁREA DO ALOJAMENTO DAS RODAS


*OS FIOS LOCALIZADOS NOS ALOJAMENTOS DAS RODAS ESTÃO SUJEITOS A DIVERSOS PROBLEMAS ADICIONAIS EM SERVIÇO,
TAIS COMO: exposição a fluidos, apertos e acentuada flexibilidade.
*Todos os chicotes devem ser protegidos por luvas de tubulação flexível,

PRECAUÇÕES NA INSTALAÇÃO
*Quando a fiação tiver que ser instalada paralelamente a linhas de fluidos combustíveis ou de oxigênio em curtas distâncias, a
separação fixa deverá ser mantida tanto quanto possível.
*Os fios devem estar nivelados com ou acima das tubulações.
*As braçadeiras devem ser espaçadas, de modo que, se um fio for quebrado em uma braçadeira ele não entrará em contato com
a linha.

*Nenhum fio pode ser direcionado de modo que fique localizado mais próximo do que ½ polegada de uma tubulação.

*A fiação deve ser instalada para manter uma folga mínima de pelo menos 3 polegadas dos cabos de controle.

INSTALAÇÃO DAS BRAÇADEIRAS DE CABOS


As braçadeiras de cabo devem ser instaladas considerando-se o ângulo adequado.

O PARAFUSO DE MONTAGEM - deve estar acima do chicote.


AMARRAÇÃO E ENLACE DOS CHICOTES
Os grupos de fios e chicotes são AMARRADOS OU ENLAÇADOS COM CORDÃO para tornar mais fácil a instalação, manutenção e
inspeção.
(1) - ENLAÇAMENTO - é prender junto um grupo de fios ou um chicote, através de pedaços individuais de cordão, amarrados em
volta daqueles em intervalos regulares.

(2) AMARRAÇÃO é prender junto um grupo de fios ou um chicote por um pedaço contínuo de cordão, formando laços em
intervalos regulares em volta daqueles.

(3) UM GRUPO DE FIOS é constituído de dois ou mais fios amarrados ou laçados juntos para identificar um sistema individual.

(4) UM CHICOTE é constituído de dois ou mais grupos de fios amarrados ou laçados juntos para facilitar a manutenção.
O material usado para laçar ou amarrar é um cordão de náilon ou de algodão

O CORDÃO DE NÁILON é resistente a umidade e fungos, mas o


CORDÃO DE ALGODÃO deve ser encerado antes de ser usado para que adquira as características necessárias de proteção.
(Cera de Abelha)

AMARRAÇÃO COM CORDÃO INTEIRIÇO


A AMARRAÇÃO É INICIADA NA EXTREMIDADE ESPESSA DO GRUPO DE FIOS OU CHICOTE COM NÓ DENOMINADO "nó de
porco" com um laço extra.

CORTE DE FIOS E CABOS


Para tornar mais fácil a instalação, manutenção e o conserto, os cabos e fios instalados num avião são interrompidos em
locais específicos por junções tais como CONECTORES, BLOCOS TERMINAIS OU BARRAS.

AS ALÇAS DE TERMINAL SÃO GERALMENTE ENCONTRADAS EM TRÊS tipos para usar em condições de locais diferentes.
Essas alças são do tipo: BANDEIROLA, RETA E EM ÂNGULO RETO.

CONEXÃO DE TERMINAIS A BLOCOS TERMINAIS


*Os terminais de alumínio devem ser instalados sobre arruelas lisas com banho de latão, seguida por outra arruela igual, uma
arruela freno de aço e uma porca comum ou auto frenante.
*A ARRUELA LISA DEVE POSSUIR UM DIÂMETRO IGUAL A LARGURA DA ALÇA DO TERMINAL DE ALUMÍNIO.
*PARA UNIR UM TERMINAL DE COBRE A UM TERMINAL DE ALUMÍNIO COLOCA-SE UMA ARRUELA LISA COM BANHO DE
LATÃO.

COMO REGRA GERAL, USA-SE UMA CHAVE DINAMOMÉTRICA para apertar as porcas, a fim de assegurar pressão de contato
suficiente. As instruções do fabricante fornecem torques de instalação para todos os tipos de terminais.

LIGAÇÃO À MASSA
Ligação à massa é a ligação elétrica de um objeto condutor com a estrutura primária completando o caminho de retorno da
corrente.

TESTE DE LIGAÇÕES À MASSA


A resistência de cada conexão não deve, normalmente, exceder 0,003 ohm.

TIPOS DE CONECTORES
As classes A, B, C e D são feitas de alumínio, e a classe K é feita de aço.
1 - CLASSE A - Conector sólido, de invólucro traseiro inteiriço com finalidade geral.
2 - CLASSE B - O invólucro traseiro do conector separa-se em duas partes longitudinalmente.
Usado, principalmente, onde for importante que os conectores soldados sejam prontamente acessíveis.
3 - CLASSE C - Um conector pressurizado com pinos inseridos não removíveis. Semelhante ao conector classe A na aparência;
mas a disposição do selante interno é, às vezes, diferente. Ele é usado nas anteparas do equipamento pressurizado.
4 - CLASSE D - Conector resistente à vibração e à umidade, que possui um ilhós selante de borracha no invólucro traseiro. Os fios
são passados através dos orifícios apertados de borracha selante no ilhós e, dessa forma selados contra a umidade.
5 - CLASSE K - Um conector à prova de fogo usado em áreas onde é vital que a corrente elétrica não seja interrompida, mesmo
quando o conector estiver exposto a uma chama aberta contínua.
*Os fios são estampados aos pinos ou contatos do soquete, e os invólucros são feitos de aço.
CONDUÍTE
O CONDUÍTE É USADO NAS INSTALAÇÕES DO AVIÃO PARA A PROTEÇÃO MECÂNICA DOS FIOS DOS CHICOTES.
*Ele é encontrado em materiais matálicos e não metálicos, nas formas rígida e flexível.
* Quando é selecionado um diâmetro do conduíte para a aplicação em um chicote (é prática comum para facilitar a manutenção,
no caso de uma possível expansão futura) especifica- se o diâmetro interno do conduíte em torno de 25% maior do que o
diâmetro máximo do chicote.

O CONDUÍTE DE ALUMÍNIO FLEXÍVEL É ENCONTRADO COMUMENTE EM DOIS TIPOS:


(1) CONDUÍTE FLEXÍVEL DESENCAPADO; E
(2) REVESTIDO COM BORRACHA.

INTERRUPTORES
1) Circuitos de Alta-Intensidade Inicial – Os circuitos que possuem lâmpadas incandescentes podem puxar uma corrente inicial
que seja 15 vezes maior do que a corrente de trabalho.
2) Circuitos Indutivos - A energia magnética armazenada nas bobinas dos solenóides ou dos relés é liberada, e aparece sob
forma de arco quando o interruptor for aberto.

RELÉS
Os relés são usados como interruptores, onde se possa obter redução de peso ou simplificação dos controles elétricos.

SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE AERONAVES


As luzes da parte externa proporcionam iluminação para tais operações como pousos noturnos, inspeção das formações de gelo
e segurança, para evitar colisão das aeronaves em vôo.

Luzes de posição
*A aeronave que opera à noite deve ser equipada com luzes de posição que se enquadrem nas recomendações mínimas
especificadas pelo FAA (Federal Aviation Regulations).
*Um conjunto de luzes de posição consiste de uma luz vermelha, uma verde e uma branca.
*As luzes de posição são, às vezes, chamadas de "luzes de navegação".
*Em muitos aviões, cada unidade de luz contém uma única lâmpada instalada sobre a superfície do avião

LUZES DE ANTICOLISÃO
*Um sistema de luz de anticolisão pode consistir de uma ou mais luzes.
*Elas são feixes de luz móvel, que se acham instaladas no topo da fuselagem ou na cauda, numa localização tal, que a luz não
afeta a visão dos tripulantes nem diminuirá a visibilidade das luzes de posição.
*Em alguns casos, uma das luzes fica instalada no ventre da fuselagem.
*O meio mais simples de instalar uma luz de anticolisão é fixá-la a um painel reforçado de revestimento da fuselagem.

LUZES DE POUSO
*As luzes de pouso geralmente estão localizadas na parte mediana do bordo de ataque de cada asa, ou faceadas na superfície
do avião.
*Cada luz pode ser controlada por um relé, ou pode ser ligada diretamente no circuito elétrico.
*A maioria dos aviões de grande porte são equipados com quatro luzes de pouso, das quais duas são fixas e duas são retráteis.

MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DOS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO


A inspeção dos sistemas de iluminação do avião normalmente consiste em checar a condição e a segurança de toda fiação
visível, conexões, terminais, fusíveis e interruptores.

*O teste do circuito, comumente conhecido como pesquisa de pane, é uma maneira sistemática de localizar as falhas de um
sistema elétrico.

ESSAS FALHAS SÃO GERALMENTE DE TRÊS TIPOS:


1) CIRCUITOS ABERTOS, nos quais os fios estão quebrados.
2) CURTOS-CIRCUITOS, nos quais os fios em curto fazem com que a corrente retorne à massa indevidamente.
3) BAIXA VOLTAGEM NOS CIRCUITOS faz com que as luzes acendam fracamente, e os relés vibrem.
As panes elétricas podem ocorrer na unidade ou na fiação.
*O EQUIPAMENTO GERALMENTE USADO NOS TESTES DOS CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO DO AVIÃO consiste de um voltímetro,
uma lâmpada de teste, um medidor de continuidade e um ohmímetro.
NÃO RESUMIDAS - EXERCICIOS

1 -INSTRUMENTOS
2 -SIST COMUNICACAO E NAVEGACAO
3 -SIST PRESSURIZ AR CONDIC

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