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SISTEMAS DA QUALIDADE 4 de novembro de 2002

Introdução ao Planejamento de
Experimentos (DOE-TAGUCHI)

Sistemas da Qualidade
Prof. Wanderson S. Paris

Definição de Projeto Robusto

w Um conjunto de conceitos, estratégias e métodos que


utiliza o conhecimento existente de engenharia para
realizar os seguintes benefícios:
n Melhoria da Qualidade;
n Minimização do custo;
n Minimização do tempo de desenvolvimento.

l Como projetar e avaliar com Qualidade?


l O que é qualidade, do ponto de vista da engenharia?

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O que é Qualidade?

Qualidade, segundo Taguchi:


“Qualidade é a mínima perda que um produto causa à
sociedade após ter sido expedido, excluindo-se as perdas
causadas por suas funções intrínsecas.”
w Qualidade como valor:
n Vital do ponto de vista mercadológico, porém muito
subjetiva para ser trabalhada pela Engenharia.
w Perda:
n Variabilidade no desempenho e efeitos nocivos.
n Perda por função intrínseca é uma questão moral/legal e
não de engenharia da qualidade.

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Como Avaliar a Qualidade?

w Mentalidade tradicional: (Função Perda Degrau)

Rejeitado Bom Rejeitado


Perda $ (Zero Defeito) Perda $

LIE m LSE y

n Há um valor ideal (m) para cada parâmetro de engenharia


n Mas, em função da variabilidade na manufatura,
especificamos limites de tolerância (LSI, LSE)

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A Função Perda de Taguchi

w QUALQUER desvio em
relação ao valor ideal
Perda $ implica uma perda. Mesmo
dentro da Tolerância.
w Quanto maior for o desvio,
tão maior será a perda.
w O objetivo do Projeto
Robusto é minimizar a
m y variedade em torno do valor
ideal

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O Sistema de Engenharia

w Todo sistema de engenharia possui uma função


básica (intento), que se origina de uma necessidade
do cliente.
Voz do Cliente

Produto/
Entrada Saída
Processo

Cliente
Engenheiro (intento)
(Resultado Percebido)

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Função Ideal do Sistema

M Produto / Y
Processo
Característica
Fator de
de
Sinal
Desempenho

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Função Ideal do Sistema

Energia
Útil
M Transformação Y Torque
de Energia

Energia
Y Perdida

Ruído audível
Vibração
Atrito

M Desgaste, etc.

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Como Avaliar a Qualidade?

w Conceito de Relação Sinal / Ruído (S/N)


n Avaliando o comportamento do sistema, em relação ao
ideal.
Qtde. de “sinal”
Energia na saída
Útil
M Transformação Y Torque
de Energia

Energia
Qtde. de “ruído”
Perdida na saída:
Ruído audível Perda $
Vibração, Atrito
Desgaste, etc.

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Como Avaliar a Qualidade?

Energia útil
S/N = Energia perdida

Na prática, usam-se fórmulas matemáticas para calcular a relação S/N


(“Signal-to-Noise ratio”), a partir de dados obtidos em experimentos.
A relação S/N é medida numa escala logarítmica em decibéis (dB). A
definição original desta medida é:

dB = 10 log Potência do sinal


Potência do ruído

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Um Conceito Genial!!!

w “Quanto mais próximo do ideal o sistema funcionar,


menos energia sobrará para ser perdida em sintomas
indesejáveis.”

w Logo, se assegurarmos um desempenho ótimo no


projeto do produto/processo, não teremos “incêndio”
para apagar posteriormente.

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O que Afeta a Função do Sistema?

n Inúmeros fatores afetam a saída, simultaneamente;


n Alguns fatores afetam mais que outros;

n Nem todos os fatores são independentes;

n É inviável analisar todos os fatores;

n Alguns são facilmente controláveis;

n Outros são baratos de controlar;

n Alguns são impossíveis de controlar;

n Outros custam muito caro para controlar.

Os que nós controlamos chamamos de FATORES DE


CONTROLE; Os que não controlamos chamamos de
FATORES DE RUÍDO.

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O que Afeta a Função do Sistema?

FATORES DE CONTROLE
-Material do componente
-Dimensão do componente
-....

Torque

Força no
Pedal Transformação
de Energia Ruído audível
Vibração, Atrito Perda
Desgaste, etc.

FATORES DE RUÍDO
-Temperatura do motor
-Velocidade do veículo
-....

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Tipos de Atitudes contra o Ruído

w Ignorar
w Controlar / eliminar o ruído
w Compensar o efeito do ruído
w Minimizar o efeito do ruído

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Como Projetar com Qualidade?

Usando os fatores de controle, encontrar a melhor


solução de projeto que torne o comportamento do
sistema o mais próximo possível do ideal, na
presença dos fatores de ruído. Desta forma podemos
atingir o objetivo de alto desempenho e baixo custo,
simultaneamente.

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Como Projetar com Qualidade?


Conceito de Robustez:
PROJETAR A QUALIDADE DO PRODUTO/PROCESSO É
ENCONTRAR A MELHOR COMBINAÇÃO DE FATORES DE
CONTROLE QUE TORNE O PRODUTO/PROCESSO INSENSÍVEL
CONTRA O EFEITO DOS FATORES DE RUÍDO

PRODUTO/PROCESSO ROBUSTO:
Alta relação S/N
Mínima variabilidade em relação ao ideal
Mínimas paradas / custo

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Metodologia para Projeto Robusto

Abordagem Tradicional

BRAINSTORMING

FATORES

EXPERIMENTOS

FATORES COM FATORES COM


FORTE FRACA
INFLUÊNCIA INFLUÊNCIA
Tem que ser controlados Esqueça
para garantir a qualidade

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Metodologia para Projeto Robusto


Abordagem do Projeto Robusto
BRAINSTORMING

FATORES DE FATORES DE
FATORES
CONTROLE RUÍDO

EXPERIMENTO EXPERIMENTO (OPCIONAL)

FATORES DE FATORES DE FATORES DE FATORES DE


CONTROLE CONTROLE RUÍDO C/ RUÍDO C/
C/ FORTE C/ FRACA FORTE FRACA
INFLUÊNCIA INFLUÊNCIA INFLUÊNCIA INFLUÊNCIA
Use-os para Use-os para “aliados” no Esqueça
atingir Robustez reduzir custo e experimento
(Alta qualidade, agilizar o
na presença de processo
ruído)

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Etapas do Projeto Robusto

3- Traduzir intento/
1- Identificar o 2- Definir intento e resultado em
projeto resultado
sinal/resposta

5- Definir fatores e
4- Definir a função níveis (sinal, 6- Formular o
ideal experimento
controle, ruído)

8- Analisar os
7- Coletar os dados dados e escolher a
9- Confirmar os
resultados
combinação ótima

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Etapas do Projeto Robusto

w 1- Definir o Projeto
n Definir objetivos do Projeto;
n Identificar o sistema / subsistema;
n Definir a equipe: líder, secretário e membros;
n Definir esquema de reuniões e regras de operação de
equipe;
n Coletar dados para comparação posterior;
w 2- Definir intento e resultado
n Definir o intento e o resultado desejado para o sistema

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Etapas do Projeto Robusto

w 3- Traduzir intento e resultado


n Traduzir o intento em fator de sinal M;
n Traduzir resultado em resposta y;
n Para demais características, definir a resposta y, seguindo
as diretrizes para escolha de características (se possível,
escolher grandezas contínuas, que envolvam energia,
diretamente relacionadas com a função do produto /
processo).
w 4- Definir a função ideal
n Somente para características dinâmicas.

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Etapas do Projeto Robusto

w 5- Definir fatores e níveis


n Listar todos os fatores relevantes (brainstorming);
n Separar fatores de controle de fatores de ruído;
n Selecionar fatores de controle e definir os níveis;
n Selecionar fatores de ruído e definir os níveis;
n Definir os níveis do fator de sinal (caract. Dinâmica);
w 6- Formular o experimento
n Selecionar o arranjo ortogonal (A0);
n Atribuir fatores de controle às colunas do A0;
n Definir a estratégia de ruído e esboçar o layout final.

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Etapas do Projeto Robusto

w 7- Coletar os dados
n Gerar planilhas para as rodadas do experimento;
n Definir responsabilidades e datas;
n Orientar as pessoas envolvidas na realização das rodadas:
ocorrências especiais deverão ser anotadas no ‘diário de
bordo”.
w 8- Analisar os dados e escolher a combinação ótima
n Calcular média, relação sinal/ruído e b
(caract. Dinâmica)
para cada rodada;
n Construir / interpretar as tabelas de resposta;

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Etapas do Projeto Robusto

w 8- Analisar os dados e escolher a combinação ótima


(continuação)
n Definir a combinação ótima;
n Fazer previsões para a combinação ótima (S/N e média);
l Para característica dinâmica ou nominal-melhor, realizar a
otimização em duas etapas.
n Definir o experimento confirmatório
l Usar também para esclarecer dúvidas do experimento anterior e
investigar novas regiões para otimização.

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Etapas do Projeto Robusto

w 9- Confirme os resultados (indispensável)


n Realizar o experimento confirmatório, analisar os
resultados;
n Se a melhoria não foi confirmada, retornar à etapa 5 ou
considerar o Projeto de Tolerância;
n Comparar os ganhos obtidos (situação anterior x
otimizada);
n Implementar a melhoria e documentar o caso.

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CEP
Controle Estatístico do Processo

Sistemas da Qualidade
Prof. Wanderson S. Paris

O QUE É CEP?

Controle estatístico do processo ( CEP ) é o ramo


do controle da qualidade que consiste na
coleta, análise e interpretação de dados para
utilização nas atividades de melhoria e
controle da qualidade de produtos e serviços.

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PROCESSOS INDUSTRIAIS

w Existem três níveis dos PROCESSOS


INDUSTRIAIS (incluindo SERVIÇOS).
n O processo real:
O que realmente acontece dentro da fabrica. A mistura dos
insumos ate' a interação de ser humano e maquina. Em
condições controladas ou caóticas. Com ou sem
documentação, levantamento de dados periódico, ou
analises mais serias.
n O especificado:
O que esta' nos manuais de operações da fabrica. O que
deve acontecer seguindo as idéias cientificas ou não,
muitas vezes intuitivas, da gerência ou do próprio
proprietário.
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PROCESSOS INDUSTRIAIS

n O processo cientifico:
O que poderia acontecer na fabrica se for aplicado
princípio científico a produção das áreas de conhecimento
das ciências exatas ate' as ciências sociais. Entender as leis
da natureza, e convergir para a sua utilização mais correta.

w CONCLUSAO:
Idealmente, os três processos teriam que ser
idênticas, assim garantindo um resultado de alta
qualidade.

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Considerações

ESTATÍSTICA NA FABRICA, EM SERVICOS E NA


ADMINISTRACAO.
1. Não é possível eliminar toda variação (má qualidade)
inerente em processos produtivos.
2. CEP pode encontrar e eliminar alguma variação e
degradações em algumas situações.
3. Custos de programas estatísticos são grandes e os benefícios
teriam que ser quantificados e compensatórios.
4. E' mais fácil o engenheiro aprender a importância do desvio
padrão do que o estatístico aprender como montar uma
televisão.

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Considerações

w ESTATÍSTICA NA FABRICA, EM SERVICOS E NA


ADMINISTRACAO.
5. Analise estatística pode revelar associação entre fenômenos,
mas não revela sozinha a direção de causa e efeito.
6. Nas empresas, ferramentas estatísticas têm que ser fáceis
para aplicar, mas sem sacrificar a base cientifica.
7. Qual característica medir, onde e com qual precisão são
questões econômicas.
8. E' muito comum na industria a péssima utilização de
gráficos de controle, talvez a mais valiosa ferramenta de
todas.

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Variabilidade

Duas coisas nunca são exatamente iguais. Um


processo produtivo sempre apresenta
variabilidade, a melhoria do processo se dá
com a redução desta.

“A estabilidade estatística do processo gera


aumento da Qualidade e Produtividade”

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Variabilidade

A qualidade pode variar devido a:


w Fatores externos ao produto. Ex: temperatura,
umidade, voltagem, impurezas ambientais, etc
w Fatores internos ao produto. Ex.: desgaste,
degeneração do material, etc
w Fatores intrínsecos ao processo – variações de um
produto para outro, mesmo sob condições
operacionais e especificações idênticas.

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Causas de defeitos

w Causas especiais (ou ocasionais)- Aparecem


esporadicamente e não são inerentes ao processo
produtivo. Ex: quebra ou desgaste prematuro de uma
ferramenta, matéria-prima errada, ajuste de máquina
errado, meio de medição com defeito, etc.

w Causas comuns (ou permanentes)- São aleatórias e


inerente ao processo produtivo. Ex: matéria-prima
muito variável em qualidade ou inadequada,
equipamento obsoleto, temperatura, umidade,
treinamento insuficiente, etc.

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Causas de defeitos

w Responsabilidade pela atuação:


n Causas especiais – operador ou supervisor
n Causas Comuns – gerência ou diretoria

w Dois passos para melhoria da qualidade:


n 1o – Eliminação das causas especiais.
n 2o – Minimização das causas comuns até conformidade
com especificações do cliente

w COMO???
n Através do CEP via gráficos /cartas de controle
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GRÁFICOS DE CONTROLE

w Objetivo:
n Determinar se um processo está “sob controle” e sinalizar
quando sair “fora de controle”.

w Processo “Sob controle” (estável):


n É aquele onde só atuam causas comuns.

w Processo “Fora de controle” (não estável):


n É aquele onde atuam causas comuns e especiais.

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Gráficos de Controle de Valores


Individuais
w Ex.: Processo
com
w média = 320mm
e
w desvio = 0,5mm 99,73%

318,5 320 321,5


µ - 3δ
δ µ µ + 3δ
δ

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Gráficos de Controle de Valores


Individuais
LSC

LC

LIC
LSC = µ + 3σ = 320 + 3 x 0,5 = 321,5
LM = µ = 320
LIC = µ - 3 σ = 320 + 3 x 0,5 = 318,5
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Procedimentos

Retirar de tempos em
tempos 1 amostra do Marcar o ponto
processo no gráfico e
analisar

δ
Dentro de +/- 3δ δ
Fora de +/- 3δ

Processo sob Processo fora


controle de controle

ATUAR SOBRE
O PROCESSO

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Gráficos de Controle de Valores


Individuais
w Obs: A probabilidade de um ponto cair fora de
+/- 3 σ é de 0,27% ou 3 em 1000, num processo OK

w Gráficos de controle de valores individuais geram 2


tipos de erros:
n Erro tipo 1 – 3 vezes em 1000 atuar-se-á no processo SEM
necessidade!
n Erro tipo 2 – o processo já saiu fora de controle, porém os
valores ainda estão dentro de +/- 3 σ

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Gráficos da Média e da Amplitude


X,R

w Controle do processo via amostra de peças, não mais


de uma peça. Trabalha-se com a média dos valores
da amostra (X) e com a amplitude dos valores (R). Se
a amostra retirada for de “n” peças, teremos:
n
Xi
X =∑
i =1 n

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Gráficos da Média e da Amplitude


X,R

Vantagens do uso do gráfico da média sobre o


gráfico de valores individuais:

a) Se o processo não for uma curva normal a média


das amostras tende a ser.
b) A média da amostra X tem um desvio menor em
relação à média do processo
σ (X) = σ /√
√n

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Gráficos da Média e da Amplitude


X,R

Distribuição do δ
processo

Distribuição da δ/√ n
média das
amostras

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Tamanho das amostras

w Ideal:
n várias amostras pequenas ao invés de poucas grandes

w Por quê?
n Para se identificar desvios do processo mais rapidamente
n Para facilitar a segregação do lote entre duas amostragens
n Para reduzir os custos do desvio do processo (retrabalho)

w Amostras mais utilizadas : 4 a 5 elementos

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Tamanho das amostras

w DICA: iniciar com intervalos pequenos e ir


aumentando gradativamente

w Intervalo entres amostragens ou freqüência de


amostragem deve-se decidir caso a caso: maior
freqüência (intervalos menores) = maior custo de
amostragem, porém reduz custo quando o processo
sai fora de controle

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Anotações de aula

w Matéria dada em sala de aula


(Consultar as anotações do caderno).

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Gráficos de Controle

w Existem várias razões para o uso dos Gráficos de


Controle, tais como:
1ª) O Gráfico de Controle é uma técnica para melhorar a
produtividade, pois: reduz desperdício de insumos, de
retrabalho e conseqüentemente aumenta a produtividade,
diminui os custos e finalmente a capacidade de produção
aumenta (medida em números de artigos bons por hora).
2ª) O Gráfico de Controle é eficaz na prevenção de
defeituosos, pois ajuda a manter o processo sob controle e
portanto coerente com a filosofia “faça certo na 1ª vez”. Se
a empresa não tem um processo eficiente, você está
pagando alguém para produzir artigos inadequados.

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Gráficos de Controle
n 3ª) O Gráfico de Controle impede ajustamentos desnecessários no
processo, pois distingue entre ruído aleatório e variação anormal.
Nenhum outro meio, inclusive o operador humano, é eficiente nesta
distinção. Se o processo é ajustado sem base no Gráfico de Controle,
freqüentemente, o que ocorre é um aumento da variância do ruído
aleatório e isto pode resultar na deterioração da performance do
processo.
n 4ª) O Gráfico de Controle fornece informações para que o operador
faça um diagnóstico sobre o processo, podendo conduzir a
implementação de uma mudança que melhore o desempenho do
processo.
n 5ª) O Gráfico de Controle fornece informação sobre a capacidade do
processo, pois traz informações sobre o valor de importantes
parâmetros do processo e sua estabilidade no tempo.

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Gráficos de Controle

GRÁFICOS DE X, R
Passos:
1. Retirar 25 amostras de 4 ou 5 elementos cada
2. Para cada amostra calcular média X e amplitude R
3. Calcular média das médias X e média das
amplitudes
4. Calcular os limites de controle, sendo:
µ = X σ = R/d2

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Gráficos de Controle

5. Construir os gráficos X e R
6. Verificar se todos os pontos estão dentro
dos limites de controle
Obs.: Se 1 ou mais pontos estiverem fora dos
limites de controle, o processo saiu fora de
controle, isto é, causas especiais estão
atuando
SOLUÇÃO: ELIMINÁ-LAS

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Gráfi cos ...X

R
LSC = X + 3 • = X + A2 • R
d2 • n
LM = X
R
LIC = X − 3 • = X − A2 • R
d2 • n

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Gráfi cos ...R

LSC = D 4 • R
LM = R
LIC = D 3 • R

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Tabela de Índices

Tamanho da amostra (n)


2 3 4 5 6 7 8 9 10
A2 1,88 1,023 0,729 0,577 0,483 0,419 0,373 0,337 0,308
d2 1,128 1,693 2,059 2,326 2,534 2,704 2,847 2,97 3,078
d3 0,853 0,888 0,88 0,864 0,848 0,833 0,82 0,808 0,797
D3 0 0 0 0 0 0,076 0,136 0,184 0,223
D4 3,267 2,575 2,282 2,115 2,004 1,924 1,864 1,816 1,777

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Exemplo 1 - Gráficos de Controle

EXEMPLO:
Foram retiradas 20 amostras de 5 elementos
cada de um processo produtivo para
estabelecer os gráficos da média X e da
amplitude R. Os valores foram tabelados,
conforme segue:

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Exemplo 1 - Gráficos de Controle


AMOSTRA 1 2 3 4 5 X R
1 205 202 204 209 205 205 7
2 202 196 201 198 202 199,8 6
3 201 202 199 197 196 199 6
4 205 203 196 201 197 200,4 9
5 199 196 201 200 195 198,2 6
6 203 198 192 217 196 201,2 25
7 202 202 198 203 202 201,4 5
8 197 196 196 200 204 198,6 8
9 199 200 204 196 202 200,2 8
10 202 196 204 195 197 198,8 9
11 206 204 202 210 205 205,4 8
12 200 201 199 200 201 200,2 2
13 205 196 201 197 198 199,4 9
14 202 199 200 198 200 199,4 4
15 200 200 201 205 201 201,4 5
16 201 187 209 202 200 199,8 22
17 202 202 204 198 203 201,8 6
18 201 180 204 201 201 201 6
19 207 206 194 197 201 201 13
20 200 204 198 199 199 200 6
4012,4 170
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Exemplo 1 - Gráficos de Controle

X = 200,62 A2 = 0,577
D3 = 0
R = 8,5 D4 = 2,115

GRÁFICO X GRÁFICO R
LSC = 205,5 LSC = 18
LM = 200,6 LM = 8,5
LIC = 195,7 LIC = 0

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Exemplo 1 - Gráficos de Controle

206
204 GRÁFICO X

202
200
198
196
194

PARIS, W.S. – ZAGONEL E. SISTEMAS DA QUALIDADE 32

PARIS W.S. 16
SISTEMAS DA QUALIDADE 4 de novembro de 2002

Exemplo 1 - Gráficos de Controle

30

25
GRÁFICO R
20
15

10
5
0

PARIS, W.S. – ZAGONEL E. SISTEMAS DA QUALIDADE 33

Exemplo 1 - Gráficos de Controle

w Os pontos 6 e 16 estão fora dos limites de controle no


gráfico R, significando que causas especiais estão
atuando.

MOTIVO Operador substituto inexperiente


MOTIVO:
AÇÃ
ÇÃOO: Treinamento do operador (ou seu direcionamento
para outra máquina)
REAVALIAÇÃ
REAVALIA ÇÃO O:
w Causa especial eliminada
w Recálculo sem os pontos 6 e 16.

PARIS, W.S. – ZAGONEL E. SISTEMAS DA QUALIDADE 34

PARIS W.S. 17
SISTEMAS DA QUALIDADE 4 de novembro de 2002

Exemplo 1 - Gráficos de Controle

GRÁFICO X
206
204
202
200
198
196
194

PARIS, W.S. – ZAGONEL E. SISTEMAS DA QUALIDADE 35

Exemplo 1 - Gráficos de Controle

GRÁFICO R
16
14
12
10
8
6
4
2
0

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SISTEMAS DA QUALIDADE 4 de novembro de 2002

Exemplo 1 - Gráficos de Controle

w Os pontos 1 e 11 do gráfico X estão fora dos limites


de controle, significando que causas especiais estão
causando deslocamento da média ocasionalmente

MOTIVO: Os horários das amostragens coincidem com


o início do turno da manhã, quando a máquina ainda
não está suficientemente aquecida.
AÇÃ
ÇÃO:O: Deixar a máquina aquecer por 10 minutos
antes de iniciar a produção
REAVALIAÇÃ
REAVALIA ÇÃO:O:
w causa especial eliminada
w recálculo sem os pontos 1 e 11
PARIS, W.S. – ZAGONEL E. SISTEMAS DA QUALIDADE 37

206 Gráfico X
204
202
200
198
196
194

16
Gráfico R
14
12
10
8
6
4
2
0
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SISTEMAS DA QUALIDADE 4 de novembro de 2002

PNQ - Prêmio Nacional da Qualidade

Sistemas da Qualidade
Prof. Wanderson S. Paris

O Que é o PNQ

w O Prêmio Nacional da Qualidade é um


reconhecimento, na forma de um troféu, à excelência
na gestão das organizações sediadas no Brasil.

w O Prêmio busca promover:


n amplo entendimento dos requisitos para alcançar a
excelência do desempenho e, portanto, a melhoria da
competitividade; e
n ampla troca de informações sobre métodos e sistemas de
gestão que alcançaram sucesso e sobre os benefícios
decorrentes da utilização dessas estratégias.

PARIS, W.S. SISTEMAS DA QUALIDADE 2

PARIS W.S. 1
SISTEMAS DA QUALIDADE 4 de novembro de 2002

Participação no Prêmio

w A participação no Prêmio ocorre em uma das cinco


diferentes Categorias de Premiação, a saber:
n Grandes Empresas;
n Médias Empresas;
n Pequenas e Microempresas;
n Organizações Sem Fins Lucrativos; e
n Órgãos da Administração Pública.
n As organizações que desejam participar necessitam
elaborar um Relatório da Gestão, abordando os Itens dos
Critérios de Excelência.

PARIS, W.S. SISTEMAS DA QUALIDADE 3

Participação no Prêmio

w As organizações premiadas podem fazer uso do


Prêmio para publicidade. É solicitado às
organizações premiadas que compartilhem
informações sobre suas estratégias de desempenho
que alcançaram sucesso e sobre os benefícios
decorrentes da utilização dessas estratégias.

PARIS, W.S. SISTEMAS DA QUALIDADE 4

PARIS W.S. 2
SISTEMAS DA QUALIDADE 4 de novembro de 2002

Critérios de Excelência

w O Prêmio está baseado em um conjunto de sete Critérios para


a excelência do desempenho, criados a partir do
compartilhamento de experiências entre organizações dos
setores público e privado.

w As organizações candidatas ao Prêmio devem fornecer


informações sobre seu sistema de gestão, sobre seus processos
de melhoria e sobre os resultados alcançados, de acordo com
o que é solicitado em cada um dos sete Critérios de
Excelência. Essas informações têm por objetivo demonstrar
que a candidata utiliza enfoques eficazes e exemplares que
possam ser úteis também para outras organizações.

PARIS, W.S. SISTEMAS DA QUALIDADE 5

Critérios de Excelência

w Esses Critérios foram desenhados não somente para


servir como referencial para o processo de
premiação, mas, principalmente, de tal forma a
permitir um diagnóstico, seja qual for o tipo de
organização, no que se refere ao sistema de gestão do
desempenho.

PARIS, W.S. SISTEMAS DA QUALIDADE 6

PARIS W.S. 3
SISTEMAS DA QUALIDADE 4 de novembro de 2002

Requisitos para a Candidatura

w As informações requeridas das candidatas podem ser


subdivididas em três partes:
n Elegibilidade
n Inscrição para Candidatura
n Relatório da Gestão, contendo:
l Perfil da Organização; e
l Descrição da Gestão (no formato requerido pelos Critérios).

w Informações mais detalhadas podem ser encontradas


no documento Instruções para Candidatura, que é
fornecido gratuitamente pela FPNQ.

PARIS, W.S. SISTEMAS DA QUALIDADE 7

Análise Crítica do Relatório da


Gestão e Visita às Instalações
w A análise crítica é realizada de forma sigilosa por
voluntários da Banca Examinadora, submetidos a um
rigoroso processo de qualificação.

w O processo de avaliação se dá em três etapas:


n Etapa I
l análise crítica individual, por até 10 membros da Banca
Examinadora.

PARIS, W.S. SISTEMAS DA QUALIDADE 8

PARIS W.S. 4
SISTEMAS DA QUALIDADE 4 de novembro de 2002

Análise Crítica do Relatório da


Gestão e Visita às Instalações
n Etapa II
l análise crítica de consenso, análise por 1 (hum) sênior, 1 (hum)
relator e os 4 (quatro) melhores examinadores da etapa anterior,
para as candidatas bem-sucedidas na Etapa I.
n Etapa III
l visita às instalações das candidatas bem-sucedidas na Etapa II, por
até 6 (seis) membros da Banca Examinadora, liderada por um
examinador sênior.

PARIS, W.S. SISTEMAS DA QUALIDADE 9

Decisão sobre as premiadas e


finalistas
w Os juízes decidem com base nos Relatórios de
Avaliação da Banca Examinadora e demais
informações prestadas pela Fundação. A decisão é
encaminhada ao Conselho Curador para divulgação.

w Retroalimentação às Candidatas
n Cada uma das Candidatas recebe um Relatório de
Avaliação. Esse Relatório de Avaliação tem como base o
Relatório da Gestão entregue pelas candidatas.

PARIS, W.S. SISTEMAS DA QUALIDADE 10

PARIS W.S. 5
SISTEMAS DA QUALIDADE 4 de novembro de 2002

Fundamentos da Excelência

w Atualmente, os fundamentos da excelência que servem de


referencial para os Critérios de Excelência do PNQ são os
seguintes:
n Comprometimento da alta direção
n Visão de futuro de longo alcance
n Gestão centrada nos clientes
n Responsabilidade social
n Valorização das pessoas
n Gestão baseada em processos e informações
n Foco nos resultados
n Ação pró-ativa e resposta rápida
n Aprendizado

PARIS, W.S. SISTEMAS DA QUALIDADE 11

Modelo de Excelência do PNQ

w O Modelo de Excelência do PNQ® reflete a


experiência, o conhecimento e o trabalho de pesquisa
de muitas organizações e especialistas, do Brasil e do
exterior, nestes 11 (onze) anos de existência da
Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade -
FPNQ.

PARIS, W.S. SISTEMAS DA QUALIDADE 12

PARIS W.S. 6
SISTEMAS DA QUALIDADE 4 de novembro de 2002

Modelo de Excelência do PNQ

w Em função da sua flexibilidade, da simplicidade da


linguagem utilizada e, principalmente por não
prescrever ferramentas e práticas de gestão
específicas, o Modelo é útil para avaliação,
diagnóstico e orientação de qualquer tipo de
organização, no setor público ou privado, com ou
sem finalidade de lucro e de porte pequeno, médio ou
grande. A incorporação dos fundamentos da
excelência às operações da organização, de maneira
continuada e em consonância com seu perfil e suas
estratégias, é enfatizada pelo Modelo.

PARIS, W.S. SISTEMAS DA QUALIDADE 13

Critérios de Excelência do PNQ

w Os 7 (sete) Critérios de Excelência referem-se à:


1. Liderança
2. Estratégias e Planos
3. Clientes e Sociedade
4. Informações e Conhecimento
5. Pessoas
6. Processos
7. Resultados

PARIS, W.S. SISTEMAS DA QUALIDADE 14

PARIS W.S. 7
SISTEMAS DA QUALIDADE 4 de novembro de 2002

Modelo de Excelência do PNQ

PARIS, W.S. SISTEMAS DA QUALIDADE 15

1. Liderança (90 pontos)

w O Critério Liderança examina o sistema de liderança da


organização e o comprometimento pessoal dos membros da
alta direção no estabelecimento, na internalização, na
disseminação e na prática de valores e diretrizes
organizacionais que promovam a cultura da excelência,
levando em consideração as necessidades de todas as partes
interessadas. O Critério também examina como a alta
direção analisa criticamente o desempenho global da
organização.

1.1 Sistema de Liderança


1.2 Cultura da Excelência
1.3 Análise Crítica do Desempenho Global
PARIS, W.S. SISTEMAS DA QUALIDADE 16

PARIS W.S. 8
SISTEMAS DA QUALIDADE 4 de novembro de 2002

2. Estratégias e Planos (90 pontos)

w O Critério Estratégias e Planos examina o processo de


formulação das estratégias de forma a determinar o
posicionamento da organização no mercado, direcionar as
suas ações e maximizar o seu desempenho, incluindo como
as estratégias, os planos de ação e as metas são estabelecidos
e desdobrados por toda a organização. O Critério também
examina como a organização define seu sistema de medição
do desempenho.

2.1 Formulação das estratégias


2.2 Desdobramento das estratégias
2.3 Planejamento da medição do desempenho

PARIS, W.S. SISTEMAS DA QUALIDADE 17

3. Clientes e Sociedade (90 pontos)

w O Critério Clientes e Sociedade examina como a organização


identifica, compreende, monitora e se antecipa às
necessidades dos clientes, dos mercados e das comunidades,
divulga seus produtos, suas marcas e suas ações de melhoria,
estreita seu relacionamento com clientes e interage com a
sociedade. O Critério também examina como a organização
mede e intensifica a satisfação e a fidelidade dos clientes em
relação ao seus produtos e marcas.

3.1 Imagem e conhecimento de mercado


3.2 Relacionamento com clientes
3.3 Interação com a sociedade

PARIS, W.S. SISTEMAS DA QUALIDADE 18

PARIS W.S. 9
SISTEMAS DA QUALIDADE 4 de novembro de 2002

4. Informações e Conhecimento
(90 pontos)
w O Critério Informações e Conhecimento examina a
gestão e a utilização das informações da organização
e de informações comparativas pertinentes, bem
como a gestão do capital intelectual da organização.

4.1 Gestão das informações da organização


4.2 Gestão das informações comparativas
4.3 Gestão do capital intelectual

PARIS, W.S. SISTEMAS DA QUALIDADE 19

5. Pessoas (90 pontos)

w O Critério Pessoas examina como são proporcionadas


condições para o desenvolvimento e utilização plena do
potencial das pessoas que compõem a força de trabalho, em
consonância com as estratégias organizacionais. O Critério
também examina os esforços para criar e manter um ambiente
de trabalho e um clima organizacional que conduzam à
excelência do desempenho, à plena participação e ao
crescimento pessoal e da organização.

5.1 Sistemas de trabalho


5.2 Capacitação e desenvolvimento
5.3 Qualidade de vida

PARIS, W.S. SISTEMAS DA QUALIDADE 20

PARIS W.S. 10
SISTEMAS DA QUALIDADE 4 de novembro de 2002

6. Processos (90 pontos)

w O Critério Processos examina os principais aspectos da gestão


dos processos da organização, incluindo o projeto do produto
com foco no cliente, a execução e entrega do produto, os
processos de apoio e aqueles relacionados aos fornecedores,
em todos os setores e unidades. O Critério também examina
como a organização administra seus recursos financeiros, de
maneira a suportar sua estratégia, seus planos de ação e a
operação eficaz de seus processos.

6.1 Gestão de processos relativos ao produto


6.2 Gestão de processos de apoio
6.3 Gestão de processos relativos aos fornecedores
6.4 Gestão Financeira
PARIS, W.S. SISTEMAS DA QUALIDADE 21

7. Resultados (460 pontos)

w O Critério Resultados examina a evolução do


desempenho da organização em relação aos clientes e
aos mercados, à situação financeira, às pessoas, aos
fornecedores, aos processos relativos ao produto, à
sociedade, aos processos de apoio e aos processos
organizacionais. São também examinados os níveis
de desempenho em relação às informações
comparativas pertinentes.

PARIS, W.S. SISTEMAS DA QUALIDADE 22

PARIS W.S. 11
SISTEMAS DA QUALIDADE 4 de novembro de 2002

7. Resultados (460 pontos)

7.1 Resultados relativos aos clientes e ao mercado


7.2 Resultados financeiros
7.3 Resultados relativos às pessoas
7.4 Resultados relativos aos fornecedores
7.5 Resultados dos processos relativos ao produto
7.6 Resultados relativos à sociedade
7.7 Resultados dos processos de apoio e
organizacionais

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