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A radiação solar pode ser usada para tratamentos ou para provas em doentes
suspeitos de sofrerem de fotodermatoses. Isto tem, no entanto, vários
inconvenientes que resultam, em primeiro lugar, da grande variabilidade da sua
orientação ao longo do dia e, em segundo lugar, da imprevisibilidade da sua
intensidade, que depende da hora do dia, da estação do ano, das condições
climatéricas, da latitude e da altitude. Por todas estas razoes, utilizam-se
habitualmente fontes artificiais de radiação, embora nenhuma tenha um
espectro sobreponível ao do sol.
As lâmpadas usadas em fotodermatologia são de dois tipos: lâmpadas de
incandescência e lâmpadas de descarga.
As primeiras possuem um filamento que é aquecido pela passagem da
corrente eléctrica, emitindo muita radiação infravermelha, alguma visível e
pouca ultravioleta. Por este motivo são pouco úteis e servem apenas como
fontes de radiação visível na generalidade dos casos.
Nas lâmpadas de descarga a corrente eléctrica passa através dum gás,
excitando as moléculas desse gás, de que resulta a emissão de radiação
electromagnética. As características da emissão dependem não só da
natureza do gás, mas também da sua pressão.
Lâmpada de carbono - nesta fonte existem dois eléctrodos, que lhe dão o
nome, saltando a corrente através do ar, sem que haja qualquer invólucro.
Tem uma emissão próxima da do sol, mas o facto de os eléctrodos se
gastarem, provoca alterações no espectro, o que obriga a afinações
frequentes. Além disso emite gases e cheiros muito activos, o que torna
a utilização desagradável. Dado que emite grande quantidade de radiação
visível, ainda é bastante usada na indústria, mas em fotomedicina foi
abandonada.