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1.

OS REFUGIADOS NO BRASIL
Os refugiados podem ser definidos, de forma ampla, pela combinação dos
artigos 1º, alínea “c”, da Convenção de 1951, relativa ao Estatuto dos Refugiados;
artigos 1 e 2º do Protocolo de 1967 à Convenção de 1951, artigos 1º e 2º da Convenção
da Organização da Unidade Africana de 1969 e ainda pela 3ª conclusão da Declaração
de Cartagena de 1984. São, portanto, as pessoas perseguidas ou que temem perseguição
por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opinião política e que,
diante de tais perseguições, não podem retornar ao seu país de origem porque a volta
significaria risco para suas vidas. Enquadram-se também na categoria os indivíduos
obrigados a deixar seu local habitual de residência devido a uma agressão, ocupação
externa, dominação estrangeira, acontecimentos que perturbem gravemente a ordem
pública, pela ameaça à sua vida, segurança ou liberdade, pela violência generalizada,
agressão estrangeira, conflitos externos e violação maciça de direitos humanos.
Tais pessoas, ao chegarem a um destino que consideram seguro, geralmente
estão física e mentalmente fragilizadas e não possuem recursos financeiros para a
própria sobrevivência. Assim, para uma devida integração na nova sociedade, seja de
forma transitória (até cessar a perseguição, conflito ou ameaça), seja de forma
definitiva (quando tais situações perduram por tempo indeterminado); e para lhes
devolver dignidade humana, possibilitando que sustentem a si próprios e às famílias
que trouxeram consigo (ou deixaram para trás e pretendem trazer ou enviar dinheiro),
é dever do Estado garantir-lhes a oportunidade de trabalhar no Estado de acolhida.
Os últimos anos tem sido marcado por diversas ondas migratórias com
impacto direto em nosso país. Primeiro ocorreu a onda migratória haitiana em 2010,
na sequência a de sírios e, recentemente, a de venezuelanos. De acordo com o Conare
(Comitê Nacional para os Refugiados) temos atualmente 25,9 milhões de refugiados
no mundo. No Brasil, a conta chega a mais de 11 mil, dos quais 72% são homens e 28%
mulheres. Das solicitações de refúgio em trâmite no Brasil, 52% são de venezuelanos;
10% de haitianos, 5% de senegaleses, 4% de cubanos, e 3% de sírios.
O caso mais divulgado da atuação de traficantes de mão de obra no Brasil é o
dos imigrantes bolivianos não documentados. Dados de 2013 informam que os
bolivianos estão entre os maiores grupos migratórios chegados ao Brasil, com
estimativa de 350 mil pessoas, sendo apenas 100 mil documentados. A maioria vem
para trabalhar nas oficinas de costura de brasileiros, chineses e também de bolivianos.
No entanto, ao chegarem e efetivamente iniciarem o labor, a realidade que se impõe é
das mais cruéis.
Uma medida implementada para reduzir estes casos e, de fato, promover a
dignidade humana e social por meio do trabalho, foi a criação da Cooperativa de
Empreendedores Bolivianos e Imigrantes em Vestuários e Confecções (COEBIVECO),
em 2012.
Outro caso que merece destaque refere-se aos imigrantes árabes que
trabalham nas empresas de abate de aves e porcos no sul do Brasil e que lidam com
uma técnica especial de corte para exportação dessas carnes para países árabes,
especialmente a Arábia Saudita. A imigração começou com vistos de trabalho por
prazo determinado. Ao final do contrato, os trabalhadores eram repatriados aos seus
Estados de origem. Entretanto, desde 2012 surgiram denúncias de trabalhos em
condições extremamente precárias, inclusive análogas às de escravo, e de forma
terceirizada, o que não era permitido à época e pelo modelo de contratação.
Deixando um pouco de lado a questão geral do trabalho envolvendo pessoas
refugiadas no Brasil, o presente trabalho pretende abordar a questão específica
relacionada aos médicos refugiados e sua problemática quanto a revalidação do seu
diploma para exercer sua profissão em solo brasileiro.

2. ESCOLARIDADE, DIPLOMAS E PRÁTICAS DIRECIONADAS NO


BRASIL AOS REFUGIADOS

Antes de adentrar ao assunto a que se remete esse trabalho, vale trazer aqui alguns
dados relacionados ao grau de escolaridade dos refugiados em nosso país.
Segundo pesquisa realizada pelo PNAD, em que 487 refugiados participaram, os
dados tabulados demonstram que o capital escolar está acima da média brasileira.
Com efeito, apenas 16 (2,7%) dos refugiados informantes não haviam completado
o Ensino Fundamental, 3 outros declararam-se analfabetos (0,6%), num total de 16 ou
3,3% que estavam nessa faixa contra 41% da população brasileira. Por outro lado, 34,4%
(166) dos refugiados informantes concluíram o Ensino Superior, 15 deles já tendo cursado
alguma pós-graduação (especialização, metrado ou doutorado) contra 15,7% da
população brasileira que concluiu o mesmo nível de ensino.
Em síntese, temos 84% (408) entrevistados que concluíram ao menos o Ensino
Médio, conforme ilustrados nas figuras 1 e 2 abaixo:
Figura 1 – Escolaridade dos Refugiados – PNAD

Figura 2 – Nível de escolaridade dos refugiados

O importante número de diplomados de nível superior encontra, contudo, um grande


problema: o alto índice de diplomas não revalidados. Com efeito, encontramos apenas 14
refugiados que conseguiram revalidar seus diplomas (em todos os níveis de ensino e em
formações profissionais diversas) contra 133 que não conseguiram revalidar, um número
próximo dos 166 refugiados diplomados.
Dentre os principais motivos para o não reconhecimento, temos um conjunto de
empecilhos que vão desde a falta de informação e de recursos até problemas banais com
documentos, necessidade de fazer provas específicas e dificuldades diversas com o idioma
português.
A falta de reconhecimento de diplomas, embora não seja o único fator, impacta
negativamente a transformação do capital escolar em capital econômico (emprego e renda), e
tem levado muitos estrangeiros a procurarem as diversas instituições de ensino superior no
Brasil com pedidos de auxílio na solução dos problemas encontrados, como mostraremos
adiante.
Além de capital escolar elevado em comparação com a população brasileira, o
conjunto de refugiados entrevistados revelou alto capital linguístico. Contudo, ambos capitais
não estão se traduzindo em capital econômico (emprego e renda), como se mostra abaixo.

Figura 3 – Percentual de sucesso na validação dos diplomas

Figura 4 – Principais motivos de invalidação dos diplomas


Com o sentimento de frustração por não conseguir a revalidação de seu diploma,
os refugiados acabam aceitando outras formas de trabalho para conseguirem auferir renda
e sustento a seus familiares. É o caso de Aleska Mendes, venezuelana de 39 anos, que
atualmente trabalha como copeira em um hospital na cidade de São Paulo. Aleska possui
formação em medicina pediátrica, mas não consegue o reconhecimento de sua profissão
aqui no Brasil. Aleska ingressou no mercado de trabalho brasileiro através de um
programa de uma empresa do ramo de alimentação, pela qual realizou um curso para
formação de copeiros hospitalares. A empresa possui muitos refugiados em seu quadro
de colaboradores. Entre os 40 mil colaboradores da empresa no país 95 são refugiados de
lugares como Angola, Congo, Paquistão, Síria e, nos últimos anos, Venezuela.
Como funciona a revalidação dos diplomas e porque trata-se de um processo tão
complexo, lento e demasiadamente burocrático? É o que será apresentado na sequência.

3. PROGRAMA MAIS MÉDICOS – CRONOLOGIA.


O programa Mais Médicos foi criado em julho de 2013 pelo governo de Dilma
Rouseff, para fixar profissionais em regiões mal atendidas.
Em agosto de 2018, Jair Bolsonaro prometeu em campanha que expulsaria os
médicos cubanos do Brasil, e após a sua vitória, em novembro de 2018, Cuba anunciou
sua saída do programa, citando as declarações ameaçadoras de Bolsonaro.
O presidente anterior a Bolsonaro, Michel Temer, publicou em novembro de 2018
um edital com 8.517 vagas para o programa, ofertadas aos médicos com registro no
Conselho Regional de Medicina do Brasil. Em fevereiro, o Ministério da Saúde declarou
que todas as vagas haviam sido preenchidas, porém, cerca de 19% dos médicos brasileiros
que entraram no Programa Mais Médicos haviam desistido até maio de 2019.

3.1 Como era o programa:


Vagas oferecidas: Quando o programa foi criado, em 2013, foram inicialmente ofertadas
10 mil vagas. Em novembro de 2018, quando Cuba anunciou sua saída, o programa
possuia 16 mil participantes, dos quais a metade eram cubanos. No mesmo mês, foi
publicado um edital com 8.517 vagas para o programa para substituir os profissionais de
Cuba.
Seleção: A inscrição era feita online e a seleção era realizada com base nos critérios dos
editais. Não havia qualquer tipo de provas ou entrevistas. No último edital, lançado em
maio de 2019, foi instituído um sistema de pontuação com a finalidade de classificar os
candidatos de acordo com suas titulações e experiências. Os Médicos que possuíam título
de especialista em Medicina de Família ou que tinham experiência profissional na área
ganhavam mais pontos.
Quem podia participar: A participação no programa era destinada aos médicos
brasileiros com CRM válido ou para os estrangeiros sem registro funcional no Brasil, os
quais passavam por um período de avaliação e treinamento. Havia alguns requisitos a
serem preenchidos pelos estrangeiros: tinham que ter estudado em faculdades de
medicina com grade curricular equivalente à brasileira; ser proficiente na língua
portuguesa; ter recebido de seu país de origem a autorização para livre exercício da
medicina; ser de nações onde a proporção de médicos é de, pelo menos, 1,8 médicos para
cada mil habitantes. Após a saída de Cuba, em 2018, foram habilitas a participar do
programa os médicos brasileiros formados no exterior, que possuíam ou não CRM,
dependendo da fase do edital.
Salário: Em 2013, a bolsa federal era de R$ 10 mil por mês, somados a uma ajuda de
custo de valor variável, em 2018, o valor da bolsa era de R$ 11.800. É válido comentar
que quando Cuba participava do Programa, o governo cubano ficava com 70% da bolsa
e os médicos com 30%, o que foi um forte ponto de ataque ao Programa pela campanha
e governo do presidente Jair Bolsonaro.
Municípios atendidos: Quando o Programa surgiu, 3.511 municípios entraram para o
programa Mais Médicos. No edital de novembro 2018, realizado para suprir a falta dos
médicos cubanos, 2.824 municípios aderiram.
Área de atuação: Em 2013, os municípios elegíveis ao programa eram aqueles que
possuíssem difícil acesso, difícil provimento de médicos ou que tivessem populações em
situação de maior vulnerabilidade e que se enquadrassem em pelo menos uma das
seguintes condições: ter mais de 20% da população vivendo em extrema pobreza; estar
entre os 100 municípios com mais de 80 mil habitantes com os mais baixos níveis de
receita pública per capita; estar situado em área de atuação de Distrito Sanitário Especial
Indígena; estar nas áreas referentes aos 40% dos setores censitários com os maiores
percentuais de população em extrema pobreza.
Regime de contratação: Os médicos pertencentes ao programa recebiam uma bolsa do
governo federal, ajuda de custo federal para compensar eventuais despesas de instalação
e auxílio do município para alimentação.
Regulamentação jurídica: O Programa Mais Médicos foi lançado em 8 de julho de 2013
como Medida Provisória (MP) e convertido em lei em 16 de outubro de 2013.
Formação: Não havia pré-requisito de formação específica. Os médicos sem registro
profissional no Brasil passavam por um período de treinamento e qualificação obrigatória.

3.2 COMO É O PROGRAMA “MÉDICOS PELO BRASIL”

Vagas oferecidas: São 18 mil vagas, 13 mil para cidades que possuem dificuldade para
conseguir médico e 4 mil prioritárias para as regiões Norte e Nordeste.
Seleção: Segundo o governo, o processo seletivo será feito com critérios técnicos, e não
com apenas uma inscrição online.
Quem pode participar: Para que possa ser contratado, médicos brasileiros ou
estrangeiros precisarão ter registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) e ser
aprovado em um curso de formação supervisionado, que terá duração de dois anos. Uma
bolsa-formação será ofertada neste período. Ao fim do curso, passará por uma prova para
ser especialista em Medicina de Família e Comunidade. Médicos que já possuem título
de Médico de Família podem pular o curso de dois anos e ficam a cargo da supervisão
dos profissionais em especialização.
Salário: Para os dois primeiros anos do programa, será ofertada uma bolsa de R$ 12 mil
mensais, com gratificação de R$ 3 mil para locais considerados remotos e de R$ 6 mil
para atuação com indígenas e localidades ribeirinhas e fluviais. Depois, contratação CLT
com quatro níveis salariais com progressão a cada três anos de participação no programa.
O primeiro nível salarial poderá chegar a R$ 21 mil e a R$ 31 mil, conforme a localidade
de atuação.
Área de atuação: Os municípios serão divididos em cinco categorias (Rurais remotos;
Rurais adjacentes; Intermediários remotos; Intermediários adjacentes; Urbanos). O
objetivo é priorizar os lugares onde a fixação de médicos é mais difícil, oferecendo
salários maiores nessas áreas. Podem aderir ao programa municípios de "pequeno
tamanho populacional, baixa densidade demográfica e distância relevante de centros
urbanos, com base em classificação definida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística – IBGE, incluídos os distritos sanitários especiais indígenas ou comunidades
ribeirinhas" e também as cidades de alta vulnerabilidade, "com alta proporção de pessoas
cadastradas nas equipes de saúde da família que recebam benefício financeiro do
Programa Bolsa Família, benefício de prestação continuada ou qualquer benefício
previdenciário até o limite de dois salários-mínimos.
Municípios atendidos: 3,4 mil municípios pelo país, divididos nas cinco categorias
acima explicitadas.
Regime de contratação: Nos dois primeiros anos, o profissional recebe uma bolsa-
formação. Depois de concluído esse período, passa para o regime CLT, com quatro níveis
salariais e progressão a cada três anos.
Regulamentação jurídica: Lançado como Medida Provisória (MP) em 1º de agosto de
2019, tem 120 dias para ser aprovado no Congresso Nacional e virar lei federal.
Formação: Os profissionais inscritos precisarão obrigatoriamente passar por uma
formação de dois anos em Medicina de Família e Comunidade. Só depois disso haverá
contratação no regime CLT.

4. O PROGRAMA REVALIDA
O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por
Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) foi instituído por meio da
Portaria Interministerial nº 278, de 17/03/2011, nos termos do art. 48, § 2º, da Lei nº 9394,
de 1996. Ele é implementado pelo Inep e conta com a colaboração da Subcomissão de
Revalidação de Diplomas Médicos, também instituída pela Portaria nº 278.
O Exame tem como finalidade subsidiar os procedimentos conduzidos por
universidades públicas, nos termos do art. 48, § 2º, da Lei nº 9.394, de 1996, com base na
Matriz de Correspondência Curricular publicada pela Portaria Interministerial MEC/MS
nº 865, de 15 de setembro de 2009, republicada no Anexo da Portaria Nº 278, elaborada
pela Subcomissão Temática de Revalidação de Diplomas, instituída pela Portaria
Interministerial MEC/MS nº 383/09.
Assim, o Revalida apresenta-se como opção de revalidação de diplomas médicos,
além da regulamentada pela Resolução CNE/CES n° O1, de 28 de janeiro de 2002,
alterada pela Resolução CNE/CES nº 8, de 4 de outubro de 2007, esta alterada pela
Resolução CNE/CES nº 07/2009, disponibilizada aos profissionais médicos formados no
exterior com interesse em atuar no Brasil.
Trata-se de um rigoroso processo avaliativo, dividido em duas etapas
eliminatórias: prova escrita e avaliação de habilidades clínicas, fundamentado na
demonstração de conhecimentos, habilidades e competências necessárias ao exercício da
Medicina. A primeira com uma prova objetiva e a segunda com prova prática, em uma
estação clínica. O aluno que reprovar a segunda fase pode refazê-la por mais duas vezes
em edições consecutivas.
O conteúdo das duas provas abrange as cinco grandes áreas da medicina: Clínica
Médica, Cirurgia, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Medicina da Família e
Comunitária/Saúde Pública. Na parte prática, uma banca examinadora avalia habilidade
de comunicação, raciocínio clínico e tomada de decisões.
Após passar nas duas etapas, o candidato precisa revalidar o diploma em uma
universidade pública brasileira. Essa revalidação pode precisar de uma complementação
de grade curricular. Existem, por exemplo, questões epidemiológicas. Alguém que se
formou em Harvard, nos Estados Unidos, não estudou sobre dengue e demais doenças
tropicais.
A universidade é quem vai definir se há ou não a necessidade de
complementação. Só depois desse processo o candidato pode ir a um conselho de
medicina para requisitar o registro.
Entre as Instituições de Ensino Superior que firmaram o Termo de Adesão para
participação no Revalida, foi estabelecido consenso que a aprovação nas duas etapas da
avaliação é demonstrativo da competência técnica (teórica e prática) do graduado para o
exercício profissional.
Em 2016 foram 45 (quarenta e cinco) instituições de educação superior que
aderiram ao exame e tiveram a homologação pela SESu, em todas as regiões do país,
credenciadas a validar os diplomas dos aprovados no Revalida.
Uma portaria criada pelo Ministério da Educação (MEC), em 2016, determina
que o processo de revalidação seja concluído em no máximo 180 dias, mas, devido às
greves e suspensões nas universidades, esse prazo, na prática pode chegar a mais de um
ano. O volume de documentos solicitados é muito grande o que vai de encontro a situação
dos refugiados que, na maioria das vezes, precisam sair às pressas de seus países, sem
condições de solicitá-los.
O custo também é um empecilho para o refugiado, uma vez que as universidades
podem cobrar até R$7 mil reais de taxas, no entanto há estados que podem isentar, como
por exemplo: São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, suportado por leis que determinaram a
isenção. Ainda sobre os custos, a situação pode ser agravada, em razão da necessidade de
tradução juramentada de documentos, é o caso em que está submetido o imigrante árabe.
1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Quem são e de onde vêm os 11 mil refugiados que estão no Brasil. Disponível em:
https://exame.abril.com.br/brasil/quem-sao-e-de-onde-vem-os-11-mil-refugiados-que-
estao-no-brasil/. Acessado em 28 de Setembro de 2019.

Refugiado enfrenta burocracia para entrar no mercado formal de trabalho. Disponível em:
https://economia.estadao.com.br/blogs/radar-do-emprego/refugiado-enfrenta-
burocracia-para-entrar-no-mercado-formal-de-trabalho/. Acesso em 28 de Setembro de
2019.

CONARE. (2015). Disponível em: http://www.mj.gov.br/snj/conare.htm. Acessado em


28/09/2019.

Estatuto dos Refugiados de acordo com o Estatuto de 1951 e o Protocolo de 1967.


Disponível em: http://www.unhcr.org/cgi-bin/texis/vtx/events?id=4175230f4. Acessado
em 28 de Setembro de 2019).

Portal MEC. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/component/content/article/12-


noticias/acoes-programas-e-projetos-637152388/78251-exame-de-revalidacao-de-diplomas-
de-medicina-tera-mais-de-uma-edicao-por-ano?Itemid=164. Acesso em 29/09/2019.

G1 Globo. Disponível em: https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2019/08/01/teto-


salarial-e-formacao-especifica-veja-diferencas-entre-o-mais-medicos-e-o-novo-
programa-medicos-pelo-brasil.ghtml. Acesso em 30/09/2019

Agência do Senado. Disponível em:


https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/09/20/comissao-mista-vota-mp-
que-criou-programa-medicos-pelo-brasil. Acesso em 30/09/2019.

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