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200 Perguntas e respostas-SST
200 Perguntas e respostas-SST
2. Um funcionário é afastado por acidente de trabalho e não retorna na data marcada pelo
médico, tentando assim conseguir estabilidade por afastamento superior a 15 dias. Qual a
procedência que a empresa deve tomar diante de tal atitude?
R: Advertência por escrito, notificação ao INSS e ao sindicato, resguardando seus direitos.
Se for despedido e ingressar com reclamação trabalhista, terá que provar pericialmente que
a alta médica concedida foi precoce e que deveria ter sido enviada ao INSS, após o 15º dia.
5. Posso dar curso de brigada de incêndio fora do horário de serviço e no próprio ambiente
de trabalho, sendo que meu ramo é o da construção civil?
R: Nada impede que você ministre o curso fora do horário de serviço, mas chamo atenção
para que faça-o por completo. Quanto ao local, se você tem toda estrutura como: maracanã,
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paralelo, Maria louca, cruz, casa da fumaça, entre outros obstáculos e ainda licença dos
órgãos competentes para provocar muita fumaça, não vejo problema algum.
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planta industrial, todos estão obrigados a ter um PPRA, cada um com sua característica e
complexidade diferentes.
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disposto nas demais NR, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO previsto na NR-7."
20. Qual é o órgão, de âmbito nacional, competente para coordenar a CANPAT e o PAT,
bem como fiscalizar o cumprimento dos preceitos legais e regulamentos sobre segurança e
medicina do trabalho em todo o território nacional ?
R: É a SSST \ Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho.
22. A nível regional, a quem cabe executar as atividades citadas na questão de número 04 ?
R: Compete a Delegacia Regional do Trabalho \ DRT.
23. Quais são as competências especificas das DRT’s em matéria de saúde e segurança no
trabalho ?
R: São elas : a) adotar medidas necessárias à fiel observância dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho ; b) impor as penalidades cabíveis
por descumprimento dos preceitos legais e regulamentos sobre segurança e medicina do
trabalho ; c) embargar obra, interditar estabelecimento, setor de serviço , canteiro de obra,
frente de trabalho, locais de trabalho, máquinas e equipamentos ; d) notificar as empresas ,
estipulando prazos para eliminação e/ou neutralização de insalubridade; e) atender
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requisitos judiciais para a realização de perícias sobre segurança e medicina do trabalho nas
localidades onde não houver Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho
registrado no MTb.
26. O que deve ser feito antes do inicio das atividades de um estabelecimento novo ?
R: Deve ser solicitado a aprovação de suas instalações ao Órgão Regional do MTb.
27. Que documento é emitido, pelo Órgão Regional do MTb, após a inspeção prévia ?
R: O CAI-Certificado de Aprovação de Instalações..
28. Em que outra situação deve ser solicitado à aprovação do Órgão Regional do MTb ?
R: Quando ocorrer modificações substanciais nas instalações e\ou nos equipamentos de
seu(s) estabelecimento(s).
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35. Quem pode requerer a interdição ou o embargo ?
R : O Setor de Segurança e Medicina do Trabalho da Delegacia Regional do Trabalho -
DRT ou da Delegacia do Trabalho Marítimo - DTM , pelo agente da inspeção do trabalho
ou por entidade sindical.
41. Quais são os profissionais especializados que podem fazer parte de um SESMT ?
R : Médico do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho,
Técnico de Segurança do Trabalho e Auxiliar de Enfermagem do Trabalho.
44. Qual(is) profissional(is) devem dedicar 8(oito) horas por dia de trabalho no SESMT ?
R : O técnico de segurança do trabalho e o auxiliar de enfermagem do trabalho.
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45. Qual(is) profissional(is) devem dedicar entre o mínimo de 03(três) o máximo de
06(seis) horas por dia de trabalho no SESMT ?
R : O engenheiro de segurança do trabalho, o médico do trabalho e o enfermeiro do
trabalho.
53. O que ocorre quando uma empresa não é enquadrada para compor sua CIPA ?
R : A administração da empresa deverá designar um responsável pelo cumprimento das
atribuições desta NR, devendo o empregador promover seu treinamento conforme dispõe
para qualquer outro membro de CIPA.
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54. Por quantos mandatos consecutivos poderão ser reconduzidos os membros titulares da
CIPA representantes do empregador ?
R : Por até dois mandatos.
55. Quando é que deve ser procedido o registro da CIPA no órgão regional do MTb ?
R : Até 10(dez) dias após a eleição.
56. Quais documentos devem ser apresentados quando do pedido de registro da CIPA ?
R : Cópia da ata de eleição, cópia da ata de instalação e posse, o calendário das reuniões
ordinárias, onde deve constar o dia, mês, hora e local de realização das reuniões.
57. Qual é o procedimento legal para compor a representação, titulares e suplentes, dos
empregados na CIPA ?
R : Através de eleição por escrutíneo secreto.
58. Como deve ser realizada a eleição dos membros representantes dos empregados na
CIPA ?
R : Deverá ser realizada durante o expediente normal da empresa, respeitados os turnos, e
será obrigatória, devendo ter a participação de, no mínimo, a metade mais um do número de
empregados de cada setor.
60. Por quanto tempo deve durar o mandato dos membros da CIPA ?
R : Terá a duração de 01(um) ano, permitida uma reeleição.
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65. E quem, e como, ocupará a Vice - Presidência da CIPA ?
R : Este será obrigatoriamente um membro titular da representação dos empregados e por
eles escolhido.
66. Quando é que ocorre a substituição do Presidente pelo Vice - Presidente da CIPA ?
R : Quando dos seus impedimentos eventuais e afastamentos temporários.
68. Quando é que deve ser convocada uma reunião extraordinária da CIPA ?
R : Quando houver constatação de risco e/ou ocorrer acidente de trabalho, com ou sem
vítima, cabendo ao responsável pelo setor comunicar de imediato, ao Presidente da CIPA, o
qual, em função da gravidade, convocará a reunião extraordinária.
69. O que deve a CIPA fazer depois de discutir sobre o acidente na reunião extraordinária ?
R : Deve encaminhar ao SESMT e ao empregador o resultado dessa discussão e as
solicitações de providências.
71. O que deve ocorrer quando o empregador discorda das solicitações da CIPA e esta não
aceita a sua justificativa ?
R : Deve o empregador solicitar a presença do MTb no prazo máximo de 08(oito) dias a
partir da data da comunicação da não aceitação, pela CIPA.
72. A quem cabe na empresa promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a SIPAT
- Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho ?
R : Compete a CIPA.
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75. O que dispõe a NR-05 sobre o curso básico de cipeiro ?
R : Dispõe que cabe ao empregador promover, para todos os membros da CIPA, titulares e
suplentes, inclusive o secretário e seu substituto, em horário de expediente normal da
empresa, curso sobre prevenção de acidentes do trabalho, com carga horária mínima de 18
(dezoito) horas, obedecendo a um currículo básico.
77. A quem cabe na empresa cuidar para que todos os titulares de representações na CIPA
compareçam às reuniões ordinárias e/ou extraordinárias ?
R : Ao empregador.
78. A quem cabe na empresa indicar à CIPA e ao SESMT situações de risco e apresentar
sugestões para a melhoria das condições de trabalho ?
R : Aos empregados.
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83. Quem deve fornecer o EPI e em que condições ?
R : A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, o EPI adequado ao
risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento.
87. A quem cabe na empresa recomendar ao empregado o EPI adequado ao risco existente
em determinada atividade ?
R : É de competência : a) do SESMT ; b) e da CIPA , nas empresas desobrigadas de manter
o SESMT.
88. Na hipótese da não existência do SESMT e da CIPA, quem deve recomendar o EPI ?
R : Cabe ao empregador, mediante orientação técnica fornecer e determinar o uso do EPI
adequado à proteção da integridade física do trabalhador.
89. Quando é que um EPI, seja ele nacional ou importado, pode ser comercializado ou
utilizado em nosso país ?
R : Quando possuir o Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo Ministério do
Trabalho e da Administração, devendo apresentar, em caracteres indeléveis e bem visíveis,
o nome comercial da empresa fabricante ou importadora e o número de CA.
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93. A quem cabe a guarda e conservação do EPI ?
R : É uma obrigação do empregado.
94. A quem cabe responsabilizar-se pela manutenção da mesma qualidade do EPI padrão
que deu origem ao Certificado de Aprovação - CA ?
R : É obrigação do fabricante ou do importador.
95. Quem deve exercer a fiscalização para controle de qualidade de qualquer EPI ?
R : Os Agentes de Inspeção do Trabalho.
96. A quem cabe realizar os ensaios necessários nas amostras de EPI recolhidas pela
fiscalização ?
R : Cabe à FUNDACENTRO.
100. A quem cabe garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como
zelar pela sua eficácia ?
R : Cabe ao empregador.
101. Quais são os exames médicos que obrigatoriamente são incluídos no PCMSO ?
R : São : a) admissional; b) periódico; c) de retorno ao trabalho; d) de mudança de função;
e)demissional.
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104. Quando é que deve ser realizado o exame demissional ?
R : Será obrigatoriamente realizado dentro dos 15 (quinze) dias que antecederem o
desligamento definitivo do trabalhador.
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114. Quem deve garantir que na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho, que
coloquem em situações de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, possam os
mesmos interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior
hierárquico direto para as devidas providências ?
R : O empregador.
117. Quando deve ser aterrada uma instalação ou peça condutora de eletricidade ?
R : Desde que, não fazendo parte dos circuitos elétricos, mas que eventualmente, possa
ficar sob tensão, desde que esteja em local acessível a contatos.
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123. O que determina a NR - 12 acerca das máquinas e dos equipamentos que possuem
transmissões de força ?
R : Exige que as transmissões de força sejam enclausuradas dentro de sua estrutura ou
devidamente isoladas por anteparos adequados.
125. O que deve ser feito quanto as máquinas e os equipamentos que ofereçam riscos de
ruptura de suas partes, projeção de peças ou partes destas ?
R : Devem ter os seus movimentos, alternados ou rotativos, protegidos.
128. Quais são os documentos que toda caldeira deve possuir no estabelecimento onde
estiver instalada ?
R : São eles : a) Prontuário da Caldeira; b) Registro de Segurança; c) Projeto de Instalação;
d) Projeto de Alteração ou Reparo; e) Relatório de Inspeção.
129. O que caracteriza uma caldeira a vapor estar sob operação e controle de operador não
qualificado ?
R : Constitui condição de risco grave e iminente.
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132. O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador algum
adicional ao salário ?
R : Sim. O adicional de insalubridade.
136. Um trabalhador que permaneça exposto a 85dB(a) pode diariamente trabalhar por
quantas horas ?
R : Por 8 (oito) horas diária permissível.
138. Para efeito da NR - 15 (Anexo no. 7) quais são as radiações consideradas não
ionizantes ?
R : São as microondas, ultravioleta e laser.
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142. Na atividade da construção civil quando é que se exige a elaboração do PCMAT ?
R : Quando no estabelecimento existir mais de 20(vinte) trabalhadores.
147. Qual a faixa de idade e sexo dos trabalhadores permitida para os trabalhos no
subsolo ?
R : Somente para homens entre vinte e um e cinqüenta anos de idade.
148. Nas disposições gerais da NR - 23 o que é exigido que todas as empresas possuam ?
R : a) Proteção contra incêndio; b) Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em
serviço; c) Equipamento suficiente para combater o fogo em seu início; d) Pessoas
adestradas no uso correto desses equipamentos.
151. Que entidade trata de criar normas ou regulamentos para garantir a qualidade dos
extintores de incêndios ?
R : O INMETRO/Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial.
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152. Quando é que um estabelecimento industrial deve possuir vestiário ?
R : Quando a sua atividade exigir troca de roupas, ou seja imposto o uso de uniforme ou
guarda-pó.
154. Que tratamento deve ser dispensado aos resíduos líquidos e sólidos produzidos por
processos e operações industriais ?
R : Deverão ser convenientemente tratados e/ou dispostos e/ou retirados dos limites da
indústria, de forma a evitar riscos à saúde e à segurança dos trabalhadores.
157. Qual é o prazo máximo que o Agente de Inspeção de Trabalho pode fixar para o
cumprimento dos itens notificados numa fiscalização ?
R : É de no máximo 60(sessenta) dias.
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159) Há algum indicio que pó de giz cause problemas a professores ?
R - O pó de giz em grande quantidade é considerada poeira incômoda , n atividade habitual
dos professores não são encontrados valores excessivos de exposição. Porém o pó pode
desencadear reações do tipo alérgico, sendo maior o desconforto. Para estes casos não há
limites de tolerância aplicáveis, mas deve-se estudar uma mudança na forma de anotação da
exposição, eliminando o giz do ambiente de trabalho.
161 - Quais os tipos de exames periódicos, admissionais e demissionais para pintores que
usam pistolas?
R - Como exames obrigatórios: audiometria (em área de ruído), e no caso de pinturas com
tintas cuja exposição inclui pigmentos de chumbo; coproporfirina, ALA e chumbo no
sangue. Como exames complementares a todos os pintores que manuseiam tintas à pistola e
solventes à base de hidrocarbonetos aromáticos, deve-se realizar anualmente: hemograma
completo e contagem de plaquetas.
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horas/semana ? Este valor não deverá a redução das 44 horas semanais ?
R - A avaliação do nível de risco para perda auditiva permanente é feita em dose diária e
não semanal. Portanto, a avaliação é feita do nível permitido, em função do número de
horas de trabalho por dia. Por exemplo, 85 dB (A)/8 horas e 90 dB (A) / 4 horas.
164 - É correto legalmente que o médico faça exames médicos demissionais de uma
empresa que está encerrando suas atividades e não realizou PCMSO ?
R - Exame médico demissional independe da existência de PCMSO.
165 - Porque os técnicos que atuam na área hospitalar não recebem o piso salarial da
categoria ? O que pode ser feito sobre o assunto ?
R - O Sindicato Patronal da área hospitalar não atingiu a mesma maturidade negocial da
Fiesp, da Federação do Comércio e tantos outros. De tal modo que, além de firmarem
acordo coletivo como aqueles com o Sintesp, ainda recorrem sistematicamente dos
julgamentos dos dissídios coletivos na Justiça do Trabalho, que vem dificultando o
cumprimento do piso salarial. Os meios jurídicos disponíveis para solucionar o problema
estão sendo pacientemente percorridos pelo Sindicato.
166 - Suponhamos que um dos empregados eleitos pelos companheiros não faça curso de
CIPA por problemas particulares. Como fica a situação deste empregado que foi eleito,
mas não pode assumir como membro da CIPA ? Perde a vantagem prevista em Lei ? O
que a legislação diz neste caso ?
R - A norma é clara quando diz que todos os membros da CIPA devem ser treinados. A
empresa poderá encontrar alternativas para que este membro receba também o treinamento
exigido, mesmo que seja realizado em data diferente dos demais componentes, se o cipeiro
não participou do treinamento por motivo de força maior ou caso fortuito, onde ambos se
caracterizam pela imprevisibilidade, inevitabilidade e invencibilidade, sua não participação
deve ser justificada, podendo assumir como membro da CIPA e ser treinado imediatamente.
167 - Como proceder quando na construção civil tem sua CIPA desativada após o término
da obra , onde seu efetivo é transferido para outra localidade onde será feito outro registro
de CIPA. Como proceder para obedece os itens 5.3.4 e 5.5.6 da NR-5 ?. Considerando que
os empregados são basicamente os mesmos, em conformidade com o item 5.31 da mesma?
R - Os itens 5.3.4, 5.5.6 e 5.31 são relativos à Portaria 33/83. Esta redação deixou de
vigorar a partir de 24/05/99. Pr outro lado, todos os itens da NR-18 que tratam de CIPA
devem prevalecer em relação à NR-5. Não havendo conflito, é isto que significa a frase
"ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos
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específicos ", contida em diversos itens da nova redação da NR-5.
168 - Se o técnico for demitido porque parou uma obra onde havia riscos graves e
iminentes, o que fazer ?
R - Tanto a Lei 7410/85 como a NR-4, que estabelecem a profissão atribuições do técnico
de Segurança do Trabalho, não contemplam, em nenhum momento, a possibilidade do
técnico, por sua única iniciativa, parar ou interditar uma obra por oferecer riscos graves e
iminentes. Essa é uma competência do Ministério do Trabalho e Emprego, exercida através
das DRTEs - Delegacias Regionais do Trabalho e Emprego, por meio de seus
representantes. O técnico de Segurança, sem amparo dessa previsão estar inserida no seu
contrato de trabalho, acordo ou convenção coletiva de trabalho, arca com as conseqüências
de seus atos. O contrato de trabalho é bilateral; empregado e empregador poderão rescindi-
lo a qualquer momento. Sendo demissão por justa causa, somente a Justiça do Trabalho
pode dizer quem agiu corretamente.
169 - Como fica a aposentadoria dos funcionários das empresas de montagens industriais ?
Há caracterização de aposentadoria especial , ainda que seu regime de trabalho seja sazonal
?
R - A aposentadoria especial é um benefício previdenciário, cuja obtenção depende de
laudo técnico ambiental, assinado por Engenheiro de Segurança do Trabalho ou Médico do
Trabalho. Para caracterizar direito à contagem de tempo, a somatória do tempo de trabalho
exercido em atividades especiais deve somar até a data do requerimento da aposentadoria -
não importa quantas empresas - pelo menos 20 por cento. Desse modo, mesmo que
atividade seja sazonal, se presta para o benefício deferido. O ponto alto da questão é a
prova de que o segurado deve apresentar à Previdência Social quando requerer a
aposentadoria. Por isso, no momento de sua saída da empresa, deve pedir cópia do laudo
ambiental.
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171 - Quais os agentes químicos a que os lubrificadores de veículos e máquinas estão
expostos ? Esta atividade é insalubre ? Qual o grau ?
R - Via de regra, a lubrificação de veículos e máquinas é feita com óleo lubrificante à base
de óleo mineral, o que segundo o Anexo 13, da NR-15, título - Hidrocarbonetos e outros
compostos de carbono - é caracterizado como insalubre em grau máximo. Uma forma de
eliminar a insalubridade seria a utilização de óleos sintéticos, ou mesmos vegetais, se
técnica e economicamente possível. Outra maneira seria a utilização dos Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs), como luvas e cremes protetores, em última instância.
173 - É legal que haja concorrência de mais de 80% dos empregados de uma determinada
empresa para a eleição da CIPA ?
R - Não há ordenamento jurídico brasileiro qualquer dispositivo legal que possa impedir
que isso aconteça.
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Trabalho teve prazo para comprovar o curso e o tempo de serviço na função, sendo a partir
daí reconhecido como "Técnico de Segurança" . Embora isso tenha acontecido na década
de 80, muita gente habituada com o antigo nome que, inclusive, ainda consta no Código
Brasileiro de Ocupações - CBO, continua chamando e registrando técnico como Supervisor
de Segurança, o que não passa de erro escusável. A retificação é necessária e sua correção é
muito simples: basta o responsável pelo setor pessoal da empresa fazer anotação na CTPS,
na parte anotações gerais e a mesma nota na parte observações na ficha de registro do
empregado.
176 - A partir de qual nível de freqüência de ruído há realmente a penetração óssea tão
utilizada pelos peritos judiciais quando não encontram o fornecimento do programa ou
qualquer outra coisa referente aos protetores auriculares ?
R - A transmissão óssea do som, ou seja, através do meio sólido, é um fenômeno muito
conhecido. Porém a captação e a transformação do som pela pele para ser conduzida pelos
ossos do crânio até o ouvido interno (órgão auditivo) é muito complexa e pouco conhecida.
Ocorre que o som captado por um dos ouvidos é sempre transmitido até o ouvido oposto,
porém, com uma atenuado na via aérea, conforme cálculos nos métodos OSHA ou
NIOSHI. Já para a via óssea, os peritos confirmam que ocorre uma atenuação mínima de 40
dB (A) do som que chega pelo ar na cabeça da pessoa, até o ouvido interno, seria
necessário uma exposição de 125 dB, o que joga por terra esta teoria tão bem aceito por
alguns peritos judiciais, que chegou até a fundamentar jurisprudência trabalhista. Portanto,
esta teoria da via óssea só é aceita pela corrente que acha que os protetores auriculares não
fornecem proteção efetiva, o que contraria a grande maioria dos autores e entidades
científicas mundiais.
178 - O funcionário era aposentado. Continuou trabalhando com carteira assinada, mas
sofreu acidente e, consequentemente , óbito. Quais os direitos da família do acidentado ?
R - A questão abrange dois campos do ramos de direito previdenciário e civil. No campo
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previdenciário, sendo mais vantajoso transformar a aposentadoria, tendo como causa o
acidente de trabalho. O assunto tem que ser tratado nos posto de benefícios da Previdência
Social e a empresa deve abrir CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho). No campo
civil é preciso conhecer as circunstâncias que envolveram o acidente. Provada a culpa ou
dolo do empregador, a família tem direito de receber uma indenização a ser buscada por
intermédio de um ação a ser impetrada no juizado civil da comarca do acidentado.
180 - Pode-se dar curso de brigada de incêndio fora do horário de serviço e no próprio
ambiente de trabalho ?
R - Nada impede que o curso seja administrado fora do horário de serviço. Quanto ao local,
se houver toda estrutura como : maracanã, paralelo, maria louca, cruz, casa da fumaça,
entre outros obstáculos e ainda licença dos órgãos competentes(CETESB em S. Paulo ou de
outro estado) para provocar fumaça, não há problema algum.
181 - Quais os tipo de exames médicos que uma empresa de caldeiraria e montagem teria
que realizar dentro do seu PCMSO para a função de soldador, montador, maçariqueiro,
pintor e jatista ?
R - Os exames complementares devem ser solicitados tendo em vista os riscos existentes na
função/atividade desenvolvida e pelos achados da avaliação clínica. Como exemplo para
soldadores, maçariqueiros e jatistas devem ser realizados exames complementares, como
espirometria e teleradiografia de tórax. Para pintores que manuseiam tintas com pistolas e
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solventes à base de hidrocarbonetos aromáticos, deve-se realizar anualmente: hemograma
completo e contagem de plaquetas. Como exames obrigatórios: audiometria (m área de
ruído), e no caso de pinturas com tintas, cuja composição inclui pigmentos de chumbo:
coproporfirina, ALA e chumbo no sangue. Na atividade de montador, assim como para os
demais funcionários expostos à níveis de pressão sonora acima dos Limites de Tolerância,
audiometria.
183 - Se o secretário da CIPA e o seu suplente não quiserem fazer mais parte da Comissão,
o que fazer ?
R - Solicita-se seu afastamento, justificando suas razões. A partir deste momento, a CIPA
deverá escolher outro secretário e seu suplente. Em seguida comunicar o fato ao MTE.
185 - Caso um funcionário se acidente e posteriormente seu caso se agrave, como fica a
CAT? Qual deve ser o procedimento correto neste caso ?
R - Reencaminhar o funcionário ao INSS, reabrindo nova CAT.
186 - Quais os tipos de avaliação quantitativa que existem e são mais eficientes, ou mais
adotadas na insalubridade para soldadores ?
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R - Normalmente, soldadores estão expostos a fumos metálicos emanados dos eletrodos,
além de outros agentes. Os fumos metálicos devem ser avaliados por meio de coleta do
aerodispersóide em filtro específico para aquele fumo, utilizando-se bomba gravimétrica.
188 - Qual o quorum para se realizar uma reunião da CIPA / Qual a proporção necessária
de cada representação (empregados/empregador) ?
R - Não está previsto quorum mínimo para a realização de reuniões da CIPA. Este número
mínimo deverá ser alvo de discussão da própria comissão.
189 - Um membro representante da CIPA pelo empregador durante dois anos consecutivos
pode candidatar-se ao término do seu mandato a representante dos empregados ?
R - Sim, pode como qualquer outro empregado da empresa que estiver em pleno gozo de
seus direitos trabalhistas.
190 - Pode o técnico de segurança e/ou estagiário autorizar ou colocar proteção de ponto de
operação de máquinas e/ou equipamentos com o conhecimento adquirido em seu curso
técnico ? E a empresa, tendo pessoal próprio (soldadores), pode fabricar a proteção dos
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pontos de operação ?
R - A NR-4 em seu item 4.12, já deixa bem claro, onde deverá aplicar os conhecimentos
adquiridos ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive máquinas e
equipamentos, de modo a reduzir até eliminar os riscos ali existentes à saúde do
trabalhador. Existem também dois itens que estão na Portaria 3.275 de 21/09/1989, que
define as atividades do Técnico de Segurança do Trabalho. O primeiro é o item III da
Portaria: "analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores de risco de
acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho e a presença de agentes
ambientais agressivos ao trabalhador, propondo sua eliminação ou seu controle". O
segundo, seria o item XII - "executar as atividades ligadas a segurança e higiene do
trabalho, utilizando métodos e técnicas científicas, observando dispositivos legais e
institucionais que objetivem a eliminação, controle ou redução permanente dos riscos de
acidentes do trabalho e a melhoria das condições do ambiente, para preservar a integridade
física e mental dos trabalhadores".
Com relação ao estagiário, o parecer n° 632 do CNE - Conselho Nacional de Educação, de
05/08/87 e Resolução n° 04, de 10/11/87, fixa minimamente no trabalho de formatura e
estágio supervisionado, as seguintes matérias: análise das causas de acidentes, análise dos
sistemas estatísticos de controle de acidentes, análise de métodos preventivos, emissão do
relatório sobre sistema de segurança e os resultados alcançados e trabalho conclusivo.
Deverá ser supervisionado por um profissional da área de Segurança e Saúde no Trabalho,
devendo ter duração de um semestre.
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193 - Para operadores de empilhadeira, devemos pagar insalubridade ou periculosidade ?
Ou só podemos pagar mediante laudo técnico pericial ?
R - Recomendamos às empresas que não paguem adicionais de risco por mera liberdade,
pois, neste caso, tal verba caracteriza complemento de salário, gerando direito adquirido e
não podendo ser retirada, mesmo cessada a condição insalubre ou periculosa. O adicional
concedido, mediante laudo técnico, não gera direito adquirido, podendo ser suprimido, tão
logo inexista o agente que determinou seu pagamento. No caso do operador de
empilhadeira, recomendamos que seja feita uma análise da real condição de trabalho,
podendo só haver condição de insalubridade, como ruído ou ainda periculosidade caso o
operador faça abastecimento ou substitua botijões de gás por exemplo.
195 - No laudo técnico para aposentadoria especial, na conclusão do perito, deve-se colocar
ou não que o Protetor auricular atenua o nível de ruído em tanto dB, conforme informações
do fabricante, que possui CA emitido pelo MTE e que, conforme laudos periciais, atestam
cientificamente essa redução de ruído ?
R - De acordo com o subitem 12.2.5. da Ordem de Serviço n° 564/97: "O uso de EPI não
descaracteriza o enquadramento da atividade sujeita a agentes agressivos à saúde ou a
integridade física". No entanto, se o laudo for conclusivo no sentido de que os EPIs ou
EPCs eliminam ou neutralizam os agentes nocivos existentes, não caberá o enquadramento
da atividade como especial. Desta forma, apenas consignar no laudo técnico que foram
fornecidos os devidos EPIs, bem como fiscalizado o seu uso, sem fazer qualquer menção
quanto a eliminação ou neutralização da insalubridade do equipamento.
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196 - Se o Técnico de Segurança não for membro da CIPA poderá participar como
convidado ou secretário. Ele pode ser membro da CIPA ?
R - O Técnico de Segurança do trabalho, antes de tudo, é funcionário da empresa no caso,
deste modo goza de todos os direitos previstos pela CLT, inclusive, ser cipeiro.
197 - Empresas que não necessitam de um médico coordenador são obrigadas a ter PCMSO
como diz a NR-7 ? Sabendo que num programa é necessário ter um responsável, o médico
que assina será considerado médico coordenador com todas as suas responsabilidade e
obrigações , ou o PCMSO, neste caso não necessita ser assinado ?
R - Todos os PCMSO's devem ter um médico coordenador que se responsabiliza pelo
referido programa, inclusive ser assinado pelo profissional responsável (médico do
Trabalho). Segundo a NR-7, todas as empresas que possuem trabalhadores devem ter seu
PCMSO. A nova redação da NR-7 estabelece parâmetros mínimos e diretrizes gerais a
serem observados na execução do PCMSO, de elaboração obrigatória em todas as empresas
ou instituições que admitam trabalhadores como empregados. Isto é, independe, portanto do
número de funcionários existente na empresa. Desde que tenha tão somente um funcionário
existe a obrigatoriedade da elaboração de um PCMSO, tendo como coordenador médico
que realizou o programa, como também deve ser assinado pelo médico responsável.
199 - A emenda Constitucional n° 19, de 04/06/1998 modificou, entre outros o Artigo 39.
Nele se retira o inciso XXIII do Artigo 7°. Esta modificação diz respeito ao adicional de
remuneração para atividades penosas, insalubres e perigosas para o funcionalismo público.
É lícito que os funcionários públicos que vinham recebendo este adicional deixem de
recebê-lo mesmo trabalhando em funções sabidamente com riscos ? Como fica
aposentadoria deste funcionário ?
R - A modificação constitucional retira o direito de percepção do adicional que estes
funcionários públicos vinham recebendo. É matéria trabalhista regida pela Carta Magna.
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Não há o que cogitar. Quanto à aposentadoria, a questão é previdenciária e deve ser
provada por laudo técnico ambiental e enquadrada conforme determina a legislação. Em
princípio, salvo melhor juízo, havendo a condição prevista na lei, há o direito à
aposentadoria especial.
201 - Os representantes dos empregados podem ter uma reeleição, isto é, dois mandatos
consecutivos. Posteriormente, não podem mais se candidatar. E quanto aos representantes
do empregador ? Em quantos mandatos eles podem ser nomeados consecutivamente ?
R - Vamos imaginar um empregado que foi eleito para exercer um mandato referente ao
ano de 1999, o qual foi reeleito para o ano de 2000. Este cipeiro está impedido de se
candidatar novamente para membro da CIPA no ano de 2001, uma vez que seria a Segunda
reeleição, o que não é permissível. Neste caso, o funcionário passaria o ano 2001 sem poder
participar da CIPA, período este que continua gozando de garantia temporária de emprego.
Podendo, novamente, ser candidato na eleição de 2002. No caso dos representantes do
empregador, não há mais nenhuma restrição no novo texto da NR-5. Isto é, os cipeiros
indicados poderão permanecer na CIPA quantos anos a empresa desejar, inclusive , o
presidente.
202 - A amônia quaternária é ou não absorvida pela pele e tem efeitos danosos ao ser
humano?
R - Uma das utilizações da amônia quaternária diz respeito à desinfecção de ambientes,
principalmente, em locais de criação, abate de animais e local de tratamento de animais
doentes. Este agente químico possui em sua formulação bactericida, entre outros produtos
químicos. Neste estado, pode provocar irritação na pele do trabalhador que a manipula,
sendo aconselhável o uso de luvas. A amônia em outros estados, como gás amoníaco,
hidreto de nitrogênio ou amônia anidra, cuja utilização é ampla, é considerada pela NIOSH
como risco à saúde quando existe exposição aguda e crônica. Ainda não há estudos quanto
à carcinogenicidade ocupacional. Aconselhamos leitura mais aprofundada sobre o assunto,
sugerindo como bibliografia o livro Indústria de Processos Químicos, autores Noris Shrever
e Joseph Brink Junior, editora Guanabara 2.
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203 - Em uma fábrica de reciclagem de plásticos existe a manipulação de sucata de
plásticos onde o odor desagradável é muito forte. Que tipo de risco este odor pode provocar
às vias respiratórias ?
R - Para constar se efetivamente existe risco, é necessário conhecer a composição desta
sucata de plásticos, pois pode ser constituída por misturas contendo inúmeras substâncias,
inclusive como contaminantes aditivos, reagentes, entre outros. Além disto, é importante
considerar o processo utilizado nesta reciclagem e as condições de especificar os produtos
que determinam a situação relatada, sugerimos a realização de uma avaliação ambiental
para identificar e quantificar as emissões gasosas. A partir destas informações poderá ser
constatada a existência ou não de riscos.
204 - Quando a empresa não fornece a DSS 8030 para fins de aposentadoria especial, como
fazer ? O que fazer ? A quem recorrer ?
R - De acordo com a Ordem de Serviços conjunta n° 28, de 18/06/1999, subitem 15.2 -
"Quando a empresa preencher o formulário DSS 8030, ou se negar a preenchê-lo, o órgão
de execução deverá comunicar a situação à área de fiscalização e a DRT para realizar a
inspeção necessária no ambiente de trabalho". Pelo exposto, o trabalhador deve
inicialmente, dirigir-se ao posto de benefício e relatar sua dificuldade. Não encontrando
êxito, ir à unidade descentralizada no Ministério do Trabalho e Emprego ou ao sindicato da
categoria. Em última hipótese, reclamar à Justiça do Trabalho.
206 - Sinalização de produtos perigosos. No Brasil existe a NBR 7500 que padroniza a
sinalização internacional e também a NR-29 que baseia-se em uma Organização Marítima
Internacional (OMI). Um terminal retroportuário na área do porto, deve atender a legislação
?
R - Nos terminais retroportuários, cujas cargas provém ou destinam-se ao transporte
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marítimo, deve ser seguida a padronização do manual marítimo internacional sobre
mercadorias perigosas (IMDG), da Organização Marítima Internacional (IMO/ONU). A
NBR 7500/94 é uma recomendação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
e não uma legislação, que provavelmente segue a padronização do manual IMDG. Caso
haja divergências, recomendo que sejam obedecidas as orientações do IMDG, do qual o
Brasil é signatário. O manual do IMDG pode ser adquirido na versão em espanhol, sendo
seu uso fundamental para as empresas que operam cargas perigosas com destino ao
transporte marítimo. No transporte terrestre, temos a Portaria nº 204, de maio de 1997, do
Ministérios dos Transportes (MT), que estabeleceu as "Instruções do Transporte Terrestre
de Produtos Perigosos", padronizando um acordo a ser seguido em todos os países do
Mercosul. Esta norma também tem como base o IMDG. Esta Portaria foi publicada em um
livro bastante útil pela Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes - GEIPOT/MT.
A NR-29, no item relativo às operações com cargas perigosas, regulamenta em uma norma
de segurança do trabalhador brasileiro as principais recomendações do manual IMDG, o
que demonstra sua importância.
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