Com a abrangência do setor industrial as relações trabalhistas são englobada e é
expressivo os componentes do universo fabril que para melhorar as estratégias voltados à produtividade, eficácia e benefícios rendeu-se a racionalização da produção. Assim métodos como o Taylorismo e o Fordismo definiram o método de produção durante grande parte do século XX, mas com a automação e da robótica, que se inseriram nas relações de trabalho e de produção de capital, esses métodos de trabalho deixam o cenário e, no seu lugar, assume a flexibilização da produção, o Toyotismo atinge os novos padrões de adequação da produção à lógica do mercado. As transformações nas relações de trabalho, como o desenvolvimento tecnológico, a fragmentação, opressão e empobrecimento do proletariado, resultaram no aumento do desemprego que impulsiona as teses neoliberais sugerirem discussões sobre a flexibilização das leis trabalhistas. A flexibilização evoca a impossibilidade de compromissos e a liquidez nas relações duráveis entre trabalhadores e empresa contratante, flexibilizando relações como: a desregulamentação contratual, extensão na jornada de trabalho, banco de horas, salários variáveis, imposições de metas, terceirização e até mesmo o abuso do poder. A precarização dos vínculos empregatícios gerados pela flexibilização do trabalho tem um caráter expansivo que provoca tanto a desestabilização e a segmentação do mercado de trabalho. As situações precarizadas de emprego têm consequências individuais e sociais múltiplas, não apenas em nível do consumo e da qualidade de vida, mas igualmente a ação e intervenção individual e coletiva, pois tais práticas precarizantes tendem a golpear ou eliminar os direitos de personalidade, as liberdades e garantias do cidadão.