Você está na página 1de 1

Nome: Isabella de Cena

Com a abrangência do setor industrial as relações trabalhistas são englobada e é


expressivo os componentes do universo fabril que para melhorar as estratégias voltados à
produtividade, eficácia e benefícios rendeu-se a racionalização da produção. Assim
métodos como o Taylorismo e o Fordismo definiram o método de produção durante grande
parte do século XX, mas com a automação e da robótica, que se inseriram nas relações de
trabalho e de produção de capital, esses métodos de trabalho deixam o cenário e, no seu
lugar, assume a flexibilização da produção, o Toyotismo atinge os novos padrões de
adequação da produção à lógica do mercado.
As transformações nas relações de trabalho, como o desenvolvimento tecnológico, a
fragmentação, opressão e empobrecimento do proletariado, resultaram no aumento do
desemprego que impulsiona as teses neoliberais sugerirem discussões sobre a
flexibilização das leis trabalhistas. A flexibilização evoca a impossibilidade de compromissos
e a liquidez nas relações duráveis entre trabalhadores e empresa contratante, flexibilizando
relações como: a desregulamentação contratual, extensão na jornada de trabalho, banco de
horas, salários variáveis, imposições de metas, terceirização e até mesmo o abuso do
poder.
A precarização dos vínculos empregatícios gerados pela flexibilização do trabalho tem
um caráter expansivo que provoca tanto a desestabilização e a segmentação do mercado
de trabalho. As situações precarizadas de emprego têm consequências individuais e sociais
múltiplas, não apenas em nível do consumo e da qualidade de vida, mas igualmente a ação
e intervenção individual e coletiva, pois tais práticas precarizantes tendem a golpear ou
eliminar os direitos de personalidade, as liberdades e garantias do cidadão.

Você também pode gostar