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Resumo P1 Solos II - Ensaios de laborató rio

Ensaios de caracterizaçã o em para todos


Obras de Terra – Compactação e os furos
Estabilização CBR para furos espaçados de 60 metros: 1
por camada
- Cubagem
Compactação:
Métodos e Equipamentos Para Compactação:
 Objetivo: densificaçã o de um solo nã o saturado,
 Solos Granulares:
através da reduçã o do índice de vazios
1. Esforço Vibrató rio – Rolos e Placas
(compressã o do ar nos vazios) instantâ nea do solo.
Vibrató rias, Rolo Pneumá tico
 Mecanismos de compactaçã o:
2. Esforço Dinâ mico (impacto) - Soquete
- Solos Coesivos: Reorientaçã o das partículas e
mecânico
distorçã o das partículas (resistidos por coesã o
3. Esforço Está tico – Rolo Pé-de-Carneiro, Rolo
verdadeira e aparente).
Pé-de-Elefante, Rolo Liso, Rolo Pneumá tico
- Solos Granulares: Reorientaçã o das partículas
 Solos Coesivos:
(resistida por atrito e coesã o aparente) e
1. Esforço Está tico – Rolo Pé-de-Carneiro, Rolo
quebra dos grã os (depende da mineralogia dos
Pé-de-Elefante, Rolo Liso, Rolo Pneumá tico
grã os).
2. Esforço Dinâ mico (impacto) – Soquete
 w ót para argilas ≅ LP−(3 a5 % ) mecânico
ρw 3. Esforço Vibrató rio – Rolos e Placas
c urva de saturação: ρdw =
 1 w Vibrató rias, Rolo Pneumá tico
+  Vibro-flotation (Solos granulares)
Gs S
 Adensamento Dinâ mico (Solos granulares)
Resistência de Solos Coesivos Compactados:
 Explosivos (Solos Granulares)
 Lado seco: estrutura floculada: coesã o do solo
grande e rearranjo das partículas é mais difícil.  Inundaçã o (Solos Granulares)
Quã o mais seco compactar-se um solo, maior sua Controle da Compactação:
resistência na umidade de compactaçã o.  Massa específica “in situ: Cilindro volumétrico,
 Lado ú mido: estrutura dispersa: solo praticamente frasco de areia, balã o volumétrico e método
saturado, coesã o pequena, rearranjo grande das nuclear.
partículas.  Umidade “in situ”: Speedy, Frigideira, Á lcool e
- Solos mais flexíveis (deforma mais sem Método Nuclear.
trincar),
- incharã o menos, Método de Hilf:
- menor perda de resistência na submersã o,  Objetivo:
- trincarã o mais na secagem, e o Determinaçã o precisa do GC para
- apresentarã o menor resistência e maior exatamente o material de campo
compressibilidade que solos de mesma o Desvio de umidade de campo em relaçã o a
densidade compactados do lado seco. umidade ó tima
o Determinaçã o da eficiência do
Pesquisa de Jazidas (Etapas p/ obra rodoviária): equipamento de compactaçã o
1. Reconhecimento  Procedimento:
- Inspeçã o expedita de campo 1. Obter no campo, pelo método do frasco de
- Sondagem (5 furos) areia por exemplo, a massa específica
Trado ou pá e picareta aparente total do solo compactado.
- Ensaios de laborató rio 2. Na operaçã o anterior separe 3,5 Kg de
Granulometria e limites de Atterberg massa de material que passe na peneira
Compactaçã o nº4 e coloque num recipiente que
CBR mantenha a umidade de campo.
outros 3. Fazer ensaio de compactaçã o com a
2. Prospecçã o Definitiva amostra na umidade de campo, e
- Sondagens determinar as massas especificas
Trado ou pá e picareta em malha de 30 aparentes totais.
metros de lado sobre a jazida
4. Calcular a eficiência, que é a relaçã o entre
as massas especificas obtidas no campo e
no laborató rio na mesma umidade.
5. Adicionar 2% de á gua em relaçã o a massa
total da amostra na umidade de campo e
executar novo ensaio de compactaçã o.
Determinar a nova massa especifica total e
fazer a conversã o para a umidade de
campo.
6. Se a massa especifica total convertida
aumentar, faz-se novo ensaio agora com um
acréscimo total de á gua de 4%. Se a massa
especifica total convertida diminuir, deve-se
retirar agua do solo, secagem ao ar por
exemplo, ate levar a amostra a uma massa
inferior ao de campo em cerca de 2% (nesse
caso o controle de massa é mais difícil).
7. Se o maior valor de massa especifica foi
obtido para valores intermediá rios dos
três ensaios, a parte de ensaios estaria
encerrada. Ja no caso do maior valor
aparecer num valos extremo de
z(umidade), deve-se fazer mais ensaios
ate que existam valores maiores e
menores (1 pelo menos) de z do que o
correspondente a maio massa esp ρtc .
8. Os pares de valores z e ρtc , mostrados em
7 devem ser plotados no grá fico Boletim
Exemplo do Método de Hilf.
9. Pelos 3 pontos trace uma pará bola.
10. Determinar valores de ρtc ,max e z m
11. Grau de compactaçã o GC e desvio de
umidade (w ót −w f =z m +∆ )

Índice de Suporte California (ISC ou CBR):


É um ensaio feito sobre amostras compactadas a uma dada
energia (Proctor normal, intermediá rio ou modificado).
Toma-se as amostras compactadas nos cilindros de
compactaçã o e as submerge num tanque por 4 dias. Coloca-
se ainda uma sobrecarga padronizada sobre o mesmo.
Mede-se a expansã o do corpo de prova sob submersã o.
Depois leva-se o corpo de prova com a mesma sobrecarga
para o ensaio de penetraçã o com pistã o. Mede-se a pressã o
no pistã o correspondente a cada penetraçã o e traça-se um
grá fico. Para obter o ISC usamos a maior pressã o
correspondente as penetraçõ es de 0,1” e 0,2” e calcula-se as
porcentagens dessas pressõ es em relaçã o a pressõ es
padrã o de um material ideal. A maior % é o ISC.
O valor do ISC (CBR) é usado para dimensionamento de
pavimentos flexíveis.
 Grá fico de CBR x umidade de moldagem para
umidade de compactaçã o e saturaçã o:
Investigação Geotécnica - Mecâ nicos:
Sondagens a percussã o do tipo SPT
Sondagens rotativas
Obras podem ser agrupadas em:
Sondagens mistas
 Obras de fundaçõ es de estruturas, como prédios, Investigação Detalhada:
barragens, cortinas, etc Obtençã o das propriedades de engenharia através de
 Obras de terra, como aterros em geral, pavimentos ensaios em laborató rio ou determinados ensaios in-situ. In-
rodoviá rios, etc situ: problemas de compressibilidade de areias fofas
 Taludes naturais, em encostas, taludes de corte, etc saturadas e determinaçã o da permeabilidade de um tipo de
Investigação geotécnica busca as seguintes solo. Laborató rio: problema de adensamento de argilas
informações: moles, por exemplo.
 Natureza do subsolo – origem geoló gica, histó rico Camada crítica – onde a investigaçã o detalhada
sobre aterros, etc normalmente se concentra. Geralmente sã o constituídas de
 Identificaçã o dos extratos (perfil geotécnico) – argilas e siltes moles e solos orgâ nicos moles.
determinaçã o de cada camada - Problemas de ruptura e de pressõ es sobre
 Nível d’á gua estruturas: requerem parâ metros de resistência ao
 Manto rochoso cisalhamento como angulo de atrito e coesã o.
 Propriedades da engenharia – resistência, - Problemas de recalques: requerem coeficiente de
cisalhamento, compressibilidade, expansibilidade compressibilidade, pressã o de pre-adensamento e
e permeabilidade dos solos e/ou rochas modulo de deformaçã o.
Preferência por ensaios de campo (“in situ”) devido a - Obras que envolvem drenagem, percolaçã o:
dificuldade de obtençã o de amostras indeformadas, requerem o conhecimento da permeabilidade.
principalmente de solos granulares e solos finos muito Obtenção da amostra indeformada:
moles. Amostreamento superficial ou de blocos indeformados –
 Ensaio de penetraçã o padrã o (SPT) para solos acima do nível d’agua, como solos coesivos. Sã o
 Ensaio de Penetraçã o com cone (CPT) geralmente cubos de arestas de 30 cm.
 Ensaio de pressiométrico de Menard Amostreamento por meio de furos de sondagem – cravaçã o
 Ensaio com Dilatô metro está tica no terreno de um tubo de parede fina.
 Ensaio com carregamento de placa - Tipo Shelby: tubo de latã o de parede bem fina.
 Ensaios geofísicos Utilizado, com bons resultados, para solos coesivos
 Ensaio de penetraçã o padrã o, complementado com de consistência mole a media.
medida de torque SPT-T - Amostrador com pistã o: tubo de parede fina,
Etapas da investigação geotécnica: interno a outro tubo, com um pistã o que
 Inicial ou de reconhecimento (Exame de mapas permanece fixo durante a cravaçã o do amostrados.
geoló gicos e outros dados existentes da regiã o) Bom para argilas muito moles e solos arenosos
 Investigaçã o explorató ria (sondagem para o pelo efeito de sucçã o do pistã o. Nã o é muito
traçado do perfil geotécnico) comum no Brasil.
 Investigaçã o detalhada (ensaios em lab e “in situ” - Amostrador Denison: é utilizado com sonda
para determinar propriedades da engenharia nas rotativa para obtençã o de amostras de solo de
camadas críticas). resistência elevada em que nã o é possível a
Etapa inicial ou de reconhecimento: cravaçã o do amostrador. O amostrador interno
Procura-se determinar a natureza dos solos a serem acondiciona a amostra impedindo o seu contato
encontrados e as condiçõ es do nível d’agua na regiã o. Essa com a agua ou lama de perfuraçã o e evita também
informaçã o seria utilizada no planejamento e na escolha que a amostra sofra rotaçã o junto com o tubo
dos métodos adequados de perfuraçã o e amostreamento na externo.
etapa seguinte. Em obras mais simples esta etapa consiste - Amostreamento de areias: pode ser feito através
em apenas uma visita ao local da obra. do congelamento do solo e usando sonda rotativa,
Investigação Exploratória: mas o procedimento usual é realizar ensaios in
Etapa em que efetivamente se inicia a sondagem. situ.
Processos Ensaios de laboratório:
- Manuais: Os tipos de ensaios dependem das características do solo e
Poços e trincheiras da natureza do problema que se deseja estudar. Problemas
Sondagens a trado
de estabilidade geralmente requerem ensaios de - Resistividade Elétrica: baseia-se no principio de
resistência ao cisalhamento; que a condutividade varia com a ionizaçã o dos sais
Problemas de compressibilidade de argilas moles presentes nos materiais.
requerem ensaios de adensamento;
E problemas de percolaçã o demandam ensaios de Programação de Sondagem:
permeabilidade. Objetivo da sondagem: fornecer informaçõ es para traçar o
perfil geotécnico do subsolo, a profundidade do nível
Ensaios In-Situ d’á gua e estimar as propriedades de engenharia dos solos
Alguns tipos de solos como areias, pedregulhos, solos e/ou rochas.
residuais de elevada consistência e argilas muito moles, por Espaçamento entre furos:
serem de difícil amostreamento tem as suas propriedades Para obras de edifícios (pela ABNT)
melhor avaliadas através de ensaios in-situ. Edifícios com á rea de até 1200 m2 Um furo para cada 200 m2
Edifícios com á rea entre 1200 e Seis furos mais um furo para
Grande vantagem: evitar o problema de amolgamento que
2400 m2 cada 400m2 excedendo 1200 m2
altera as características do solo. Edifícios com á rea de até 200 m2 Dois furos
- Ensaios Penetrométricos: para investigar solos Edifícios com á rea entre 200 e 400 Trê s furos
m2
com base na resistência a penetraçã o, é um tipo de
Como regra geral procura-se reduzir espaçamento nos
ensaio de cisalhamento de solo in situ. O numero
locais onde as cargas sã o mais pesadas. Para subsolos
de golpes registrado para penetrar um
regulares e uniformes é possível dobrar-se o espaçamento
comprimento pré determinado representaria o
e para condiçõ es adversas recomenda-se reduzi-los a
índice de resistência a penetraçã o. Fá cil operaçã o,
metade. Deve-se evitar o alinhamento dos furos e distribui-
rá pido e econô mico. Normalmente realiza-se um
los abrangendo toda á rea e de preferencia nas bordas do
teste no centro de cada sapata da obra.
terreno.
- Ensaio de Penetraçã o de Cone (CPT): Foi criado
Espaçamento de furos, Sowers (1979)
com o objetivo inicial de obter informaçõ es para o
projeto geotécnico de estacas cravadas e camadas
Projeto Espaçamento (m)
arenosas. O ensaio consiste na cravaçã o a Estradas 60-600
velocidade lenta de um cone solidá rio a uma haste, Barragens de terra, diques 15-60
Jazidas de empré stimo 30-120
protegido por um tubo de revestimento, medindo-
Edifícios (vá rios andares) 15-30
se a resistência na ponta e a resistência por atrito Galpõ es, fá bricas 30-90
lateral. Neste ensaio nã o sã o coletadas amostras Profundidade dos furos:
dos solos, assim o ensaio nã o dispensa a execuçã o - Edifício leve, estreito: z = 3 . S 0,7
da sondagem de simples reconhecimento do tipo - Edifício pesado, largo: z = 6 . S 0,7
SPT. Tipos de cones: de Delft, de atrito ou de S - nú mero de pavimentos do prédio
Begemann, Elétrico, e Piezocone. Independentemente do valor determinado para a
- Ensaio de Palheta: consiste em girar a velocidade profundidade nã o se deve paralisar uma sondagem numa
cte dentro do solo, quatro palhetas de aço de alta camada de solo de baixa resistência tipo argila mole ou
resistência medindo-se o torque e a rotaçã o. areia fofa, deve-se atravessar a camada fraca e paralisar a
Determina-se a resistência nã o drenada das argilas sondagem somente apó s penetrar de 3-5m na camada
saturadas moles a rijas. seguinte mais resistente.
Métodos Geofísicos:
Permitem investigar os solos sem coletar amostras e sem a Sondagem SPT:
introduçã o de ferramentas. O processo consiste em utilizar Vantagens: Custo relativamente baixo, experiência
as propriedades físicas dos solos para caracteriza-los. acumulada ao longo do tempo sob a forma de correlaçõ es e
Vantagem: possibilita investigaçã o de grandes á reas de tabelas, um processo que coleta amostras do solo e ao
uma forma rá pida e econô mica. Desvantagem: sempre mesmo tempo estima sua resistência e compressibilidade, e
necessitam de outros métodos complementares. pode ser utilizada em praticamente quase todos os tipos de
- Refraçã o Sísmica: Método consiste em induzir no solos.
terreno por meio de pequenos explosivos ou
impacto, ondas sísmicas. As velocidades das ondas
sísmicas diferem muito de acordo com as
propriedades físicas dos materiais, tais como
dureza e densidade.

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