Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
COMANDO DA AERONÁUTICA
METEOROLOGIA
MCA 105-12
2008
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
METEOROLOGIA
MCA 105-12
2008
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
RESOLVE:
SUMÁRIO
PREFÁCIO................................................................................................................................. 9
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES.......................................................................................... 11
1.1 FINALIDADE............................................................................................................................. 11
1.2 ÂMBITO...................................................................................................................................... 11
1.3 RESPONSABILIDADE.............................................................................................................. 11
1.4 CONCEITUAÇÕES E SIGLAS.................................................................................................. 11
9 PLOTAGENS E REPRESENTAÇÕES.................................................................................. 68
9.1 PLOTAGEM DE CARTAS METEOROLÓGICAS................................................................... 68
9.2 REPRESENTAÇÕES EM CARTAS DE ANÁLISES METEOROLÓGICAS.......................... 99
9.3 REPRESENTAÇÕES DE ANÁLISES E PREVISÕES EM CARTAS ESPECÍFICAS............ 103
REFERÊNCIAS......................................................................................................................... 150
Anexo A - Centros de Avisos de Cinzas Vulcânicas (VAAC)............................................. 151
Anexo B - Aviso de Cinzas Vulcânicas originado por um VAAC...................................... 152
Anexo C - Aviso de Ciclones Tropicais originado por um TCAC...................................... 156
Anexo D - Áreas fixas de cobertura WAFS (Projeção Mercator)...................................... 159
Anexo E - Áreas de responsabilidade dos CMA-1............................................................... 160
Anexo F - Previsão de Área GAMET................................................................................... 161
Anexo G - Informação OPMET (Modelo A)........................................................................ 166
Anexo H - Previsão de Aeródromo – TAF............................................................................ 167
Anexo I - Mensagem SIGMET............................................................................................. 170
Anexo J - Mensagem AIRMET............................................................................................. 175
Anexo K - Aviso de Aeródromo............................................................................................. 179
Anexo L - Aviso de Cortante do Vento................................................................................. 181
Anexo M - Gradação e incrementos dos elementos contidos nos Avisos de Cinzas
Vulcânicas e de Ciclones Tropicais, nas mensagens SIGMET e AIRMET, e
nos Avisos de Aeródromo e de Cortante do
Vento...................................................................................................................... 183
10 MCA 105-12 / 2008
ÍNDICE....................................................................................................................................... 201
MCA 105-12 / 2008
PREFÁCIO
SDOP
MCA 105-12 / 2008
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
A presente publicação tem por objetivo estabelecer as normas e os
procedimentos para a organização e operação dos Centros Meteorológicos do Sistema de
Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).
1.2 ÂMBITO
Este Manual aplica-se no âmbito do SISCEAB.
1.3 RESPONSABILIDADE
O Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica, Centros Meteorológicos de
Vigilância e Centros Meteorológicos de Aeródromo (Classes I, II e III) são responsáveis pelo
cumprimento do estabelecido nesta publicação.
1.4.2 ALTITUDE
Altitude mais baixa que pode ser usada, provendo-se uma separação mínima de
300 metros (1.000 pés) acima de todos os obstáculos contidos em um setor circular de 46 km
(25 NM) de raio centrado no auxílio à navegação básico do procedimento.
1.4.9 CABECEIRA
1.4.19 COI
1.4.21 COpM
1.4.23 D-VOLMET
1.4.24 FIR
1.4.28 NÍVEL
1.4.34 PREVISÃO
1.4.39 RCC
1.4.40 REDEMET
1.4.43 SIGWX
Tempo significativo.
1.4.46 TMA
1.4.50 VOLMET
2.1.3 Cada país membro da OACI deve determinar os tipos de serviço de Meteorologia
Aeronáutica que irá disponibilizar para atender às necessidades da navegação aérea
internacional. Essa determinação será feita conforme as disposições da OACI e em respeito
aos Acordos Regionais de Navegação Aérea, que deverão incluir a determinação do serviço a
ser prestado à navegação aérea internacional, sobre as águas internacionais e em outras áreas
que se encontram fora do território do país em questão.
2.1.4 Cada país membro da OACI deve designar uma autoridade meteorológica para fornecer
ou solicitar que sejam fornecidos serviços meteorológicos à navegação aérea internacional,
em seu nome. Detalhes desta designação devem ser incluídos em publicação nacional de
informações aeronáuticas.
NOTA : Neste caso, a autoridade meteorológica no Brasil é o Diretor-Geral do DECEA.
2.1.5 Cada país membro da OACI deve assegurar que a autoridade meteorológica cumpra os
requisitos da Organização Meteorológica Mundial (OMM) em matéria de formação,
qualificação e treinamento do pessoal de Meteorologia que presta serviços para a navegação
aérea internacional.
2.2.1 Uma estreita ligação deve ser mantida entre todos os responsáveis por fornecer as
informações meteorológicas e aqueles que as utilizam, em questões que afetem o
fornecimento de serviços meteorológicos para navegação aérea internacional.
2.2.2 Para cumprir o objetivo do Serviço de Meteorologia Aeronáutica para a navegação aérea
internacional, o país membro da OACI deve assegurar que a autoridade meteorológica
designada estabeleça e implemente um sistema de qualidade que inclua procedimentos,
processos e recursos necessários para possibilitar a gestão da qualidade da informação
meteorológica a ser fornecida aos usuários.
2.2.3 O sistema de qualidade estabelecido deve estar em conformidade com o padrão ISO
9000, que constitui numa série de normas padrões de garantia da qualidade certificadas por
um organismo aprovado.
NOTA : O padrão ISO 9000 fornece uma base para o desenvolvimento de um programa de
garantia da qualidade. Os detalhes desse programa estão a cargo de cada país.
18 MCA 105-12 / 2008
2.2.4 O sistema de qualidade deve garantir aos usuários que a informação meteorológica
fornecida cumpra os requisitos em termos de cobertura geográfica e espacial, formato e
conteúdo, horário e freqüência de emissão e período de validez, bem como a precisão das
medições, observações e previsões. Quando este sistema indicar que a informação
meteorológica fornecida aos usuários não está em conformidade com os requisitos, a
informação não deverá ser fornecida, a menos que seja validada pelo órgão que a originou.
2.2.6 A constatação de conformidade do sistema de qualidade deve ser aplicada por auditoria.
Se forem identificadas não-conformidades no sistema, devem ser iniciadas ações no sentido
de determinar e corrigir a causa. Todas as observações feitas pela auditoria deverão ser,
devidamente, comprovadas e documentadas.
2.3.3 O CMA deve ser comunicado por um usuário ou por um membro de tripulação de vôo:
a) sobre os horários dos vôos;
b) quando os vôos não-regulares estão sendo utilizados; e
c) quando os vôos estão atrasados, cancelados ou adiantados.
2.3.4 A notificação ao CMA, de cada um dos vôos, deverá conter as seguintes informações,
exceto no caso dos vôos regulares, onde o requisito para todas ou algumas destas informações
pode ser dispensado por acordo entre o CMA e o usuário:
3.2.2 Em caso de interrupção das atividades de um WAFC, o outro WAFC assumirá suas
funções.
3.5.1 Todo o país que, por Acordo Regional de Navegação Aérea, tenha a responsabilidade de
estruturar e manter um VAAC dentro da estrutura de vigilância de vulcões nas aerovias
internacionais, tomará as providências necessárias para que esse Centro responda às
notificações sobre vulcões em erupção ou presença de cinzas vulcânicas em sua área de
responsabilidade.
MCA 105-12 / 2008 21
3.6.1 Todo o país que, por Acordo Regional de Navegação Aérea, tenha a responsabilidade de
manter um Observatório de Vulcões, para manter vigilância sobre vulcões ativos, tomará as
providências necessárias para que os mesmos observem:
a) o início de atividades vulcânicas significativas pré-erupção, ou interrupção
das mesmas;
b) o início de erupções vulcânicas, ou interrupção das mesmas; e/ou
c) cinzas vulcânicas na atmosfera.
3.6.2 As referidas informações devem ser enviadas o mais rápido possível para o ACC, CMV
e VAAC associados.
3.7.1 Todo o país que, por Acordo Regional de Navegação Aérea, tenha a responsabilidade de
estruturar e manter um TCAC, tomará as providências necessárias para que este Centro:
a) mantenha vigilância sobre a evolução de ciclones tropicais em sua área de
responsabilidade; e
b) emita informações de assessoramento relativas à posição do centro do
ciclone, direção e velocidade do movimento, pressão central e vento
máximo à superfície próximo ao centro do ciclone; em linguagem clara
abreviada, ao(s):
- CMV de sua área de responsabilidade;
- outros TCAC, cujas áreas de responsabilidade possam ser afetadas;
- WAFC; e
- respectivo Banco OPMET.
3.8.1 OBJETIVO
3.8.2 ESTRUTURA
3.8.3 CLASSIFICAÇÃO
a) Chefia;
b) Seção de Qualidade Operacional;
c) Seção de Análise e Previsão;
d) Seção de Modelagem Numérica do Tempo;
e) Seção de Pesquisa e Desenvolvimento; e
f) Seção Mantenedora de Sistemas.
4.2.2 ORGANOGRAMA DO CNMA
CHEFIA DO CNMA
SEÇÃO DE SEÇÃO DE
METEOROLOGIA DE QUALIDADE
DEFESA OPERACIONAL
NOTA : A estrutura e atribuições da Seção de Meteorologia de Defesa, bem como seus elos
operacionais são tratados em publicação específica.
4.3 ATRIBUIÇÕES
NOTA 2: As cartas de previsão de fenômenos SIGWX recebidas dos WAFC não poderão
sofrer emendas. O CNMA apenas informará ao Setor Operacional do respectivo
WAFC sobre as discrepâncias encontradas.
4.3.3 Na eventualidade de não dispor dos dados dos WAFC, o CNMA deve confeccionar as
respectivas cartas de previsão de fenômenos SIGWX e de ventos e temperaturas para os
níveis padronizados, abrangendo sua área de responsabilidade.
4.3.4 O CNMA deverá implementar cartas de previsão para complementar os níveis padrões,
aumentando, assim, a resolução horizontal e vertical das variáveis meteorológicas de interesse
à aviação.
4.3.5 No CNMA, deverão ser realizadas reuniões operacionais diárias com o intuito de
possibilitar a interação e discussão entre os Previsores e os Chefes do CNMA e das Seções,
quanto ao quadro sinótico e respectiva tendência, considerando sempre um número máximo
de campos e parâmetros meteorológicos, e sua respectiva fonte, quando for o caso de produtos
oriundos de modelagem numérica do tempo.
4.4 INSTALAÇÕES
a) administrativas; e
b) operacionais.
4.4.1 ADMINISTRATIVAS
a) chefia do CNMA;
b) chefia da Seção de Qualidade Operacional;
c) secretaria; e
d) arquivo.
4.4.1.3 Secretaria
4.4.1.4 Arquivo
4.4.2 OPERACIONAIS
a) Banco OPMET;
b) Terminal WAFS;
c) Terminais de Recepção de Imagens de Satélite;
d) Terminais de Visualização de Produtos de Radar Meteorológico;
e) Sistema de computadores para Modelagem Numérica do Tempo;
f) Terminais de Operação REDEMET;
g) Terminais de acesso à INTERNET;
h) Terminal do Centro de Comutação Automática de Mensagens (CCAM); e
i) telefonia.
4.5.1.9 Telefonia
4.6 PESSOAL
4.6.1 QUALIFICAÇÃO
4.6.2 LOTAÇÃO
a) 01 Chefe;
b) 01 Chefe da Seção de Qualidade Operacional;
c) 01 Chefe da Seção de Análise e Previsão;
d) 01 Chefe da Seção de Modelagem Numérica do Tempo;
e) 01 Chefe da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento;
f) 01 Chefe da Seção Mantenedora de Sistemas;
g) 01 Adjunto à Seção de Modelagem Numérica do Tempo;
h) 01 Adjunto à Seção de Pesquisa e Desenvolvimento;
i) 06 Previsores;
j) 01 Auxiliar Administrativo;
k) 06 Operadores OPMET;
l) 06 Operadores REDEMET;
30 MCA 105-12 / 2008
m) 06 Auxiliares de Previsão; e
n) 06 Mantenedores de Sistemas.
NOTA 1: Os cargos de Chefe das Seções devem ter suas designações publicadas em Boletim
Interno da OM, a qual o CNMA é subordinado.
4.6.3.9 Previsor
Compete ao Previsor:
5.1 FINALIDADE
5.2 ORGANIZAÇÃO
a) Chefia;
b) Seção de Qualidade Operacional;
c) Seção de Vigilância e Previsão;
d) Seção de Pesquisa e Desenvolvimento;
e) Seção de Radar Meteorológico; e
f) Seção VOLMET.
CHEFIA DO CMV
SEÇÃO DE
QUALIDADE
OPERACIONAL
5.3 ATRIBUIÇÕES
5.3.2 Para elaborar as mensagens de vigilância, o CMV precisa receber dados básicos
sinóticos e assinóticos, incluindo dados de satélites (órbita polar e geoestacionário), informes
de aeronaves, dados das observações dos radares meteorológicos, produtos oriundos de
modelagem numérica do tempo e quaisquer outras informações/mensagens meteorológicas.
5.3.3 O CMV deverá implementar cartas auxiliares regionais para complementar suas
análises.
MCA 105-12 / 2008 39
5.4 INSTALAÇÕES
a) administrativas; e
b) operacionais.
5.4.1 ADMINISTRATIVAS
a) chefia do CMV;
b) chefia da Seção de Qualidade Operacional;
c) secretaria; e
d) arquivo.
5.4.1.3 Secretaria
5.4.1.4 Arquivo
5.4.2 OPERACIONAIS
5.5.1.7 Telefonia
5.6 PESSOAL
5.6.1 QUALIFICAÇÃO
5.6.2 LOTAÇÃO
a) 01 Chefe;
b) 01 Chefe da Seção de Qualidade Operacional;
c) 01 Chefe da Seção de Vigilância e Previsão;
d) 01 Chefe da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento;
e) 01 Chefe da Seção de Radar Meteorológico;
f) 01 Chefe da Seção VOLMET;
MCA 105-12 / 2008 43
NOTA 1: Os cargos de Chefe das Seções, bem como os de Adjunto, serão cumulativos às
atribuições de Previsor, devendo ter suas designações publicadas em Boletim
Interno da OM, a qual o CMV é subordinado.
NOTA : O cargo de Adjunto à Seção de Radar Meteorológico deve ser exercido por um
Graduado BMT.
5.6.3.11 Previsor
Compete ao Previsor:
NOTA : No caso da alínea “b”, deve ser cumprido o estabelecido no MCA 105-13 “Manual
dos Procedimentos Operacionais dos Radares Meteorológicos”.
6.1 FINALIDADE
6.2 ORGANIZAÇÃO
a) Chefia;
b) Seção de Qualidade Operacional;
c) Seção de Análise, Previsão e Vigilância; e
d) Seção de Pesquisa e Desenvolvimento.
CHEFIA DO CMA-1
SEÇÃO DE
QUALIDADE
OPERACIONAL
SEÇÃO DE SEÇÃO DE
ANÁLISE, PREVISÃO E PESQUISA E
VIGILÂNCIA DESENVOLVIMENTO
6.3 ATRIBUIÇÕES
6.3.2 Para elaborar as mensagens de previsão e vigilância, o CMA-1 precisa receber dados
básicos sinóticos e assinóticos, incluindo dados de satélites (órbita polar e geoestacionário),
informes de aeronaves, dados das observações dos radares meteorológicos, produtos oriundos
de modelagem numérica do tempo e quaisquer outras informações/mensagens
meteorológicas.
6.3.3 O CMA-1 deverá implementar cartas auxiliares regionais para complementar suas
análises.
6.4 INSTALAÇÕES
a) administrativas; e
b) operacionais.
6.4.1 ADMINISTRATIVAS
a) chefia do CMA-1;
b) chefia da Seção de Qualidade Operacional;
c) secretaria; e
d) arquivo.
6.4.1.3 Secretaria
6.4.1.4 Arquivo
6.4.2 OPERACIONAIS
6.5.1.5 Telefonia
6.6 PESSOAL
6.6.1 QUALIFICAÇÃO
6.6.2 LOTAÇÃO
a) 01 Chefe;
b) 01 Chefe da Seção de Qualidade Operacional;
c) 01 Chefe da Seção de Análise, Previsão e Vigilância;
d) 01 Chefe da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento;
e) 01 Adjunto à Seção de Qualidade Operacional;
f) 01 Adjunto à Seção de Análise, Previsão e Vigilância;
g) 01 Adjunto à Seção de Pesquisa e Desenvolvimento;
h) 06 Previsores;
i) 01 Auxiliar Administrativo;
56 MCA 105-12 / 2008
NOTA : Os cargos de Chefe das Seções, bem como os de Adjunto, serão cumulativos às
atribuições de Previsor, devendo ter suas designações publicadas em Boletim
Interno da OM, a qual o CMA-1 é subordinado.
6.6.3.8 Previsor
Compete ao Previsor:
7.1 FINALIDADE
7.2 ORGANIZAÇÃO
a) Chefia; e
b) Seção Operacional.
7.3 ATRIBUIÇÕES
7.4 INSTALAÇÕES
a) administrativas; e
b) operacionais.
7.4.1 ADMINISTRATIVAS
a) chefia do CMA-2; e
b) arquivo e depósito.
7.4.2 OPERACIONAIS
7.5.1.4 Telefonia
7.6 PESSOAL
7.6.1 QUALIFICAÇÃO
Para a execução das atribuições específicas de Meteorologia Aeronáutica, o
CMA-2 deverá ser dotado de meteorologistas de nível técnico.
7.6.2 LOTAÇÃO
Considerando-se as atribuições específicas do CMA-2, a necessidade mínima
de recursos humanos é a seguinte:
a) 0l Chefe; e
b) 06 Operadores Meteorologistas.
NOTA : O cargo de Chefe deve ter sua designação publicada em Boletim Interno da OM, a
qual o CMA-2 é subordinado.
NOTA : Quando o CMA-2 estiver localizado na mesma área física da EMS, as atribuições
de Operador Meteorologista poderão ser exercidas pelo Observador
Meteorologista, desde que o volume de trabalho não comprometa o exercício das
atividades de observação à superfície.
66 MCA 105-12 / 2008
8.1 FINALIDADE
8.2 ATRIBUIÇÕES
8.3 INSTALAÇÕES
a) Terminal CCAM; e
b) telefonia.
8.4.1.2 Telefonia
8.5 PESSOAL
8.5.1 QUALIFICAÇÃO
8.5.2 LOTAÇÃO
a) 01 Chefe; e
b) Operadores.
NOTA 1: O cargo de Chefe deve ter sua designação publicada em Boletim Interno da OM, a
qual o CMA-3 é subordinado.
9 PLOTAGENS E REPRESENTAÇÕES
9.1.1 GENERALIDADES
9.1.1.1 Os dados básicos das observações meteorológicas à superfície e em altitude são
plotados, para fins de análise, em Cartas Sinóticas, Diagramas e Impressos, dependendo do
tipo de código e/ou mensagem plotada.
9.1.1.2 Para esta análise, deverão ser plotados os códigos SYNOP/SHIP, METAR/SPECI,
TEMP, PILOT e a mensagem AIREP.
9.1.1.3 Carta sinótica é um mapa ou carta geográfica que abrange um ou mais continentes, na
qual, para facilitar a identificação, os continentes são divididos em blocos e as Estações são
representadas por pequenos círculos.
9.1.1.4 A plotagem dos elementos no sistema monocromático deve ser feita em cor azul ou
preta. No sistema policromático, deve ser feita em cores estabelecidas para cada elemento;
quando não especificadas, seguirão a regra do sistema monocromático.
9.1.2 PLOTAGEM DE CARTAS SINÓTICAS DE SUPERFÍCIE
9.1.2.1 As Cartas Sinóticas de Superfície são plotadas, normalmente, quatro vezes ao dia, com
dados básicos referentes às observações sinóticas de superfície das 0000, 0600, 1200 e
1800 UTC.
9.1.2.2 Nas Cartas Sinóticas de Superfície, é plotado, eventualmente, o código METAR, para
as Estações cujas mensagens sinóticas não estejam disponíveis.
9.1.2.3 A plotagem das mensagens sinóticas deve obedecer, rigorosamente, ao modelo padrão
internacional a seguir. Os elementos do modelo devem ser plotados nas posições relativas
mostradas, sendo que alguns deles podem ser omitidos.
TxTxTx E
TgTg ou CH ou
TnTnTn E’sss
PPPP/P0P0P0P0
TTT CM ou
a3hhh/P0P0P0P0
ww/w1w1
VV ou N ppp a
wawa/w1w1
W1W2/w1w1 GG
CL Nh
TdTdTd ou ou
h
Wa1Wa2/w1w1 GGgg
PwaPwaHwaHwa RRR/tR
TwTwTw ou
PwPwHwHw D sv s
dw1dw1Pw1 Pw1Hw1Hw1
dw2dw2Pw2 Pw2Hw2Hw2
MCA 105-12 / 2008 69
9.1.2.3.1 Os elementos sombreados não têm a plotagem adotada pelo Brasil, embora estejam
apresentados nesta publicação a título de conhecimento e interpretação de mensagens
sinóticas internacionais.
9.1.2.3.2 Os retângulos incluídos no diagrama servem apenas para fixarem as posições dos
elementos e não são incluídos na plotagem real.
9.1.2.3.3 A plotagem do vento não é mostrada no modelo, e sim, nos itens 9.1.2.4.2 e
9.1.2.4.3.
9.1.2.3.5 A identificação do navio ou bóia, quando for o caso, deve ser plotada acima do
modelo.
9.1.2.3.6 No caso de Estação automática, um triângulo eqüilátero deve ser plotado em volta
do círculo que a representa, de modo que um dos vértices do triângulo aponte para a posição
do símbolo da nuvem média (CM).
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 /
símbolo
A direção do vento deve ser plotada traçando-se uma haste de seta da direção
de onde o vento sopra, para o centro do círculo da Estação, terminando na circunferência
desta.
Exemplo:
70 MCA 105-12 / 2008
Em caso de direção variável do vento, esta deve ser plotada sempre como 270°
(oeste) e a variação será indicada por um “X” traçado sobre a haste. A velocidade será plotada
normalmente.
Exemplo:
As flâmulas são triângulos retângulos, nos quais as bases e seus ângulos retos
devem ser plotados sobre a haste e a hipotenusa, no tamanho de uma rebarba completa,
inclinada para trás, formando um ângulo de 120°, aproximadamente.
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
MCA 105-12 / 2008 71
Velocidade
Plotagem
m/s kt
0,5 a 1 1 a 2
1,5 a 3,5 3 a 7
4 a 6 8 a 12
6,5 a 8,5 13 a 17
9 a 11 18 a 22
11,5 a 13,5 23 a 27
14 a 16 28 a 32
16,5 a 18,5 33 a 37
19 a 21 38 a 42
21,5 a 23,5 43 a 47
24 a 26 48 a 52
26,5 a 28,5 53 a 57
29 a 31 58 a 62
31,5 a 33,5 63 a 67
34 a 36 68 a 72
36,5 a 38,5 73 a 77
39 a 41 78 a 82
41,5 a 43,5 83 a 87
44 a 46 88 a 92
46,5 a 48,5 93 a 97
49 a 51 98 a 102
a) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos por não
existirem fenômenos importantes a serem relatados (IX = 2), os espaços
referentes a ww e W1W2 ficarão em branco; neste caso, VV (visibilidade
horizontal à superfície) deverá ser plotado no lugar de ww;
MCA 105-12 / 2008 73
9.1.2.4.8 W1W2 (Tempo passado informado por uma Estação dotada de pessoal)
W 1W 2 3 3 4 5 6 7 8 9
símbolo
NOTA 3: No sistema policromático, a plotagem deverá ser feita com tinta de cor vermelha.
Wa1Wa2 1 2 3 4 5 6 7 8 9
símbolo /
NOTA 2: O grupo P0P0P0P0 é plotado da mesma forma que o grupo PPPP, porém o Brasil
não adota esta plotagem.
NOTA 2: No sistema policromático, a plotagem deverá ser feita com tinta de cor preta.
Entretanto, o uso da cor vermelha para plotar o símbolo de CH é opcional.
NOTA 3: Quando não houver nuvens CM, deverá ser plotado em seu lugar o símbolo das
nuvens CH, se houver.
9.1.2.4.13 Nh (Quantidade de nuvens do tipo CL ou, na ausência destas nuvens, do tipo CM)
O código correspondente a Nh deve ser plotado à direita do símbolo de CL ou,
quando for o caso, de CM.
Este grupo somente fará parte da mensagem sinótica quando, por qualquer
motivo, o grupo NhCLCMCH não for informado. Assim sendo, deverão ser plotados, nas
posições destinadas a CL, CM e CH, os símbolos correspondentes a C, de acordo com a tabela
que se segue:
C 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
símbolo
a 0 1 2 3 4 5 6 7 8
símbolo
Devem ser plotados os dois últimos algarismos do grupo ppp. Caso o primeiro
algarismo de ppp não seja 0 (zero), poderão ser plotados os três algarismos.
A direção Ds é plotada por meio de uma seta que aponta na direção para onde o
navio está se movendo e o código correspondente à velocidade vs é plotado à direita da seta.
A direção é plotada por meio de uma seta com a haste ondulada, sendo que a
extremidade da seta aponta na direção para a qual as ondas estão se movendo.
a) se dw1dw1 for informado como 00, será plotada uma linha ondulada, sem a
ponta da seta, na direção norte-sul;
b) se dw1dw1 for informado como 99, serão plotadas setas cruzadas com hastes
onduladas; uma de sudoeste para nordeste e a outra de sudeste para
noroeste;
c) se dw1dw1 estiver ausente, será plotado como a alínea anterior, mas as
pontas das setas serão omitidas; e
d) quando há um segundo sistema de ondas informado em dw2dw2, este é
plotado abaixo do primeiro.
Devem ser plotadas as alturas das ondas obtidas por instrumentos (HwaHwa),
das ondas provocadas pelo vento (HwHw) ou de uma série de vagas (Hw1Hw1 e Hw2Hw2),
respectivamente, em unidades de meio metro.
Quando não existirem ondas ou vagas, Hw1 e Hw2 não serão plotados.
Devem ser plotados os períodos das ondas obtidos por instrumentos (PwaPwa)
ou das ondas provocadas pelo vento (PwPw), respectivamente, em segundos.
E 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
símbolo
E’ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
símbolo
AAXX 10094 83827 41262 80718 10188 20171 39800 40075 53026 70596 8357/
19 0075
62 26
17 3
2
MCA 105-12 / 2008 81
9.1.3.2 A plotagem do código SPECI deverá ser feita nas linhas constantes na parte inferior
do referido Impresso, devendo ser mencionado o horário da mensagem.
NSNSNShShShS
VVVV w’w’ N
NSNSNShShShS WS RDRDR ou
T’dT’d
ou VVhShShS WS ALL RWY
(w’w’)
9.1.3.3.1 Os retângulos incluídos no diagrama servem apenas para fixarem as posições dos
elementos e não são incluídos na plotagem real.
9.1.3.3.2 Quando elementos do código, com exceção dos dados de vento, forem substituídos
por barras (/), a referida plotagem deverá ser feita com um número de X, quantas forem as
barras correspondentes ao elemento que deveria ser plotado.
9.1.3.4.2 Em caso de ventos de rajadas, deve ser plotada a letra G seguida dos algarismos que
representam a rajada, do lado contrário às hastes da velocidade do vento.
Ex.:
G25
9.1.3.4.3 Em caso de vento variável, devem ser plotadas as letras VRB seguidas dos
algarismos que representam a velocidade, sempre acima da posição da nuvem alta ou média,
ou no lugar desta(s).
Ex.: VRB03
B120 VRB04
9.1.3.4.4 Quando, no código, os dados de vento forem substituídos por barras (/), deverá ser
feita a plotagem da direção da última informação disponível, juntamente com um X na
extremidade da haste que representa a direção do vento.
HZ
DU e DRDU
PO e VCPO
VCDS eVCSS
MIFG
VCSH
TS e VCTS
SQ
FC e VCFC
DS e SS (leve ou moderada)
DS e SS (forte)
DRSN
BLSN e VCBLSN
84 MCA 105-12 / 2008
BCFG
FG (céu visível)
FG (céu invisível)
DZ (moderado)
DZ (forte)
FZDZ (leve)
DZ e RA (leve)
DZ e RA (moderado ou forte)
RA (moderada)
RA (forte)
FZRA (leve)
RA e SN (leve)
RA e SN (moderada ou forte)
MCA 105-12 / 2008 85
SN (leve)
SN (moderada)
SN (forte)
IC
SHRA (leve)
SHSN (leve)
SHGS (leve)
NOTA 1: Devem ser plotados até dois fenômenos de tempo presente apresentados no
código, obedecendo a ordem de codificação. O primeiro deve ser plotado no lugar
de w’w’ e o segundo, no lugar de (w’w’), sem os parênteses.
NOTA 5: Quando não existirem fenômenos relatados, o espaço referente a w’w’ dará lugar à
plotagem do valor da visibilidade horizontal predominante.
NOTA 6: Caso não haja a ocorrência de Cortante do Vento, a plotagem de (w’w’) será feita
no lugar destinado à plotagem do grupo relativo àquele elemento.
MCA 105-12 / 2008 87
F022
S018
Exs.: FEW022TCU
F022
FEW018CB
F018
9.1.3.10.1 Deve ser plotada a estimativa do total de nuvens, no círculo que representa a
Estação, da mesma forma que na mensagem sinótica (ver o item 9.1.2.4.1), observando-se as
camadas existentes e considerando a quantidade máxima para cada caso:
Ex.:
Ex.:
Ex.:
S015
B080
F020
S100
F022
S015
B090
F020
S025
MCA 105-12 / 2008 89
B040
S015
F022
B040
S015
f) mais de duas camadas de nuvens no nível baixo: serão plotadas até duas
camadas, conforme as seguintes regras:
- 1ª camada - a mais baixa ou, no caso de camadas com a mesma altura, a
de maior quantidade; e
- 2ª camada - a de maior quantidade ou, no caso de camadas com
quantidades equivalentes, a seguinte em altura;
B040
S015
B040
B015
B030
S015
90 MCA 105-12 / 2008
F020
B040
S015
S015
S015
i) caso o termo CAVOK seja utilizado, será plotado CVK abaixo do círculo;
CVK
j) caso o termo NSC seja utilizado, será plotado NSC acima do círculo; e
NSC
VV002
METAR SBBR 311300Z 06003G14KT 8000 TS FEW005 SCT040 FEW045CB OVC100 19/19 Q1014
RERA WS R29
METAR SBAR 141700Z 18010KT 2000 –RA BR BKN010 SCT015 FEW017TCU BKN100 24/24
Q1016
24 B100 016
20
24 F017
S015
B010
10 019
05
10
VV002
METAR SBKG 211700Z 13008KT 3000 –RADZ SCT006 BKN010 BKN016 23/22 Q1017
23 017
30 ,
22 B010
S006
92 MCA 105-12 / 2008
9.1.3.16 Na plotagem no IEPV 105-35, com o intuito de facilitar a análise dos elementos
plotados, adota-se o procedimento de hachurar colorido, totalmente ou parcialmente, a
quadrícula em que o código é plotado, conforme o símbolo do fenômeno de tempo presente,
bem como colorir os símbolos, de acordo com as seguintes tabelas:
Nevoeiro âmbar
Precipitação verde
NOTA : Quando dois fenômenos de tempo presente forem plotados. Deve-se hachurar
partes da quadrícula com as duas cores, se for o caso.
9.1.4.1 As Cartas Sinóticas de Altitude são plotadas, normalmente, duas vezes ao dia, com
dados básicos referentes às observações sinóticas do ar superior das 0000 e 1200 UTC.
9.1.4.2 As Cartas Sinóticas de Altitude devem compreender os níveis de 850, 700, 500, 400,
300, 250 e 200 hPa. Excepcionalmente, poderão compreender os níveis de 150, 100 e 70 hPa.
9.1.4.3 A plotagem das mensagens sinóticas de altitude (código TEMP) deve obedecer,
rigorosamente, ao modelo padrão internacional a seguir.
f 2f 2f 2 f 1f 1f 1
fnfnfn
d2d2 d1d1
dndn
TnTnTan±∆Tn hnhnhn±∆hn
h1h1h1±∆h1 (GG)
hn+xhn+xhn+x
MCA 105-12 / 2008 93
9.1.4.3.1 Os elementos sombreados não têm a plotagem adotada pelo Brasil, embora estejam
apresentados nesta publicação a título de conhecimento e interpretação de mensagens
sinóticas internacionais.
9.1.4.3.2 Os retângulos incluídos no diagrama servem apenas para fixarem as posições dos
elementos e não são incluídos na plotagem real, com exceção do retângulo relativo a hn + xhn
+ xhn + x.
9 =290/20KT 9+ =295/20KT
9.1.4.4.3 d1d1 e d2d2 (Direção do vento derivado referente às camadas de espessura h1h1h1 e
h2h2h2)
A direção do vento derivado deve ser plotada da mesma forma que dndn, ou
seja, com a haste contínua; se um segundo vento derivado for plotado, a sua haste deverá ser
tracejada.
9.1.4.4.4 f1f1 e f2f2 (Velocidade do vento derivado referente à camada de espessura h1h1h1 e
h2h2h2)
A velocidade do vento derivado deve ser plotada da mesma forma que fnfnfn,
porém as rebarbas e flâmulas o serão no lado oposto, isto é, à direita da haste no Hemisfério
Norte e na Linha do Equador e à esquerda, no Hemisfério Sul.
9.1.4.4.11 ∆Tn, ∆Tdn, ∆Dn, ∆hn e ∆htn (Valor da variação do elemento durante 12 horas
precedentes à hora da observação)
Os valores das variações entre o correspondente elemento no período de 12
horas anteriores à hora da observação serão precedidos pelo sinal mais (+), para indicar
acréscimo no valor do elemento durante o período e pelo sinal menos (-), para indicar
decréscimo do elemento. As unidades empregadas serão as mesmas usadas na plotagem do
elemento correspondente.
9.1.4.4.12 GG (Hora da observação)
Caso a observação inclua geopotenciais, mas tenha sido realizada em hora
diferente do horário da carta, a hora da observação deve ser aproximada para UTC e plotada
entre parênteses e à direita da plotagem dos dados básicos.
9.1.5 PLOTAGEM DA MENSAGEM AIREP
9.1.5.1 Nos Centros Meteorológicos, a plotagem da mensagem AIREP é realizada em uma
Carta Sinótica de Altitude, quando haja coincidência do nível de vôo com o nível padrão a
que a carta se refere.
9.1.5.2 Esta plotagem deve obedecer, rigorosamente, ao modelo padrão a seguir. Os
elementos do modelo devem ser plotados nas posições relativas mostradas, conforme
descrição e regras de plotagem a seguir, sendo que alguns deles podem ser omitidos.
MCA 105-12 / 2008 95
HtHtHtHt
dd Nc D
M
fff TcTc hbhbhbhb HHH
Wx GGgg
Ix HtHtHtHt
Bx Nc
hbhbhbhb
9.1.5.2.1 Os retângulos incluídos no diagrama servem apenas para fixarem as posições dos
elementos e não são incluídos na plotagem real, com exceção do retângulo indicado com uma
linha grossa, o qual indica a posição de onde a observação foi feita.
Caso o nível de vôo (FL) seja informado, indicará que a aeronave voa com o
ajuste do altímetro padrão. Caso a altitude (ALT) seja informada, indicará que o altímetro está
ajustado para QNH. Em ambos os casos, o elemento é plotado conforme a mensagem.
Será plotada em graus Celsius; quando negativa, será precedida pelo sinal
menos (-).
TDO ou
Wx TS HAIL RA SNOW FZR
WTSPT
símbolo
9.1.5.3.7 D (Fator D)
Será plotado conforme a mensagem, precedido pelo sinal mais (+) ou menos (-).
símbolo
NOTA : Caso a nuvem CB seja informada, seu símbolo será plotado à esquerda do seu Nc.
9.1.5.3.11 Ix (Gelo)
símbolo
9.1.5.3.12 Bx (Turbulência)
símbolo
9.1.5.4.3 Estas informações só comporão a Seção 3 das mensagens AIREP quando a aeronave
estiver voando no FL100 ou acima dele.
9.1.5.4.7 A temperatura informada deverá sempre ser corrigida de acordo com o gradiente
vertical de temperatura existente. Na troposfera, recomenda-se usar a relação de 0,65ºC/100
m; acima dessa camada não deverá ser usada, por ser impraticável.
9.1.5.4.15 O D (Fator D), quando informado, refere-se à diferença entre a altitude verdadeira
da superfície considerada e altitude desta mesma superfície na Atmosfera Padrão.
9.1.6.2 Este diagrama deve ser usado para a plotagem dos dados de duas sondagens
consecutivas de uma mesma Estação. Para diferenciar estes dados, a plotagem de uma
sondagem é feita na cor azul e a outra, na cor vermelha. Para esta plotagem, qualquer tipo de
caneta poderá ser utilizado, porém a hidrográfica é a melhor indicada. Não é permitido o uso
de lápis.
9.1.6.4 A demarcação da curva da temperatura do ar é feita através de uma linha contínua que
liga os referidos pontos. A demarcação da curva da temperatura do ponto de orvalho é feita
através de uma linha tracejada que liga os referidos pontos, onde os traços e os espaços entre
eles serão de, aproximadamente, 2 mm e 1 mm., respectivamente.
9.1.6.5 Quando a sondagem ultrapassar o nível de 100 hPa, a plotagem deve continuar
repetindo-se os dados do nível de 100 hPa na linha correspondente à pressão de 400 hPa.
Deste ponto em diante, os valores de pressão são aqueles indicados entre colchetes, os quais
equivalem a 1/4 dos valores de pressão da linha correspondente. Na nova escala, a sondagem
poderá ser estendida até 25 hPa.
9.1.6.6 A plotagem dos ventos será feita nas escalas de vento, no lado direito do Impresso. A
direção e a velocidade devem ser plotadas da mesma forma que nas cartas de superfície.
9.2.1.1 No traçado das isolinhas, as linhas serão diferenciadas quanto à forma e quanto à cor,
segundo as ordens a seguir:
9.2.1.2 Quando dois ou mais tipos de isolinhas são traçados numa mesma carta, a forma da
linha ou da cor será selecionada de acordo com prioridade da seguinte lista:
a) isóbaras;
b) linhas de contorno (isoípsas);
c) linhas de fluxo;
d) isotacas;
e) linhas de espessura;
f) isotermas;
g) linhas de umidade; e
h) isalóbaras.
9.2.1.3 Isolinhas devem ser claramente identificadas pelos seus valores correspondentes. Os
números devem ser colocados ao longo delas com suas bases paralelas às linhas de latitude
adjacente.
100 MCA 105-12 / 2008
TERMOS SÍMBOLOS
Monocromático Policromático
o) Linha de instabilidade
Preto
p) Linha de cortante do vento
q) Linha de convergência
Laranja
r) Zona de Convergência Intertropical
Alternando
s) Descontinuidade intertropical Vermelho e
Verde
REPRESENTAÇÕES
ÁREAS DE
CONDIÇÕES DE TEMPO
Monocromático Policromático
NOTA 2: Em todos os casos, a extensão da área afetada pelos fenômenos poderá ser
delineada em seu limite por uma linha fina da mesma cor. As áreas sombreadas
não devem encobrir os dados plotados.
102 MCA 105-12 / 2008
9.2.5.1 As características das massas de ar podem ser identificadas nas cartas meteorológicas,
pela natureza da região de origem, sua região de origem e tipo, conforme o seguinte:
a) natureza da região de origem:
- m - marítima; e
- c - continental;
b) região de origem:
- A - antártica;
- P - polar;
- T - tropical; e
- E - equatorial; e
c) tipo:
- w - quente; e
- k - fria.
Assim, mPk significa uma massa de ar polar marítima, mais fria que a
superfície sobre a qual se desloca.
MCA 105-12 / 2008 103
9.2.5.2 Uma massa de ar se transformando em outra deverá ser indicada por uma seta ligando
os símbolos das duas massas.
9.2.5.3 A mistura de duas massas de ar deverá ser indicada por um sinal mais (+) entre os
símbolos das massas de ar.
Ex.: mP + mT
9.2.5.4 A sobreposição de uma massa de ar sobre outra deverá ser indicada pelos símbolos das
duas massas, colocados um sobre o outro e separados por uma linha horizontal.
Ex.: mTw
cTk
9.2.5.5 Os símbolos para as massas de ar devem ser inseridos dentro das áreas ocupadas pelas
massas de ar correspondentes. As bases dos símbolos deverão ficar paralelas às linhas
adjacentes de latitude.
9.2.5.6 Os símbolos referentes às massas de ar polar e ártica deverão ser inseridos na cor azul.
Os símbolos referentes às massas de ar tropical e equatorial deverão ser inseridos na cor
vermelha.
9.3.1.1 Frentes
9.3.1.2 Isóbaras
NOTA : Eventualmente, a letra maiúscula que representa o centro poderá ser aquela
apropriada à língua do país que confecciona a carta.
9.3.1.3.5 A letra maiúscula e o símbolo a que se referem os itens anteriores devem ser
plotados paralelamente ao meridiano adjacente.
9.3.1.3.6 Os centros de pressão podem ser representados por uma letra ou algarismo que ajude
a identificar a sua trajetória carta a carta, devendo ser escrito como um sufixo à letra ou
símbolo que representa o centro de pressão.
9.3.1.3.7 Uma circulação ciclônica tropical pode ter um nome atribuído a ela, devendo ser
escrito em letras de forma próximo ao símbolo que a representa.
9.3.1.4 Isalóbaras
9.3.2.1 Frentes
Estas linhas devem ser plotadas em intervalos de 40 mgp (80, 20 e 10, quando
apropriado) ou 60 mgp (120, 30 ou 15, quando apropriado). As linhas devem ser numeradas
em decâmetros geopotenciais.
9.3.2.3.1 As posições atuais, precedentes e previstas de centros de alta e de baixa podem ser
representadas da mesma maneira que nas cartas sinóticas de superfície (ver o item 9.3.1.3).
Considerando que estas análises são feitas em níveis padrões da atmosfera, a pressão será a
mesma e, portanto, não será representada como centros de alta e/ou baixa pressão e, sim, por
centros de circulação anticiclônica e ciclônica.
9.3.2.3.2 Acima do X que marca a posição do centro podem ser inseridas as letras maiúsculas
que representam a natureza do centro.
9.3.2.3.3 O valor da altitude do centro deve ser inserido imediatamente abaixo do símbolo que
marca o centro, com aproximação de dez metros; por exemplo, 5280. O número deve ser
inserido paralelamente à latitude adjacente.
9.3.2.4 Isotacas
A corrente de jato deve ser plotada com uma linha grossa contínua, com as
setas colocadas em intervalos ao longo dela, apontando na direção do fluxo da corrente.
106 MCA 105-12 / 2008
Se estas forem plotadas, o devem ser com um dos seguintes intervalos: 40 mgp
(80, 20 e 10, quando apropriado) ou 60 mgp (120, 30 e 15, quando apropriado).
9.3.2.7 Isotermas
9.3.2.8 Isodrosotermas
Nas cartas sinóticas de altitude, baseando-se nos dados dos níveis de pressão
padrão e utilizando-se suas representações, analisam-se os dados conforme as seguintes
regras:
a) direção do vento (linhas de fluxo):
- o fluxo deve ser representado por linha contínua, na cor preta,
terminando em seta;
- nenhuma "barbela" deverá fazer ângulo com o fluxo contínuo, em
hipótese alguma; e
- os centros de alta e de baixa pressão são representados pelas letras A e C,
respectivamente.
b) velocidade do vento (isotacas):
- traçadas com linhas contínuas, em azul;
- traçadas de 10 em 10 nós;
- área de vento máximo hachurada em vermelho;
- área de vento mínimo hachurada em azul; e
- fluxo de vento máximo hachurado com flecha e bandeirolas em
vermelho, indicando o FL (nível de vôo) e seu valor de ocorrência.
c) temperatura (isoterma):
- grafadas com linhas tracejadas, em vermelho;
- traçadas em intervalos de 5ºC (graus Celsius);
- identificadas pelos seus respectivos valores, usando-se o sinal menos (-)
para valores negativos e, sinal mais (+) para valores positivos; e
d) cavados e cristas:
- apenas os cavados deverão ser analisados nos vários níveis e serão
representados por uma linha contínua, na cor preta, ao longo de seu eixo.
MCA 105-12 / 2008 107
a) isalobárica; e
b) potencial de estabilidade.
NOTA : Outras cartas e diagramas poderão ser plotados e analisados, a critério da chefia do
Centro Meteorológico, desde que isto melhore a qualidade das previsões
meteorológicas.
9.3.3.1 Isalobáricas
Os dados para análise e a utilização para previsões são feitos de acordo com o
MMA 105-7.
MCA 105-12 / 2008 109
10 PREVISÕES METEOROLÓGICAS
a) previsão de aeródromo;
b) previsão para pouso;
c) previsão para decolagem;
d) previsão de área para vôos em níveis baixos; e
e) previsões especiais.
10.2.1 A previsão de aeródromo será preparada pelo CMA-1 e consiste em uma declaração
concisa das condições meteorológicas previstas para um aeródromo, durante um período
determinado.
10.2.2 As previsões de aeródromo e respectivas emendas serão divulgadas como código TAF.
10.2.3 O CMA-1 deverá fazer vigilância meteorológica contínua das condições de tempo dos
aeródromos sob sua responsabilidade e, quando necessário, divulgará emendas de suas
Previsões de Aeródromo.
10.2.5 Os períodos de validez das Previsões de Aeródromo deverão iniciar-se às 0000, 0600,
1200 e 1800 UTC, sendo renovados a cada 6 horas.
10.2.6 As Previsões de Aeródromo poderão sofrer emendas até ter sido decorrido, no máximo,
1/6 (um sexto) de seus períodos de validez.
110 MCA 105-12 / 2008
10.2.7 As Previsões de Aeródromo e suas respectivas emendas deverão ser divulgadas nas
formas codificadas e/ou em linguagem clara abreviada, como estabelecido na ICA 105-1
“Divulgação de Informações Meteorológicas”, no MCA 105-10 e no Anexo H deste Manual.
10.3.1 A Previsão para Pouso será preparada pelo CMA-1 designado pela autoridade
meteorológica, conforme Acordo Regional de Navegação Aérea.
10.3.2 A Previsão para Pouso tem como objetivo atender a requisitos de usuários locais e de
aeronaves que estejam a, mais ou menos, uma hora de vôo do aeródromo.
10.3.5 O período de validez de uma Previsão de Tendência será de 2 (duas) horas a partir da
hora do informe em que faz parte a Previsão para Pouso.
10.4.3 A Previsão para Decolagem será fornecida, mediante solicitação, até 3 horas antes do
horário previsto para decolagem.
10.4.4 O CMA-1 deverá fazer vigilância meteorológica contínua das condições de tempo do
aeródromo em que estiver situado e, quando necessário, divulgará emendas desta Previsão.
10.4.5 O formato deste tipo de previsão depende de acordo entre o CMA-1 e usuários
interessados. A ordem dos elementos, a terminologia, as unidades e as escalas utilizadas serão
as mesmas usadas nos informes para o mesmo aeródromo.
10.5.1 Quando a intensidade do Tráfego Aéreo abaixo do FL100 (ou FL150, em regiões
montanhosas, ou mais, se necessário) justifique difundir com regularidade previsões de área
para tais operações, devem ser seguidas as normas deste Manual quanto à freqüência, o
formato e o período de validez dessas previsões, bem como os critérios de emendas das
mesmas.
10.5.2 Quando a previsão for confeccionada em linguagem clara abreviada, deverá ser
preparada como Previsão de Área GAMET, empregando-se valores numéricos e abreviaturas
da OACI.
10.5.3 Quando a previsão for confeccionada em forma de carta, deverá ser preparada como
uma combinação das previsões de fenômenos SIGWX e de ventos e temperaturas em altitude.
10.5.4 Esta previsão deverá cobrir a camada entre a superfície e o FL100 (ou FL150, em
regiões montanhosas, ou mais, se necessário), incluindo informações relativas a fenômenos
meteorológicos perigosos para vôos em níveis baixos, em rota.
10.5.5 Esta previsão será preparada pelo CMA-1 em referência a FIR, ou subáreas (ou
setores) dela, em que estiver localizado, devendo ser difundida às 0000, 0600, 1200 e
1800 UTC, com períodos de validez de 6 horas, de acordo com a ICA 105-1.
10.5.6 FORMATO E CONTEÚDO DA PREVISÃO DE ÁREA GAMET
10.5.6.2 O formato, o conteúdo e a ordem dos elementos da Previsão de Área GAMET serão
de acordo com o Anexo F.
10.5.7.2 Quando preparada em forma de cartas, a previsão de fenômenos SIGWX será emitida
como Previsão SIGWX para Níveis Baixos, para a camada da superfície até o FL100 (ou
FL150, em regiões montanhosas, ou mais, se necessário). Esta previsão incluirá os seguintes
itens:
a) fenômenos que respaldam a emissão de uma mensagem SIGMET,
conforme o item 12.1.10.4, e que sejam esperados afetar os vôos em níveis
baixos; e
b) elementos incluídos na Previsão de Área GAMET, conforme o Anexo F,
com exceção dos elementos de ventos e temperaturas em altitude e de
previsão de QNH.
10.6.2 Estas previsões devem ser confeccionadas pelos CMA-1, mediante solicitação dos
usuários interessados.
10.6.3 O período de validez e a forma de fornecimento serão estabelecidos por acordo entre o
Centro Meteorológico e usuários interessados; porém a terminologia, as unidades e escalas
empregadas serão as mesmas utilizadas em outras previsões.
MCA 105-12 / 2008 113
b) de frente fria:
- a linha de velocidade máxima do vento no nível de 850 hPa é utilizada na
previsão de área com máxima concentração de precipitação;
- à direita da linha do vento máximo, na corrente anticiclônica, será
delineada a área procurada, para as primeiras 12 horas do período que
limitará o setor oeste da área;
- a extensão norte-sul é determinada por extrapolação do ponto de maior
ou menor ponto de orvalho e a aplicação do vento máximo a esse ponto,
para a posição de 12 horas posteriores;
- a linha de frente delimita a outra fronteira, orientada paralelamente
àquela linha; e
- para as restantes 12 horas do período, os limites da área são indicados
como as posições da linha frontal prevista para um período de 12 a 24
horas;
c) de frente quente:
- em todos os tipos predominantes de frente quente, a carta de 850 hPa
fornece a linha de advecção de ar quente, onde a localização da área
máxima de precipitação pode ser feita ao longo dessa linha. Através deste
procedimento, define-se a área de precipitação com a posição prevista da
frente quente à superfície; e
d) isoladas:
- na previsão dos diversos parâmetros relativos à precipitação (elevado
índice de umidade, cortantes verticais, advecção, baixo índice térmico,
etc.), são consideradas as influências particulares nas regiões não
afetadas por sistemas frontais, em virtude da situação geográfica. A
informação da ocorrência de precipitação é informada na carta de
previsão de superfície.
11.2.1.5.5 Na elaboração diária de previsões, as regiões analisadas para os valores de “K” são
sempre afetadas pelo quadro de fluxo divergente ou convergente, que modifica a atividade
convectiva das trovoadas. Sendo assim, a carta completa deverá incluir isolinhas dos valores
de “K” e o fluxo médio entre os níveis de 850 e 700 hPa.
11.2.1.5.6 A extrapolação das linhas de contorno, para 24 horas, demarcando áreas futuras de
confluência e difluência, e das isolinhas dos valores de “K” complementam o procedimento,
sendo a previsão baseada na localização prevista das áreas de maior potencial de ocorrência
de trovoada, aferidas para o grau de confluência ou difluência indicadas pelo campo de
contorno previsto.
11.2.1.6.2 Com base no procedimento anterior, elabora-se uma carta de isolinhas de mudança
de altura no nível de 850 hPa, localizando o cavado ao longo dos pontos de maior curvatura.
Nessa mesma carta, são delineadas as posições da frente à superfície e da área de baixa
pressão, assim como a isoterma correspondente ao valor de 5°C de ponto de orvalho à
superfície de 850 hPa.
11.2.1.6.3 Feita a comparação desse conjunto com modelos padrões de ocorrência, são
previstas e informadas quantitativa e qualitativamente no tempo, as linhas de trovoadas pré-
frontais.
MCA 105-12 / 2008 117
11.2.1.7 Turbulência
TURBULÊNCIA FRONTAL
MCA 105-12 / 2008 119