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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA- TURMA 2016

Titulo: A Importância da Psicomotricidade para Alunos de 0 a 5 anos da


Educação Especial
Autora Tatiane Clícia de Almeida.
Disciplina/Área Educação Especial.

Escola de Escola de Educação Básica Sol Encantado na Modalidade


Implementação de Educação Especial.
do Projeto e
localização
Município da Conselheiro Mairinck.
Escola
Núcleo Regional Ibaiti.
de Educação
Professora Lia Regina Conter.
Orientadora
Instituição de UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná
Ensino Superior
Relação Educação Física e Arte.
Interdisciplinar
Resumo As crianças alvo da Educação Especial, em específico,
têm muitas vezes a escola como única fonte de
estimulação para favorecer seu desenvolvimento global. E,
considerando que é na Educação Infantil, na faixa etária de
0 a 5 anos que existe maior necessidade de estímulo
psicomotor, esta Unidade Didática tem como objetivo
instrumentalizar os professores para possam rever e
melhorar sua práxis pedagógica a fim de torná-la
contextualizada, significativa e organizada. E justifica-se
para intensificar o trabalho com psicomotricidade nesse
período da vida da criança, no sentido de lhe garantir o
movimento, equilíbrio, lateralidade, sensações, percepções
do meio e de seu próprio corpo, a fim de levá-los ao
máximo de sua potencialidade e assim favorecer o a
aquisição de novas aprendizagens. Diante disso, a
instrumentalização pedagógica será implementada pela
leitura de textos e documentos que contemplem a
importância da psicomotricidade no processo de
escolarização, vídeos e atividades práticas (oficinas), as
quais servirão de base à mediação dos professores para
que possam atuar de forma a promover uma
aprendizagem significativa, em consonância com as
necessidades especiais de seus alunos e com sua fase de
desenvolvimento.

Palavras-Chave Educação Especial; Educação Infantil; Psicomotricidade.


Formato do Unidade didática.
Material didático

Público Alvo Professores da Educação Infantil da Escola de Educação


Básica Sol Encantado na Modalidade de Educação
Especial.

1 APRESENTAÇÃO
A produção do material Didático-Pedagógico é uma das estratégias de ação
que compõe o Projeto de Intervenção Pedagógica a ser implementado na escola
para a formação de professores, como exigência do Programa de Desenvolvimento
Educacional – PDE, do Governo do Estado do Paraná em parceria com a UENP –
Universidade Estadual do Norte do Paraná.
Diante disso, tem como objetivo principal ampliar a visão e o conceito da
psicomotricidade aos professores da Educação Infantil, na modalidade de Educação
Especial, como forma de instrumentalizar a sua práxis pedagógica na busca de
contribuir para o desenvolvimento global de crianças com necessidades
educacionais especiais, levando-as a vivências significativas tanto motoras quanto
cognitivas que venham minimizar dificuldades de aprendizagem.
O exercício da docência na Educação Especial exige do professor
fundamentos e aprofundamentos teóricos que desenvolvam habilidades para
adaptar sua metodologia de ensino às necessidades educacionais de seus alunos.
Assim é imprescindível direcionar o trabalho de forma coesa e segura,
oportunizando suprir as limitações e conseguir da melhor forma possível, a evolução
do aluno, oferecendo intervenções às situações instaladas, bem como a prevenção,
através de um trabalho precoce.
Nessa perspectiva, pode-se dizer que a faixa etária de 0 a 5 anos é o
momento propício e necessário de se iniciar a educação psicomotora e lançar mão
de todos os aspectos que envolvam a psicomotricidade, entendendo que atuar com
objetivos de alcance psicomotor é, além de importante, crucial para vida futura do
aluno com necessidades especiais, pois tudo o que ele conseguir evoluir nessa fase
da infância, possivelmente refletirá suas oportunidades de conquistas nas demais
fases da vida, inclusive possibilidades de aprendizagens escolares.
Levando isto em consideração, principalmente no contexto da Educação
Especial, uma vez que é exigida do professor uma práxis pedagógica voltada a
atender as necessidades dos alunos em diferentes aspectos – e a psicomotricidade
vem a ser um instrumento pedagógico de extrema relevância nesse processo de
ensino e aprendizagem na Educação Infantil – ao enfatizar essa práxis pedagógica,
surge o questionamento: de que maneira a psicomotricidade pode contribuir para o
desenvolvimento global da criança com necessidades educacionais especiais na
faixa etária de 0 a 5 anos?
Esse é um ponto importante a ser discutido e analisado, porque implementar
um trabalho consistente em psicomotricidade desde o início da vida escolar é muito
favorável ao desenvolvimento do aluno, como apresentado por Le Boulch (1986, p.
25), ao ressaltar que “a educação psicomotora é algo que deve ser praticada desde
a mais tenra idade e, quando conduzida com perseverança, permite prevenir
inadequações difíceis de corrigir quando já estruturadas”.
Ainda segundo Le Boulch (1986, p. 25):

A educação motora deve ser considerada uma educação de base. Ela


condiciona todos os aprendizados escolares, levando o sujeito a tomar
consciência de seu corpo, lateralidade, situa-se no espaço, domina o tempo,
a adquirir habitualmente a coordenação de seus gestos.

No entanto, entende-se que a psicomotricidade necessita estar aliada a


outras práticas, pois o aluno é um todo, e isso não pode ser ignorado. Assim, o que
se pretende é mostrar a importância desse trabalho ainda na Educação Infantil, com
crianças da escola especial, por meio de uma prática docente consciente, planejada
e com objetivos claros, tendo sempre como premissa a individualidade de cada
aluno e a certeza de que através do estímulo psicomotor é possível, sim, oferecer
maiores oportunidades ao aluno de desenvolver suas habilidades e potencialidades,
minimizando dificuldades de aprendizagem já presentes ou futuras.
Partindo destes princípios, pretende-se, em um primeiro momento,
aprofundar os estudos teóricos, discussões e debates junto aos professores sobre a
psicomotricidade, de modo específico no processo de aprendizagem, visando o
desenvolvimento dos alunos da Educação Infantil na modalidade de Educação
Especial no município de Conselheiro Mairinck, por apresentarem necessidades
educacionais especiais, considerando suas formas de agir, pensar e sentir.
Também serão realizadas oficinas práticas no processo de implementação
pedagógica, uma vez que o que se procura é a instrumentalização da práxis do
professor com sugestões de atividades que possibilitem o desenvolvimento das
funções psicológicas superiores dos alunos, como memória, atenção, concentração,
raciocínio entre outras.
A viabilidade desta Produção Didático-Pedagógica, pela da elaboração da
Unidade Didática, se deu devido ao fato de que é preciso realizar uma análise mais
aprofundada sobre o tema e prover o professor de conhecimentos relevantes a fim
de que possa unir teoria e prática e assim conseguir atuar com eficiência frente às
necessidades especiais de seus alunos desenvolvendo suas potencialidades.

2 MATERIAL DIDÁTICO
Com este trabalho intenciona-se promover discussões teórico-práticas no
ambiente escolar, com professores da Educação Infantil da Escola de Educação
Básica Sol Encantado na Modalidade de Educação Especial, do município de
Conselheiro Mairinck, a fim de levá-los a uma reflexão sobre a importância da
Psicomotricidade no processo de escolarização das crianças dessa modalidade de
ensino. Com isso, o que se busca é contribuir com a práxis pedagógica destes
profissionais, e assim promover um ensino de qualidade nesta escola pública do
Estado do Paraná.
Para o alcance dos objetivos propostos os professores serão reunidos para
a realização de encontros de formação (oficinas) com a utilização de textos e vídeos,
através dos quais serão discutidas ideias de autores renomados que tratam do tema
Psicomotricidade, levando-os a pensar em sua prática profissional. Também serão
promovidas em conjunto com o aprofundamento teórico, as oficinas práticas, com
sugestões de atividades visando a instrumentalização da práxis pedagógica dos
professores que se dispuseram a participar dos estudos.
As atividades práticas servirão para o entendimento dos professores de que
elas contribuem para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores dos
alunos, como: atenção, concentração, memória, raciocínio, dentre outras; e para que
possam vivenciá-los e adquirirem gosto pela sua utilização com os alunos.
Porém, para esta prática, que deve acontecer no espaço escolar, deve-se
considerar que seja realizadas em espaços confortáveis e arejadas (salas e quadra
de esportes) que possibilitem o desenvolvimento dos jogos individuais e coletivos e
também a realização das atividades de leitura, discussões e reflexões, de forma a
garantir o sucesso dos objetivos que a formação se propõe a alcançar.
Diante do exposto, a Implementação Pedagógica deverá acontecer num total
de 5 encontros presenciais, sendo 1 para a entrevista com os professores e 4 para
análise e discussão do tema e algumas atividades práticas, além de 1 oficina
totalmente prática, em que serão sugeridos jogos que possam contribuir com o
desenvolvimento da psicomotricidade e que deverão ser apresentados pelos
professores. Afora essa programação, haverá duas visitas à escola para, em
conjunto com a Equipe Pedagógica, analisar os Planos de Trabalho Docente, a
Proposta Pedagógica Curricular e o Projeto Político Pedagógico da escola no que
tange à metodologia e aos conteúdos de ensino.
Os textos e vídeos a serem trabalhados foram escolhidos por favorecerem o
esclarecimento sobre a importância da Psicomotricidade no processo de
escolarização dos alunos da Educação Infantil na Modalidade de Educação
Especial, e as oficinas por apresentarem atividades lúdicas como os jogos, nas
diversas situações de ensino e aprendizagem de forma a concorrer para o
desenvolvimento dos alunos.
Feitas as considerações, o processo de Implementação Pedagógica será
distribuído da seguinte forma:

1º Dia: Solicitar da equipe diretiva permissão para o levantamento de dados


em documentos da Escola de Educação Básica Sol Encantado na
Modalidade de Educação Especial sobre Psicomotricidade.
Num primeiro momento será verificado através de análise do PTD (Plano de
Trabalho Docente) e da Proposta Pedagógica da escola os conceitos, metodologia e
atividades de Psicomotricidade aplicadas com as crianças da Educação Infantil na
modalidade de Educação Especial, visando descobrir se elas estão ali
regulamentadas.
2º Dia: Análise do PPP (Projeto Político Pedagógico) sobre conceitos,

metodologia e atividades de Psicomotricidade aplicadas com as crianças


da Educação Infantil na modalidade de Educação Especial; busca-se, assim,
verificar se há prioridade no atendimento a essas crianças com a promoção de
conhecimentos, visto ser isso de grande importância nas relações de ensino e
aprendizagem na Educação Infantil.

3º Dia: Encontro com os professores. Primeiramente haverá um diálogo com

os professores sobre o PDE e a exigência da implementação pedagógica


na escola escolhida para sua concretização.
Logo após será solicitado a colaboração de todos para responderem a uma
entrevista por meio de questionário estruturado e validado pela professora
orientadora do PDE (Anexo 1), que versa sobre sua formação e os conhecimentos
que possuem sobre a Psicomotricidade e a importância dela ao desenvolvimento
dos alunos da Educação Infantil que frequentam a Escola de Educação Básica Sol
Encantado na Modalidade de Educação Especial.
Também será passado um vídeo (“O que é Psicomotricidade?”) para
despertar o interesse de participação nos encontros. Após a sua apresentação,
haverá uma rápida explanação sobre os principais aspectos da Psicomotricidade
mostrados no vídeo. Disponível em:
(https://www.youtube.com/watch?v=SFHdePvxCfo&t=9s).

4º Dia: Nesse encontro, os professores serão recebidos com café para que

se sintam mais a vontade e assim participem com entusiasmo das


implementações a serem realizadas através dos encontros de formação.
Na sequência, será feita a apresentação oral do Projeto e seus principais
objetivos, solicitando a compreensão e o envolvimento de todos para que os
trabalhos ocorram da melhor forma possível, sendo proveitoso aos mesmos em sua
prática docente.
Para fundamentar as práticas pedagógicas dos professores de Educação
Infantil será realizada, nesse dia, uma palestra sobre Psicomotricidade e sua
importância ao desenvolvimento das crianças. Ao término, será aberto espaço para
que os professores analisem, debatam, discutam ideias e opiniões sobre o tema.
Para finalizar, será proposto aos participantes que realizem a Ginástica
historiada, para que possam vivenciá-la e, assim, verificar se a atividade necessita
de alguma adaptação antes da propositura aos alunos. Para sua realização os
professores serão dispostos em círculo e à medida que a história for sendo contada,
eles deverão representa-la através de gestos. ( Yogi, 2003, pg 66 e 77).

A história do Boneco de Borracha também está Disponível em:


(https://www.google.com.br/?gwsrd=ssl#q=ginastica+historiada+historia+do+bon
eco+de+borracha).

5º Dia: Este encontro terá início com o vídeo “A Psicomotricidade como

contribuição na aprendizagem”. Disponível em:


(http://www.escolainterativa.diaadia.pr.gov.br/search?q=A+Psicomotricidade+como+
contribui%C3%A7%C3%A3o+na+aprendizagem). Depois será aberto um espaço
para discussões entre os professores sobre o vídeo, com interferências quando
necessário.
A seguir, será solicitado um estudo de textos relacionados à
Psicomotricidade e sua aplicação no desenvolvimento das crianças da Educação
Infantil. Para essa atividade os professores serão divididos em grupos. Cada grupo
ficará encarregado de ler, discutir e apresentar uma síntese do texto lido 1 ao grande
grupo no final do encontro.
Essa atividade tem como objetivo mostrar aos profissionais da Educação
Infantil da Escola de Educação Básica Sol Encantado na Modalidade de Educação
Especial a relevância da psicomotricidade como fundamento importante porque visa

1
Os textos trabalhados são excertos de capítulos da monografia de especialização defendida por
Cleide Madalena Fontana: Desenvolvimento da criança de 0 a 5 anos e Elementos Básicos da
Psicomotricidade. Acesso em: 09 de novembro. Disponível em:
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4701/1/MD_EDUMTE_VII_2012_03.pdf
controlar e aperfeiçoar gradativamente o próprio movimento, bem como a
necessidade de desenvolver a estimulação sensório-perceptiva-motora, tendo como
preocupação também o cuidado com as habilidades sociais e afetivas que venham a
promover a autoconfiança, a autoestima e a autonomia nas crianças com
necessidades educativas especiais.
Como atividade prática, os professores serão convidados a entrar no site da
turma da Mônica para buscar atividades que podem ser utilizados em sala de aula,
que está disponível em: (http://turmadamonica.uol.com.br/movimentobrincadeira/).
Usando de criatividade, o professor poderá adaptar quaisquer destas atividades para
aplicação em sala de aula de Educação Infantil na modalidade de Educação
Especial. Mediante isto, será solicitado que organizem um plano de aula em grupo,
utilizando-se de um destes jogos para futura aplicação em sala de aula.

6º Dia: Neste dia será proposto o estudo do artigo “A pedagogia do brincar

intercessões da ludicidade e da psicomotricidade para o


desenvolvimento infantil”. (p. 53-66). Disponível em: (http://unisal.br/wp-
content/uploads/2013/03/Disserta%C3%A7%C3%A3o-Ingrid-M-Moares.pdf).
Para a realização da atividade, os professores serão reunidos em duplas e
após lerem e debaterem sobre o artigo, farão um resumo do mesmo sendo
escolhido um dos elementos do grupo para fazer a socialização. Haverá espaço
para debates e discussões.
A atividade prática acontecerá da seguinte forma: leve a sala um boneco
feito de pano ou outro material, que o torne articulável. Ele deve conter todas as
partes do corpo humano. Deixe que todos manuseiem o boneco. Converse sobre as
partes do corpo, suas funções, necessidades e outras características que quiser
abordar de acordo com o objetivo a ser alcançado. Depois em círculo peça que um
dos participantes faça um gesto com o boneco, os demais terão que realizar o
movimento com seu próprio corpo. Após todos terem realizado a mesma função,
deite o participante e faça o contorno do seu corpo no papel, em seguida oriente os
alunos a desenharem as partes do seu corpo. Recorte o desenho e cada um terá
uma figura do seu tamanho ideal e com suas características. Esta atividade
proporciona ao aluno o reconhecimento das partes que compõe seu corpo e as
funções de cada uma delas. Variação da atividade: em vez de fazer com o seu corpo
o que o colega fez com o boneco o professor pode solicitar que faça com o colega
da direita ou esquerda.

7º Dia: Estudo do artigo “O contributo da Psicomotricidade nas


dificuldades intelectuais e desenvolvimentais”. Disponível em:
(http://www.saberes.com.br/congressoSalto/oficinas/of-3-e-9-/Deficiencia-intelectual-
revista%20diversidades_22.pdf#page=21).
Antes de iniciar o estudo, os professores deverão estar dispostos em círculo,
num grande grupo, onde cada um deverá fazer a leitura de um trecho do artigo que
poderá ser interrompido a qualquer momento para as devidas intervenções e
explicações por qualquer participante.
Ao final da leitura, o texto será explicado, abrindo possibilidades a
discussões e exemplificações. Os pontos principais deverão ser anotados por um
dos elementos do grupo previamente escalado para tal tarefa. Ao final, as anotações
serão lidas como forma de feedback para que todos possam internalizar o conteúdo
exposto e poder aplicá-lo em sua prática cotidiana.
Após leitura e discussão, solicite aos participantes que se dispersem pelo
espaço. Explicar que poderão se locomover pelo espaço enquanto estiver tocando
uma música, que quando parar de tocar eles deverão abraçar um colega. Depois, ao
som da música voltem pelo espaço, ao parar de tocar novamente deverão se
abraçar em trio, e assim sucessivamente até que se abracem todos do grupo. De
forma a promover a interação uns com os outros e a integração com o meio social.
Outra atividade a ser desenvolvida: espalhar folhas de jornal no chão em
distâncias diferentes e pedir que os participantes se locomovam somente sobre os
jornais. Até chegar ao outro lado do espaço. Depois, quando terminar, pedir que
amassem o jornal e façam bolas espalhadas pelo espaço. Peça que lancem para o
alto, pegando sem deixar cair no chão, lancem um para o outro entre outras
maneiras de ações com as bolas que podem ser exploradas e, por último, atirem
dentro da lixeira.
8º Dia: Oficina prática. Apresentação oral reforçando a necessidade da

estimulação das funções psicomotora e a aprendizagens das crianças de


0 a 5 anos: imagem e esquema corporal, estruturação e organização espacial,
lateralidade, estruturação e organização temporal, tônus, postura e equilíbrio,
coordenação global, fina e óculo-manual.
Logo após serão apresentadas várias sugestões de atividades psicomotoras
em Datashow (brincadeiras e jogos) a serem desenvolvidas na oficina que servirão
para a aplicação com os alunos. Para a oficina, os professores serão divididos em 5
equipes e cada uma delas deverá escolher dois ou mais jogos ou brincadeiras que
ficará encarregada de apresentar e praticar como os demais colegas.
A seguir são apresentados e delimitados os jogos citados anteriormente
como importantes ao desenvolvimento psicomotor dos alunos da Educação Infantil
que apresentam necessidades educacionais especiais.
Também será proposta uma forma de alongamento para que possam
melhorar seus movimentos.

1 ALONGAMENTO

Objetivo: O aluno aprenderá a identificar os movimentos que pode executar com


seu próprio corpo, desenvolvendo a coordenação motora.
Material: TV e pendrive
Desenvolvimento: Antes de começar a aula, o professor poderá fazer um
alongamento com as crianças. Utilize o vídeo apresentado no link abaixo para a
demonstração de uma cantiga infantil, em que as crianças poderão acompanhar a
música e fazer movimentos pedidos no vídeo. Acompanhando os passos que são
demonstrados na mídia, o professor poderá repetir quantas vezes for necessário até
que todos concluam os movimentos.
Objeto disponível em: (http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/10834).
Disponível em:
(http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=18533).
2 A CASA ENCANTADA

Objetivo: Aperfeiçoar os movimentos num espaço reduzido.


Material: Quatro cadeiras e um lençol.
Desenvolvimento: Construa uma casa utilizando as quatro cadeiras e o lençol.
Assegure-se de deixar uma porta de entrada. Quando as crianças estiverem dentro,
levante uma extremidade do lençol dizendo: Achei!
Repita a ação caminhando ao redor da casa e levantando novamente o lençol. Deixe
as crianças desfrutarem da repetição e do fator surpresa. (NAVARRO, 2008, p. 239).

3 TAPETE DE SENSAÇÕES

Objetivo: Estimulação tátil-cinestésica.


Material: Palha, juta, lixa grossa, pedaço de contact, gel, algodão, grama sintética e
7 retângulos de EVA (grosso) de 0,4m X 0,6m.
Desenvolvimento: Colocar em cada retângulo de EVA um dos materiais
mencionados acima. Formar uma linha reta, colocando cada tapete encostado no
outro e pedir às crianças que pisem em cada material com os pés descalços. As
crianças têm a tendência de não querer pisar mais que uma vez sobre o material
que lhes causou sensação ruim. (GONÇALVES, 2011, p. 219)

4 PAINEL DE SABORES

Objetivo: Estimulação tátil, gustativa, olfativa e visual.


Material: Farinha de trigo, sal refinado, sal granulado, açúcar refinado, amido de
milho, fermento em pó, açúcar cristal, fubá, leite em pó, sementes de gergelim, aveia
em flocos finos, linhaça dourada, pó para gelatina, achocolatado em pó, açúcar
mascavo, café em pó, sementes de linhaça, saquinhos com fecho hermético.
Desenvolvimento: Selecionar alguns ingredientes e apresentá-los às crianças
conforme seu interesse, para que possam explorá-los por meio dos sentidos
(paladar, olfato, tato e visão). Esta experimentação poderá fazer parte de uma
atividade diária, semanal ou ainda caracterizar-se como “sequência de atividades”.
Após a exploração sensorial, colocar um pouco de cada ingrediente experimentado
nos saquinhos e montar um painel segundo algum critério estabelecido pelas
crianças ou de maneira aleatória.
O painel será um material rico para exploração gustativa de diversos
ingredientes, os quais têm o seu sabor original geralmente bastante alterado quando
misturado a outros. Alguns têm seu sabor acentuado, outros ganham nova textura
ao serem misturados a outros. (GONÇALVES, 2011, p. 225).

Variação: Pareamento de sabores. Selecionar pares de ingredientes similares


visualmente. Solicitar que a criança experimente um ingrediente. Oferecer outro
para que prove. Perguntar às crianças: Quais ingredientes eles acham iguais no
sabor e ir pareando-os. E assim realizar a atividade com os outros ingredientes.

5 CAIXA TÁTIL

Objetivo: Estimular a percepção tátil e reconhecer as diferentes sensações e


percepções relacionadas ao tato.
Material: Para a caixa tátil: caixa de papelão; tesoura; cola e/ou durex; papel de
presente e/ou outros, coloridos, para encapar a caixa.
Para o interior da caixa: objetos variados, com diferentes formas e texturas, como
esponja, lixa, bolinha, escova de dentes, lápis, caixa de fósforos, etc.
Desenvolvimento: Pegue a caixa de papelão e faça dois furos nas laterais, para
que os alunos consigam introduzir as mãos. Encape a caixa, utilizando os papéis de
presente e/ou coloridos. Deixe livre a tampa da parte de cima da caixa, para que se
tenha acesso ao interior, a fim de acrescentar diferentes objetos.
1). O professor deverá organizar a sala em círculo, explicar o objetivo da
atividade e, em seguida, solicitar a um aluno que coloque as mãos no interior da
caixa, escolha um objeto e o descreva.
2). Depois que o objeto for desvendado, este deverá ser retirado da caixa e
apresentado ao grupo.
3). O procedimento deve ser realizado com todos os alunos.
4). Para finalizar, o professor deve escolher três objetos com textura e
formatos diferentes e salientar as sensações percebidas. Disponível em:
(http://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/fundamental/ciencias-para-conhecer-a-
percepcao-tatil.htm).

6 COMANDO

Objetivo: Percepção auditiva, esquema corporal e equilíbrio.


Material: rádio, Cd e bola.
Desenvolvimento: As crianças dançam algumas músicas. Enquanto dançam, a
professora dará algum comando que deverá ser feito quando a música parar. Por
exemplo: deitar no chão e juntar os pés com o do amiguinho, dar um abraço no
amigo, colocar a mão no joelho do amigo, fazer massagem no ombro do amigo,
sentar e encostar as costas com as costas do amigo, e assim por diante. Em
seguida, para finalizar a atividade desse dia, as crianças dançarão em duplas uma
música do mesmo CD, escolhida por elas, mas terão que segurar uma bola com
seus troncos até finalizar a canção, fazendo o possível para não deixá-la cair.
Disponível em: (http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-
atividades/113/artigo272040-2.asp).

7 HISTÓRIA DA SERPENTE

Objetivo: Desenvolver o esquema corporal resistência cardiorrespiratória e


atenção.
Material: O próprio corpo
Desenvolvimento: Apresentar para as crianças a música “A Serpente”. Ao
apresentá-la, a professora poderá iniciar uma serpente dançando pela quadra e,
cada vez que a música chegar no trecho "você também faz parte do meu rabão”,
uma criança passa no meio das pernas de todos que estiverem na serpente até
chegar no fim. Disponível em: (http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-
atividades/113/artigo272040-2.asp).

8 PERCURSO

Objetivo: Coordenação motora, atenção, equilíbrio.


Material: Uma caixa de camisa; rolhas de cortiça; cola quente e pistola; um lápis;
canetinha; uma bola pequena; uma tira de cartolina.
Desenvolvimento: Cole algumas rolhas na caixa para formar um percurso, e a tira
de cartolina para determinar o local de chegada. Insira uma das rolhas no lápis.
Faça um tracejado com a canetinha para determinar por onde a bolinha deverá
passar. Disponível em: (http://www.psicosol.com/percurso/).

9 DESENVOLVER NOÇÃO DE DIREITA, ESQUERDA FRENTE E

ATRÁS
Objetivo: Desenvolver a lateralização e noção espaço-temporal.
Material: Um objeto.
Desenvolvimento: Esta brincadeira – também conhecida como caça ao tesouro –
poder ser realizada em um parque, no pátio da escola ou até mesmo dentro de uma
sala de aula.
O mediador previamente irá esconder um objeto e depois ir dizendo: para
frente, para direita, para esquerda, para trás… até o objeto ser encontrado.
Disponível em: (http://www.psicosol.com/nocao-direitaesquerda/).
10 PISTA DE OBSTÁCULOS

0
Objetivo: Trabalhar a agilidade, equilíbrio e orientação espacial.
Material: Corda, fita crepe, mesa, cadeiras, livro e caixa de papelão.
Desenvolvimento: Prepare uma pista de obstáculos na sala, com uma “corda
bamba” para caminhar (uma linha de fita crepe), uma mesa para passar por baixo,
cadeiras para engatinhar ao redor, um livro para saltar por cima e uma caixa para
passar por dentro.
Seguindo o líder, as crianças caminham, engatinham e saltam ao longo da
pista. (SCHILLER; ROSSANO, 2008, p. 193).

11 A TEIA

No livro Psicomotricidade Aplicada na Escola, a autora conta uma história


intitulada “A Floresta Encantada” como elemento motivador.

Você poderá criar uma história com heróis, percursos, magias... com uma gama
variada de atividades corporais que ocorrem motivadas por uma história.

Objetivo: Desenvolver a preparação viso-motora por meio do controle das


extremidades superiores e inferiores do corpo, em movimentos independentes ou
combinados.
Material: Mobiliário da sala de aula, mesas e cadeiras e um rolo de barbante.
Desenvolvimento: O animador proporá, inicialmente, obstáculos simples,
envolvendo atividades como as seguintes:
1 - Prender, entre duas cadeiras, um barbante, verificando se sua altura não
ultrapassa os joelhos dos alunos, para que eles passem por cima, sem tocá-lo. A
seguir, passarão por baixo do barbante.
2 - Prender o barbante em mesas e cadeiras, a uma determinada altura
abaixo dos ombros das crianças, para que passem por baixo do barbante, sem tocá-
lo.
3 - Usando mesas, construir um corredor bem estreito, para que as crianças
passem de lado, sem tocá-las.
4 - Dividir os alunos em pequenos grupos, para que cada grupo crie um tipo
de abertura como entrada, utilizando mesas, cadeiras e barbante, que será
trançado, para dificultar a passagem. A forma das passagens e aberturas serão
resultantes da criatividade das equipes. Sendo necessário, o animador deverá
orientar as crianças para que não construam entradas absurdas, por onde seria
impossível passar.
Finalmente, propor que todas as construções sejam utilizadas por todos
alunos, de modo que se alternem nas atividades, nos diversos locais. (LOVISARO,
2011, p. 51-53).

Neste livro, o professor recebe a denominação de animador, pelo sentido mais


próximo que esta palavra alcança em relação ao papel que ele deve representar
para os alunos.

12 A PORTA DA ALEGRIA

Objetivo: Levar os alunos à precisão no arremesso de objetos, desenvolvendo a


percepção viso-motora e noção de espaço e tempo.
Material: Em um canto da sala, dispor os seguintes objetos, de tamanhos variados:
Caixas de papelão, bolas de borracha, de pano, de jornal e saquinhos de feijão, ou
qualquer outro tipo de grãos.
Desenvolvimento:
1 - Colocar as caixas no chão e/ou sobre as mesas marcando uma distância
para acertar os objetos, isto é, as bolas, os saquinhos etc., dentro das normas
determinadas.
2 - Organizar grupo de alunos que, em fila, devem passar os objetos de mão
em mão, até chegar ao último que lançará dentro da caixa. Este último, o que fez o
lançamento, deverá colocar-se no fim da fila, deixando uma certa distância entre os
alunos, para que estes possam jogar os objetos um para o outro, até que o último
faça o lançamento dentro da caixa.
3 - Distribuir de quatro a seis saquinhos entre os alunos, que deverão correr
pela sala, enquanto vão arremessando o saquinho que têm nas mãos, para um
determinado companheiro, que deverá pegá-lo no ar. O animador deverá alternar as
crianças para que não se atropelem ao movimentar-se e que não parem de correr,
tendo o cuidado de passar os saquinhos sempre para colegas diferentes.
4 - Arremessar as bolas à parede e recebe-las de volta, segurando-as com
ambas as mãos. Para essa atividade, devem ser organizadas equipes de acordo
com o número de bolas, e as crianças devem ir se revezando. (LOVISARO, 2011, p.
54-56).

13 LOCOMOÇÃO, EQUILIBRIO,

MOTORA E NOÇÃO DE ESPAÇO E TEMPO


PERCEPÇÃO VISO-

Objetivo: Levar o aluno a exercitar habilidades locomotoras, desenvolvendo a


coordenação, o equilíbrio, a percepção viso-motora e as noções de espaço e tempo.
Material: Corda de sisal e corda de pular
Desenvolvimento: Os alunos são levados a viver mais essas cenas de aventuras,
podendo variá-las com as atividades que se seguem:
1- Pular, ao mesmo tempo, com os dois pés sobre uma corda estendida no
chão, em posição horizontal à criança, sem tocá-la, para frente e para trás.
2- Pular com os pés juntos, do inicio até o fim da corda, caindo, a cada pulo, ora
do lado direito, ora do lado esquerdo da corda.
3- Pular só com o pé direito, por toda a extensão da corda, sem tocá-la. Voltar
de cordas.
4- Pular em zig-zag por toda a corda, usando ora o pé direito, ora o pé
esquerdo.
5- Pular corda (todos os alunos deverão ter a oportunidade de pular e bater
corda). (LOVISARO, 2011, p. 122-123).
14 JOGO ENTRELAÇADOS

Objetivo: Desenvolver a atenção, agilidade, noções de direita e esquerda,


percepção, associação e cores.
Material: elásticos de cabelo coloridos (Maria Chuquinha), ampulheta ou relógio
para medir o tempo e o desenho das mãos.
Desenvolvimento: Desenhe as cores dos elásticos de cabelo nos dedos dos
desenhos. Marque o tempo e tente colocar em 1 minuto os elásticos nos dedos
corretos, conforme a combinação desenhada nas mãos feitas de papel. Disponível
em: (https://www.youtube.com/watch?v=hsHVgmA-1x0).

Obs: O tempo cada professor estipula conforme o ritmo dos alunos.

15 JOGO CARECA CABELUDO

Objetivo: Noções de adição e subtração, quantidades e coordenação motora fina.


Material: Prato descartável, prendedores de roupa, canetinha, papel e cola.
Desenvolvimento:
Adição: Desenhar no seu prato descartável seu careca cabeludo.
Confeccionar um dado com as quantidades de 1 a 3. Jogar o dado e colocar a
quantidade de “Cabelos” (Prendedores de roupa) no careca cabeludo. Assim
segue...
Subtração: Iniciar o jogo com todos os dez “fios de cabelo” e tirá-los
conforme a quantidade que foi mostrada no dado jogado pelo aluno, realizando
assim uma subtração. Disponível em:
(https://www.youtube.com/watch?v=_XttCfEnK_Y).
16 QUEBRA-CABEÇA COM PEÇAS DE LEGO

Objetivo: Desenvolver a atenção, coordenação motora fina, percepção visual


Material: Figuras, fita dupla face, estilete e peças de lego
Desenvolvimento: Escolher algumas peças de lego que de o tamanho da figura.
Colar a figura nas peças com a fita dupla face e passar o estilete entre os legos e
separar as peças do quebra-cabeça. Disponível em:
(https://br.pinterest.com/pin/335025659758280158/).

17 PEBOLIM EM CAIXA DE SAPATO

Objetivo: Coordenação motora, lateralidade e orientação espaço temporal.


Material: Caixa de sapato, varetas de madeira, pregadores de roupa de madeira,
estilete, cola quente, papel estampado para revestir a caixa, fita adesiva
transparente, tinta spray, bola de ping-pong.
Desenvolvimento:
1). Antes de iniciar o seu trabalho, determine o número de jogadores que você vai
querer para o seu jogo.

2). Marque os lugares aonde você encaixará os jogadores e corte com um estilete.

3). Encaixe as varetas em seus devidos lugares.

4). Cole os prendedores de roupas com cola quente nas varetas.

5). Pinte com tinta spray os prendedores e as varetas.

6). Embrulhe sua caixa para presente.

7). Faça um corte com estilete para determinar a goleira do jogo.

8). Jogue a bolinha de ping-pong para iniciar a diversão.


E sua mesa de pebolim artesanal já está pronta para ser usufruída pela
criançada. Disponível em: (http://www.revistaartesanato.com.br/mesa-de-pebolim-
em-caixa-de-sapato).

18 IMITAÇÃO

Objetivo: Desenvolver a orientação espaço-temporal, o esquema corporal, agilidade


e os movimentos como andar, correr e saltar.
Material: O próprio corpo
Desenvolvimento: É importante que haja um sinal previamente combinado, como o
agito de uma bandeira ou gesto com a mão, para indicar o início e o término da
atividade.
Propor aos alunos que andem pela quadra para frente, para trás, de lado,
orientando-os a ocuparem todos os espaços da quadra, com cuidado para não se
chocarem entre si. (MENDONÇA; FLAITT, 2013, p. 43).

Variações:

a) Solicitar aos alunos de forma incentivadora que, correndo e saltando, ao


visualizar o sinal previamente combinado, parem e imitem uma estátua.
b) Verificar quem é capaz de:
 Andar com passos de gigante;
 Andar como gato, cachorro, leão, macaco;
 Correr como cavalo (galopar);
 Simular o voo do avião ou do pássaro;
 Correr igual ao carro de bombeiro, carro de Fórmula 1;
 Rolar como uma bola;
 Andar batendo palmas, pisando forte no chão, etc.
19 BANHO DE PAPEL

Objetivo: Noção de corpo e lateralização.


Material: Folha de papel.
Desenvolvimento: O aluno irá imaginar que vai tomar banho e para isso usará uma
folha de papel amassada como sabonete:
- Fazer o movimento de tirar a roupa;
- Abrir o chuveiro e começar a "tomar banho", esfregando as partes do corpo assim:
- O lado de cima da cabeça;
- A parte de trás da cabeça;
- O lado direito da cabeça e a orelha esquerda;
- O lado esquerdo da cabeça e a orelha direita;
- O ombro direito, o lado da frente do tórax, o lado de trás;
- O braço direito pela frente e por trás;
- O braço esquerdo pela frente e por trás.
- Enxugar-se e secar-se, usando o papel desamassado para fazer de toalha assim:
- Todo o lado direito do corpo;
- Todo o lado esquerdo do corpo;
- Toda a frente do corpo;
- Toda a parte de trás do corpo. (GONÇALVES; PINTO; TEUBER, 2009, p. 95)

20 MEUS QUEBRA-CABEÇAS

Objetivo: Coordenação visomotora, percepção visual e imagem corporal.


Material: Fotografia das crianças, papelão, cola, papel contact e tesoura.
Desenvolvimento: Tire fotografias das crianças ou peça para elas trazerem
fotografias de casa. Faça cópias ampliadas das fotos. Cole as fotos em papelão,
plastifique-as e recorte-as em peças de quebra-cabeças. Convide as crianças a
montar os quebra-cabeças. Sugira que troquem de quebra-cabeça entre si e
montem o que quebra-cabeça de seu amigo. (SCHILLER; ROSSANO, 2008, p. 205).
21 TWISTER

Objetivo: Raciocínio lógico, atenção, concentração, tonicidade, esquema corporal e


lateralidade.
Material: Papel contact vermelho, azul e amarelo, cortina de banho, caixa de
papelão, papel branco e canetinha.
Desenvolvimento: Jogue uma partida de Twister com as crianças.
Se não tiver um jogo comercial, crie o seu próprio jogo, recortando círculos
amarelos, azuis e vermelhos de papel contact e colando-os em uma cortina de
banho cortada ao meio.
Cubra uma caixa de 5x5 cm com papel branco para fazer um dado. Desenhe
um par de mãos vermelhas de um lado, mãos amarelas em outro e mãos azuis no
terceiro. Desenhe pares de pés vermelhos, amarelos e azuis nos outros três lados.
Duas crianças podem jogar de cada vez, alternando-se a jogar o dado para
determinar seus movimentos.
Se o dado marcar mãos vermelhas, criança deve colocar as mãos sobre o
círculo vermelho na cortina. Se cair em pés azuis, deve colocar os pés em um
círculo azul. O jogo continua até que uma das crianças perca o equilíbrio.
Discuta o vocabulário de relações espaciais usado neste jogo. (SCHILLER;
ROSSANO, 2008, p. 127).

Na sequência, os professores deverão, oralmente, fazer uma avaliação da


implementação de todo trabalho realizado com os textos e vídeos, as oficinas, a
aplicabilidade e confecção dos jogos como recursos a serem utilizados no processo
de ensino e aprendizagem.
Com esta avaliação dá-se por encerrada a Implementação Pedagógica com
os professores da Educação Infantil da Escola de Educação Básica Sol Encantado
na Modalidade de Educação Especial, do município de Conselheiro Mairinck, que
constitui-se em mais esta etapa do Programa PDE.
3 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

Os jogos consistem em atividades que favorecem o fortalecimento das


práticas pedagógicas, sendo importantes ao processo de ensino, promoção da
aprendizagem e ao desenvolvimento da Psicomotricidade das crianças da Educação
Infantil na Modalidade de Educação Especial. Entretanto, os conteúdos deverão ser
organizados de forma a respeitar os limites dos alunos e sua faixa etária.
Os objetivos que se pretendem alcançar com essa Unidade Didática deverão
ser priorizados, e por isso quando do desenvolvimento dos jogos, estes devem ser
explicados de forma clara e objetiva, a partir de materiais concretos, ou seja, com
equipamentos, materiais e recursos pedagógicos específicos à natureza das
necessidades especiais do alunado. A exposição das informações deverá ocorrer de
forma compassada, reexplicando e exemplificando, sempre que necessário, o jogo
proposto até certificar-se de que houve compreensão por parte de todos.
Também é preciso dar oportunidade para que os alunos criem e recriem, de
acordo com as possibilidades e o ritmo próprio de cada um. Nesse processo, o
professor deverá auxiliá-los e monitorá-los em suas dificuldades, dando-lhes
autonomia, valorizando-os, incentivando-os, para que possam realizar os jogos
propostos de forma que os objetivos sejam alcançados e, com isso, desenvolvam
sua psicomotricidade.
Portanto, acredita-se que através dos jogos e brincadeiras as crianças
desenvolverão sua psicomotricidade, porque eles envolvem os mais variados tipos
de movimento e formas de agir, interagir e expressar-se.
Assim, para a implementação na escola, o espaço deverá ser organizado de
forma a facilitar o desenvolvimento dos jogos; e os materiais pedagógicos
disponibilizados, de forma a facilitar o acesso pelos alunos.
Assim também, os jogos, deverão ser selecionados de acordo com o tempo
de duração das aulas, dosando-os a fim de encaixá-los às demais atividades do dia.
Por isso, deverão ser realizados em forma de aula prática contextualizada e de
forma interdisciplinar, envolvendo não só a disciplina de Educação Física, mas
também as demais disciplinas do currículo da Educação Infantil na Modalidade de
Educação Especial.
Para a realização dos jogos e atividades propostas nesta Unidade Didática,
serão utilizados materiais simples, da própria escola, mas alguns serão
confeccionados pelos alunos juntamente com o professor. As atividades
apresentadas foram buscadas em livros e sites e, em caso de necessidade,
adaptadas às possibilidades dos alunos.
A avaliação deverá acontecer de forma concomitante ao processo ensino-
aprendizagem, ou seja, durante o desenrolar das atividades propostas (jogos),
através da observação e do registro dos avanços percebidos nos alunos com
relação à sua motricidade e outros pontos importantes desenvolvidos para posterior
análise.

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Paulo, SP. Disponível em <http://www.psicomotricidade.com.br> Acesso em: 12 out.
2016.
ANEXOS

Anexo 1

Questionário da Entrevista
Dados de identificação:
Nome:______________________________________________________________
Formação:___________________________________________________________
Função:_____________________________________________________________
Há quanto tempo atua:_________________________________________________

1. Você conhece a importância do trabalho da psicomotricidade na educação


infantil?
( ) Sim
( ) Não
( ) Um pouco

2. Você trabalha a psicomotricidade de seus alunos da educação infantil? Com que


frequência semanal?
( ) Nenhuma vez
( ) 1 a 2 vezes
( ) 3 a 4 vezes
( ) Diariamente

3. Em que período da Educação a Psicomotricidade se dá de forma mais


significativa? Por quê?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
4. Qual a importância da Psicomotricidade na Educação Infantil?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
5. Você acha que a Psicomotricidade interfere no processo de aquisição do
conhecimento? De que forma isso acontece?
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

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