Você está na página 1de 23

Taxa de Frequência.

É o número de acidentados por milhão de horas de exposição ao risco, em


determinado período.
Essa taxa é expressa e calculada pela seguinte fórmula:

Acidentados× 1.000.000
F A=
HHT

Onde:
FA: Taxa de Frequência de acidentados;
N: Número de acidentados;
HHT: Horas-Homem de exposição ao risco.

A taxa de frequência é costumeiramente calculada pelo SESMT para fins de


arquivo e envio para o Ministério do Trabalho no final de cada ano, porém é
interessante entender o que significa o número.
A interpretação da fórmula indica quantos acidentes ocorreriam se fossem
trabalhadas 1.000.000 de horas naquele mês. Indica quantas falhas ocorreram em um
milhão de eventos, que é o mesmo princípio dos “seis sigmas”.
Este número serve para comparar empresas de mesmo segmento ou setores
de mesmo risco, considerando o tempo que os trabalhadores ficaram expostos aos
riscos (HHT) e fazendo uma projeção para 1.000.000 de horas.
A taxa de frequência pode ser calculada para atos e condições inseguras,
incidentes, acidentes sem afastamento e acidentes com afastamento. Exemplo:
Número de atos e condições inseguras ou Incidentes ou x 1.000.000 / HHT.

Hora-Homem de exposição ao risco: É o somatório de tempo durante o qual cada


empregado fica a disposição do empregador.

Taxa de Gravidade.
É o número que exprime a quantidade de dias computados nos acidentes com
afastamentos por milhão de horas-homem de exposição ao risco.
Essa taxa é expressa e calculada pela seguinte fórmula:

(Dias debitados+ Dias perdidos)×1.000 .000


TG=
HHT
Onde:
TG: Taxa de Gravidade;
T: Tempo computado (é o somatório dos dias debitados e os dias perdidos);
HHT: Homem Horas de exposição ao risco.

Índice de Acidentados
É o número que exprime a combinação da taxa de frequência com a taxa de
gravidade, usado para classificar o resultado da atividade de segurança.

F A +TG
IA=
100

Onde:
FA: Frequência de acidentes;
TG: Taxa de Gravidade.

CONCEITOS BÁSICOS.
(Fonte: Norma Técnica ABNT NBR 14280 – Cadastro de Acidentes).

Acidente com perda de tempo ou lesão incapacitante: acidente que impede o


trabalhador de retornar ao trabalho no dia útil imediato ao do acidente do qual decorra
lesão que resulte em incapacidade temporária, incapacidade permanente ou morte.

Acidente sem perda de tempo (sem afastamento): Acidente cuja lesão não impede que
o trabalhador retorne ao trabalho no dia imediato ao do acidente.

Dias perdidos: Dias de afastamento de cada acidentado, contados a partir do primeiro


dia do afastamento (dia seguinte ao do acidente) até o dia da alta médica (dia anterior
ao do retorno).

Nota: Contam-se domingos e feriados também!


Por exemplo: Data do acidente:15/08/05; Data do afastamento: 16/08 05; Alta
médica: 05/09/05. Daí são 21 dias perdidos.

Dias debitados: Dias a debitar devido à morte ou incapacidade permanente (total ou


parcial). Atribuímos os dias debitados conforme a tabela contida na Norma NBR-14280
(Cadastro de Acidentes).
(CESGRANRIO 2017) PETROBRÁS – TÉCNICO DE SEGURANÇA JUNIOR. Em
uma determinada indústria ocorreram, no período de 12 meses, 9 acidentes de
trabalho, sendo 3 deles com lesão com afastamento e 6 com lesão sem afastamento.
A empresa possui 1.000 empregados que trabalham em média 200 h/mês.
A taxa de frequência de acidentes foi de:
a) 1,25
b) 2,00
c) 2,50
d) 2,80
e) 3,75

Resolução:

Cálculo do Homem Hora Trabalhada (HHT).


HHT = 1.000 empregados x 200 h/mês x 12 mesesHHT = 2.400.000 milhões.

Cálculo da Taxa de Frequência de Acidentes (FA).

Acidentes ×1.000 .000 9× 1.000.000


F A= ∴ F A= ∴ F A =3,75
HHT 2.400.000

Resp.: e) 3,75.
(CESGRANRIO 2017) PETROBRÁS – Técnico de Segurança Junior. No ano de
2016, em uma refinaria de petróleo, ocorreram 10 acidentes de trabalho. Desses
acidentes, 4 deles foram com lesão com afastamento e 6 com lesão sem afastamento.
A seguir apresentam-se os dados estatísticos publicados:
Tabela dos dados estatísticos.
Meses Tipo de acidente ocorrido Dias perdidos no mês Dias debitados
Março Corte na mão direita 5 –
Maio Morte – 6.000
Julho Luxação da perna esquerda 15 –
Setembr Perda de visão de um olho – 1.800
o

Sabendo-se que foram trabalhadas 2.000.000 horas no ano, a taxa de


gravidade no período foi:
a) 10
b) 900
c) 3.000
d) 3.900
e) 3.910

Resolução:
Cálculo dos dias perdidos.
Observe refere-se aos dias de afastamento remunerado.
 Dias perdidos = 5 + 15 = 20.
 Dias debitados = 6.000 + 1.800 = 7.800.

Cálculo da Taxa de Gravidade do Acidente (TG).


(Dias debitados+ Dias perdidos)×1.000 .000
TG=
HHT

( 6.000+1.800+15+5 ) ×1.000 .000


TG= ∴ TG=3.910
2.000.000

Resp.: e) 3.910
Aplicação 00: Em um mês com 21 dias de trabalho, de 8 horas cada um, o registro de
acidentes de uma empresa mostrou que um trabalhador sofreu uma lesão
incapacitante temporária durante a jornada de trabalho. A contabilidade no mesmo
período indicou:
 182 trabalhadores cumpriram o mês, integralmente.
 7 trabalhadores fizeram, também, 6 horas extras cada um
 1 trabalhador pediu demissão após ter trabalhado 12 dias
 1 novo trabalhador foi contratado e trabalhou 6 dias
Sabendo que o trabalhador que se acidentou permaneceu afastado 4 dias.
Calcule o coeficiente de frequência (até a 2ª casa decimal) e o coeficiente de
gravidade.

Resolução:
Cálculo do Homem Hora Trabalhada (HHT).
São 182 trabalhadores os quais cumprem um turno completo de 21 dias.
Então:
HHT =( 182 trabalhadores ) × ( 21dias ) × ( 8 horas /dia ) ∴ HHT =30.576 hh

Cálculo das horas extras de 7 trabalhadores


HHT Extra =( 7 trabalhadores ) × ( 6 horas /dia ) ∴ HHT Extra =42 hh

Cálculo das horas do novo operário


Observe que este novo operário trabalhou por 6 dias apenas.
HHT NovoOperário =( 1 operário ) × ( 6 dias ) × ( 8 horas /dia ) ∴ HHT NovoOperário=48 hh

Cálculo das horas do operário demitido.


Este operário trabalhou por apenas 12 dias.
HHT Operário demitido =( 1operário ) × ( 12dias ) × ( 8 horas/ dia ) ∴
HHT Operário demitido =96 hh

Cálculo das horas do operário acidentado.


Este operário trabalhou teve 4 dias de afastamento, em relação aos 21 dias
trabalhados. Então: 21 – 4 = 17 dias trabalhados.
HHT Operário acidentado =( 1operário ) × ( 17 dias ) × ( 8 horas /dia ) ∴
HHT Operário acidentado =136 hh
Cálculo do total de horas trabalhadas (HHTT).
HHT T =30.576 hh+ 42 hh+48 hh+ 96 hh+136 hh ∴
HHT T =30.898 hh

Cálculo do Coeficiente de Frequência dos acidentes (CFA).


( Número de acidentes ) × 1.000.000
CF A =
HHT

( 1 acidente ) ×1.000 .000


CF A = ∴ CF A ≈ 32,36
30.898 hh

Cálculo do Coeficiente de Gravidade dos acidentes (CGA).


( Dias perdidos+ Dias debitados ) ×1.000 .000
CG A=
HHT

( 4 +0 ) ×1.000 .000
CG A= ∴ CG A =129,4582 … .→ CG A=129
30.898 hh

Nota: O Coeficiente de Gravidade deve ser expresso por um número inteiro.

Resp.: CFA ≈ 32,36 e CGA = 129


Aplicação 01: Em uma refinaria ocorreram 5 acidentes sendo:
a) Um, com 3 dias perdidos
b) Um, com 5 dias perdidos
c) Dois, com 12 dias perdidos
d) Um, com 300 dias debitados (perda de um dedo)

Se o número de homens-hora trabalhada foi 50.000, isso significa que, se essa


empresa atingir 1.000.000 de homens hora trabalhada. Calcule a taxa de gravidade de
acidentes, sem que nenhuma providência seja tomada.
Resolução:

A tabela a seguir foi elaborada com base nas informações do enunciado.


Então:

Acidentes Dias perdidos Dias debitados


1 3 –
2 5 –
3 (Dois acidentes) 2×12 = 24 –
4 – 300
Total 32 300

Cálculo do Coeficiente de Gravidade dos acidentes (CGA).


( Dias perdidos+ Dias debitados ) ×1.000 .000
CG A=
HHT

( 32+300 ) ×1.000 .000


CG A= ∴ CG A =6.640
50.000 hh

Resp.: CGA = 6.640


Aplicação 02: Calcule TF (Taxa de Frequência) e a TG (Taxa de Gravidade) para as
duas situações abaixo:
Período de 2011. Para ambos os casos, HHT= 1.800.000 hh.
Acidentes com afastamento Dias perdidos dias debitados
1º- Luxação 20 dias
2º - Fratura 30 dias
3º - Perda da visão de um olho 1.800 dias

Resolução:

Cálculo do Coeficiente de Frequência dos acidentes (CFA).


( Número de acidentes ) × 1.000.000
CF A =
HHT

( 3 acidentes ) ×1.000 .000


CF A = ∴ CF A =1,66666 →CF A ≈ 1,67
1.800 .000 hh

Cálculo do Coeficiente de Gravidade dos acidentes (CGA).


( Dias perdidos+ Dias debitados ) ×1.000 .000
CG A=
HHT

( 20+30+1.800 ) ×1.000 .000


CG A= ∴ CG A=1.027,77 … . →CG A ≈ 1.028
1.800 .000 hh

Nota: O Coeficiente de Gravidade deve ser expresso por um número inteiro.

Resp.: CFA ≈ 1,67 e CGA = 1.028


Aplicação 03: A empresa de transportes coletivos O MERCADÃO apresentou, em
2011, os seguintes resultados de acidentes de trabalho. Calcule então a TF e TG.
Acidentes de trabalho com afastamento.
Data Natureza Dias perdidos
25/01 Entorse do pé direito. 40
26/02 Fratura do braço esquerdo. 60
15/06 Queimadura. 25
30/09 Lesão mão esquerda. 16

Dados:
 Acidentes sem afastamento: 18.
 Dias debitados (perda do pé): 2400.
 Horas-homem de exposição ao risco: 1.600.000.
Resolução:

Cálculo do Coeficiente de Frequência dos acidentes (CFA).


( Número de acidentes ) × 1.000.000
CF A =
HHT

( 18 acidentes s/afastamento+ 4 acidentes c /afastamento ) ×1.000 .000


CF A = ∴
1.600 .000 hh

CF A ≈ 13,75

Cálculo do Coeficiente de Gravidade dos acidentes (CGA).


( Dias perdidos+ Dias debitados ) ×1.000 .000
CG A=
HHT

( 40+ 60+25+16+2.400 ) ×1.000 .000


CG A= ∴ CG A=1.588,125 … . →CG A ≈ 1.588
1.600.000 hh

Nota: O Coeficiente de Gravidade deve ser expresso por um número inteiro.

Resp.: CFA ≈ 13,75 e CGA =


1.588

Aplicação 04: Numa dada empresa com 80.000 de homens-hora trabalhadas foram
registrados, no mês de abril, quatro acidentes com afastamento; oito acidentes sem
afastamento, 60 dias perdidos e 100 dias debitados. As taxas de frequência de
acidentados com afastamento (TFCA), sem afastamento (TFSA) e de gravidade (TG)
são:
a) TFCA = 100; TFSA = 40 e TG = 50;
b) TFCA = 50; TFSA = 100 e TG = 1250;
c) TFCA = 0,32; TFSA = 0,64 e TG = 750;
d) TFCA = 50; TFSA = 100 e TG = 2000;
e) TFCA = 0,64; TFSA = 0,32 e TG = 800.

Resolução:
A taxa de frequência de acidentados com afastamento (TFCA) é o número de
acidentados com afastamento por milhão de horas de exposição ao risco em
determinado período. O mesmo equivale para a taxa de frequência de acidentados
sem afastamento (TFSA), este sendo o número de acidentados sem afastamento por
milhão de horas de exposição ao risco em determinado período.
Essas taxas são calculadas pelas seguintes fórmulas:

( N 1 ) ×1.000 .000
TFCA=
H

( N 2) ×1.000 .000
TFSA =
H

Onde: N1 é o número de acidentados com afastamento; N 2 é o número de acidentados


sem afastamento; H é o número de horas-homem de exposição ao risco.

A taxa de gravidade (TG) é o número que exprime a quantidade de dias


computados (dias perdidos e dias debitados) nos acidentes com afastamentos por
milhão de horas homem de exposição ao risco. Os dias perdidos correspondem aos
acidentados vítimas de incapacidade temporária ou permanente. São os dias corridos
de afastamento do trabalho em virtude de lesão pessoal, exceto o dia do acidente e o
dia de volta ao trabalho. Os dias debitados são valores normatizados relativos aos
casos de morte ou incapacidade permanente.

É calculada pela seguinte fórmula:

T ×1.000 .000
TG=
H

Onde:
T é o número de dias computados;
H é o número de horas-homem de exposição ao risco.

Neste caso, temos: N1 = 4; N2 = 8; H = 80.000 e T = 160.

( N 1 ) ×1.000 .000 ( 4 ) ×1.000 .000


TFCA= ∴ TFCA= ∴ TFCA=50
H 80.000

( N 2) ×1.000 .000 ( 80 ) ×1.000 .000


TFSA = ∴ TFSA = ∴TFSA =100
H H

T ×1.000 .000 160 ×1.000 .000


TG= ∴ TG= ∴ TG=2.000
H 80.000

Conclusão: As taxas de frequência de acidentados com afastamento (TFCA) é 50,


sem afastamento (TFSA) é 100 e de gravidade (TG) é 2.000.

Resp.: d) TFCA = 50; TFSA = 100 e TG = 2000


Aplicação 05: Em uma empresa com 50 funcionários, ocorreram 3 acidentes
com vítimas no mês de março de 2004. A atividade executada tem 200
homens-hora de exposição ao risco para cada funcionário, por mês. A
performance de cada acidente foi:
o acidente 1 teve 2 vítimas com afastamento e 4 sem afastamento, com um
total de 10 dias perdidos;
o acidente 2 teve 12 vítimas sem afastamento;
o acidente 3 teve 4 vítimas com afastamento, com um total de 10 dias
debitados.
Quanto a essa situação, o correto afirmar que:
a) a taxa de frequência da empresa no mês de março foi de 220.
b) a taxa de gravidade da empresa no mês de março foi de 600.
c) o acidente 1 foi o que mais contribuiu para a taxa de gravidade.
d) o acidente 3 foi o que mais contribuiu para a taxa de frequência
e) o acidente 2 não contribuiu nem para a taxa de gravidade nem para a taxa
de frequência
Gabarito: letra E
Aplicação 06: Calcular a Taxa de Frequência e a Taxa de Gravidade para uma
empresa com os seguintes resultados no ano de 2004:
 Número de acidentes com afastamento: 5.
 Número de acidentes sem afastamento: 10.
 Horas-homem de exposição ao risco: 1.450.000.
 Dias perdidos: 65.
 Dias debitados: não há.

Resolução:
Cálculo do Coeficiente de Frequência dos acidentes (CFA).
( Número de acidentes ) × 1.000.000
CF A =
HHT

( 10 acidentes s/afastamento+ 5 acidentes c /afastamento ) ×1.000 .000


CF A = ∴
1.450.000 hh

CF A =10,344827 … →CF A ≈ 10,34

Cálculo do Coeficiente de Gravidade dos acidentes (CGA).


( Dias perdidos+ Dias debitados ) ×1.000 .000
CG A=
HHT

( 65+0 ) × 1.000.000
CG A= ∴CG A=44,827586 … .→ CG A ≈ 45
1.450 .000hh

Nota: O Coeficiente de Gravidade deve ser expresso por um número inteiro.

Resp.: CFA ≈ 10,34 e CGA = 45


Aplicação 07: O escritório de arquitetura IRMÃOS PAREDE LTDA possui 28
empregados efetivos. A jornada de trabalho é de 8 horas diárias, sendo que não é
usual a prática de horas extras. Considerando o período do 1º semestre de 2005,
calcule a Taxa de Frequência e a Taxa de Gravidade da empresa, a partir dos dados
de acidentes fornecidos abaixo:
Nome do empregado Natureza da lesão Dia afastamento Dia alta médica
Joaquim Silva Fratura 10/02 28/02
Márcio Gomes Intoxicação – –
Abelardo Vieira Queimadura 15/04 18/04
Mário Pereira* Entorse 01/06 20/06
* Perda da audição DD = 600 dias (Fonte: NBR 14.280)

Resolução:
Analisando a situação, para anexar a quantidade de dias perdidos, teremos:
Nome do Natureza Dia Dia alta Dias
empregado da lesão afastamento médica perdidos
Joaquim Silva Fratura 10/02 28/02 18
Márcio Gomes Intoxicação – – 0
Abelardo Vieira Queimadura 15/04 18/04 3
Mário Pereira* Entorse 01/06 20/06 19
* Perda da audição DD = 600 dias (Fonte: NBR 14.280)

Cálculo do Homem Hora Trabalhada (HHT).


Considerando os dias dos meses do primeiro semestre:
Mês de Janeiro.
HHT Janeiro=44 hs /semana × 4 semanas × 28 funcionários ∴ HHT Janeiro =4.928 hs

Mês de fevereiro.
HHT Fevereiro =44 hs/ semana× 4 semanas ×28 funcionários ∴ HHT Fevereiro=4.928 hs

Considerando que o feriado do carnaval se deixa de trabalhar dois dias e meio


(8hs + 8hs + 4hs = 20hs).
HHT Fevereiro desc .1=20 hs × 28 funcionários ∴ HHT Fevereiro desc .1 =560 hs

Devemos descontar o afastamento de 18 dias do funcionário Joaquim Silva.


HHT Fevereiro desc .2=1 funcionário ×8 hs /dia× 18 dias∴ HHT Fevereiro desc .2=144 hs
HHT Fevereiro =4.928 hs−HHT Fevereiro desc .1−HHT Fevereiro desc.2
HHT Fevereiro =4.928 hs−560 hs−144 hs ∴ HHT Fevereiro=4.224 hs

Mês de Março.
HHT Março =44 hs /semana × 4 semanas × 28 funcionários ∴ HHT Março=4.928 hs

Mês de Abril.
HHT Abril=44 hs/ semana× 4 semanas ×28 funcionários∴ HHT Abril =4.928 hs

Devemos descontar o afastamento de 3 dias do funcionário Abelardo Vieira.


HHT Abril=1 funcionário × 8 hs /dia×3 dias ∴ HHT Abril=24 hs

HHT Abril=4.928 hs−24 hs ∴ HHT Abril=4.904 hs

Mês de Maio.
HHT Maio =44 hs /semana× 4 semanas ×28 funcionários∴ HHT Maio =4.928 hs

Mês de Junho.
HHT Junho =44 hs/ semana× 4 semanas ×28 funcionários∴ HHT Junho =4.928 hs

Devemos descontar o afastamento de 19 dias do funcionário Mário Pereira.


HHT Junho =1 funcionário× 8 hs /dia×19 dias ∴ HHT Junho =152 hs

HHT Junho =4.928 hs−152 hs ∴ HHT Junho =4.776 hs

HHT Total =HHT Janeiro + HHT Fevereiro + HHT Março + HHT Abril + HHT Maio + HHT Junho
HHT Total =4.928 hs+ 4.224 hs +4.928 hs+ 4.904 hs +4.928 hr + 4.776 hs
HHT Total =28.688 hs

Cálculo do Coeficiente de Frequência dos acidentes (CFA).


( Número de acidentes ) × 1.000.000
CF A =
HHT
( 1 acidentes s /afastamento+3 acidentes c /afastamento ) ×1.000 .000
CF A = ∴
28.688 hh

CF A =139,431121 … →CF A ≈ 139,43

Cálculo do Coeficiente de Gravidade dos acidentes (CGA).


( Dias perdidos+ Dias debitados ) ×1.000 .000
CG A=
HHT

( 18+3+19+600 ) × 1.000.000
CG A= ∴CG A=22.308,979… . →CG A ≈ 22.309
28.688 hh

Nota: O Coeficiente de Gravidade deve ser expresso por um número inteiro.

Resp.: CFA ≈ 139,43 e CGA ≈ 22.309


Aplicação 08: A indústria de torrefação de café BOM GOSTO tem unidades fabris
espalhadas por todo o território nacional. Como parte do programa corporativo de
segurança, será realizado um concurso interno na empresa para premiar a fábrica com
os melhores resultados de segurança nos últimos doze meses (Taxa de Frequência
mais baixa). Com base nos dados abaixo, indique qual a fábrica receberá a premiação
da matriz da empresa.
Acidentes com Acidentes sem
Fábrica HHT
afastamento afastamento
Recife 1.020.000 5 8
Goiana 530.000 3 2
Vitória de S. Antão 317.000 1 4
Campina Grande 225.000 4 5

Resolução:
A fórmula do cálculo do coeficiente de frequência de acidentes é dada por:

( Número de acidentes ) × 1.000.000


CF A =
HHT

Cálculo do Coeficiente de Frequência dos acidentes (CFA) da fábrica de Recife.

( 8 acidentes s/afastamento +5 acidentes c /afastamento ) × 1.000.000


CF A = ∴
1.020.000 hh

CF A =12,745098 … →CF A ≈ 12,75

Cálculo do Coeficiente de Frequência dos acidentes (CFA) da fábrica de Goiana.

( 2 acidentes s /afastamento+3 acidentes c /afastamento ) ×1.000 .000


CF A = ∴
530.000 hh

CF A =9,4339622 … →CF A ≈ 9,43


Cálculo do Coeficiente de Frequência dos acidentes (CFA) da fábrica de Vitoria de S.
Antão

( 4 acidentes s /afastamento+1 acidentes c /afastamento ) ×1.000 .000


CF A = ∴
317.000 hh

CF A =15,77287 … →CF A ≈ 15,77

Cálculo do Coeficiente de Frequência dos acidentes (CF A) da fábrica de Campina


Grande.

( 5 acidentes s/afastamento+ 4 acidentes c /afastamento ) ×1.000 .000


CF A = ∴
225.000 hh

CF A =40,00

Anexando na tabela do enunciado, as respectivas taxas de frequência de


acidentes, calculadas, teremos:
Acidentes com Acidentes sem Taxa de
Fábrica HHT
afastamento afastamento frequência
Recife 1.020.000 5 8 12,75
Goiana 530.000 3 2 9,43
Vitória de S. Antão 317.000 1 4 15,77
Campina Grande 225.000 4 5 40,00

Análise: O melhor resultado de segurança nos últimos doze meses é da empresa cuja
Taxa de Frequência for a mais baixa, conforme a tabela acima, o melhor resultado de
segurança é da empresa de Goiana, seguida pela empresa de Recife, seguida pela
empresa de Vitoria de Santo Antão e por último a empresa de Recife.

Portanto, a fábrica que deverá receber o prêmio da matriz é a fábrica de


Goiana.
Resp.: A fábrica de Goiana que possui a menor taxa de frequência de acidente.

Aplicação 09: Uma empresa de confecções de vestuário infantil está realizando uma
avaliação interna para indicar quais os departamentos estão atingindo o objetivo
estabelecido pela matriz americana: Taxa de Frequência < 30,0 para o primeiro
semestre de 2009. Todos os departamentos têm uma jornada de 8 h diárias. Com
base nesta informação e na tabela abaixo, liste quais os departamentos que atenderão
à meta estabelecida.

Total de acidentes Número de


Departamento
(1.º Semestre/2005). Empregados
Fabricação 05 120
Controle de Qualidade 02 40
Logística 01 35
Recursos Humanos 00 30
Marketing 01 28
Compras 03 15
Serviços de Apoio 04 18
Aplicação 09: A indústria de brinquedos PEQUENA SAPECA contratou um novo
Engenheiro de Segurança com a finalidade de avaliar os resultados dos últimos doze
meses e, assim, poder estabelecer um novo programa de Segurança do Trabalho para
implantação imediata. Com base nos dados abaixo, calcule a Taxa de Frequência e a
Taxa de Gravidade da empresa.
Departamento Data do acidente Data do retorno HHT (12 meses)
Qualidade 05/04 – 210.500
Produção 18/02 25/02
10/03 – 740.500
25/04 03/05
Manutenção 15/04 –
120.200
20/05 29/05
Recursos Humanos 17/03 28/03
84.500
11/04 –
Logística 21/02 01/03 127.800

Resolução:
Em uma obra de construção civil, ocorreram 15 acidentes do trabalho, sendo 1
acidente fatal, 4 acidentes com lesão com afastamento e 10 acidentes com
lesão sem afastamento. Sabendo-se que a obra possui 5.000 empregados que
trabalham 200 horas por mês e que os acidentes com lesão com afastamento
somam 100 dias, a taxa de gravidade é de
A) 100
B) 310
C) 6.000
D) 6.100
E) 7.200

Resolução:
A taxa de gravidade (TG) é o número que exprime a quantidade de dias
computados (dias perdidos e dias debitados) nos acidentes com afastamentos
por milhão de horas-homem de exposição ao risco. Os dias perdidos
correspondem aos acidentados vítimas de incapacidade temporária ou
permanente. São os dias corridos de afastamento do trabalho em virtude de
lesão pessoal, exceto o dia do acidente e o dia de volta ao trabalho. Os dias
debitados são valores normatizados relativos aos casos de morte ou
incapacidade permanente.
De acordo com o subitem 3.4 da NBR 14280/2001 - Cadastro de
Acidentes do Trabalho - Procedimento e Classificação, devem ser debitados
6000 dias por morte ou incapacidade permanente total (itens I e II do quadro 1
– dias a debitar).
Mas, a taxa de gravidade (TG) é calculada pela seguinte fórmula:

(T ×1.000 .000)
TG=
H

Onde: T é o tempo computado e H é o número de horas-homem de exposição


ao risco.

Para o exercício em questão, temos:


Cálculo dos homens hora.

H= (5.000 Homens ) × ( 200 horas/mês ) ∴ H=1.000 .000 Homens Hora/mês

- T = 6000 dias (acidente fatal) + 100 dias perdidos (acidentes com lesão com
afastamento) = 6100 dias.

Logo:

TG = [(100 + 6000). 1000000] / 1000000

TG = 6100

Alternativa D é correta.

Você também pode gostar