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Resumo de AU no texto de Barnes

Agrupamentos

Sobre agrupamentos, Barnes primeiro explica o estudo de Epstein sobre a vida social
que designou de rede efectiva de uma pessoa e sua rede extensa. Nessa rede o autor
explica que se Alfa é um membro do grupo, ele e seus amigos determinam e articulam
através das suas fofocas um conjunto de normas e valores que possam ser disseminados
para o público mais amplo por intermédios de outros amigos.

De acordo com autor, o termo agrupamento refere um conjunto de pessoas cuja


conexões ou ligações entre si são comparativamente densas. Barnes mostra que para
identificar um agrupamento como uma área densa é necessário uma medida de
densidade baseada em todos membros do agrupamento e não em uma única pessoa de
referência, seja ela central ou periférica.

Por outro lado, o autor mostra que nem todos os membros de um agrupamento
contribuem da mesma forma para sua densidade. Ex o Q está ligado a todos membros e
C apenas 4 membros. Neste caso, o Q é essencial.

Limites e Finitudes

Nesta parte do texto, o autor procura explicar que existe divergências de autores no que
diz respeito das redes pessoais. Para Mitchel, a rede deve ser tratada como se fosse
limitada enquanto Mayer sublinha que a rede é ilimitada apenas dentro do esquema do
parentesco. Por outro lado, o autor explica que a rede finita contém um número finito ou
limitado de pessoas enquanto a rede infinita contém um número não definido de
pessoas.

Mayer citado por autor, ao analisar a rede de classes de Bremnes observa divisão da
rede em três conjuntos: os superiores, os iguais e os inferiores. Ainda no mesmo
contexto, Mayer mostra que a rede social total de qualquer sociedade pode ser tratada
como finita, mais ilimitada porque trata-se apenas como uma porção limitada da rede.

Conjunto de acção e sequência de acção.

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De acordo com autor, o conjunto de acção emerge num contexto específico para
desempenhar uma tarefa específica. Barnes, afirma que um conjunto de acção tem um
membro originador que toma a decisão de agir para atingir um objectivo específico e
este processo continua até se atingir os objectivos do membro activando todas as suas
relações sociais.

Mayer distingue: InterconexõesLaterais e Interconexões Multifacetadas, as


primeiras são correntes de relações activadas convergindo para algum respondente
intermédio e as segundas são correntes convergindo para um respondente terminal.

De acordo com Mitchell citado por autor, sugere a rede como um veículo potencial
para o fluxo de informações e fofoca, e como um meio para execução de transacções.
Por outro lado, para Epstein e Bott dentro da rede social eles estão interessados na
transmissão de informação e julgamentos morais.

Redes parciais

Nessa parte do texto, o autor divide a rede da sociedade de Bremnes em três campos:
sistema territorial, sistema industrial e rede de laço explicando que a divisão tem
como objectivo de distinguir relações que estão incluídas nas estruturas delimitadas de
grupos (a aldeia, fábrica) e as redes parciais delimitadas fornecem uma parte essencial
dos dados necessários para o estudo do funcionamento de grupos.

Sociedades tribais e sociedades industriais.

Nesta parte do texto, Barnes explica que a análise da rede social é um método de análise
desenvolvido Tuner (1957) e outros e essa análise da rede social tornou se plausível
nas comunidades urbanas populosas porque no meio social de cada pessoa existe muitos
desconhecidos, com os quais não se possui nenhuma interacção significativa.

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Por outro lado, o autor mostra que nas sociedades tribais, as relações pessoais são
tipicamente múltiplas e com redes densas enquanto nas sociedades industriais as
relações têm uma direcção simples e com redes tipicamente esparsas (dispersas,
espalhadas).

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