Você está na página 1de 1

Desafios de inclusão para refugiados

“A empatia é certamente um dos mais nobres sentimentos humanos. Para


entender e ajudar o próximo é necessário se imaginar na condição dele”, frase
dita pelo professor do Instituto Gênesis: Lázaro de Souza Gomes, expressa a
beleza do ato de se colocar no lugar de outra pessoa, pois, quando o assunto é
inclusão para refugiados, se torna indispensável discutir sobre as dificuldades e
o preconceito sofrido pelos refugiados.
Primeiramente, convém considerar que um dos principais motivos para o
refúgio é a violência, guerra, autocracia, enfrentadas diariamente por essas
pessoas. Isso pode ser evidenciado com dados da ONU de 2016, onde é dito que
mais de 13,5 milhões de Sírios dependem de assistência humanitária, pois, por
conta da guerra civil que ocorre no país, os habitantes não possuem acesso à
alimentação básica, água potável e educação. O mesmo acontece com países
como: Venezuela, Haiti, Afeganistão, Sudão, que sofrem de situações de guerra,
conflitos internos e ditaduras.
Em segundo lugar, mesmo que com todas as dificuldades encontradas por essas
pessoas, elas ainda sofrem com ataques preconceituosos por conta de sua etnia.
Como principal argumento contra a inclusão para refugiados, pessoas
preconceituosas dizem que os mesmos irão “roubar” suas vagas de trabalho,
mas, esse testemunho é falso, pois, uma pesquisa realizada pela Universidade
Federal de Minas Gerais, diz que a média salarial recebida por haitianos e
bolivianos é de até de 36 vezes menor que à de um brasileiro.
Sendo assim, revela-se indispensável a ação do Congresso Nacional, juntamente
com o Comitê Nacional para os Refugiados, a elaboração de palestras
educacionais que expliquem a importância do apoio para com os refugiados,
permitindo assim, que toda a população tenha acesso a informações precisas
sobre o porquê de pessoas terem de fugir de seu país de origem para recomeçar
sua vida em outro país completamente diferente. Permitindo assim, que a
empatia prevaleça em toda uma população.

Você também pode gostar