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2010
Rio – Mesmo sem falar inglês, Ana economizou para realizar o sonho de ter uma vivência no
exterior. Lá, começou como faxineira, depois foi convidada para ser camareira em cruzeiros
marítimos, onde, além da remuneração ser melhor, não tinha despesas com alimentação e
hospedagem. Após um ano, ela diz que valeu a pena: voltou com inglês fluente, guardou
dinheiro, cursa pós em gestão de negócios e coordena uma equipe de vendas.
Olá, Liane! Conheço jovens que tiveram experiência no exterior e gestores da área de
Recursos Humanos e todos afirmam que a vivência internacional é uma vantagem competitiva
para quem busca uma vaga no mercado de trabalho.
Contudo, os conhecimentos adquiridos não são somente técnicos. Quem passa por uma
vivência internacional volta diferente. Aprende a administrar o dinheiro, a se relacionar com
pessoas de todos os tipos, tomar decisões e gerenciar conflitos em ambientes multiculturais.
Além disso, a viagem sempre acrescenta valores, faz as pessoas se adaptarem melhor às
situações e a vencer desafios, o que aflora a habilidade empreendedora.
Vale uma dica: para garantir o sucesso da viagem, planejar é essencial. Os trâmites
burocráticos, visto, passagens aéreas, acomodação, etc, são um processo complexo. Por isso,
pode valer a pena procurar uma agência de intercâmbio, conversar com quem já viajou, com
ex-alunos e especialistas na área de estudo escolhida, para avaliar a qualidade da instituição
e do curso.
Se você, até o momento, está pensando que esta opção é só para quem tem muito dinheiro,
engana-se. Na Babson College, nos EUA, que é considerada a principal escola de negócios no
mundo com foco em empreendedorismo, há cursos com duração a partir de uma semana por
cerca de R$ 1700 (hospedagem incluída). E a passagem aérea, que não é o mais caro, os
bancos financiam em até 48 vezes. A experiência e o aprendizado você leva para o resto de
sua vida e ainda faz amigos do mundo todo!