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2. As assinaturas serão feitas apenas no regime anual. Aprova o programa de realização do 18.º Campeonato Africano das
Nações em Andebol.
3. Aos preços mencionados no n.º 1 acrescer-se-á um
valor adicional para portes de correio por via normal das
três séries, para todo o ano, no valor de Kz: 73 975,00 que
CONSELHO DE MINISTROS
poderá sofrer eventuais alterações em função da flutuação ——
das taxas a praticar pela Empresa Nacional de Correios de Decreto n.º 79/07
Angola, E.P. no ano de 2008. Os clientes que optarem pela de 16 de Novembro
recepção das suas assinaturas através do correio deverão
indicar o seu endereço completo, incluindo a Caixa Postal, A aplicação pacífica de energia atómica assume cada
a fim de se evitarem atrasos na sua entrega, devolução ou vez mais um papel significativo no desenvolvimento dos
extravio. países e na economia mundial.
2186 DIÁRIO DA REPÚBLICA
Publique-se.
ARTIGO 5.º
(Atribuições)
O Primeiro Ministro, Fernando da Piedade Dias dos 1. A ‹‹AREA — Autoridade Reguladora da Energia
Santos. Atómica›› coordena, controla e fiscaliza as actividades do
ciclo de combustível nuclear, bem como as acções relacio-
nadas com o uso de fontes, materiais, dispositivos e subs-
Promulgado a 1 de Novembro de 2007.
tâncias radioactivas, a que se referem a Lei de Energia
Atómica — Lei n.º 4/07, de 5 de Setembro e seus regula-
O Presidente da República, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS. mentos.
I SÉRIE — N.º 138 — DE 16 DE NOVEMBRO DE 2007 2187
2. Cabe à ‹‹AREA — Autoridade Reguladora da Energia o) promover a participação das associações interes-
Atómica›› em especial: sadas, em especial das ordens profissionais, sin-
dicatos e associações de defesa do ambiente, na
a) assistir o Governo em matérias de protecção e definição e aplicação das medidas de protecção
segurança relacionadas com actividades, insta- e segurança;
lações e fontes radioactivas; p) estabelecer meios adequados para informar o
b) contribuir para a coordenação institucional em público sobre os riscos de actividades, instala-
matérias relativas à protecção do ambiente, à ções e fontes, bem como sobre as medidas de
protecção da saúde pública, à defesa do consu- protecção e segurança e ainda sobre a ocorrên-
midor e à promoção do uso eficiente da energia cia de situações de emergência radiológica;
atómica para fins pacíficos; q) elaborar e verificar os relatórios previstos na Lei
c) elaborar as normas e padrões, bem como os planos de Energia Atómica e seus regulamentos;
e propostas de medidas a adoptar nos termos da r) proceder às notificações previstas no n.º 2 do arti-
Lei de Energia Atómica e seus regulamentos; go 49.º da Lei de Energia Atómica;
d) emitir licenças, certificados de segurança e outras s) manter o inventário nacional de instalações e fon-
autorizações relativas às actividades, instalações e
tes radioactivas;
fontes previstas na referida lei;
t) verificar se os padrões, os planos e programas refe-
e) emitir licenças profissionais dos trabalhadores que
ridos neste artigo são cumpridos, realizando
operam em actividades ou com fontes radio-
activas; acções de fiscalização para os fins previstos na
f) aprovar os planos e regulamentos de segurança de lei;
instalações específicas; u) participar em eventos científicos internacionais ou
g) elaborar propostas sobre as doses-limite a que se outros, relacionados com a energia atómica, nos
refere o artigo 17.º da Lei de Energia Atómica; termos a definir em regulamento, sem prejuízo
h) realizar acções que lhe sejam cometidas nos pla- da participação de outros organismos do Estado;
nos de resposta a emergências radiológicas; v) coordenar e executar os planos de cooperação téc-
i) definir as exposições que estão excluídas nos nica com a Agência Internacional de Energia
Atómica;
termos do n.º 4 do artigo 3.º da Lei de Energia
w) tomar as medidas necessárias para o eficaz
Atómica;
desempenho de funções de inspectores da
j) promover acções de formação e reciclagem, no
Agência Internacional de Energia Atómica, se
País e no estrangeiro, na área da ciência e tecno-
for caso disso;
logia nuclear, em especial no domínio da pro-
x) cobrar taxas pelos serviços que presta e receber as
tecção e segurança de todos os trabalhadores
doações que lhe sejam destinadas;
envolvidos nas actividades relacionadas com o
y) desempenhar outras atribuições que lhe sejam
uso de energia atómica; cometidas por lei, regulamento ou pelo seu esta-
k) estabelecer, em colaboração com as entidades tuto orgânico.
competentes, os requisitos de qualificação e for-
mação profissional dos trabalhadores de todos
os níveis, cujas funções se relacionam directa CAPÍTULO II
ou indirectamente com as actividades e fontes e Orgânica
conceder licenças profissionais;
SECÇÃO I
l) realizar e promover a realização de actividades de
investigação científica e tecnológica nuclear, Disposições Gerais
participar e promover a participação de cientis-
tas e instituições angolanas, em projectos reali- ARTIGO 6.º
zados a nível internacional, regional, sub-regio- (Órgãos)
nal ou bilateral;
m) colaborar com universidades e outras instituições A ‹‹AREA — Autoridade Reguladora da Energia Ató-
científicas na educação e investigação científica mica›› tem os seguintes órgãos:
e tecnológica nuclear;
n) promover a prestação da informação prevista na a) Director Geral;
lei e seus regulamentos, bem como nos instru- b) Conselho Directivo;
mentos internacionais pertinentes e assegurar a c) Conselho Fiscal;
sua transmissão às entidades interessadas; d) Conselho Técnico-Científico.
2188 DIÁRIO DA REPÚBLICA
exercer os poderes gerais de gestão financeira e O Conselho Directivo é o órgão deliberativo colegial
patrimonial com vista à realização das atribui- permanente ao qual incumbe, nomeadamente:
ções da autoridade;
d) elaborar, nos prazos fixados na lei, o relatório e a) aprovar os instrumentos de gestão previsional e de
contas relativos ao ano anterior e submetê-los à prestação de contas da ‹‹AREA — Autoridade
aprovação do Conselho Directivo; Reguladora da Energia Atómica››;
I SÉRIE — N.º 138 — DE 16 DE NOVEMBRO DE 2007 2189
4. O Conselho Directivo deve elaborar e aprovar o seu 1. O Conselho Fiscal é composto por um presidente,
regimento. designado pelo Ministro das Finanças e por dois vogais,
2190 DIÁRIO DA REPÚBLICA
sendo um designado pelo órgão de tutela e outro pelo demais matérias que lhe sejam submetidas pelo
Ministro das Finanças, devendo um ser perito contabilista. Director Geral ou pelo Conselho Directivo;
f) pronunciar-se sobre as actividades científicas da
2. O mandato dos membros do Conselho Fiscal é de instituição.
três anos renováveis por um período adicional de três anos.
ARTIGO 16.º
3. Os membros do Conselho Fiscal não pertencem ao (Composição e reuniões)
quadro de pessoal da ‹‹AREA — Autoridade Reguladora da
Energia Atómica››, não estando, portanto, vinculados admi- 1. O Conselho Científico é composto pelos cidadãos
nistrativamente a ele. nacionais ou estrangeiros que prestam serviços à ‹‹AREA
— Autoridade Reguladora da Energia Atómica›› e integram
4. A remuneração e outros direitos dos membros do a carreira de investigação científica com categoria igual ou
Conselho Fiscal são estabelecidos por despacho conjunto superior a de investigador auxiliar ou à carreira docente uni-
do órgão de tutela e do Ministro das Finanças e são supor- versitária com categoria igual ou superior a de professor
tados pela ‹‹AREA — Autoridade Reguladora da Energia auxiliar.
Atómica››.
ARTIGO 14.º 2. Podem ainda integrar o Conselho Científico persona-
(Reuniões) lidades convidadas pelo conselho, sob proposta de qualquer
dos seus membros.
1. O Conselho Fiscal reúne ordinariamente de três em
três meses e extraordinariamente sempre que convocado 3. O Conselho Científico reúne ordinariamente uma vez
pelo seu presidente, por sua iniciativa ou a pedido do de seis em seis meses e extraordinariamente sempre que
Conselho Directivo. convocado pelo Director Geral, que o preside.
2. O Conselho Fiscal elabora e aprova o seu regimento. 4. O Conselho Científico pode organizar-se em secções
ou comissões de trabalho para projectos específicos.
SECÇÃO V
Conselho Científico 5. O Conselho Científico deve elaborar e aprovar o seu
regimento.
ARTIGO 15.º
(Atribuições) CAPÍTULO III
Estrutura Interna e Pessoal
1. O Conselho Científico é o órgão consultivo do
Director Geral nas matérias científicas e tecnológicas do SECÇÃO I
âmbito das atribuiões da ‹‹AREA — Autoridade Regula- Estrutura Interna
dora da Energia Atómica››.
ARTIGO 17.º
2. Cabe, em especial, ao Conselho Científico pronun-
(Estrutura interna)
ciar-se sobre:
tante do anexo ao presente decreto e que dele é parte inte- d) os fundos ou doações provenientes da assistência
grante. internacional no âmbito da cooperação no
domínio da energia atómica;
2. O pessoal do quadro da ‹‹AREA — Autoridade e) outras doações, heranças ou legados que lhe sejam
Reguladora da Energia Atómica›› está sujeito ao regime destinados;
jurídico da função pública. f) o produto da alienação, locação ou oneração de
bens que lhe pertencem;
3. O pessoal não integrado no quadro da ‹‹AREA — g) os rendimentos provenientes de contratos de pres-
Autoridade Reguladora da Energia Atómica›› está sujeito ao tação de serviços;
regime do contrato de trabalho. h) os saldos positivos apurados no final de cada exer-
cício;
4. O pessoal da ‹‹AREA — Autoridade Reguladora da i) os demais rendimentos que por lei ou contrato lhe
Energia Atómica›› é recrutado por esta, nos termos da legis- devam pertencer.
lação em vigor e do que vier estabelecido em regulamento
interno. ARTIGO 27.º
(Despesas)
5. O pessoal da ‹‹AREA — Autoridade Reguladora da
Energia Atómica›› pode beneficiar de remuneração suple- 1. Constituem despesas da ‹‹AREA — Autoridade
mentar que venha a ser estabelecida, nos termos da legis- Reguladora da Energia Atómica›› todas as que forem neces-
lação em vigor, pela ‹‹AREA — Autoridade Reguladora da sárias à prossecução das suas atribuições, ao funciona-
Energia Atómica››, após aprovação pelo órgão de tutela. mento dos seus serviços e à gestão de bens que lhe sejam
confiados.
6. A remuneração suplementar referida no número ante-
rio deve ser atribuída com base nas qualificações, na expe-
2. As despesas da ‹‹AREA — Autoridade Reguladora da
riência e na avaliação periódica do funcionário ou agente
Energia Atómica›› dependem da adequada inscrição no seu
quando existam fundos provenientes de receitas próprias ou
orçamento.
outros.
dades do Laboratório de Radioprotecção na data da entrada Técnico méd. principal de 1.ª classe 1
em vigor deste decreto, bem como aqueles que a ‹‹AREA Técnico
Técnico méd. principal de 2.ª classe 1
Técnico
— Autoridade Reguladora da Energia Atómica›› venha a médio Técnico médio de 1.ª classe … … … 1
médio Técnico médio de 2.ª classe … … … 1
adquirir para o exercício da sua actividade. Técnico médio de 3.ª classe … … … 1
natureza patrimonial.
Motorista de pesados de 2.ª classe … 1
ANEXO II
Organigrama
DIRECTOR GERAL
DIRECTOR GERAL-ADJUNTO
GABINETE DO ASSESSOR
DO DIRECTOR GERAL
GABINETE DE RELAÇÕES
INTERNACIONAIS
DIVISÃO DE GESTÃO DE
RESÍDUOS RADIOACTIVOS DEPARTAMENTO DE SECÇÃO DE FINANÇAS
LICENCIAMENTO
E INSPECÇÃO E PATRIMÓNIO
DIVISÃO DE INSPECÇÃO
LABORÁTORIO DE
RADIOPROTECÇÃO