I SÉRIE — N.
º 44 — DE 6 DE MARÇO DE 2013
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- à AREA no Orçamento Geral do Estado.
nar a gestão, orientar a execução e o controlo dos recursos
previstos na alínea c) do n.º 2 do artigo 90.º do Decreto
Presidencial n.º 12/12, de 25 de Janeiro, que aprova o
Regulamento sobre Radioprotecção, destinado ao Fundo
Social da Autoridade Reguladora de Energia Atómica;
Observando o disposto nas disposições conjugadas dos
Artigos 1.º e 2.º do Decreto Presidencial n.º 6/10 de 24 de
Fevereiro e alínea b) do Artigo 9.º do Decreto n.º 79/07
de 16 de Novembro, que cria a Autoridade Reguladora de
Energia Atómica.
Tornando-se necessário regulamentar a Utilização das
Receitas Destinadas ao Fundo Social, usando da faculdade
que me é conferida pelo Artigo 137.º da Constituição da
República de Angola, determino;
Ponto Único: — É aprovado o Regulamento sobre Fundo
Social da Autoridade Reguladora de Energia Atómica, anexa
ao presente Decreto Executivo, do qual faz parte integrante.
Luanda, aos 20 de Fevereiro de 2013.
O Ministro, João Baptista Borges.
REGULAMENTO
DO FUNDO SOCIAL DA AUTORIDADE
REGULADORA DE ENERGIA ATÓMICA
Preâmbulo
orientar a execução e o controlo do recurso destinados por
lei para o Fundo Social da Autoridade Reguladora de Energia
Atómica (AREA), previsto na alínea c) n.º 2 do artigo 90.º
do Decreto Presidencial n.º 12/12, de 25 de Janeiro, que
aprova o Regulamento sobre Radioprotecção, foi elaborado
o presente regulamento.
ARTIGO 1.º
Para o efeito previsto neste regulamento entende-se por
Fundo Social da Autoridade Reguladora de Energia Atómica
as eventuais obrigações assumidas pela AREA, no âmbito
das actividades sociais essenciais para o pessoal.
ARTIGO 2.º
O presente regulamento tem como objectivo prever as
- princípios;
lidade de apoiar as prioridades do colectivo no que diz
respeito a necessidade de reforçar a coesão social, aumen-
tar a produtividade assim como incentivar o crescimento e o
desenvolvimento e o bem-estar dos funcionários.
ARTIGO 3.º
Deverão ser cabimentadas nesta previsão todas aquelas
-
tões ou facto de natureza económica pelos recursos alocados
ARTIGO 4.º
aprovar o ciclo de programas, bem como as linhas mestras,
prioridades e o valor a empenhar no processo de imple-
mentação e execução do fundo social, excepto os casos
autorizados pela Direcção.
2. Qualquer programa depois da sua aprovação ou auto-
rização deve ser submetido ao Conselho Fiscal.
3. A execução e a implementação do fundo social podem
matéria.
ARTIGO 5.º
A realização de despesas sobre os planos ou programas
aprovado pelo Conselho Directivo obedece o regime geral
de realização de despesas públicas.
ARTIGO 6.º
Os recursos destinados ao fundo social devem ser aplica-
dos nas seguintes necessidades:
a) Reforço da cobertura do plano de saúde, assistên-
cia médica e medicamentosa;
b)
c) -
nários da AREA;
d) Reforço da cesta básica dos trabalhadores;
e) Cobertura do subsídio de funeral do trabalhador e
seus dependentes;
f) Concessão de bolsas para o aperfeiçoamento
exterior do país;
g) Caixa de providência e aposentação dos funcioná-
rios da AREA;
h) Reforço de cabazes, ou subsídio de natal;
i) Adesão em projectos imobiliários, consórcios ou
outras formas de parcerias de modo a garantir
habitação para os funcionários da AREA;
j)
por lei ou regulamento.
ARTIGO 7.º
1. A gestão do fundo social deve observar os seguintes
a) Da legalidade;
b) Da prossecução do interesse público;
c) Da probidade pública;
d) Da não compensação.

artigos seguintes.
ARTIGO 8.º
O agente público deve na sua actuação observar estrita-
mente a Constituição e a Lei.
ARTIGO 9.º
O agente público deve exercer as suas funções exclusi-
vamente ao serviço do interesse público, no respeito pelos
direitos e interesses legalmente protegidos.
ARTIGO 10.º
O agente público pauta-se pela observância de valores de
boa administração e honestidade no desempenho da sua fun-
ção, não podendo solicitar ou aceitar para si ou para terceiro,
directa au indirectamente, qualquer presente, empréstimo,
facilidade ou qualquer oferta que possa pôr em causa a
liberdade da sua acção, a independência do seu juízo e a cre-
dibilidade e autoridade da administração pública, dos seus
órgãos e serviços.
ARTIGO 11.º
No exercício das suas funções o agente público não deve
utilizar os recursos existentes neste fundo para compensar
despesas que não sejam do âmbito social.
ARTIGO 12.º
A utilização indevida destes recursos deverá dar lugar
à responsabilidade disciplinar e consequentemente à repo-
presente regulamento.
ARTIGO 13.º
1. O Sector da AREA encarregue de gerir o fundo
social, a caixa de providência e a aposentação dos funcioná-
rios, deverá elaborar e submeter aos órgãos competente da
AREA, os relatórios de contas e de gestão do exercício e os
demais documentos de prestação de contas previstos na lei.
2. Os relatórios devem conter uma exposição clara sobre
a evolução da gestão do fundo social, assim como da caixa
de providência e aposentação dos funcionários da AREA.
ARTIGO 14.º
1. O fundo social destina-se a satisfazer os encargos de
- por lei ao pessoal da Autoridade Reguladora de Energia
ciar-se e garantir a sua sustentabilidade.
2. O Conselho Directivo deverá aprovar o disposto no
número anterior assim como a criação da comissão de ges-
tão da caixa de providência e aposentação dos funcionários
da AREA.
3. Considera-se património da AREA, tudo que for
adquirido em consequência do investimento deste fundo,
excepto os casos previstos na lei.
4. O disposto no n.º 1 não integra o poder de contrair
empréstimos e créditos de natureza comercial.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ARTIGO 15.º
As dúvidas e omissões surgidas da interpretação e apli-
cação do presente regulamento são resolvidas por despacho
do Ministro da Energia e Águas.
ARTIGO 16.º
O presente regulamento entra em vigor na data da sua
publicação.
O Ministro, João Baptista Borges.
-
nar a gestão, orientar a execução e o controlo dos recursos
previstos nas alíneas b) e d) dos n.ºs 2 e 3 do artigo 90.º do
Decreto Presidencial n.º 12/12, de 25 de Janeiro, que aprova
o Regulamento sobre Radioprotecção, destinados ao pessoal
da Autoridade Reguladora de Energia Atómica;
Observando o disposto nas disposições conjugadas dos
artigos 1.º e 2.º do Decreto Presidencial n.º 6/10, de 24 de
Fevereiro, e n.º 5 do artigo 24.º do Decreto n.º 79/07, de 16
de Novembro, que cria a Autoridade Reguladora de Energia
Atómica;
Tornando-se necessário regulamentar a atribuição da
Remuneração Suplementar, usando da faculdade que me é
conferida pelo artigo 137.º da Constituição da República de
Angola, determino:
Ponto Único: — É aprovado o Regulamento sobre a
Atribuição de Remuneração Suplementar aos funcionários
da Autoridade Reguladora de Energia Atómica, anexo ao
presente Decreto Executivo, do qual faz parte integrante.
Publique-se.
Luanda, aos 20 de Fevereiro de 2013.
O Ministro, João Baptista Borges.
REGULAMENTO SOBRE ATRIBUIÇÃO
DA REMUNERAÇÃO SUPLEMENTAR
DO PESSOAL DA AUTORIDADE
REGULADORA DE ENERGIA
Preâmbulo
-
ração suplementar, incentivos e outros benefícios atribuídos
Atómica (AREA), previstos nas alíneas b) e d) do n.ºs 2 e
3 do artigo 90.º do Decreto Presidencial n.º 12/12, de 25 de
Janeiro, que aprova o Regulamento sobre Radioprotecção,
assim como o n.º 5 do artigo 24.º do Decreto n.º 79/07, de 16
de Novembro, que cria a Autoridade Reguladora de Energia
Atómica, foi elaborado o presente regulamento.
ARTIGO 1.º
O presente regulamento tem como objectivo prever as
-