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N-1641 REV.

E ABR / 2000

CARBONATO DE CÁLCIO PARA


POÇOS DE PETRÓLEO

Especificação
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Toda esta Norma foi alterada em relação à revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto


desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
CONTEC utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
Comissão de Normas não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
Técnicas gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas


condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
SC - 01 Recomendada].
Produtos Químicos e Sistemas de Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
Fluidos para Exploração e Produção para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
de Petróleo Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho


– GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 4 páginas


N-1641 REV. E ABR / 2000

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as características exigíveis para a qualificação e aceitação do carbonato
de cálcio para utilização em fluidos de perfuração e de completação de poços de petróleo.

1.2 Esta Norma se aplica as especificações estabelecidas a partir da data de sua edição.

1.3 Esta Norma contém Requisitos Mandatórios e Prática Recomendada.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.

PETROBRAS N-l889 - Amostragem de Produtos Sólidos Particulados,


Higroscópicos e Não-Higroscópicos, para Poços de
Petróleo;
PETROBRAS N-2266 - Ensaio de Carbonato de Cálcio para Poços de Petróleo;
PETROBRAS N-2346 - Ficha de Informações de Segurança sobre Produto
Químico;
ABNT NBR 5734 - Peneiras para Ensaio com Telas de Tecido Metálico.

3 CONDIÇÕES GERAIS

3.1 Embalagem

O carbonato de cálcio deve ser fornecido em sacos impermeáveis, fechados a quente ou


valvulados e lacrados. A massa líquida de cada saco deve ser de 30 kg ou 50 kg, com
tolerância de 2 %. Em uma mesma partida, todos os sacos devem ser de mesma massa líquida
nominal.

3.2 Marcação

3.2.l A marcação de cada saco deve conter:

a) carbonato de cálcio / designação granulométrica;


b) nome do fabricante;
c) número do lote / quantidade do lote;
d) massa líquida (kg);
e) data de fabricação.

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3.2.2 A marcação deve ser indelével, podendo constar também outras indicações de interesse
do fabricante ou exigências da legislação específica. [Prática Recomendada]

3.2.3 As letras da marcação da embalagem devem ter dimensões que permitam perfeita
nitidez e identificação do produto.

4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

O carbonato de cálcio deve ser apresentado sob a forma de pó e/ou granulado. O carbonato de
cálcio classificado como médio ou grosso deve satisfazer os requisitos químicos e de
granulometria constantes, respectivamente, das TABELAS 1 e 2. O carbonato de cálcio
classificado como intermediário, fino ou micronizado deve satisfazer os requisitos químicos e
de granulometria constantes das TABELAS 3 e 4, respectivamente.

TABELA 1 - REQUISITOS QUÍMICOS - CARBONATO DE CÁLCIO MÉDIO E


GROSSO

Características Percentagem em Massa


Teor de CaCO3 + MgCO3, (mín.) 93
Resíduo Insolúvel em HCl, (máx.) MÉDIO 3
Resíduo Insolúvel em HCl, (máx.) GROSSO 5

TABELA 2 - REQUISITOS DE GRANULOMETRIA - CARBONATO DE CÁLCIO


MÉDIO E GROSSO

Grosso (800 - 5 600 micra) Médio (74 - 800 micra)


Série de
Retido na peneira, % Série de peneiras Retido na peneira, % em
Peneiras
em massa acumulada ABNT massa acumulada
ABNT
5,6 mm 1 (máx.) 14 1 (máx.)

4 5 (mín.) - 20 (máx.) 20 5 (mín.) - 20 (máx.)

8 20 (mín.) - 40 (máx.) 40 20 (mín.) - 50 (máx.)

10 40 (mín.) - 60 (máx.) 70 50 (mín.) - 75 (máx.)

16 60 (mín.) - 80 (máx.) 200 90 (mín.)

20 90 (mín.) - -

Nota: Resultados obtidos na série de peneiras ABNT NBR 5734.

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TABELA 3 - REQUISITOS QUÍMICOS - CARBONATO DE CÁLCIO


INTERMEDIÁRIO, FINO E MICRONIZADO

Características Percentagem em Massa


Teor de CaCO3 + MgCO3, (mín.) 95
Resíduo Insolúvel em HCl, (máx.) 1

TABELA 4 - REQUISITOS DE GRANULOMETRIA - CARBONATO DE CÁLCIO


INTERMEDIÁRIO, FINO E MICRONIZADO

Intermediário Fino Micronizado


(44 -194 micra) (2 -74 micra) (2 -44 micra)
Diâmetro de Diâmetro de Diâmetro de
Diâmetro Diâmetro Diâmetro
corte corte corte
D (v, 0.1) 44 (min.) D (v, 0.1) 2 (min.) D (v, 0.1) 2 (min.)
D (v, 0.5) 80 < D < 100 D (v, 0.5) 16 < D < 32 D (v, 0.5) 8 < D < 16
D (v, 0.9) 194 (máx) D (v, 0.9) 74 (máx) D (v, 0.9) 44 (máx)

Nota: Resultados obtidos no equipamento contador de partículas (“Master Sizer X”).

5 INSPEÇÃO E AMOSTRAGEM

5.1 Inspeção

O fornecedor, ou o fabricante, é responsável pelo cumprimento de todas as exigências aqui


definidas. Cada lote deve ser acompanhado do respectivo certificado de análise assinado por
técnico credenciado junto ao Conselho Regional de Química - CRQ, além de apresentar a
ficha de informações de segurança sobre o produto químico conforme a norma PETROBRAS
N-2346.

5.2 Amostragem

Aplicar o procedimento descrito na norma PETROBRAS N-1889, para produtos


não-higroscópicos.

6 ACEITAÇÃO

A PETROBRAS, para aceitar a partida, se reserva o direito de analisar o produto para


verificação dos requisitos certificados, usando os ensaios prescritos pela norma PETROBRAS
N-2266.

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