Você está na página 1de 25

Comportamento Empreendedor

Aula 1

Prof. Elton Schneider


Prof. Henrique Castelo Branco

1
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
Conversa Inicial
“Empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor,
dedicando tempo e esforço necessários, assumindo os riscos
financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as
consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal”.
HIRSCH (2014)

Olhando para essa definição não nos surge a sensação de que está se
falando do super-homem ou de alguém muito especial e acima do normal? Pois
é, daí que surge o mito de que o empreendedor é alguém raro, altamente
qualificado e além do alcance de nós, simples mortais!
Mas, como foi dito, tudo isso é um mito! Algo criado pelo imaginário
popular e que se torna verdade, sem que ninguém questione. Felizmente, ser
um empreendedor não é uma missão para os escolhidos e pessoas “fora da
curva de normalidade”. Todos nós podemos e devemos ser empreendedores!
A partir desta aula, vamos derrubar esse mito e mostrar que é bastante
possível agirmos em nossa vida, seja no campo pessoal, social ou profissional,
como verdadeiros e eficazes empreendedores. Por isso vamos conhecer mais
sobre essa figura cada vez mais importante às sociedades e aprender como
exercitar mais esse nosso espírito empreendedor! Pronto para começar?
Então, que tal assistir à apresentação dos professores Henrique Castelo
Branco e Helton Schneider sobre este tema? Basta acessar o material online.

Contextualizando
O ato de empreender é antigo e com o tempo passou por transformações
em relação ao que fazer, como fazer, onde fazer e até mesmo o porquê fazer.
Porém, sua essência não mudou!
De forma simples, podemos dizer que empreender é transformar. Seja a
si mesmo, seu entorno, seu negócio, sua sociedade, seu mundo, enfim,
empreender é agir pela mudança, porém não de forma impensada e desastrada.
Empreender é a arte de transformar uma ideia em realidade, com o máximo de
impacto positivo possível.

2
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
Mas quem é esse sujeito? Esse artista? Esse transformador? Estamos
falando da figura do empreendedor: uma pessoa que tem certo perfil e que segue
algumas crenças e características. Um profissional que tem um conjunto de
competências e age com determinação, não temendo o fracasso ou o erro, e
acima de tudo, aprendendo sempre.
Inicialmente, apresentaremos na aula de hoje os conceitos e as
características da ação empreendedora, mostrando que ela pode ser
analogamente considerada uma caminhada, na qual se percebe um começo, um
caminho e um destino. Porém, neste percurso há diferentes desafios, riscos e
decisões. Além disso, serão apresentados os diferentes focos e tipos de ações
empreendedoras, já que o ato de empreender assume diferentes feições,
dependendo de como, onde e porque se está empreendendo.
Posteriormente, discutiremos a relação entre sorte, criatividade e ação
empreendedora com o objetivo de entender melhor como se processa o desafio
de obter resultados mediante o esforço empreendedor. Isso nos remeterá ao
CHA empreendedor. Não, não estamos falando da bebida quente e saborosa,
mas das capacidades, habilidades e atitudes do empreendedor. Para finalizar,
você descobrirá quais elementos podem ser considerados as bases do
empreendedor. Todo esse conteúdo será transmitido com a indicação de artigos,
vídeo, casos e exercícios para fixar melhor a sua aprendizagem. Bom estudo.

Problematização
Aprender sobre um tema observando como ele vem sendo praticado é
uma ótima maneira de assimilar conhecimentos. Mediante a uma pesquisa do
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) foi possível trazer algumas
informações que serão importantes para o seu aprendizado. Vamos a elas?
Segundo o IBGE, depois que as empresas são encerradas, 61% dos
novos empresários perdem parte ou todo o capital investido. Mas, por incrível
que pareça, 44% dessas empresas tinham um bom planejamento antes de
começarem a atuar, mas a má gestão dos recursos depois de sua formação foi

3
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
um dos pontos negativos que mais proporcionou seu fechamento. Isso é um sinal
de que não basta ter apenas uma boa ideia: o gerenciamento eficiente de todos
os setores é uma característica fundamental que assinala as empresas de
sucesso.
Diante do exposto podemos afirmar que:
I - É dispensável o esforço de montagem de um plano de negócios.

II – Competência gerencial é parte essencial do sucesso


empreendedor.

III – A formação empreendedora em cursos superiores habilita o


empreendedor a superar os desafios que causam o encerramento
precoce das empresas.

IV – A questão de se ter uma boa ideia, segundo se pode observar


no texto, não deixa de ser um elemento importante ao sucesso dos
empreendimentos.

V – O empreendedor precisa estar consciente e preparado para a


possível perda do capital investido para a formação de seu
empreendimento.

Agora, escolha a alternativa que contenha as opções corretas:

a. I, III e V.

b. III e V apenas.

c. II e IV.

d. I, II e IV.

e. Todas as alternativas estão incorretas.

Confira a resposta correta no seu material online.

4
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
Pesquise
Quais são os reais motivos do fracasso de novas empresas?
Esta pergunta pode ser respondida por meio de uma pesquisa na internet.
Clique nos links indicados a seguir e acesse algumas sugestões de matérias.
http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/fundador-do-google-revela-
razao-pela-qual-empresas-fracassam
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI334120-17141,00-
O+QUE+FRACASSA+NAO+E+O+NEGOCIO+E+O+EMPREENDEDOR.html
http://sites.pr.sebrae.com.br/blogs/2014/03/14/por-que-as-empresas-
fracassam/

Ficou curioso para saber os principais números do empreendedorismo do


Brasil? Mate a sua curiosidade clicando no link a seguir.
http://www.altairalves.com.br/blog/empreendedorismo-brasil-e-seus-
principais-numeros/

Tema 1: Conceitos e Características da Ação Empreendedora


Ao analisarmos a evolução dos conceitos de empreendedorismo notamos
que se trata de um tema com diversas facetas, conectando-se de modo amplo a
diferentes pontos de vistas. Essa realidade fica bastante perceptível ao lermos a
definição deste termo pelos seguintes autores:
Segundo Say, empreendedor é aquele que é remunerado pelo lucro; o
indivíduo que recombina capital, recursos físicos e mão de obra de alguma
maneira original e inovadora.
Schumpeter associa o empreendedor ao desenvolvimento econômico, à
inovação e ao aproveitamento de oportunidades em negócios. De acordo com
ele, o empreendedor é o responsável pelo processo de destruição criativa, que
é o impulso fundamental que aciona e mantém em marcha o modo capitalista,
criando novos produtos, métodos e produção e mercados, sobrepondo-se aos
antigos processos que apesar de serem eficientes, são caros.

5
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
Para Dornelas, empreendedores são pessoas diferenciadas, que
possuem motivação singular e são apaixonadas pelo o que fazem. Por isso, elas
não se contentam em serem “mais um na multidão”, querem ser reconhecidas,
referenciadas e imitadas, ou seja, querem deixar um legado.De acordo com o
Tachisawa, empreendedores são pessoas que fazem a diferença. Elas realizam,
fazem acontecer e desenvolvem suas capacidades para superar limites.
Para Hirish, o empreendedor reúne iniciativa, organização, reorganização,
mecanismos sociais e econômicos (com o objetivo de transformar recursos e
situações para proveito prático) e, por fim, assumir o sucesso ou o fracasso.
Fillion define como empreendedor aquele que imagina, desenvolve e realiza
suas visões.
E, segundo Gerber, o empreendedor é o visionário dentro de nós, é o
sonhador, a energia por trás da atividade humana, a imaginação que acende o
fogo do futuro, o catalizador das mudanças. Para ele, o empreendedor vive o
futuro, nunca o passado, e raramente o presente.
Essa diversidade de definições é útil, pois nos faz analisar esse fenômeno
da ação humana de modo mais amplo. Porém, mesmo com todas essas
vertentes, há elementos presentes nas diferentes definições que se repetem.
Podemos dizer que empreender é todo esforço que remete uma pessoa a buscar
uma mudança. Por essência, uma ação empreendedora é fruto do desejo de se
querer sair de uma situação para outra. Portanto, empreender tem forte relação
com as palavras “decidir” e “agir”.
“Decidir” porque empreender depende do momento e do contexto em que
o empreendedor percebe o caminho pelo qual deseja percorrer. Ele vê que se
trata de uma ação que vale a pena, e acredita que esta não somente é possível,
como desejada. Daí a decisão de ir em busca de sua realização. Por isso os
dicionários colocam “decidir fazer algo” ou “cismar” como sinônimos de
empreender. E também relacionam essa palavra com as expressões “tentar”,
“experimentar” e “resolver executar”. Conclui-se, então, que o começo da
caminhada empreendedora está na decisão de percorrer certo caminho em

6
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
busca do alvo percebido, e isso só acontece quando a pessoa efetivamente se
mostra disposta a participar desse processo de mudança. É importante
considerar que a decisão de empreender está altamente relacionada à situação
política, econômica, cultural e social do meio em que o empreendedor pretende
interferir. Mesmo considerando que o empreendedorismo tem suas raízes na
própria origem do homem (já que foi mediante sua ação que todas as
transformações da humanidade aconteceram), o empreendedor ganhou
relevância no final do feudalismo e ampliou o seu papel e importância com as
transformações dos séculos XX e XXI.
Vamos analisar o empreendedorismo de modo mais focado na realidade
brasileira? Para isso observe o quadro disponível no link a seguir.
http://ccdd.uninter.com/dev/designer/vivi/ccdd_grad/nucleoComum/comp
Empreendedor/a1/includes/pdf/analise.pdf
Essa abordagem é muito rica, pois nos mostra que temos uma herança
empreendedora nem sempre favorável, na qual, influências históricas de ordem
cultural, política, religiosa e social fizeram com que nosso “espírito
empreendedor” sofresse muito em seu crescimento e evolução. Mas o
importante é ver que, mesmo com todas essas limitações, o empreendedor
brasileiro vem atuando de forma dinâmica e transformadora.
Podemos perceber que a verdadeira ação empreendedora é formada pela
percepção e pelo desejo da ação, seguida da mobilização de recursos e do
cálculo de riscos, que orientam e viabilizam a realização da mudança desejada.
O empreendedorismo é permeado por desafios de ordem pessoal, interpessoal,
técnica e gerencial, sendo realizado mediante recursos de ordem física, humana,
material, financeira e tecnológica, trabalhados de forma planejada, ordenada,
negociada e voltada para a minimização dos riscos e erros. Por isso tudo, a
definição que melhor se enquadra nesse contexto empreendedor e que servirá
de inspiração e referência na disciplina é a apresentada por Dolabela (2003):
“Empreender é a arte de buscar e transformar sonhos em realidade”.

7
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
Leitura Obrigatória:
PRANDO, Rodrigo Augusto. Empreendedor e Empreendedorismo:
história e sociedade – trajetórias sociais de empreendedores brasileiros de
sucesso. Revista de negócios, Blumenau, v.15, n. 4, p.97 - 112, out. /dez. 2000.
Acesse este artigo clicando no link a seguir.
http://proxy.furb.br/ojs/index.php/rn/article/download/2069/1622
Aproveite e amplie os seus conhecimentos assistindo à explicação dos
professores sobre este conteúdo no material online.
Para saber mais:
Como os grandes empreendedores brasileiros definem o
empreendedorismo? Confira a resposta de Abílio Diniz, Eike Batista, Wellington
Nogueira, Ricardo Buckup, Pedro Passos e Romero Rodrigues na matéria
indicada a seguir!
https://endeavor.org.br/15-definicoes-de-empreendedorismo/
Segundo o administrador de empresas Max Gehringer, o século XXI será
marcado pelo empreendedorismo. Quer saber o porquê? Assista ao vídeo a
seguir!
https://www.youtube.com/watch?v=BQQnUddzyiU

Tema 2: Principais Focos e Tipos de Ações Empreendedoras


O que você quer para a sua vida?
O “querer” é o grande elemento motivador e direcionador da ação
humana. E no momento em que uma pessoa define o que ela quer, todo o
processo em direção a essa conquista começa. Porém, é comum as pessoas
manifestarem seus desejos por meio de aquisições de bens, realização de
viagens, casamentos, constituição de família, etc. Mas, no fundo, isso tudo é
apenas uma parte do que elas querem efetivamente, que é a felicidade!
GIKOVATE (1981) diz que: “a meta do homem livre é a felicidade em vida; ou
seja, aquilo que a religião prometeu para depois da morte e a ciência sugeriu
que é impossível”.

8
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
Toda e qualquer ação, de forma direta ou indireta, tem relação com o fato
das pessoas quererem a felicidade. É em busca disso que as pessoas se
abastecem para enfrentar as lutas e desafios da vida. Portanto, todo
empreendedor é um excelente caçador de felicidade, ainda mais porque ele sabe
que a felicidade na verdade não é um alvo, mas sim um caminho. Ou seja, ser
feliz tem relação com o que somos e fazemos a cada dia. Se o que estamos nos
dedicando nos remete a boas sensações e nos motiva a seguir, significa que
estamos “vivendo” a felicidade. Sabendo disso, fica muito mais coerente pensar
em enfrentar caminhadas empreendedoras, pois percebemos que esse
caminhar é que nos dá a saúde pessoal que nos faz levantar todo dia em busca
de novas realizações. Dentro dessa percepção, podemos inferir que empreender
é o combustível para nossa felicidade!
Então, só é feliz quem monta o próprio negócio?
Aí reside um dos grandes enganos relacionados ao empreendedorismo.
Empreender é fazer acontecer e, portanto, criar a própria empresa é apenas uma
das maneiras possíveis de empreendedorismo. Mas há outras! Podemos dizer
que tudo que possa acontecer em busca de realizações são formas de
empreender. Dentre elas se destacam quatro tipos: o empreendedor de
negócios, o intraempreendedor, o empreendedor público e o empreendedor
social.
Empreendedor de Negócios: o mais clássico dos empreendedores. É o
sujeito que deseja fazer acontecer de seu próprio modo, gerando retornos para
si e sendo o responsável por tudo que se relaciona com suas ações
empreendedoras. Em outras palavras, neste caso o empreendedor é o dono do
negócio, aquele que empreende em busca da montagem de seu próprio negócio.
Intraempreendedor: este tipo de empreendedor é cada dia mais
importante no mundo, pois é aquele profissional que age e batalha para que tudo
aconteça conforme o planejado pelo dono do negócio. Este empreendedor não
é o dono da empresa, mas trabalha, dentro de seu espaço e nível de poder,
como se fosse. É o perfil do colaborador que o mercado mais quer: aquele que

9
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
se empodera pela energia de realização e parte para a ação com a máxima
dedicação.
Empreendedor Público: o empreendedor público é um
intraempreendedor clássico, porém sua motivação não está na captação de
lucros financeiros, mas na obtenção da efetividade no setor público. Toda a
energia deste servidor é direcionada para o atendimento das demandas
públicas, trabalhando para que os resultados sejam os melhores possíveis e com
o máximo de amplitude.
Empreendedor Social: o empreendedor dessa natureza pode ser o dono
de uma ONG (Organização Não Governamental) ou até mesmo um funcionário
ou voluntário em busca de resultados socioambientais. Sua meta, mesmo não
sendo financeira, demanda uma atuação firme, dedicada, competente e
equilibrada para que os objetivos se tornem reais.
No fundo, os diferentes tipos de empreendedores têm uma característica
comum: “comprar a briga” em termos de fazer acontecer as metas que foram
estabelecidas (sejam elas próprias, de terceiros, econômicas, sociais ou
ambientais). Esse agente transformador responde pelo nome de empreendedor,
independente do contexto e natureza de sua ação.
É importante salientar que essas pessoas também possuem um senso
crítico, pois como são determinadas a fazer tudo do melhor modo possível,
geralmente são aliadas às mudanças e conscientes de seu papel na sociedade
e no planeta.
Elementos que despertam as pessoas para a ação empreendedora
Segundo os estudos relacionados ao empreendedorismo, há dois grandes
fatores que levam as pessoas a empreender: a necessidade e a oportunidade.
O botão, indicado a seguir, mostra um quadro que resume o perfil desses dois
tipos de empreendedores. Clique nele e observe os dados:

10
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
Não possui diferenciais de Possui alguma experiência ou elemento que gera
destaque. um diferencial.

Tem habilidades, porém com Tem formação e consegue lidar bem com
baixo grau de complexidade. questões sistêmicas e complexas.

Apresenta limitada capacidade


Apresenta bom potencial inovador.
para inovar.

Age com foco exclusivo no curto Estrutura suas ações com foco no curto, médio e
prazo. longo prazo.

Seu preparo para planejamento é Detém conhecimentos que o habilitam a realizar


mínimo. um bom planejamento de suas ações.

Enfrenta, quase sempre, uma Por ter diferenciação e preparo, acaba


grande concorrência. enfrentando menor grau de concorrência.

Em virtude da complexidade e abrangência de


Obtém remuneração restrita e se
suas ações, suas ofertas possuem menor
vê obrigado a lutar por preços em
competitividade e suas possibilidades de lucros
suas ações.
são maiores.

Age com maior possibilidade de O seu esforço em planejar minimizando erros e


fracasso em virtude das próprias desvios, o habilita a uma maior probabilidade de
deficiências e limitações. sucesso.

Fonte: Adaptado de SCHNEIDER, 2011

É comum sociedades com maior escassez de recursos e preparo terem


grande incidência de empreendedores por necessidade, já que se trata de um
tipo de ação que busca essencialmente a sobrevivência.

11
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
Os primeiros estudos a respeito do empreendedorismo brasileiro
mostraram que há mais empreendedores por necessidade do que por
oportunidade. Porém, no decorrer do tempo essa realidade foi se alterando, e
atualmente, pesquisas já apontam que o percentual de empreendedores por
oportunidade superou os por necessidade. Este fato é a consequência dos
incentivos do governo às micro e pequenas empresas, que proporcionaram
melhores condições para a entrada (e a manutenção) de novos empreendedores
no mercado.
É importante lembrar que as economias nunca foram tão dependentes de
seus empreendedores, e nesse contexto surgiu o termo “empreendedor de
impacto”, que é aquele que percebe grandes oportunidades e se organiza para
aproveitá-las da melhor maneira possível, resultando ações que repercutem
grandes benefícios para o país.
O mercado busca “verdadeiros” empreendedores, em especial, os
intraempreendedores?
Em parte, podemos dizer que sim. Em muitos casos, os processos de
captação e seleção estão calcados nesse perfil, porém, quando a pessoa entra,
o ambiente e clima que encontra não é saudável à ação empreendedora.
Geralmente, há um paradoxo entre o que a empresa diz que deseja do mercado
em termos de recursos humanos e o que ela acaba “permitindo” que esses
colaboradores façam em seu ambiente.
É triste ver o quanto a criatividade e o potencial inovador são sufocados
por organizações que orientam seus novos contratados a seguirem normas,
repetirem padrões e não questionarem processos. Esse “massacre de talentos”
geram frustrações e, por conseguinte, um alto nível de turnover, já que muitos
não se sujeitam a essa situação por muito tempo.
Mas, a cada dia aumenta o número de organizações que valorizam os
seus talentos, incitando-os a serem mais ativos, criativos e inovadores, e
proporcionam ambientes mais fluidos, com maior liberdade e estrutura,
processos e regras mais condizentes com o perfil dinâmico e transformador dos

12
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
empreendedores. Um exemplo disso é a empresa Google, você tem uma ideia
de como é trabalhar lá? Confira no vídeo a seguir!
https://www.youtube.com/watch?v=Gg4GHGoqu3o
Com certeza, no mercado atual, o grau de correlação de sucesso com o
perfil das empresas mais “amigas” dos empreendedores deve ser alto. Afinal,
muito se diz que o elemento mais importante das organizações são as pessoas.
Sendo assim, os intraempreendedores competentes, criativos e inovadores são
fatores preciosos para a obtenção de produtividade, economicidade, inovação e
lucros!
Leitura Obrigatória:
A publicação, indicada a seguir, traz abordagens interessantes sobre o
empreendedorismo público, apontando que os governos devem descobrir como
"fazer mais com menos", e para isso precisam ter criatividade, iniciativa e muita
ousadia. Vale a pena conferir!
http://www.jornalcruzeiro.com.br/materia/560899/empreendedorismo-no-
setor-publico
O SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas)
realizou um estudo que revela o crescimento do empreendedorismo no Brasil.
Os dados desta pesquisa estão disponíveis no botão a seguir. Não deixe de
analisa-los!
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/estudos_pesquisas/Pesquis
a-GEM-2014,detalhe,45
Agora é a vez dos professores falarem sobre esse assunto! Não perca
essas explicações no seu material online.
Para saber mais:
O consultor de empresas Waldez Ludwig deu uma clássica entrevista para
o programa “Sem Censura”, da Rede TV, em que ele comenta questões
relevantes sobre o contexto atual e como o empreendedorismo se coloca como
elemento chave para o sucesso. É imperdível!
https://www.youtube.com/watch?v=uyMY2uo-iqQ

13
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
Tema 3: A Ligação entre Sorte, Criatividade e Ação Empreendedora
Seria muito superficial pensar que as ações empreendedoras de sucesso
foram fruto da simples sorte. O sucesso hoje, em meio a tantas transformações
e complexidades, demanda uma boa dose de competência, arrojo, liderança e
capacidade decisória, enfim, de fatores como planejamento (capacidade
técnica), gestão (capacidade gerencial), visão sistêmica (capacidade analítica) e
criatividade (capacidade inovadora), que são muito mais relevantes e decisivos
do que a sorte.
Muitas pessoas acreditam que sorte é estar devidamente preparado na
hora e no local certo. Com base nesse pensamento, podemos dizer que uma
pessoa empreendedora pode se tornar um excelente candidato à sorte. Afinal,
está em constante processo de evolução (o que o torna preparado), tem uma
percepção acima da média em relação ao mercado e as tendências (o que o
coloca no lugar certo) e possui um “timming” dos acontecimentos, que o habilita
a estar à frente dos outros (ou seja, sabe quando é a hora certa).
Quando alguém diz que certo empreendedor de sucesso teve sorte, talvez
esteja apenas dizendo que ele se habilitou (e foi capaz) de colher a maior
colheita possível de sua área profissional, mas para obter esse êxito, com
certeza ele se preparou muito mais para fazer acontecer do que apenas contar
com a sorte.
Será que a criatividade é importante para o empreendedor?
A criatividade é uma qualidade adquirida por pessoas curiosas que
buscam inspiração em informações e que percebem o mundo de forma diferente.
As pessoas criativas possuem os seguintes comportamentos: são persistentes,
bem-humoradas, independentes em seus atos e responsáveis por tais, tem
rápida desenvoltura em atividades, fácil percepção, habilidade no aprendizado e
uma incrível capacidade visionária, já que conseguem prever as possíveis
consequências de suas criações.
Esta é uma das definições de criatividade. Mas, será que ela
também não poderia ser a descrição do perfil de um empreendedor?

14
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
Esses dois elementos são tão próximos que é possível confundi-los, não
é mesmo? Todo empreendedor é essencialmente uma pessoa criativa e ele
utiliza essa qualidade em toda sua caminhada pois, muitas vezes, ela é a grande
arma que ele tem para obter o sucesso. O empreendedor usa a criatividade em
todo o seu processo de trabalho, desde o momento em que busca uma ideia
como durante a sua montagem (estruturação conceitual ou modelagem), seu
aprimoramento, seu planejamento e sua execução. Criar é uma das atividades
mais úteis e frequentes de um empreendedor.
A aliança da sorte com a criatividade pode ser um importante elemento de
conquista por parte do empreendedor. Quer uma dica de conseguir isso em seus
projetos? O segredo do sucesso é contar com a criatividade e torcer para que a
sorte apareça, e não o contrário. Por isso, é importante que você, empreendedor,
se esforce para obter o maior potencial criativo possível, pois se esta qualidade
estiver presente em suas ações, ela servirá como um trevo de quatro folhas para
atrair a sorte, ou pelo menos, afastar o azar!
Leitura Obrigatória:
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito
empreendedor. Barueri/SP: Manole, 2012. Características do espírito
empreendedor. p. 8 -11.
No material digital, os professores falam mais sobre a relação entre sorte,
criatividade e ação empreendedora.

Tema 4: O CHA Empreendedor


É nítida a necessidade de o empreendedor desenvolver todo um conjunto
de habilidades e competências para poder fazer sua caminhada em busca da
realização de seus sonhos/objetivos. Porém, isso não significa que sua ação só
poderá começar quando ele estiver pronto, pelo contrário, boa parte desses
requisitos serão adquiridos durante o seu caminhar.
Considerando os desafios das mudanças pretendidas, o empreendedor
precisa adquirir as seguintes características:

15
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
 Obter maturidade e autoconhecimento para lidar com os elementos
de ordem pessoal.

 Desenvolver a determinação e a autoconfiança que o motivará a


seguir em frente, mesmo quando as coisas não saírem conforme o
esperado.

 Ser proativo, agir antes dos problemas surgirem e trabalhar para que
o nível de surpresas e desvios seja o mínimo em relação ao previsto.

 Ter a consciência de que as ações a serem desenvolvidas são de sua


responsabilidade.

 Lidar com o paradoxo de superar e, ao mesmo tempo, respeitar os


seus limites. Ou seja, você precisa se manter audaz, porém sem
colocar em risco os objetivos maiores da sua caminhada.

Também é preciso ter consciência de que a decisão de empreender tem


implicitamente a ideia de estruturar algo novo, diferente e com um bom grau de
inovação em seu conteúdo, forma e/ou estrutura. Podemos dizer que há dois
perfis de empreendedor: o “mais um” e o “aquele um”.
Empreendedor “Mais Um”: o empreendedor “mais um” se encontra
limitado ao que já sabe e domina, oferecendo ao seu entorno elementos que
outras pessoas também conseguem oferecer. Ele não possui um diferencial que
os destaque dos demais e, portanto, precisa se sujeitar a lidar com um contexto
altamente concorrido, com baixo potencial inovador e remunerado de modo
elementar. Geralmente, deseja que as coisas a sua volta não mudem pois, para
ele, mudança significa novas habilidades, novas competências, esforço acima
da média e o risco da revelação de sua limitada capacidade. Por isso palavras
como estabilidade, tradição e segurança estão na bandeira do empreendedor
“mais um”, afinal, enquanto elas prevalecerem, ele poderá continuar oferecendo
“mais do mesmo”, dentro de sua zona de conforto, aparentemente segura e
perpetuável.

16
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
Empreendedor “Aquele Um”: o empreendedor “aquele um” se enquadra no
perfil do “eterno aprendiz”, ou seja, é curioso, determinado e amigo do novo, do
diferente, do inovador e da mudança. Seu comportamento inquieto e atrevido,
aliado a uma prática de formação e informação, faz dele um elemento destacado
no contexto em que atua, trazendo a tudo e a todos a possibilidade da mudança
criativa e inovadora, tão desejada pelas organizações e mercados. As palavras
que o guiam são: risco, inovação e instabilidade. Não teme o fracasso e o erro,
pois sabe que são desses elementos que se seguiram muitas das
transformações importantes da humanidade. Tem fé de que mesmo o fracasso
é uma oportunidade, no sentido de que mais vale a aprendizagem com o erro do
que o carregar da dúvida pelo que não foi feito. O “e se” é um peso que ele não
deseja carregar. Sua perspectiva é de oferecimento de “mais do novo”, mesmo
que isso demande muito esforço, estudo, dedicação e preparo.
É cada dia mais nítido a necessidade de se agir (e pensar) conforme o
perfil do empreendedor “aquele um”, seja como pessoa, projeto ou ação, pois o
mundo cada dia dá menos valor e importância ao empreendedor “mais um”. A
demanda hoje é por ações e pessoas que tragam o novo, com melhorias,
ampliações, versatilidade, enfim, transformações de maior impacto possível.
É importante notar que a postura desse tipo de empreendedor está se
destacando cada vez mais, bem como seus desafios e demandas. Pois, um
mundo competitivo, globalizado, tecnológico e altamente dinâmico tende a
ignorar pessoas acomodadas, medrosas e pouco ativas e premiar quem melhor
age sobre ele com criatividade e inovação. Portanto, ser um empreendedor é
agir a cada dia com a confiança e determinação de quem está aprendendo
sempre. Lembre-se que cada passo é uma forma de evolução, mesmo que este
seja um passo mal dado. Comece a caminhar nesse processo e torne-se melhor
a cada dia.
Existe um CHA para o empreendedor?
Veja bem, não estamos aqui falando dos deliciosos líquidos que tomamos
quentes ou gelados, mas sim da sigla que em Administração significa a soma

17
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
das CAPACIDADES (saber), HABILIDADES (saber fazer) e ATITUDES (saber
fazer acontecer) de uma pessoa. Com certeza há uma formação sistêmica
desses elementos na identificação de um empreendedor. Primeiramente, não há
como agir sobre um mercado sem saber os principais aspectos ao seu respeito.
Ao adquirir esse conhecimento, o empreendedor agrega análises, reflexões e
metodologias que lhe permitem identificar como agir em determinada situação.
Depois de saber o que se quer fazer (e planejar como irá fazer), o
empreendedor precisa agir para transformar esse plano em algo real. Ou seja,
ele precisa saber fazer acontecer o que estabeleceu em seu planejamento.
Portanto, ser um empreendedor é agir a cada dia com a confiança e
determinação de quem está aprendendo sempre. Lembre-se que cada passo é
uma forma de evolução, mesmo que este seja um passo mal dado. Comece a
caminhar nesse processo e torne-se melhor a cada dia.
Um empreendedor precisa ter determinação e energia e não pode perder
o controle ou se deixar levar pelo sentimento, pois isso comprometeria sua visão
e necessidade de ação sobre os problemas. Esse controle dos sentimentos
demanda um autoconhecimento (saber) que o remete à reflexão (saber fazer)
em momentos de crise, evitando que reações intempestivas e inadequadas
minem a efetividade de suas ações (saber fazer acontecer).
Observando desafios como o de implantar processos sinérgicos, definir e
colocar em condições de uso uma estrutura tecnológica ou desenvolver ações
na qual dissemina valores, ética e moral, podemos ver que há essa estreita e
importante relação entre capacidades, habilidades e atitudes. Falhas nessa rede
podem representar fracassos, más decisões ou mesmo ações desastrosas. É
importante notar que esses elementos não são estritamente de caráter técnico,
mas também de ordem gerencial e humana. Isso significa que, na prática
empreendedora, eles se aliam para proporcionar ao empreendedor o esteio
necessário para atingir, com o mínimo de percalços, as metas estabelecidas.
Isso demonstra a importância da formação humana, gerencial e técnica do

18
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
empreendedor e a necessidade de se atingir a maturidade necessária nessas
três frentes para que suas ações possam ser desenvolvidas com efetividade.
Leitura Obrigatória:
GREATTI, Ligia. Empreendedorismo – uma visão comportamentalista.
Anais do IGEPE, Maringá, p.31 – 34, out. 2000.
Acesse este artigo clicando no link a seguir.
http://www.anegepe.org.br/edicoesanteriores/maringa/EMP2000-01.pdf
Fique por dentro deste assunto assistindo à explicação do professor
Henrique Castelo Branco no material online.
Para saber mais:
O vídeo, indicado a seguir, é uma propaganda sobre o
empreendedorismo. Apesar de exagerada, a ideia retrata muitas questões
relatadas, principalmente a presença do CHA (capacidade, habilidade e atitude).
Confira!
https://www.youtube.com/watch?v=Xbdu3ndzm2A
Ouvir o empresário Sílvio Santos é sempre uma experiência altamente
conectada ao empreender, não é mesmo? Assista com atenção ao vídeo
indicado a seguir e perceba como o tema abordado se relaciona com o
https://www.youtube.com/watch?v=CTOaajZX-qo

Tema 5: O Perfil Empreendedor


Existe um perfil que represente o empreendedor?
Sim, é possível se falar de perfil empreendedor. Observando a prática
empreendedora, podemos identificar alguns elementos que se destacam na
ação deste profissional. De imediato, a importância do bom gerenciamento, já
que a todo momento o empreendedor é desafiado a gerenciar pessoas, tempo,
processos, planos, finanças, materiais, logística, tecnologias, etc. E ele não pode
se eximir de tais questões, afinal, o negócio precisa que tudo isso funcione para
chegar onde se deseja. É preciso gerenciar tudo ao mesmo tempo e de forma
equilibrada, coerente e eficaz!

19
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
Aquele perfil do empreendedor extremamente criativo, sonhador, corajoso
e perceptivo no início da ação empreendedora precisa, na ação gerencial,
receber boas doses de razão, controle emocional, gestão de informações, boa
tomada de decisão e gerenciamento claro e objetivo.
Gerir uma ação empreendedora não é uma missão simples, nem rotineira,
pois demanda constante atenção e determinação para manter e direcionar os
processos administrativos. O grande desafio é exercer, ao mesmo tempo, os
papéis de: empreendedor, gestor e técnico. Sendo que, o lado empreendedor
proporciona boas ideias, visão, determinação e criatividade. Já o lado gerencial
visa o planejamento, a organização das ações, dos recursos e das metas. E por
fim, o lado técnico faz com que tudo que foi planejado seja executado.
Características essenciais do empreendedor
Na verdade, as características empreendedoras mudam conforme o local
e o momento do negócio. Porém, de modo sintético, algumas delas indicam as
ações necessárias para esse perfil.
Com base no acróstico da frase “IR A CAMPO” podemos resumir as
características essenciais de um empreendedor. Observe:

"Ir a campo"
I ➙ Inovar
R ➙ Reger
A ➙ Agir
C ➙ Criar
A ➙ Acreditar
M ➙ Motivar
P ➙ Persistir
O ➙ Organizar

Não podemos falar em empreender sem uma certa dose de inovação;


muito menos, sem o exercício da gestão nas diferentes frentes do negócio que
demandam um reger bem afinado. Também, a necessidade de agir e contribuir
para que a mudança desejada aconteça é crucial. Além disso, em vários
momentos a ação criativa será decisiva para o sucesso do empreendedor.

20
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
Não se esqueça que ter fé e acreditar que dará conta dos desafios (isso
é importante para manter sua autoestima) e como nada é feito sozinho em
termos de empreendedorismo, é essencial motivar sempre que possível os
demais envolvidos nos projetos. Não se curve diante nos problemas, persista
no que você acredita! Nem tudo acontece conforme o planejado, mas para evitar
grandes erros, organize seus planejamentos e suas ações.
Dentro da especificidade e complexidade das ações empreendedoras,
outras características ganham magnitude e passam a ser relevantes, como: bom
relacionamento interpessoal, empatia, liderança, competência técnica e ética.
Todas elas também são úteis e desejadas!
O importante é perceber quais são as demandas advindas para a
realização de seu sonho e se preparar o máximo possível para dar conta delas!
Aqui, novamente o lema de “eterno aprendiz” se realça na vida do
empreendedor.
Atenção: essa lista de características não tem como intenção te levar a
acreditar que somente depois de atingir um certo grau de competência é que se
será possível partir para a ação empreendedora. Não é isso! Apresentamos os
elementos que circulam nas veias dos empreendedores para direciona-lo no
aperfeiçoamento de suas ações. A ideia é que você conquiste cada uma dessas
características e se torne um empreendedor de alto impacto e realização. Boa
sorte!
Leitura Obrigatória:
A matéria, indicada a seguir, traz abordagens interessantes sobre as
diferenças entre empreendedor e gestor, e as consequências das ações destes
perfis. Vale a pena conferir!
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/as-diferencas-entre-
o-empreendedor-e-o-gestor/65492/
Vamos ver o que os professores têm a dizer sobre este conteúdo? Acesse
o material online.
Para saber mais:

21
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
Para te inspirar na conquista de seus sonhos assista ao vídeo, disponível
a seguir, que relata o fracasso e o sucesso de grandes nomes da humanidade.
https://www.youtube.com/watch?v=rNIZnAhxe-k
O filme “À Procura da Felicidade” (2006) demonstra a história de vida do
empresário americano Chris Gardner um pouco antes de seu sucesso
profissional. Procure refletir sobre o comportamento e perfil de sua personagem
com os conteúdos trabalhados nesta rota. A seguir, indicamos o trailer deste
filme.
https://www.youtube.com/watch?v=-iTVANR4oC4

Na Prática
Agora é a sua vez! Vamos considerar que você faz parte da equipe da
área de pessoas de sua organização e foi desafiado a apresentar um projeto no
qual se objetiva o aumento do espírito empreendedor nos colaboradores. De
imediato, lhe foi solicitado que apresentasse 5 propostas de cursos,
considerando que, em cada um deles, será trabalhado o desenvolvimento do
potencial empreendedor dos envolvidos.
a) Quais seriam esses 5 cursos?
b) Que características do perfil empreendedor seriam trabalhados nesses
cursos?
c) De que modo esses cursos iriam trabalhar os elementos do perfil
empreendedor?

Reflita a respeito e monte a sua proposta!


Confira os vídeos com as dicas e as resoluções dos professores no seu
material digital.

Síntese
Esta aula teve o desafiante objetivo de apresentar o empreendedor, seu
perfil, requisitos e características, além da sua evolução histórica, conceitual e
contextual.

22
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
Aprendemos que elementos como sorte, criatividade, capacidades,
habilidades e atitudes permeiam as ações empreendedoras e que os agentes
dessas ações precisar ser pessoas preparadas, dinâmicas, persistentes e
capazes de solucionar problemas, contornar obstáculos, superar resistências e
até mesmo inovar o contexto em que se encontram.
Esses conhecimentos são de grande valia na formação do gestor, pois as
características relatadas também estão presentes na boa gestão, aquela que
incrementa a atuação de todos e obtém resultados.

Referências
ALVES, Altair. Contabilidade, Finanças e Empreendedorismo: a
combinação perfeita para o seu sucesso. [Internet]. Santo Amaro/SP: Altair
Alves. 2014, Maio. [citado em: 2015 Outubro 30] Disponível em:
<<www.altairalves.com.br/blog/empreendedorismo-brasil-e-seus-principais-
numeros >>
CABRAL, Gabriela. Criatividade [Internet]. Mundo Educação, 2011
Fevereiro 22 [atualizado em 2015 Outubro 30]. Disponível em:
http://www.mundoeducacao.com/psicologia/criatividade.htm >>
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito
empreendedor. Barueri/SP: Manole, 2012. Características do espírito
empreendedor. p. 8 -11
DIAS, Reinaldo. Empreendedorismo no Setor Público [Internet].
Cruzeiro do Sul, 2014 Julho 27 [atualizado em 2015 Outubro 30]. Disponível
em:<< http://www.jornalcruzeiro.com.br/materia/560899/empreendedorismo-no-
setor-publico>>
DOLABELA, Fernando. Pedagogia empreendedora. São Paulo/SP:
Cultura, 2003
ENDEAVEOR. 15 Definições de Empreendedorismo [Internet].
[atualizado em 2015 Outubro 30]. Disponível em:<<

23
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
http://www.jornalcruzeiro.com.br/materia/560899/empreendedorismo-no-setor-
publico>>
FARAH, Osvaldo Elias. Empreendedorismo Estratégico. São Paulo/SP:
CENGAGE, 2008
GIKOVATE, Flávio. Em busca da felicidade. São Paulo/SP: Summus,
1981
GREATTI, Ligia. Empreendedorismo – uma visão
comportamentalista. Anais do IGEPE, Maringá, p.31 – 34, out. 2000
GUNTHER, Max. O Fator Sorte. São Paulo/SP: Best Business, 2013
HINODE. (2014, Dezembro 30). Histórias reais de FRACASSO e
SUCESSO! [Arquivo de vídeo]. Disponível em:
<<www.youtube.com/watch?v=rNIZnAhxe-k>>
HISRICH, Robert D. Empreendedorismo. 9. ed. São Paulo/SP: McGraw-
Hill, 2014
NARAZENO, Adner. (2007, Março 28). Waldez Ludwig 1. [Arquivo de
vídeo]. Disponível em: << www.youtube.com/watch?v=uyMY2uo-iqQ >>
PRANDO, Rodrigo Augusto. Empreendedor e Empreendedorismo:
história e sociedade – trajetórias sociais de empreendedores brasileiros de
sucesso. Revista de negócios, Blumenau, v.15, n. 4, p.97 - 112, out. /dez. 2000
ROCHA, Carlos Rocha. (2011, Outubro 23). Empreendedorismo com
Max Gehringer. [Arquivo de vídeo]. Disponível em:
<<www.youtube.com/watch?v=BQQnUddzyiU >>
SCHNEIDER, Elton E. BRANCO, Henrique C. A Caminha
Empreendedora. Curitiba: Intersaberes, 2012
SEBRAE, Sobrevivência das empresas no Brasil [Internet]. SEBRAE,
[atualizado em 2015 Outubro 30]. Disponível em:<<
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/estudos_pesquisas/Pesquisa-
GEM-2014,detalhe,45>>
SEBRAE, Pesquisa GEM 2014 [Internet]. SEBRAE, [atualizado em 2015
Outubro 30]. Disponível em:<<

24
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/estudos_pesquisas/Pesquisa-
GEM-2014,detalhe,45>>
VERISSIMO, Ricardo. As Diferenças entre o Empreendedor e o Gestor
[Internet]. Administradores.com, 2012, Agosto 20 [atualizado em 2015 Outubro
30]. Disponível em:<< http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/as-
diferencas-entre-o-empreendedor-e-o-gestor/65492/>>

25
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico

Você também pode gostar