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SETUPS BASEADOS NO   x
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MACD HISTOGRAMA    M   A

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leandro & stormer     C  e
Copyright © Alexandre Wolwacz

Capa
Évelyn Bisconsin - Porto DG

Projeto gráco e diagramação


Évelyn Bisconsin - Porto DG

Revisão
Gabriela Koza

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

W869s Wolwacz, Alexandre


Setups baseados no MACD histograma / Alexandre
Wolwacz – Porto Alegre: Leandro & Sormer
Sormer, 2011.
120 p. ; 14 x 21 cm. – (Manual de Setups, v.6)

Inclui gráficos e tabelas.

1. Setups – mercado financeiro. 2. Histograma MACD.


3. Mercado financeiro – comportamento. 4. Mercado de capitais. I.
Stormer. II. Título.

CDU 336.76
  336.761

Catalogação na fonte: Paula Pêgas de Lima CRB 10/1229

Porto Alegre, 4 de abril de 2011.

 Todos
 Todos os direitos desta edição reservados ao
Instituto de Estudos Leandro & Stormer.

Editora Leandro & Stormer www.leandrostormer.com.br


www.leandrostormer.com.br
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atendimento@leandrostormer.com.br
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Bairro Higienópolis - CEP 90550-080 Fone: +55 51 3362-6541
Porto Alegre/RS Fone: +55 51 3343-6282
Dedico este livro para Andrea, minha esposa, que teve a
força necessária para prover, orientar, ajudar e fortalecer
minha filha e a mim nos momentos mais difíceis.
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Uma das várias dificuldades que um trader tem em sua rebuscada
atividade profissional é a escolha de um sistema operacional que possa
ser utilizado em suas rotinas.
   P
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A escolha do prazo, do setup, do manejo de risco e da forma de
conduzir as operações é parte fundamental no projeto de vida de um

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trader.

   E    r
O mercado financeiro apresenta algumas dezenas de modos diferen-
tes de se ganhar dinheiro e algumas centenas de modos diferentes para

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se perder dinheiro. Operações a favor da tendência, operações contra a
tendência, operações de retorno à média, operações de afastamento da     e
média, operações de financiamento, operações de long-short, opera-

   E     S
ções de lançamento coberto e operações focadas em volatilidade são     r
apenas algumas das diversas modalidades de setups que existem. Algu-     o
    t
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  :
mas usam a inércia de um movimento a seu favor; outras usam o retor-
no a um preço médio.

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Nossa missão neste trabalho é apresentar os mais diversos setups
operacionais que já foram criados por dezenas de autores e, ao mesmo

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tempo, os resultados estatísticos destes no mercado financeiro brasilei-
ro. Além disso, iremos também apresentar as variantes possíveis dos
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setups apresentados.
Nosso projeto inicial constava como um livro fechado. Porém, à me-
dida que a ideia foi tomando forma, percebemos que a cada dia novos
setups e novas táticas são descritos. Dessa maneira, pareceu-nos mais    N   d
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interessante a edição deste Manual de Setups Gráficos em forma de
 volumes lançados periodicamente. Cada novo volume lançado estará   a
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tratando de um indicador ou ferramenta diferente. Assim, nossa comu-
nidade de traders terá a oportunidade de acompanhar, de forma periódi-
ca e em volumes, a publicação de um conjunto de setups gráficos para    A
compor seus estudos e táticas de trade. Os volumes são:
 VOLUME 1: SETUPS PUROS
 VOLUME 2: SETUPS BASEADOS EM MÉDIAS MÓVEIS
 VOLUME 3: SETUPS BASEADOS EM OSCILADORES
 VOLUME 4: SETUPS BASEADOS NA BANDA DE BOLLINGER
 VOLUME 5: SETUPS BASEADOS NO PONTO DE PIVOT, HILO E SAR
 VOLUME 6: SETUPS BASEADOS NO MACD HISTOGRAMA
 VOLUME 7: SETUPS BASEADOS NA VOLATILIDADE HISTÓRICA
 VOLUME 8: SETUPS UTILIZANDO INDICADORES ASSOCIADOS
A análise de setups

Quando analisamos um setup, precisamos ter em mente as principais ca-


racterísticas que compõem um sistema.
Um setup é um conjunto de situações gráficas que nos oferece uma toma-
da de posição, seja comprada ou vendida, com um alvo, um estope, uma
quantidade de sinais e um índice de acerto para o alvo.
As pessoas erroneamente consideram que um setup é rentável apenas pelo
seu nível de acerto. Esse é um erro conceitual dramático. Estruturalmente fa-
lando, um setup irá ser rentável ou não, dependendo do conjunto inteiro e da
interação dessas características:
1 - Média de ganho por trade certo;
2 - Média de perda por trade errado;
3 - Índice de acerto no alvo;
4 - Quantidade de sinais;
5 - Média de ganho/média de perdas.
Um sistema de trade que tenha 90% de acerto pode ser deficitário. Bem
como, sistemas de trade com apenas 20% de acerto podem ser altamente
rentáveis. O balanço de quanto se perde e quanto se ganha em cada trade
certo, somado com os níveis de acerto, é que irá produzir o resultado. Com
essas informações podemos montar a possível rentabilidade de um sistema,
usando o que se chama de expectativa matemática.

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A expectativa
matemática

A expectativa matemática é uma fórmula criada para observar se o viés de


um sistema é de produzir lucros, ou se o viés é de prejuízo.
Conceitualmente falando, não poderíamos pensar em operar sistemas que
têm expectativa matemática negativa.
A forma de calcular está abaixo:
Expect = (( 1 + (média de ganho/média de perda)) X percentual de acerto) - 1
Quanto maior o número, poderíamos inferir que melhor seria o sistema.
Claro, que, para podermos analisar um sistema, precisaremos de um histó-
rico de trades gerados pelo método.
Podemos pensar em sistemas que tenham as seguintes características:
Quantidade de sinais Muitos Poucos
Nível de acerto Alto Baixo
Média de ganho/média de perda Alta Baixa

Os setups acabam associando essas características. Sem dúvida que o


setup perfeito seria: alta média de ganho, alto nível de acerto, muitos sinais.
Mas, infelizmente, é quase impossível encontrar um setup assim.
Resumidamente, quando queremos:
1 - Alto nível de acerto  – Precisará de estopes longos, pois estopes curtos
tendem a ser violinados. Ou então, precisaremos de alvos mais curtos, para

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que se aumente o nível de acerto. As duas medidas instantaneamente DIMI-
NUEM a média de ganho/média de perda (payoff) do sistema.
2 - Payoff alto – Para isso, precisamos de um estope curto, pois com esto-
pes curtos, quando erramos, perdemos pouco. Ao mesmo tempo, precisamos
de alvos longos. As duas medidas DIMINUEM nosso nível de acerto.
3 - Quantidade de sinais – Raramente teremos movimentos muito amplos
se apresentando seguidas vezes. Logo, alvos longos e muitos sinais não serão
encontrados juntos.
Afinal, os cenários são contraditórios. Para um setup ter alta média de ga-
nho, significa estopes curtos e alvos longos. Isso por si só já impede alto nível
de acerto. E, ainda mais, muitos sinais.
Os setups mais frequentes e rentáveis são os que têm baixo nível de acerto,
alta média de ganho/perda e sinais médios.
Ainda sobre os setups, podemos dividir o grupo de setups quanto aos indi-
cadores utilizados em sua construção ou quanto à filosofia sobre a qual o mo-
delo se instala.
Para fins didáticos, iremos dividir em cima dos indicadores usados na cons-
trução de cada um desses setups e, dentro disso, separar os modelos por sua
filosofia.

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A filosofia dos setups

Em termos de filosofia, temos setups que usam:


1 - Seguidores de tendência;
2 - Operações contra tendência;
3 - Padrões grácos;
4 - Rompimentos;
5 - Divergências;
6 - Recuos dentro de tendência.

1 . Os sistemas seguidores de tendência:


Esse tipo de modelo tende a ter um baixo a médio nível de acerto. Produz
ótimas relações de média de ganho por trade certo, contra média de perda por
trade errado. Usualmente, abre poucos sinais.
2 . Operações contra tendência:
Esse tipo de modelo tende a ter um nível de acerto maior. Porém, seus
ganhos são menores. A relação aqui de payoff (média de ganho/média de per-
da) não é das melhores.
3 . Padrões grácos:
Esse tipo de modelo tende a ter bom nível de acerto, alvos longos e pou-
quíssimos sinais.

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4 . Rompimentos:
 Tendem a ter bom nível de acerto, alvos curtos e estopes longos.
5 . Divergências:
Geram poucos sinais, com bom nível de acerto, alvos longos.

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Breve glossário

Vamos falar dos termos que serão abordados no futuro:

Payoff = valor absoluto da divisão do lucro médio pela perda média.


Fator de lucro (prot factor)  = o valor absoluto da divisão do lucro total bruto
auferido no período dividido pelas perdas totais brutas.
Fator de recuperação (recovery factor)  = valor absoluto de todo lucro auferido
dividido pelo drawdown máximo.
Drawdown = a distância entre o topo até o fundo dentro de um gráfico de
curva de capital.

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Nota do autor

Quando comecei a estudar os modelos que utilizavam o MACD e o MACD


Histograma, me deparei com uma sensação curiosa. Ao mesmo tempo em que
o modelo me parecia bastante lógico e que sob observação mais superficial
também me parecia bastante rentável, percebi a escassez de material escrito
sobre essa ferramenta, como se poucos traders a utilizassem, ou não quises-
sem falar da forma que a empregam. Nos primeiros estudos, simpatizei mais
com o MACD Histograma, especialmente pela facilidade com que se visualiza-
 vam as divergências altistas ou baixistas nos gráficos. Na época, usando mo-
delos discricionários, eu acreditava muito em divergências.
Com a minha abolição dos modelos subjetivos da forma com que opero,
simplesmente parei de olhar o MACD Histograma, assim como o MACD Linha
por muito tempo.
Recentemente, estudando alguns modelos que usam a média das últimas
5 mínimas aliada ao critério de filtro do MACD Histograma, voltei a olhar essa
ferramenta.
Agora, com um pouco mais de maturidade, um pouco mais de experiência
e com ferramentas mais objetivas, acredito que me seja possível avaliar de
forma mais eficaz essa ferramenta.
Na verdade, estou ansioso pelos resultados e bastante curioso quanto a
seu desempenho.

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6
SETUPS BASEADOS NO

MACD HISTOGRAMA
Sumário

Setup 149 – MACD Linha Clássico ................................................................. 23

Setup 150 – MACD Linha com ltro na linha do zero .................................... 27

Setup 151 – Dois é melhor que um ................................................................. 33

Setup 152 – MACD Linha com ltro de média ................................................ 43

Setup 153 – Entrada pelo MACD Linha e saída pela média móvel de 12  .... 47

Setup 154 – Entrada pelo MACD Linha e


saída pela mínima dos últimos 12 dias ............................................................. 51

Setup 155 – MACD Histograma denindo tendência no mensal ................... 55

Setup 156 – Divergências altistas ..................................................................... 65

Setup 157 – Atravessando o rubicão ................................................................. 69

Setup 158 – MACD Histograma ......................................................................... 75

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Setup 159 – Divergências de MACD Histograma e Ponto de Pivot................. 79

Setup 160 – MACD Linha cruzamentos associados com SAR ......................... 83

Setup 161 – MACD Histograma associado ao ADX .......................................... 85

Setup 162 – PIN Bar e MACD Histograma ............................................................... 91

Setup 163 – ADX e MACD Histograma .............................................................. 95

Setup 164 – Média móvel e MACD ................................................................... 97

 Validação comparativa dos setups apresentados .......................................... 103

Resultados para a VALE5 diário em dez anos ................................................ 107

Conclusão........................................................................................................... 115

Bibliograa ......................................................................................................... 117

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SETUP 149

MACD
Linha clássico
 Autor: Gerald Appel 

Essa ferramenta foi descrita por Gerald Appel. Basicamente, usa duas mé-
dias móveis e procura observar suas relações entre si, procurando por diver-
gências e convergências entre as duas médias para localizar os pontos de en-
trada e saída.
Podemos usar as mais diversas periodicidades nas médias do indicador.
MACD Clássico usa 26, 12 e média móvel de 9.

Várias informações podem ser derivadas dessa ferramenta que já tem qua-
se 30 anos de descrição. Uma delas é a ideia de tendência. Com o MACD Li-
nha abaixo da linha do zero, temos por princípio observar o mercado em ten-
dência de queda ou de baixa, com pressão de venda dominando.
Com MACD Linha acima da linha do zero, teremos por princípio a ideia de
que estamos em um mercado dominado pela pressão compradora.
Outra forma de usar a ferramenta é utilizando esta como seguidora de
tendência.

Compra:
 Temos compra quando o MACD cruza debaixo para cima a linha de sinal.
Estamos aqui usando a linha de sinal clássica.
Vendemos a posição somente quando o MACD cruzar para baixo a linha de sinal.

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Vejamos em PETR4 dez anos, gráfico diário:
Tabela 1

Observamos um sistema de médio nível de acerto, média quantidade de


sinais e uma rentabilidade abaixo do buy and hold.
Vejamos como fica o drawdown.
Tabela 2

Notamos um drawdown muito interessante, contido.


Vejamos o gráfico semanal:

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Tabela 3

Médio número de sinais, médio nível de acerto.


Tabela 4

Drawdown baixo e ferramentas interessantes para um modelo tão simples.

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Figura 1

O modelo teve um desempenho interessante nas small caps, mas executou


muito mal nos ativos do setor elétrico e de bancos.

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