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Sapatas
Prof. DSc. Fernando Carlos Scheffer Machado
Abril2020
Introdução
São elementos de grande rigidez executados com concreto simples ou ciclópico (não
armados).
Por não serem armados, devem ser
calculados de forma a não ocorrer
tração na base.
A capacidade de carga de uma sapata é definida pela área de sua base que distribui a
carga numa tensão inferior à resistência do solo.
𝑃𝑑 𝑃𝑑
𝜎𝑠 ≥ então 𝐴𝑓 ≥
𝐴𝑓 𝜎𝑠
O formato da base deverá ser, preferencialmente, quadrado (Af = A²) ou, caso não
ocorra espaço de desenvolvimento (apoio) suficiente, retangular (Af = A.B).
Alguns autores (Alonso, 2014) sugerem calcular a armadura pela biela de compressão
da seguinte forma:
𝑃𝑑 𝐵−𝑏𝑝
𝑇𝑥,𝑦 =
8𝑑
1,61𝑇𝑥,𝑦
𝐴𝑠𝑥,𝑠𝑦 =
𝑓𝑦𝑑
O valor de As obtido é calculado por μlim e é válido para fck até 35 MPa. É um método
mais usado em sapatas rígidas.
Outros autores preferem calcular a armadura pelo momento que ocorre na placa da
sapata. Esses momentos, que devem ser combatidos pela armadura da malha, são
calculados a partir da reação do solo, distribuída pelo fundo numa área trapezoidal
referente a cada face do pilar:
ℎ 𝑏𝑝 +2𝐵
𝐶=
3 𝑏𝑝 +𝐵
Sapatas conjugas são úteis quando dois ou mais pilares estão próximos demais para
que sejam construídas sapatas individuais.
O centro da sapata deve coincidir
com o centro de carga.
A viga de rigidez é importante
para distribuir o carregamento
dos pilares pela sapata.