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Sugestão de correção e cotações da Ficha de Avaliação 3

Grupo I

Questão Proposta de resolução Cotação


(B)
'' 2 2 2
f ( x ) =0 ⇔ x −4=0∨ x +7=0 ∨ ( x +2 ) =0 ⇔
⇔ x=2∨ x =−2∨ x=−2 ⇔
⇔ x=2∨ x =−2
Assim, o gráfico de f tem no máximo dois pontos de inflexão.
−∞ −2 2 +∞

x 2−4 +¿ 0 −¿ 0 +¿
1 8
2
x +7 +¿ +¿ +¿ +¿ +¿

( x +2 )2 +¿ 0 +¿ +¿ +¿

f '' ( x ) +¿ 0 −¿ 0 +¿

f (x) ∪ PI ∩ PI ∪

Portanto, o gráfico de f tem dois pontos de inflexão.


(D)
2 8
Toda a função polinomial de grau ímpar tem pelo menos um zero.
(C)
Seja f a função de domínio R definida por: f ( x )=3 x 2 +4 .
Seja g a função afim cujo gráfico é uma reta decrescente: g ( x )=ax +c, com
a< 0.
3 Seja h=f + g. Seja h' a função derivada da função h: 8
'
h' ( x ) =( 3 x 2+ 4 ) + ( ax +c )' =6 x +a
Sejam me b, respetivamente, o declive e a ordenada na origem desta reta:
m=6 e b=a.
Logo, m>0 e b<0.
4 (C) 8
Seja f uma função limitada de domínio R tal que −1 ≤ f ( x ) ≤3 , ∀ x ∈ IR.

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8 x+f ( x) 8 x f (x)
lim
x→+∞ x−5
= lim
x →+∞ x−5
(
+
x−5
=¿ ¿)
8x 1
¿ lim
x →+∞
( x−5 )+ lim ( f ( x ) × x−5
x→+ ∞
)=¿ ¿
8x 1
¿ lim ( ) + lim ( f ( x ) ×
x −5 )
=¿¿
x →+∞ x x →+∞

1
¿ 8+ lim ( f ( x ) ×
x→+ ∞ x−5 )
1
Como f é uma função limitada e lim (
x−5 )
=0, tem-se que:
x→+∞

1
lim ( f ( x ) ×
x−5 )
=¿ 0 ¿.
x→+∞

Logo,
8 x+f (x) 1
lim
x→+∞ x−5 x→+ ∞
(
=8+ lim f ( x ) ×
x−5
=8+ 0=8)
(D)
Qualquer uma das hipóteses para definir a função g é uma função contínua
em [ −2 ,3 ].
Para se garantir a existência de pelo menos um zero no intervalo ¿−2 ,3 ¿,
basta verificar-se g (−2 ) × g ( 3 ) <0.
(A) g (−2 )=2 × (−2 ) + f (−2 )=−4+7=3
g ( 3 )=2 ×3+ f ( 3 )=6 +4=10
Logo, g (−2 ) × g ( 3 ) >0.
5 (B) g (−2 )=−2−f (−2 ) =−2−7=−9 8
g ( 3 )=3−f ( 3 )=3−4=−1
Logo, g (−2 ) × g ( 3 ) >0.
(C) g (−2 )=(−2 )2 + f (−2 )=4 +7=11
g ( 3 )=3 2+ f ( 3 )=9+ 4=13
Logo, g (−2 ) × g ( 3 ) >0.
(D) g (−2 )=2 × (−2 ) −f (−2 )=−4−7=−11
g ( 3 )=2 ×3−f ( 3 )=6−4=−2
Logo, g (−2 ) × g ( 3 ) <0.

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Grupo II

Questão Proposta de resolução Cotação


g é contínua em ¿−∞ ,−3 ¿ por se tratar de uma função racional cujo
denominador não se anula neste intervalo.
g é contínua em ¿−3 , 4 ¿ por se tratar de uma função afim.
g é contínua em ¿ 4 ,+∞ ¿ por se tratar do quociente de duas funções
contínuas em ¿ 4 ,+∞ ¿: o numerador é uma função afim e o denominador é a
diferença entre a função raiz quadrada e uma função constante, não se
anulando neste intervalo.
Estudemos a continuidade em x=−3.

g (−3 )=−8+3 (−3 )=−17


lim ¿
+¿
x→−3 g ( x )= +¿
lim ¿¿
x→−3 (−8 +3 x )=−17 ¿

lim ¿
1.1 −¿
x→−3 g ( x ) =
x →−3
−¿ 6
lim
= −¿
6
¿
¿¿ 15
x+ 3 0 =−∞ ¿

Portanto, g não é contínua em x=−3.


Estudemos a continuidade em x=4.

g ( 4 )=−8+ 3 ( 4 )=4
lim ¿
−¿
x→ 4 g( x )= −¿
lim ¿¿
x→4 (−8+ 3 x )=4¿

lim ¿
+¿
x→ 4 g ( x ) = lim ¿¿
+¿ x−4
x→ 4 = lim ¿¿
√x−2 x → 4 +¿
( x −4 ) ( √ x +2 )
=¿ lim ¿¿
( √ x−2 )( √ x +2 ) ( x−4 ) ( √ x +2 )
x → 4+ ¿ = lim ¿¿
x−4
x → 4 +¿ ( √ x +2 ) =2+2=4¿

Portanto, g é contínua em x=2.


Logo, g é contínua em R ¿ {−3 ¿}.
Assíntotas verticais

Como g é contínua em R ¿ {−3 ¿} e x→−3 lim


g ( x ) =−∞ ¿
¿, a reta de equação
−¿

1.2 x=−3 é a única assíntota vertical ao gráfico de g. 15 55

Assíntota não vertical quando x →−∞:

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6
g( x) x+ 3 0
m= lim = lim = =0
x→−∞ x x →−∞ x −∞
lim 6
x→−∞ 6
b= lim [ g ( x )−0 ] =¿ ¿ =0 ¿
x →−∞ x +3 −∞
Logo, a reta de equação y=0 é a assíntota horizontal ao gráfico de g quando
x →−∞.
Assíntota não vertical quando x →+ ∞:
x−4
g(x) x −2 x−4
m= lim = lim √ = lim =¿
x→+ ∞ x x→+∞ x x→+ ∞ x ( √ x−2 )

( x−4 ) ( √ x +2 ) ( x−4 ) ( √ x+2 )


¿ lim = lim =¿
x →+∞ x ( √ x−2 )( √ x +2 ) x →+∞ x ( x−4 )
( √ x +2 ) √ x + lim 2 = lim x
lim = lim +0=¿
x→+∞ x x →+∞ x x→+ ∞ x x→+ ∞ x √x
1
¿ lim =0
x →+∞ √x
lim x−4
x →−∞ ( x−4 ) ( √ x +2 ) ( x−4 ) ( √ x +2 )
b= lim [ g ( x )−0 ]=¿ ¿ lim = lim = lim ( √ x+2 ) =+∞ ¿
x →+∞ √ x−2 x→+∞ ( √ x−2 ) ( √ x+ 2 ) x →+∞ ( x−4 ) x→+ ∞

Logo, não existe assíntota não vertical ao gráfico de g quando x →+ ∞.


Consideremos a função h definida por h ( x )=g ( x )−0,2 x2 . h é contínua em
[ 4 ,5 ], uma vez que é a diferença entre a função g contínua em R ¿ {−3 ¿} e
uma função quadrática (contínua em R).
h ( 4 )=g ( 4 )−0,2× 4 2=−8+3 × 4−3,2=0,8>0
1.3 15
5−4 1
h ( 5 )=g ( 5 ) −0,2× 52= −5= −5<0
√ 5−2 √5−2
Logo, pelo corolário do Teorema de Bolzano, ∃ c ∈¿ 4 , 5 ¿, ou seja, a equação
g ( x )=0,2 x2 tem pelo menos uma solução em ¿ 4 ,5 ¿.

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Usando a janela de visualização

observa-se o gráfico:

1.4 10

Determinemos as coordenadas do ponto de interseção dos dois gráficos:

A solução da equação, arredondada às centésimas, da equação g ( x )=0,2 x2


no intervalo ¿ 4,5 ¿ é x ≅ 4,55.
Consideremos a função g ( x )=f ( x )−f ( x +2 ) .
Como f ( x ) é contínua em [ 0 , 4 ] e f ( x +2 ) é contínua em [ −2 ,2 ], g é contínua
em [ 0 , 2 ] por se tratar da diferença de duas funções contínuas.
g ( 0 )=f ( 0 )−f ( 2 )
2 g ( 2 )=f (2 )−f ( 4 )=f ( 2 )−f ( 0 )=−g ( 0 ) 15
2
Logo, g ( 0 ) × g ( 2 )=g ( 0 ) × (−g ( 0 ) )=−( g ( 0 ) ) .
Como f (2)≠ f ( 4), g ( 0 ) ≠ 0 e, portanto, g ( 0 ) × g ( 2 ) <0.
Assim, pelo Corolário do Teorema de Bolzano, ∃ c ∈¿ 0 , 2 ¿, ou seja,
f ( c ) =f ( c +2 ).

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lim 5−x
5−x x→ 3
5−x x−3 x−3
lim =lim = =¿
x →3 g ( x ) −2 x →3 g ( x ) −g ( 3 ) lim g ( x )−g ( 3 )
x →3
x−3
x−3
lim 5−x
x →3
lim 5−x
x−3 1 x→3 1 2
¿ = = × 15
3.1 g' ( 3 ) 24 x−3 24 0
lim ¿
5− x
+¿ 1
x→ 3 = lim ¿¿
g ( x ) −2 24 x→ 3 +¿ 5−x 1
= × +¿
2
¿
x−3 24 0 =+∞ ¿

lim ¿
−¿ 5−x 1
x→ 3 = lim ¿¿
g ( x ) −2 24 x→3 −¿ 5−x 1
= × −¿
2
¿
x−3 24 0 =−∞ ¿

5−x
Logo, não existe lim .
x →3 g ( x )−2
O declive da reta tangente ao gráfico de g no ponto de abcissa x=3 é dado
por m=g' ( 3 )=24 .
Assim, a equação da reta tangente ao gráfico de g no ponto de abcissa x=3
3.2 é dada por y=24 x+ b. 15
60
Como g ( 3 )=2, tem-se 2=24 ×3+b ⇔ b=−70.
Logo, a equação da reta tangente ao gráfico de g no ponto de abcissa x=3 é
dada por y=24 x−70.
g' ( x )=0 ⇔ ( x 2−5 ) ( x+ 3 )=0 ⇔ x2 −5=0 ∨ x +3=0 ⇔
⇔ x=−√ 5 ∨ x =√5 ∨ x =−3
−∞ −3 −√ 5 √5 +∞

x 2−5 +¿ +¿ +¿ 0 −¿ 0 +¿
x +3 −¿ 0 +¿ +¿ +¿ +¿ +¿

g' ( x ) −¿ 0 +¿ 0 −¿ 0 +¿
3.3 g(x) ↘ m ↗ M ↘ m ↗ 15

g é crescente em [ −3 ,− √ 5 ] e em ¿.
g é decrescente em¿−∞ ,−3 ¿ ¿ e em[ −√ 5 , √5 ].
Os pontos de abcissas x=− √ 5 , x=√ 5 e x=−3 são pontos de extremos
relativos: para x=√ 5 e x=−3 g tem mínimos relativos e para x=− √ 5 g tem
um máximo relativo.

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'
g' ' ( x )=( x 2−5 ) ( x+ 3 ) + ( x 2−5 ) ( x+ 3 )' =2 x ( x+ 3 ) + ( x 2−5 ) =¿ 2 x 2 +6 x+ x 2−5=3 x 2+ 6 x −5

3.4 15
2 2
g' ( x )=0 ⇔ 3 x2 +6 x−5=0 ⇔ x=−1− √ 6 ∨ x=−1+ √6
3 3
A aceleração do ponto no instante t=5 é dada por x '' ( 5 ).
Como
'' '
4 x '' ( t ) =( t 3 −8 t 2 +15 t ) = ( 3 t 2−16 t +15 ) =6 t−16 10
a aceleração do ponto no instante t=5 é de
x '' ( 5 )=6 × 5−16=14
5 O triângulo [ ABC ] é retângulo em C, uma vez que está inscrito numa 20
semicircunferência. Logo,
´ 2= BC
AB ´ 2 + AC
´ 2 ⇔ ( 2r )2=x 2 + y 2 ⇔

⇔ 42 =x2 + y 2 ⇔
⇔ y 2 =16−x 2 ⇔

y >0 y= √16−x 2
Assim, a área do triângulo é dada por
1
A ( x )= x √ 16−x2 .
2
Determinemos A' ( x )
1 1 −2 x
A' ( x ) =
2 (√ 16−x2 + x × ×
2 √16−x 2
=¿
)
1 x2
¿
2 ( √16−x 2−
√16−x 2 )
e os seus zeros

1 x2
'
A ( x ) =0 ⇔
2 (√ 16−x − 2

√16−x 2 )
=0 ⇔

2 x2
⇔ √ 16−x = ⇔
√16−x 2

⏟ √ 16−x 2 × √ 16−x 2=x 2 ⇔
√ 16−x 2>0

⏟ 16−x 2=x 2 ⇔

2
16−x > 0

⇔ 16=2 x 2 ⇔

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⇔ 8=x 2 ⇔

x >0 x=2 √ 2
0 2 √2 4

A' ( x ) +¿ 0 −¿

A(x) ↗ M ↘

Portanto, a área do triângulo é máxima para x=2 √ 2 e


2

y= 16−( 2 √2 ) =√16−8=√ 8=2 √ 2
ou seja, o triângulo de área máxima é isósceles e tem perímetro igual a
4 +2 √ 2+ 2 √ 2=4+ 4 √ 2

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