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Tecnologia dos processos industriais - TPI

Princípios e ações
▪ Introdução

➢ O manuseio e acondicionamento dos resíduos químicos gerados nos


laboratórios devem ser feitos com responsabilidade, garantindo tanto a
segurança dos empregados quanto a proteção do meio ambiente, o seu
uso deve atender à necessidade das análises, a fim de evitar o desperdício
e o descarte desnecessário de material.
▪ Resíduos

“Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades


humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder
ou se está obrigado a proceder, nos estados sólidos ou seminssólidos, em como
gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável
o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’agua, ou exijam
para isso soluções técnicas ou economicamente inviáveis em face da melhor
tecnologia disponível”.

PNRS (Política Nacional de resíduos sólidos)


▪ Rejeitos

➢ Resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamentos


e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis,
não apresentam outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente
adequada.
▪ Resíduos Químicos

➢ Resíduos contendo substância químicas que podem apresentar riscos a saúde


pública ou ao meio ambiente dependendo de suas característica de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.

❖ Resolução CONAMA 358;


❖ RDC ANVISA 306;
❖ Norma CETESB P4.262.
▪ Conjunto de atividade técnicas que envolvem

❖ Rotulagem;
❖ Armazenamento temporário e externo;
❖ Transporte interno e externo;
❖ Disposição final;
❖ Registro e controles.
▪ Segregação

➢ Separação de resíduos no momento e local de sua geração de acordo com as


características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos
envolvidos.
▪ Segregação
▪ Segregação - Classificação

• Toxico, inflamável, corrosivo ou


Classe I – patogênico e/ou reativo
perigoso

• Classe II A – Não inertes


Classe II - • Classe II B – Inertes
não perigoso
▪ Segregações – Padrões de Qualidade de Água

❖ CONAMA N° 357;
❖ CONAMA N° 430;
❖ NBR 9800 – Critérios para lançamentos de efluentes
líquidos industriais no sistema coletor público de
sanitário;
❖ Decretos Estaduais e Municipais;
❖ Órgão ambiental local e a legislação vigente.
▪ Segregação
▪ Acondicionado

➢ Ato de embasar corretamente os resíduos segregados, de acordo com suas


características e classificações, em embalagens que evitem vazamento e resistam
às ações de punctura e ruptura. .
▪ Acondicionado

❖ Tipos e capacidade de recipientes;


❖ Limite de enchimento do recipiente;
❖ Vedação do recipiente;
❖ Incompatibilidade química do recipiente;
❖ Resistência do recipiente.
▪ Acondicionado

❖ Rotulagem;
❖ Bandejas de contenção;
❖ Áreas de armazenamento (empilhamento, aproveitamento de espaços);
❖ Transporte interno e externo;
❖ Tratamento interno e externo.
▪ Acondicionado

❖ Embalagem original (desde que o rótulo seja completamente retirado);


❖ Reaproveitamento de Embalagem (desde que o rótulo seja completamente
retirado e o frasco seja lavado com etanol e/ou água).
▪ Rotulagem

❖ Consiste no conjunto de medidas que permitem o reconhecimento dos resíduos


contidos nos recipientes que fornecem informações para o correto manejo de
resíduos.
▪ Rotulagem

❖ Identificar em local de fácil visualização, de forma indelével;


❖ Resistente ao resíduo e ao tempo em todas as condições normal de manuseio,
transporte e armazenamento até sua disposição;
❖ Aderente;
❖ Rastreabilidade do resíduo.
▪ Rotulagem

❖ Colocar no frasco coletor antes do resíduo;


❖ Colocar todos os tipos de recipientes;
❖ Deve ser fácil visualização e compreensão;
❖ Conforme a ABNT 14.725 e 16.725;
❖ Deve conter o responsável e o laboratório gerador;
❖ Deve conter a identificação:“RESÍDUO PERIGOSO”.
▪ Rotulagem

❖ Não deve conter apenas fórmulas, abreviações ou códigos;


❖ Deve conter o volume armazenamento;
❖ Deve conter datas relativas ao armazenamento.
▪ Armazenamento Temporário

➢ Não acumular grandes quantidades de resíduos no laboratório. O


ideal é que, em cada local, exista apenas um frasco para cada tipo
de resíduos e nenhum frasco cheio esperando ser tratado ou levado
ou depósito de resíduos.
▪ Tratamento Interno

➢ Aplicação de métodos, técnicas ou processo que modifique as


características dos resíduos inerentes aos resíduos, reduzindo ou
eliminado o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou
de dano ao meio ambiente;
➢ Pode ser um processo manual, mecânico, físico, químico ou
biológico.
▪ Transporte interno

➢ Consiste no translado dos resíduos dos pontos de geração até local


destinado ao armazenamento temporário, ou armazenamento
externo com a finalidade de apresentação para a coleta.
▪ Transporte interno

➢ EPIs;
➢ Kit para derramamentos;
➢ Rota/horários;
➢ Etc...
▪ Armazenamento externo

➢ Consiste na guarda do recipientes de resíduos até a realização da


etapa de coleta externa, em ambientes exclusivos com acesso
facilitado para os veículos coletores.
▪ Transporte externo

➢ Legislação específica para veículos, condutores, comunicação de


perigos, acondicionamento, etc.
▪ Tratamento externo/disposição

➢ Características quali e quantitativa do resíduo;


➢ Aproximação junto à empresa prestadora de serviços;
- Instalações.
- Licenças
- Documentos

➢ Obter licenciamento.
▪ Tratamento externo/disposição

➢ Reutilização;
➢ Reciclagem;
➢ Tratamentos
- Térmicos (incineração, co-processamento)
- Estabilização e solidificação
- ETE
- Etc...
➢ Aterro industrial
▪ Registros e controles

➢ Registros da movimentação de resíduos;


➢ Controle de todos os documentos gerados no processo;
➢ Controle de documentação de destinação (certificados de
destinação/destruição de resíduos).
▪ Tratamento de resíduos químicos dentro do laboratório

➢ Qualquer método, técnica ou processo, independente de ser


manual, mecânico, físico, químico ou biológico, que altere as
características dos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco da
contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio
ambiente;
➢ Ele pode ser aplicado no próprio estabelecimento gerador ou outro
estabelecimento.
▪ Vantagens do tratamento de resíduos químicos

➢ Promover a redução de volume;


➢ Propiciar reciclagem;
➢ Diminuir a periculosidade;
➢ Inativar;
➢ Imobilizar.
▪ Segurança

➢ Adotar procedimento específicos, que promovam a inativação


completa do resíduo e que permitam a inativação dos resíduos no
local onde eles foram gerados;
➢ Ter cuidado com o procedimentos padrão;
➢ Ter infraestrutura adequada;
➢ Trabalhar com pequenas quantidades.
▪ Técnica

➢ Escolha aquela que seja simples e seguro;

▪ Técnica

➢ FISPQ – item 13: Considerações sobre disposição final;


➢ Manual de produtos químicos da CETESB.
▪ Principais Técnicas: Neutralização

➢ Redução ➢ Degradação química


➢ Oxidação ➢ Biodegradação
➢ Precipitação ➢ Troca Iônica
➢ Destilação ➢ Adsorção
➢ Processos oxidativos avançados
▪ Principais Técnicas: Neutralização

➢ Resíduos ácidos;
➢ Resíduos de bases
➢ Resíduos de sais de hidrólise ácida ou básica
▪ Principais Técnicas: Neutralização

➢ Ácidos mais utilizados: HCl, H2SO4;


➢ Bases mais utilizadas: NaOH, KOH;
➢ Trabalhar com soluções diluídas e levar em consideração
cátions e ânions presentes.
▪ Oxirredução
▪ Precipitação

➢ Resíduos contendo espécies dissolvidas em soluções


aquosas ou orgânicas (redução de volume ou
reciclagem).
▪ Destilação
▪ Degradação química
▪ Biodegradação
▪ Troca iônica
▪ Adsorção

➢ Resíduos contendo espécies orgânicas ou inorgânicas


dissolvidas;
➢ Por interação física ou química (interações
intermoleculares, ligações interatômicas (covalente e/ou
iônica))
➢ Pode ser feita por agentes químicos ou biológicos
(biossorção).
▪ Processos oxidativos avançados

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