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PRIVATIZAÇÕES (CONTINUAÇÃO)
Empresas excluídas:
o Aquelas em que existe uma reserva a favor do Estado
o Aplica-se o art.2º da LQP e o art.86º,nº3 CRP
o Só pode ser privatizado 49% do capital
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Direito Económico – 2ª frequência
CONTROLO DO PROCESSO
Pela importância dos interesses envolvidos é a própria Constituição e a Lei que
asseguram meios de controlo da legalidade dos processos de privatização
procurando a isenção na sua condução e a sua transparência
Para tal é necessário uma avaliação prévia – art.5º LQP; 293º,nº1 e) CRP e para
acompanhamento e fiscalização a Comissão de acompanhamento das privatizações
– art.20º da LQ
o Quem faz parte da Comissão não pode integrar os órgãos sociais a
privatizar – art.21º LQ
o Também não é possível adquirir ações da EP a privatizar, quando houver
concurso aberto ou venda direta – art.22º LQ
1Qualquer destas empresas podem ser consideradas como sociedades comerciais por quotas ou
entidades empresariais locais
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Direito Económico – 2ª frequência
04-12-2012
CARATERÍSITICAS
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Direito Económico – 2ª frequência
ASPETOS JURÍDICOS
São criadas por DL – Art.24º
Têm que integrar sempre a expressão EPE
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Direito Económico – 2ª frequência
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Direito Económico – 2ª frequência
NOÇÃO
ORIGEM E DESENVOLVIMENTO
Século XIX
o Era a forma dominante da prestação de serviços públicos
Século XX
o Foram sendo utilizadas ao nível de contratos de concessão de serviços
públicos, de obras públicas e contratos de prestação de serviços
Atualmente
o O desenvolvimento das PPP surge integrado com os fenómenos de
desintervenção do Estado e privatizações
FUNDAMENTOS
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Direito Económico – 2ª frequência
FORMATO
INSTITUCIONAL
CONTRATUAL
CONCERTAÇÃO
CONFIGURAÇÃO FINANCEIRA
05-12-2012
ENQUADRAMENTO JURÍDICO
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Direito Económico – 2ª frequência
Art.2º,nº4 a)
É a atribuição por contrato pela AP a uma entidade externa (concessionária) da
gestão e /ou exploração de uma atividade ou serviço público
A concessionária fica investida na função de desempenhar uma atividade de
interesse geral, reservada por Lei à entidade concedente
Os contratos de concessão, consagram com frequência períodos de validade
longos, o que faz com que as entidades concessionárias sejam uma espécie de
colaboradores permanentes da Administração
A entidade concessionária pode ser uma sociedade de capital privado, misto ou
público
CONTRATO DE GESTÃO
Art.2º,nº4 e)
O Estado ou outro ente público transfere para uma entidade privada, apenas a
gestão e manutenção do estabelecimento ou serviço público que já se encontra em
funcionamento
Neste caso o risco financeiro é maioritariamente do Estado
O gestionário recebe uma remuneração fixada no contrato de gestão e promove a
cobrança de tarifas em nome da autoridade pública
Este tipo de contratos têm uma duração mais curta que não ultrapassa
normalmente os 5 anos
No nosso país está sobretudo prevista para as áreas da saúde e da ação social
CONTRATOS DE COLABORAÇÃO
Art.2º,nº4 f)
São exemplos dos contratos de colaboração
o Contratos de associação e contratos de incentivo
Ex: estabelecidos entre as autoridades da administração escolar e
escolas privadas
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Direito Económico – 2ª frequência
O ESTADO REGULADOR
NOÇÃO
ÂMBITO DA REGULAÇÃO
TIPOS DE REGULAÇÃO
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Direito Económico – 2ª frequência
PROCEDIMENTOS DA REGULAÇÃO
PROCEDIMENTOS UNILATERAIS
PROCEDIMENTOS NEGOCIADOS
Planeamento
O acesso à atividade económica
Concorrência
Mercados emergentes
Ambiente
Informação e comunicação
Outros
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Direito Económico – 2ª frequência
11-12-2012
A REGULAÇÃO DA CONCORRÊNCIA
CONCEITO DE MERCADO
EVOLUÇÃO CRONOLÓGICA
NOÇÃO
OBJETIVOS
ÂMBITO
Políticas sociais
Políticas fiscais
Políticas económicas
o Políticas globais
Ex: controlo da inflação
o Políticas setoriais
Ex: restruturação de um setor em crise
Aplicação de um programa ambiental
Regulação de um mercado específico ou de uma atividade
económica determinada
o Aplicação limitada a uma empresa
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Direito Económico – 2ª frequência
12-12-2012
A DEFESA DA CONCORRÊNCIA
CONCORRÊNCIA ILICITA
Abrange um conjunto de regras destinadas a impedir ou reprimir formas de
concorrência particularmente intoleráveis
o Ex: monopólios
Prevista no código propriedade industrial e visa proteger o dono da marca
Inclui de forma específica a concorrência desleal
CONCORRÊNCIA DESLEAL
Ao falar em concorrência desleal têm-se em vista a prevenção de casos em que o
comportamento dos sujeitos económicos ofende as regras usuais da moralidade e
lealdade da concorrência
Abrange todo o ato ou omissão, não conforme aos princípios da honestidade e da
boa-fé em comércio, suscetível de causar prejuízo à empresa de um concorrente
pela usurpação total ou parcial da sua clientela
Não se confunde com o moderno direito da concorrência porque:
o Não tem preocupações macroeconómicas
o Não visa a proteção de si mesma do sistema de mercado, de produtores e
consumidores globalmente considerados
o Visa a proteção individualizada dos agentes económicos, contra as
atuações dos seus concorrentes, contrárias aos princípios da deontologia
profissional
EM SENTIDO AMPLO
Abrange normas de proteção de concorrência contra apoios específicos dos
poderes públicos a empresas ou setores de produção
Disciplina os monopólios públicos
EM SENTIDO ESTRITO
A defesa da concorrência é encarada como um bem público
Contempla legislação de defesa da concorrência, isto é, um conjunto de leis que
têm em vista a proteção do mercado contra restrições à concorrência imputáveis a
quatro aspetos a saber:
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Direito Económico – 2ª frequência
Sistema Europeu
o Tem caraterísticas hibridas
o Trata-se de um sistema misto pois tem caraterísticas de ambas as
teorias supra
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Direito Económico – 2ª frequência
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Direito Económico – 2ª frequência
Regime jurídico
o Art.81º e 99 c) da CRP
Combate aos monopólios e às práticas comerciais restritivas
o Lei 19/2012 de 8 de Maio
o Decreto-lei 10/2003 de 18 de Janeiro – criação da Autoridade da
concorrência
Órgão por excelência em matéria da defesa da concorrência
É uma entidade administrativa independente
CAMPO DA APLICAÇÃO
PORTUGAL
Aplicável o critério do efeito anti concorrencial territorial, isto é, proíbem-se os
comportamentos anti concorrenciais que ocorram no mercado nacional ou cujos
efeitos aí se produzam real ou virtualmente
Mesmo que as empresas responsáveis por tais comportamentos se encontrem
estabelecidas fora do território nacional – art.2º Lei 19/2012
UNIÃO EUROPEIA
As normas do Direito da concorrência aplicam-se no território da UE
Art.52º TUE E 355º TFUE
O Direito Europeu não se preocupa com a localização no território da UE de todos
os elementos de um comportamento anti concorrencial, mas assenta na localização
dos efeitos anti concorrenciais desse comportamento
Aplicabilidade prática
Coligações
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Direito Económico – 2ª frequência
08-01-2013
Este princípio exige que a posição dominante seja explorada no mercado interno,
pois é neste que o efeito anticoncorrencial se fará sentir
Concentração
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Direito Económico – 2ª frequência
MERCADO
FORMAS DE COLIGAÇÃO
2Empresa aparece aqui num conceito amplo, pois no mercado interno existe mais do que uma lei
comercial, logo existe a necessidade de ampliar o seu conceito para promover a integração de todas
as formas possíveis nos vários Estados membros
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Direito Económico – 2ª frequência
09-01-2013
Trata-se de uma proibição geral e absoluta, pelo que não existe a possibilidade de
serem atribuídas isenções
O art.102º TFUE não proíbe a existência de posições dominantes. O que está em
causa é a sua exploração abusiva
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Direito Económico – 2ª frequência
A POSIÇÃO DOMINANTE
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Direito Económico – 2ª frequência
CRITICAS ÀS EAI
A principal crítica é a apelidada “questão da captura”
o Está em causa o receio de favorecimento dos interesses das empresas
reguladas em detrimento do interesse geral
o Esta questão coloca-se na medida em que existe uma proximidade entre
regulador e regulado.
o E também devido á dependência do regulador de informação do regulado
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Direito Económico – 2ª frequência
CARATERÍSTICAS DA ANACOM
Caracteriza-se por uma independência a nível funcional e orgânico
A NÍVEL FUNCIONAL
Não sujeição a poderes de superintendência e tutela do Governo o que não obsta
ao dever de entidade reguladora se sujeitar a diretrizes do Governo,
nomeadamente princípios orientadores de política de comunicações
A NÍVEL ORGÂNICO
Os membros do Conselho de administração são independentes no exercício das
suas funções, não estando sujeitos a instruções ou orientações específicas
Assim as EAI não devem incluir representantes de organismos profissionais
interessados
Como neste setor não existe uma concorrência efetiva, maior é a importância da
regulação, devendo existir uma preocupação ao nível da universalidade de acesso,
da continuidade e qualidade do serviço, da eficiência e da equidade dos preços
Os serviços têm uma titularidade estatal e uma titularidade municipal
FUNÇÕES
Tem uma natureza fundamentalmente consultiva e trata-se de uma entidade
independente do poder político
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Direito Económico – 2ª frequência
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