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Grupo V – I42
Cláudia Cossa
Danilo Agy
João Nhamussua
Manuel da Conceição
Vando da Costa
Vicson Júnior
Trabalho em Grupo nº 2
Docente:
ÍNDICE
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................1
REDE MÓVEL TERRESTRE PÚBLICA.................................................................................2
GLOBAL SYSTEM FOR MOBILE COMMUNICATION – GSM...............................................2
Processamento de chamadas...........................................................................................3
Inicialização do móvel........................................................................................4
Estabelecimento de chamadas.............................................................................5
Handover.............................................................................................................6
Handover...........................................................................................................10
I
Processamento de chamadas
INTRODUÇÃO
Com o surgimento das comunicações móveis (primeira geração, 1G) era possível efetuar
chamadas em movimento, mas não com muita facilidade. Os terminais não eram fáceis de
transportar devido ao seu tamanho e vida sua autonomia era reduzida. Quanto ao custo, este
era bastante elevado. Quando surge a segunda geração de comunicações móveis (2G), já
começam a ser disponibilizados pelos operadores terminais mais práticos, fáceis de
transportar e mais acessíveis (preços mais reduzidos). Nesta segunda geração também surge
novos serviços. Mais tarde aparece a terceira geração (3G) que já permite aos utilizadores,
devido à tecnologia utilizada, aceder à internet a ritmos de transmissão bastante próximos aos
obtidos nas redes de comunicação fixa. Por fim, com a quarta geração (4G), já é possível
obter, numa rede de comunicações móveis, velocidades tão boas ou melhores do que numa
rede fixa.
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Processamento de chamadas
A rede móvel terrestre pública (PLMN) é um serviço de comunicação sem fio que utiliza
estações terrestres ao invés de satélites. Esta rede equivale a rede pública de telefonia
comutada (PSTN) móvel. A PLMN pode funcionar por si só mas é usualmente interconectada
a um sistema fixo, como a PSTN. Os serviços móveis e portáteis providos pela PLMN ideal
tem uma QoS comparável aos serviços providos por uma rede de telefonia fixa.
O principal desafio desta rede se verifica em regiões de terreno irregular, onde ERB’s são de
difícil localização e manutenção, e em regiões urbanizadas onde existe uma variedade de
obstruções como edifícios, outras fontes de radiação de RF que podem causar ruído e
interferência.
Este sistema usa na sua maioria a tecnologia digital, isto para a melhoria de cobertura e
confiabilidade, quesitos importantes para usuários da telefonia móvel.
GSM é uma tecnologial móvel comumente utilizada mundialmente. Esta rede opera nas
bandas de 900 MHz ou 1800 MHz respectivamente. O GSM é dividido em três subsistemas:
BSS (Base Station Subsystem): responsável por permitir o acesso de users aos rádios
das ERB’s, e realizar a monitoria e controle de ocupação de cada rádio.
Os subsistemas são separados por interfaces designadas Interface A, entre o NSS e BSS,
Interface Abis, entre BSS e ERB (dentro da BSS), e Interface Um ou aérea entre a BSS e a
TM.
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Processamento de chamadas
Processamento de chamadas
HLR (Home Location Register): é a base de dados de usuários locais, que fornece
dados ao MSC e VLR que armazena a identidade internacional do assinante (IMSI),
localização actual do assinante, serviços suplementares a quem tem direito e a chave
de autenticação;
VLR (Visitor Location Register): conectado a uma única MSC, é uma base de dados
de visitante utilizada quando um assinante passa para uma PLMN que não seja da sua
origem. Armazena uma cópia dos dados do assinante contidos no HLR de origem e
atribui uma identidade temporária (TMSI) além de identificar a área de origem (LAI).
Estes dados são temporários e a sua duração no VLR é configurada pelo operador de
rede;
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Processamento de chamadas
Estes elementos são por sua vez interconectados à rede de sinalização por canal comum
número 7 (SS7) para a movimentação de sinalização necessárias para a implementação de
conexões e para o transporte de voz e dados.
Inicialização do móvel
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Processamento de chamadas
Liberação do canal.
Estabelecimento de chamadas
Comando de cifra;
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Processamento de chamadas
Chamada activa.
Handover
2. Inter-BTS e Intra-BSC: ocorre a mudança da ERB para uma outra célula adjacente
num outro domínio BSC;
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Processamento de chamadas
UMTS é uma tecnologia móvel que evoluiu de GSM pela 3GPP. Opera na frequência de 1900
MHz para o downlink e 2100 MHz para o uplink. A arquitectura UMTS é composta por:
Cada entidade está separada por interfaces, Interface Uu, entre o usuário e a infraestrutura
UMTS para comunicação por RF, e Interface Iu, entre a infraestrutura.
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Processamento de chamadas
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Processamento de chamadas
Processamento de chamadas
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Processamento de chamadas
Nas redes de rádio comunicação, é comum a existência de canais de controlo que se constitui
de rádios para a coordenação de usuários em redes troncadas. Com estes canais é que é
possível originar e terminar chamadas.
2.1. RRC (Radio Resource Control) Connection REQ – protocolo para estabelecimento de
conexões usando os recursos de rádio depois da identificação da TM e do serviço
pretendido.
3.1. CM Service – pedido para um canal dedicado para se estabeleça uma chamada ou
outro serviço. Nesta fase a CN pede a autenticação para a cifragem do canal;
3.6. Measurement Report – envia para a rede os parâmetros medidos para a adequada
tarifação;
3.7. Active Set Update – identifica todos NodeB’s que a TM está simultaneamente
conectada;
3.8. Active Set Update Complete – retorna a célula em que a TM está conectada com
maior eficiência.
Handover
Hard Handover: ocorre quando todos links de rádio antigos são removidos antes
mesmo da atribuição de um novo link ao TM, pode ou não ser percetível ao usuário;
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Processamento de chamadas
FDD Soft Handover: novos links de rádio são adicionados ao TM e removidos sempre
havendo um link funcional;
Handover de GSM.
LTE é uma tecnologia móvel de alta velocidade que se pretende utilizar mundialmente. Esta
rede é inteiramente voltada para dados e não tem suporte para voz, portanto operadoras de
comunicações usam diversas opções, o VoLTE (Voice over LTE), VoWifi (Voice over Wifi)
ou CSFB (CS FallBack).
VoLTE é a principal e mais fiável solução para a comunicação de voz em redes LTE,
que utiliza IMS (IP Multimedia Subsystem) para originar, conectar e terminar uma
chamada;
VoWifi é o nome comercial para qualquer comunicação de voz em redes Wifi. Utiliza
também IMS:
CSFB é a solução mais aderida entres as três opções devido ao baixo custo de
implementação.
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Processamento de chamadas
EPC (Evolved Packet Core Network): núcleo da rede compost por HCC (Home
Subscribe Server), MME (Mobility Management Entity), PGW (PDN gateway) e
SGW (Serving Gateway);
IMS (IP Multimedia Core Network Subsystem): fornece a camada de serviço para
prover telefone multimídia.
Entre a TM e o E-UTRAN existe o eNodeB (Evolved Node B), que é ponto de acesso à rede.
Ele executa funções de gestão e agendamento de recursos de rádio, controle de admissão,
garantia de QoS, transmissão de informações de broadcast de célula, criptografia dos dados
do usuário e do plano de controle, e compressão e descompressão de cabeçalhos de pacotes.
Processamento de chamadas
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Processamento de chamadas
Começa com o eNB inicialmente conectado à rede. O eNB suporta a interface aérea LTE e
inclui as seguintes funções:
Enquanto o eNB estiver funcionando corretamente, a TM pode se conectar a ela pedindo uma
conexão RRC, estabelecendo a comunicação com a rede. A conectividade é um processo
similar ao pedido de conexão em UMTS.
A seguir vem a autenticação, efectuada no HSS, para validar a existência da TM que pediu o
canal dedicado e futuramente enviar comando para cifragem do canal.
Para cada TM associado ao EPS, em um dado momento, existe um único Serving Gateway
que tem funções que incluem roteamento e encaminhamento de pacotes, solicitação de serviço
acionado por rede e contabilidade no usuário para cobrança entre operadores.
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Processamento de chamadas
CONCLUSÃO
A presente pesquisa permitiu concluir que o mundo moderno exige, cada vez mais, dos
usuários de tecnologia, conhecimento e capacidade de discernimento entre o grande número
de opções atualmente existentes no mercado.
A arquitetura UMTS utiliza a mesma rede de suporte dos sistemas GPRS e EDGE, o que
consiste numa estratégia de migração muito interessante, de fácil implementação.
O VoLTE é uma realidade para muitos usuários de comunicações móveis, mas ainda é
relativamente restrita aos países menos desenvolvidos. Para os países que já possuem o
VoLTE em operação e principalmente para os que ainda não possuem, os estudos realizados
neste trabalho demonstram qual é a principal tendência no mercado de telecomunicações
móvel para a implantação dos serviços de voz trafegando pelo core IMS. A princípio, as
soluções propostas e adoptadas foram mais divergentes, porém atualmente já existe um
consenso sobre quais são os passos necessários para a adopção do LTE e VoLTE. Estes
passos são divididos em fases que se iniciam com a disponibilização do LTE apenas para
dados e redes legadas para tráfego da voz.
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Processamento de chamadas
BIBLIOGRAFIA
OLSSON, Magnus et al. 2009. “SAE and the evolved packet core. Driving The Mobile
Broadband Revolution.” 1ª edição. Reino Unido. Elsevier.
Pacifico, T. 2005. “Redes sem fios Princípios de Sinalização na Rede GSM.” Acedido em 17
de outubro de 2018. Disponível em http://cee.uma.pt/edu/st2/apo/332Sinal.pdf.
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