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Os Efeitos do Cigarro

Por: Protagonismo Juvenil e Educação Entre Pares | Comentários: Comente

A principal forma de consumo de tabaco é através do cigarro que contém, além da nicotina,
um grande número de substâncias tóxicas como o alcatrão e o monóxido de carbono.

O tabaco é uma planta de nome científico Nicotiana tabacum. Dessa planta é extraída a
nicotina que, junto com muitas outras substâncias, como o alcatrão e o monóxido de carbono,
é responsável pelos malefícios do cigarro.

Efeitos
A nicotina age no sistema nervoso central e dá um pequeno estímulo no usuário. Apesar de
ser um estimulante, a nicotina causa também relaxamento no consumidor, já que provoca a
diminuição do tônus muscular. Outro efeito causado pelo consumo do tabaco é a perda de
apetite.

A nicotina prejudica a digestão e causa também o aumento dos batimentos cardíacos, da


pressão arterial e da freqüência respiratória; provoca tremores, insônia, náusea, diarréia,
vômitos, cefaléia, tontura, fraqueza, dor no peito e traz sérios danos ao sistema respiratório,
podendo causar doenças como a pneumonia, efisema pulmonar e infecção das vias
respiratórias. O tabaco apresenta ainda diversas substâncias que podem causar câncer em
diversas partes do corpo como a boca, esôfago, laringe, pulmão, rins, pâncreas e bexiga.

A pessoa que para de consumir tabaco bruscamente sofre de uma forte síndrome de
abstinência – reações do corpo à falta da nicotina – que causa irritabilidade, agitação, tontura,
insônia, dor de cabeça, prisão de ventre, sudorese, dificuldade de concentração e um desejo
quase incontrolável de consumo do cigarro.

Na gravidez, o consumo do tabaco pode trazer sérias conseqüências ao feto, já que ele
absorve, antes mesmo de nascer, as substâncias tóxicas do cigarro através da placenta. Por
causa disso, o feto pode nascer abaixo do peso e da estatura normais, além de haver o risco de
alterações neurológicas consideráveis no futuro recém-nascido. Aborto espontâneo e
complicações são riscos maiores entre gestantes que fumam. As substâncias tóxicas do
cigarro aparecem também no leite materno de mães fumantes.

Fonte: http://www.ipas.org.br/teen/cigarro.html
O tabaco é um problema mais grave do que muitos imaginam. Seus
efeitos nocivos atingem o organismo humano por inteiro, não
sobrando nem um cantinho onde ele não cause algum mal. Além
disso, ele prejudica, além do fumante, as pessoas que ficam no
ambiente onde os fumantes praticam seu vício. Ademais, muitas
pessoas, na maioria das vezes contra a própria vontade, têm que ficar
muito tempo próximo de fumantes e, por essa exposição, perdem a
natural aversão à fumaça do cigarro e aos poucos passam de
fumantes passivos a fumantes ativos. Assim, não obstante as
informações de seus efeitos destrutivos, o vício se propaga como uma
doença contagiosa. São esses os principais motivos por que se deve
combater o tabagismo com muito rigor.

Eis alguns dos efeitos do cigarro sobre o organismo humano:

“*Nos olhos, o fumo produz a ambliopia tabágica, que representa a


debilitação do sentido da visão e distorção do ponto de foco visual.

* Quanto ao olfato, o fumo irrita a mucosa nasal e distorce a função


olfativa.

* Na boca ocorrem os cânceres dos lábios, língua, além de


enfermidades nas gengivas, incluindo até perda de dentes.

* Na laringe, o fumo dilata as cordas vocais, e produz rouquidão, não


sendo raro o câncer nesse local derivado do uso do cigarro.

* Nos pulmões, a sucessão de enfermidades produzidas pelo hábito


de fumar é notória: enfisema, bronquite, asma e o mortal câncer
pulmonar.

* No aparelho circulatório ocorrem o aumento da pressão arterial,


obstrução de vasos sangüíneos, aumento de colesterol, todos fatores
conducentes a ataques cardíacos.

* Nos órgãos digestivos o fumo produzi a úlcera péptica dado o


aumento da acidez, além de distúrbios vários no duodeno, e câncer
do estômago.

* No útero, ocorre aceleração das batidas do feto. Os bebês nascem


com menos peso e ocorre probabilidade maior de nascimentos
prematuros.

* Nos órgãos urinários pode ocorrer o adenocarcinoma, uma forma de


câncer.

* A qualidade do leite materno é afetada para a mãe fumante, pois


substâncias tóxicas são transmitidas à criança, o que lhe causa
irritabilidade e transtornos digestivos. Também o hábito de fumar
tende a diminuir a quantidade de leite.

* Estudos recentes indicam que o cigarro é causa de redução de


interesse sexual e produz impotência nos jovens. Declarou o Dr.
George Schwartz, professor de medicina Comunitária familiar e de
Emergência na Universidade do Centro Médico do Novo México, EUA:
“O hábito de fumar conduz ao acúmulo de grandes quantidades de
monóxido de carbono no sangue, afetando o fornecimento de oxigênio
às células. Por isso o excesso de fumo tende a prejudicar a
capacidade sexual.

* ‘o órgão que mais sofre é o cérebro, que necessita de uma alta


concentração daquele elemento no sangue, a fim de que possa
desempenhar todas as suas funções com perfeição. Portanto’, conclui
ele com interessante comparação, ‘o sistema nervoso do fumante não
trabalha em condições normais, mas é como um carro que usa
gasolina de baixa octanagem e cujo motor começa a ‘bater pino’”.
(Azenilto Guimarães Brito, Cigarro, Como Apagar Essa Idéia, págs. 30
e 31).

Nem os cabelos escapam:

“... num informe do Hospital Infantil de Toronto (Canadá): foram


encontrados resíduos de nicotina e cotinina em fios de cabelos de 23
bebês cujas mães não consumiram tabaco, mas respiraram a fumaça
dos maridos ou colegas de trabalho, durante a gravidez. Os bebezões
só tinham entre 1 e 3 dias de nascidos, quando tiraram um bocadinho
do cabelo deles. As mães aspiraram uma fumaça que não era delas e
a nicotina chegou até a pontinha dos cabelos dos filhos que ainda
estavam dentro da barriga. Aliás, por falar em cabelos, saibam que
estudos recentes realizados na Inglaterra, em Lancashire, constatam
que o fumo contribui, tanto para que os cabelos fiquem brancos,
quanto para um maior aparecimento de calvície, os populares
"carecas, poucas telhas, aeroporto de mosquitos, etc.". (Dr. Jorge
Alexandre Sandes Milagres, www.cigarro.med.br).

“O TABAGISMO constitui-se em sério problema porque,


comprovadamente, afeta a saúde dos fumantes, bem como das
pessoas que com eles convivem em ambientes poluídos pela fumaça
do fumo...

“Principalmente nas mulheres, provoca-lhes o envelhecimento


precoce, pois tem em seus componentes terrível e poderoso poluente,
responsável pela produção de radicais livres que aceleram o processo
de envelhecimento do organismo, transformando ainda a pele flácida,
pálida e sem brilho.” (Jornal de Casa, 01 a 07/06/97, Caderno Corpo
e Mente, pág. 9)

Outro jornal diz o seguinte:

"O cigarro em um dos piores inimigos da pele. Além de contribuir para


a formação dos radicais livres - que provocam o envelhecimento da
pele - ele também provoca o ressecamento da pele e contribui para as
rugas precoces, principalmente na região em torno da boca e olhos."
(Estado de Minas, 05.03.95, pág. 10).

Os fumantes, quando comparados aos que nunca fumaram têm risco


de 100% a 800% mais de contrair infecções respiratórias bacterianas,
viróticas agudas e crônicas, câncer de boca, laringe, esôfago,
pâncreas, rim e bexiga, doenças circulatórias como aneurisma da
aorta e distúrbios em vários órgãos.

Os riscos do aparecimento destas doenças estão diretamente


condicionados à quantidade de cigarros consumida e tempo de
tabagismo. São identificados no fumo numerosos componentes e
alguns deles cancerígenos. A nicotina, uma das substâncias do
cigarro, é causadora de dependência e atua diretamente no sistema
nervoso central. A ação do cigarro sobre o coração e vasos é
especialmente exercida pela NICOTINA e o MONÓXICO DE CARBONO.
A nicotina provoca alteração dos batimentos cardíacos (batedeira) e
elevação da pressão arterial. O monóxido de carbono reduz a
oxigenação das células, altera o colesterol do fumante, provocando
arteriosclerose (entupimento das artérias). As obstruções coronárias
nos fumantes em comparação com não fumantes ocorrem de 90% a
155% a mais conforme o consumo de 1 a 19 ou 20 e mais
cigarro/dia.” (Ely Marcus Joviano Santos, Diga Não às Drogas, pág.
22)

Além de todos esses danos, é relevante levar em consideração o mau


cheiro que o vício deixa no viciado e até nas pessoas que convivem
com ele. Os fumantes não percebem que estão fétidos, mas, como
eles são atualmente menos de vinte por cento da população, não vale
a pena se unir a essa minoria e tornar-se repulsivo diante de setenta
em cada cem pessoas (digo setenta, levando em conta que mais de
dez podem já ter-se adaptado ao ambiente poluído e perdido a
aversão natural à repelente fumaça). Só esse fato já deveria ser, para
quem se preza, boa razão para estar distante do vício. Conjugando-o
com o extenso catálogo dos malefícios ao organismo, parece difícil
entender por que ainda existem quase vinte em cem pessoas se
dando a esse hábito repugnante.

Ademais, o fumante enfrenta hoje as restrições legais, que tendem a


se ampliar à medida que o legislador ainda as considere insuficientes
para coibir os desrespeitos aos ambientes públicos.

Se você, que perdeu a aversão natural ao tabaco e hoje o acha


agradável, não se preocupa com o envelhecimento precoce e todos os
outros riscos, lembre-se de que, para a esmagadora maioria da
população, você é um indivíduo fétido, incômodo aos outros. Isso não
é um discriminação sem razão, mas é uma sensação normal de uma
pessoa cujos sentidos não foram pervertidos. Fume perto de um
bebê, e você verá o quanto ele ficará incomodado. Isso ocorre porque
todos os seus sentidos ainda estão normais. O instinto do bebê lhe diz
que o que cheira mal não faz bem. E, esse produto malcheiroso faz
mal, e muito mal, a todo o organismo.

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